JUDAISMO HUMANISTA

O Judaismo Humanista é a pratica da liberdade e dignidade humana

Na Parashat Reê (Devarim 11:26 - 16:17), Moshê continua a exortar o povo judeu a seguir os caminhos da Torá, e a confiar em D’us. Moshê começa a colocar as mitsvot em perspectiva, sem ambigüidade, declarando que o povo judeu será abençoado se cumprir a Torá, e amaldiçoado se não o fizer.

Ele começa então uma longa revisão de várias mitsvot, compreendendo a maior parte do livro Devarim. Primeiro discute alguns dos mandamentos que são relevantes à iminente conquista da Terra de Israel pelo povo, conclamando-os novamente a remover qualquer vestígio de idolatria. Após ensinar-lhes certos detalhes sobre a oferenda e o consumo de corbanot, sacrifícios, a Torá ordena que o povo judeu se abstenha de imitar as nações que os circundam. A eles é dito que permaneçam atentos aos falsos profetas e outras pessoas que poderiam afastá-los de D’us, e aprendem as leis de uma cidade judaica que tornou-se tão corrupta que a maioria de seus cidadãos sucumbiu à idolatria, recebendo por isso a pena de morte.

A Torá faz uma revisão sobre quais animais são casher, permitidos para consumo, e quais não o são, seguida pelas leis de ma’aser sheni – o segundo "dízimo", que é consumido por seus proprietários, mas apenas na cidade de Jerusalém.

Após ordenar que todas as dívidas sejam canceladas ao final de cada sétimo ano (Shemitah), e que devemos ser calorosos e caridosos com nossos irmãos, a Torá repete as leis relativas ao servo judeu. Ele deve ser libertado incondicionalmente no sétimo ano e coberto de presentes generosos por seu antigo amo.

A Parashat Reê conclui com uma breve descrição das três festas de peregrinação – Pêssach, Shavuot e Sucot – quando todos deveriam ir a Jerusalém e ao Templo com oferendas, para celebrar sua prosperidade

Mensagem da Parashá

Importância individual
por Ranon Cortell

A porção desta semana da Torá começa com a dramática exortação de D'us: "Vejam, hoje apresento perante vós uma bênção e uma maldição" (Devarim 11:26).

Quanto ao tipo de bênção e maldição, os sábios nos informam que isso refere-se à sagrada Torá e suas mitsvot que, dependendo de nossa observância, nos fornecerão uma bênção ou uma maldição. Entretanto, se alguém examinar o conteúdo gramatical desta declaração, perceberá uma perfeita contradição nos tempos do verbo usado em cada versículo. Primeiro, no singular, D'us ensina cada indivíduo 're'ê – veja". Depois, o versículo descreve a bênção e a maldição como sendo proferidas perante uma audiência plural: "perante vós", referindo-se à toda a nação judaica. Diversas explicações foram desenvolvidas por nossos eminentes sábios para solucionar esta diferenciação das mais singulares.

Rabi Moshê Alshich sugere que esta contradição revela a natureza da missão de D'us para o povo judeu em nosso infeliz mundo corrupto. Um monarca comum, quando designa um empreendimento gigantesco à nação, não se preocuparia com o progresso de cada indivíduo, desde que a obra fosse completada ao final do prazo. Entretanto, isso não se aplica à missão designada pelo Rei dos reis à sua sagrada nação. Todo e cada indivíduo tem total responsabilidade de cumprir tudo que está incluído nos limites da Torá. Por esta razão, o versículo usa os tempos contraditórios, para informar-nos que embora a Torá tenha sido outorgada à nação como um todo, cada judeu deve esforçar-se para cumprir os deveres a ele impostos por D'us.

Uma segunda explicação sobre a dicotomia deste versículo explora o conceito de que cada judeu é responsável pela observância de seu próximo da Torá. Como conseqüência direta deste conceito, podemos ser punidos ou recompensados pelas ações de nossos amigos. Portanto, o versículo usa o singular e o plural para ensinar-nos que, ao colocar a responsabilidade de guardar a Torá sobre cada indivíduo, D'us está também impondo sobre nós a responsabilidade de conferir se nossa família e nossos amigos também cumprem Suas sagradas leis.

Como resultado destas nuances perspicazes de uma simples contradição textual, podemos deduzir que devemos constantemente lembrar que a responsabilidade da Torá cabe a cada um de nós. Além disso, devemos também estar constantemente preocupados com o bem-estar e o crescimento da observância de nossos irmãos.

Fonte: Chabad

Obs.: A Torá foi recebida pelo povo de ISRAEL no Monte Sinai. Como a Torá não é estática, ela continua sendo recebida até os dias de hoje por àqueles que querem entrar na dimensão da vida e da conexão e obediência a Hashem.
A Torá é um código de conduta dada por D'us para que os filhos de Abraão se diferenciassem dos demais povos da Terra. Portanto, é mister que todos àqueles que nascem espiritualmente do seio de Abraão, sejam cuidados e ensinados pelos mais destros e experientes, afim de fortalecer o povo como um todo denominado ISRAEL.
Eu sou um deles. Peço que me ajudem e me ensinem sem meias palavras, sem fugirem da responsabilidade, sem discriminação, sem preconceito, sem indiferença, sem virarem as costas para quem quer estar nessa dimensão espiritual. Preciso de vocês todos como povo. Do seus cuidado, do carinho, da atenção e de seus ensinos. Porque, só vocês podem dar a minha alma a liberdade de viver uma vida pautada na vontade do Eterno nosso D'us. Existe muitas fontes de águas fluindo no mundo; mas, a única que sacia de fato a minha alma é os ensinamentos da TORÁ. Beber de outras fontes, é no mínimo uma ilusão de estar sendo saciado, sem estar conectado com a energia que vem de "H'.
Não dar a mim o direito de participar de forma honrosa e completa das Mitsvot, é aprisionar a minha alma no desejo e anseio do nascimento do povo de ISRAEL.
Muitas almas estiveram no Monte Sinai. Umas nasceram judias de ventre judias; outras, nasceram em outros "mundos", em outros corpos, (sabe D'us porque) e estiveram como que "dormindo" no seio das nações, até despertarem-se para a verdadeira vocação para a qual foram criadas: a de pertencerem ao povo de ISRAEL. B"H".
Shabat Shalom.

Exibições: 58

Responder esta

© 2024   Criado por Jayme Fucs Bar.   Ativado por

Badges  |  Relatar um incidente  |  Termos de serviço