Nesta nova oportunidade trazida pela gestão Obama, o judaísmo humanista tem um papel importante na construção do processo de paz Israel-Palestina. Proponho nos aglutinarmos aqui para discutir que caminhos estão abertos a nossa participação.
Sergio Parabens pela iniciativa!
Shana Tova de Paz,e de muitas iniciativas de Paz e dialogo como esta.
Ainda sonhamos com as esperancas de que um dia essa paz tao esperada aconteca e possa proporcionar as futuras geracoes, o reconhecimento e o respeito mutuo aos direitos legitimos da autodeterminacao de Israel e dos Palestino como nacoes livres e soberanas. DOIS POVOS DOIS PAISES.
Oi Jayme, obrigado!
A proposição do termo "judaísmo humanista" mexeu comigo, pois ela implica existir outros judaísmos, que não são humanistas. E eu acho que um judaísmo humanista, na linha do filósofo Terência (nada do que é humano me é indiferente) é um campo muito vasto, onde temos muito a resgatar e perpetuar, com base em mentshn como Buber, Abraham Heschel, Sholem Aleichem, Baal Shem Tov, Ema Goldman (líder sindical norteamericana), e tantos outros.
Estamos hoje sob a hegemonia de judaísmos não-humanistas, que produzem deportações de crianças etc.
Então, achei que esta comunidade não poderia deixar de ter um espaço de reflexão sobre a questão mais séria que se coloca hoje para o judeu do século 21: o resgate de Israel como um lugar de justiça e democracia.
Espero que muitos amigos aqui me compreendam e acompanhem, para que possamos construir uma massa crítica de pessoas que, em alguns anos, mudem a correlação de forças em nossa comunidade, e faça emergir lideranças ousadas para exercerem influência em nível mundial, e para reverberar em nossas escolas e movimentos uma visão crítica que fortaleça a identidade judaica.
Vamos trocar ideias sobre como fazer isso?
O que vocês acham da campanha para sustação das entregas de bulldozers da Caterpillar para o Exército israelense? Vejam aqui.
Está sendo comentada no meu Facebook. Vejam lá outras opiniões.
O que vocês acham de fazermos hazbará para nossos jovens mostrando esse lado da história? Minha opinião: serão mais judeus e mais humanistas, e saberão se posicionar de forma altiva diante de acusações que demonizam Israel. Saberão mostrar que não se pode ser maniqueísta, e que há uma luta interna dentro do judaísmo em que um dos lados não abre mão dos princípios proféticos de justiça e paz.
Sérgio, meu caro, veja bem:
Um dia cliquei onde, supostamente, não queria, e me tornei membro do grupo "Processo de Paz Israelense-Palestino". Interpretei o assim chamado "engano", como um desses atos falhos sobejamente estudados no grande Freud e em outros que tais. E mantive a interpretação primeira. Se Cliquei, é porque quero, desejo, estar aqui.
Vez ou outra abro a página do nosso grupo - já somos 7 - e fico encabulado com o fato de que nada acontece, a não ser a sua exortação frequente, quase cotidiana, de que respondamos às suas questões, ao seu chamado de um trabalho conjunto, sempre pertinentes.
Acho que está mais do que na hora de trabalharmos juntos.
Confesso que não sei como. Confesso, também, que sequer sei o que é "hazbará" (por favor, não estou fazendo ironia! A falha é unicamente minha.).
Enfim, o que ( e como) precisamos fazer?
Ponho-me à disposição.
Um grande e afetuoso abraço,
Olá Jaime
Obrigado pelo feedback positivo. Que bom que temos então mais um!
A questão é bem incômoda para a maior parte das pessoas da nossa comunidade, e eu fico mesmo impressionado com o fato de tão poucos manifestarem sua visão crítica.
Bem, Hazbará (Jaime de Israel, me ajude) é o nome que se tem dado à "conscientização" oficial para que judeus da Diáspora saibam defender as posições do Estado de Israel.
Quando eu me refiro a Hazbará, estou na verdade falando de uma outra, baseada sim no comprometimento com o respeito à integridade e legitimidade de Israel, mas também no reconhecimento de que nem tudo que Israel faz é justificável eticamente. Parto do princípio de que, diante das evidências de ocupação ilegal e tirânica dos territórios palestinos, judeus devem reconhecer o quanto equivocada é essa conduta e essa política, e dessa forma poderem ser ouvidos para fazerem a defesa da legitimidade de Israel. Caso contrário, ao defender de forma incondicional, o tiro sai pela culatra.
Foi bom você me cutucar, pois tenho um fato da semana para colocar, e farei um post sobre ele.
Bem, o que sugiro fazer é acompanhar os grupos que militam mundialmente por essa causa, e trazer para cá debates que nos mantenham ativos, para nos momentos certos nos expressarmos coletivamente de modo a influenciarmos a comunidade judaica, por um lado, e autoridades brasileiras, por outro. Acredito que uma diplomacia inteligente do Brasil no Oriente Médio (não aquela que deu tapinha nas costas do Ahmadinejad, e tapinha nas costas do Avigdor Liberman) possa ter um grande impacto. E judeus brasileiros podem influenciar nesse sentido.
Jayme Fucs Bar
Shana Tova de Paz,e de muitas iniciativas de Paz e dialogo como esta.
