A mãe do Freud - por Paulo Blank - JUDAISMO HUMANISTA2024-03-29T08:28:13Zhttp://judaismohumanista.ning.com/forum/topics/a-mae-do-freud-por-paulo-blank?groupUrl=acasadossaberescompauloblank&commentId=3531236%3AComment%3A86294&x=1&feed=yes&xn_auth=noAgora só falta ler "Mme. Freu…tag:judaismohumanista.ning.com,2013-05-17:3531236:Comment:862942013-05-17T20:52:06.445ZDavy Bogomoletzhttp://judaismohumanista.ning.com/profile/DavyBogomoletz
<p>Agora só falta ler "Mme. Freud", não me lembro do nome da autora. Uma arrasadora reconscrução do que teria sido a <em>esposa</em> do filho de tão veemente mãe. Depois das longas e seguidas cartas de paixão que Freud lhe enviou antes de se casarem, sabe-se dela que deu seis filhos ao 'pequeno Zig', e praticamente mais nada. Nem um pio. Num outro livro, 'Freud - um Judeu sem Deus', de Peter Gay, que traduzi há muito tempo para a Imago, é contado lá pelas tantas uma cena da vida doméstica dos…</p>
<p>Agora só falta ler "Mme. Freud", não me lembro do nome da autora. Uma arrasadora reconscrução do que teria sido a <em>esposa</em> do filho de tão veemente mãe. Depois das longas e seguidas cartas de paixão que Freud lhe enviou antes de se casarem, sabe-se dela que deu seis filhos ao 'pequeno Zig', e praticamente mais nada. Nem um pio. Num outro livro, 'Freud - um Judeu sem Deus', de Peter Gay, que traduzi há muito tempo para a Imago, é contado lá pelas tantas uma cena da vida doméstica dos dois: Já velhos, Freud viu a d. Martha preparando-se para acender as velas de Shabat. "Deixa de besteira", ralhou o inimigo da religião com a velha esposa. E ela guardou tudo e nada disse.</p>
<p>Freud discuriu seriamente o grande problema da superação do pai pelo filho homem, e falou à beça do complexo de Édipo, que não preciso explicar aqui. Mas nada disse sobre um filho sistematicamente esmagado pela vontade imperiosa da mãe. Estrategicamente, ele atribuiu todos os problemas dos filhos ao pai. Vai ver era mais fácil de enfrentar o velho pai, fraco sempre e alquebrado ao final da vida, em vez de à terrível mãe, a "locomotiva", como a chamavam "carinhosamente" os jovens da família. Quando uma mulher ganha um apelido como esse podemos imaginar por que motivo terá sido...<br/>Davy.</p> Como sempre, Paulo Blank e su…tag:judaismohumanista.ning.com,2013-05-17:3531236:Comment:863882013-05-17T20:29:03.571ZMarcelo Barzilaihttp://judaismohumanista.ning.com/profile/MarceloBarzilai
<p>Como sempre, Paulo Blank e suas Pérolas. Observando onde ninguém observa! Parabéns!</p>
<p>Nada como, em época de reverenciar as mães, homenagear a responsável por nos proporcionar alguém de mente tão perspicaz. Caso o próprio Zig lesse seu texto, talvez repetisse a frase: “Fui um homem afortunado, na vida nada me foi fácil."</p>
<p>Como sempre, Paulo Blank e suas Pérolas. Observando onde ninguém observa! Parabéns!</p>
<p>Nada como, em época de reverenciar as mães, homenagear a responsável por nos proporcionar alguém de mente tão perspicaz. Caso o próprio Zig lesse seu texto, talvez repetisse a frase: “Fui um homem afortunado, na vida nada me foi fácil."</p>