Ainda sonhamos com as esperancas de que um dia essa paz tao esperada aconteca e possa proporcionar as futuras geracoes, o reconhecimento e o respeito mutuo aos direitos legitimos da autodeterminacao de Israel e dos Palestino como nacoes livres e soberanas. DOIS POVOS DOIS PAISES.
3 Set, 2010
Sérgio Storch
A proposição do termo "judaísmo humanista" mexeu comigo, pois ela implica existir outros judaísmos, que não são humanistas. E eu acho que um judaísmo humanista, na linha do filósofo Terência (nada do que é humano me é indiferente) é um campo muito vasto, onde temos muito a resgatar e perpetuar, com base em mentshn como Buber, Abraham Heschel, Sholem Aleichem, Baal Shem Tov, Ema Goldman (líder sindical norteamericana), e tantos outros.
Estamos hoje sob a hegemonia de judaísmos não-humanistas, que produzem deportações de crianças etc.
Então, achei que esta comunidade não poderia deixar de ter um espaço de reflexão sobre a questão mais séria que se coloca hoje para o judeu do século 21: o resgate de Israel como um lugar de justiça e democracia.
Espero que muitos amigos aqui me compreendam e acompanhem, para que possamos construir uma massa crítica de pessoas que, em alguns anos, mudem a correlação de forças em nossa comunidade, e faça emergir lideranças ousadas para exercerem influência em nível mundial, e para reverberar em nossas escolas e movimentos uma visão crítica que fortaleça a identidade judaica.
Vamos trocar ideias sobre como fazer isso?
Um abraço
Sérgio
3 Set, 2010
Jayme Fucs Bar
Shabat Shalom com tikvat Shalom!
Jayme
3 Set, 2010
Sérgio Storch
Está sendo comentada no meu Facebook. Vejam lá outras opiniões.
31 Out, 2010
Sérgio Storch
31 Out, 2010
Jaime Leibovitch
Um dia cliquei onde, supostamente, não queria, e me tornei membro do grupo "Processo de Paz Israelense-Palestino". Interpretei o assim chamado "engano", como um desses atos falhos sobejamente estudados no grande Freud e em outros que tais. E mantive a interpretação primeira. Se Cliquei, é porque quero, desejo, estar aqui.
Vez ou outra abro a página do nosso grupo - já somos 7 - e fico encabulado com o fato de que nada acontece, a não ser a sua exortação frequente, quase cotidiana, de que respondamos às suas questões, ao seu chamado de um trabalho conjunto, sempre pertinentes.
Acho que está mais do que na hora de trabalharmos juntos.
Confesso que não sei como. Confesso, também, que sequer sei o que é "hazbará" (por favor, não estou fazendo ironia! A falha é unicamente minha.).
Enfim, o que ( e como) precisamos fazer?
Ponho-me à disposição.
Um grande e afetuoso abraço,
Jaime.
12 Nov, 2010
Sérgio Storch
Obrigado pelo feedback positivo. Que bom que temos então mais um!
A questão é bem incômoda para a maior parte das pessoas da nossa comunidade, e eu fico mesmo impressionado com o fato de tão poucos manifestarem sua visão crítica.
Bem, Hazbará (Jaime de Israel, me ajude) é o nome que se tem dado à "conscientização" oficial para que judeus da Diáspora saibam defender as posições do Estado de Israel.
Quando eu me refiro a Hazbará, estou na verdade falando de uma outra, baseada sim no comprometimento com o respeito à integridade e legitimidade de Israel, mas também no reconhecimento de que nem tudo que Israel faz é justificável eticamente. Parto do princípio de que, diante das evidências de ocupação ilegal e tirânica dos territórios palestinos, judeus devem reconhecer o quanto equivocada é essa conduta e essa política, e dessa forma poderem ser ouvidos para fazerem a defesa da legitimidade de Israel. Caso contrário, ao defender de forma incondicional, o tiro sai pela culatra.
Foi bom você me cutucar, pois tenho um fato da semana para colocar, e farei um post sobre ele.
Bem, o que sugiro fazer é acompanhar os grupos que militam mundialmente por essa causa, e trazer para cá debates que nos mantenham ativos, para nos momentos certos nos expressarmos coletivamente de modo a influenciarmos a comunidade judaica, por um lado, e autoridades brasileiras, por outro. Acredito que uma diplomacia inteligente do Brasil no Oriente Médio (não aquela que deu tapinha nas costas do Ahmadinejad, e tapinha nas costas do Avigdor Liberman) possa ter um grande impacto. E judeus brasileiros podem influenciar nesse sentido.
Um abraço
Sérgio
12 Nov, 2010
Sérgio Storch
12 Nov, 2010
Sérgio Storch
Oi Tomaz, que bom termos mais um companheiro
No Cabalat Shabat em fevereiro, vamos poder trocar ideias ao vivo sobre isso.
Enquanto isso, sugiro assinar a newsletter do Jewish Voice for Peace, do JStreet, e dos Amigos Brasileiros do Paz Agora.
Vamos nos falando.
Um abraço
Sérgio
27 Dez, 2010
Sérgio Storch
27 Dez, 2010
Sérgio Storch
Vejam o custo humano dos assentamentos em Jerusalém.
http://www.jewishvoiceforpeace.org/blog/help-palestinian-stay-jerus...
Poderíamos ter uma lista de advogados judeus brasileiros assinando uma petição para a Embaixada de Israel no Brasil?
27 Dez, 2010