continuando...
Eu pretendia me fundamentar em Rogers, sei muito pouco de Winnicott. Mas encontrei pontos de convergência entre os dois:
• Winnicott fala do falso self, diz que as pessoas desenvolvem um falso self quando se deixam levar por outras pessoas. Winnicott diz que o self é saudável e tende a evolução, se for desenvolvido em situações adequadas, e Rogers diz algo parecido, inclusive que o papel do educador e do psicólogo é justamente facilitar esta condição e que o núcleo básico da personalidade humana tende à saúde.
• Winnicott brigou ao longo da vida contra a submissão e Rogers a favor da autonomia. Dá na mesma?
• Ambos acreditam que devemos deixar a pessoa “ser”, deixar que evoluam naturalmente. Como minha pesquisa é na área da educação, esta idéia se relaciona com a crença de que os alunos devem buscar o conhecimento livremente, e que estão em situação melhor decidindo por si, com o apoio dos outros, do que fazendo o que os outros decidem. Rogers vai contra a postura das pessoas que insistem em querer mudar o outro, controlar, transformar o outro em algo conveniente a si. Seria um sonho se as pessoas pudessem admirar o outro como se admira um pôr-do-sol, simplesmente deixar o outro “ser”. Rogers poetiza: Talvez possamos apreciar um pôr-do-sol justamente pelo fato de não o podermos controlar. Quando olho para um pôr-do-sol, não me ponho a dizer: “Diminua um pouco o tom do laranja no canto direito, ponha um pouco mais de vermelho púrpura na base e use um pouco mais de rosa naquela nuvem”. Não faço isso. Não tento controlar um pôr-do-sol. Olho com admiração a sua evolução.
Bem é isto... A ajuda que peço, se possível, é uma indicação: quero saber se posso encontrar em Winnicott o que expus neste e-mail, e como começar a caminhada...
Agradeço imensamente sua ajuda, pois de antemão seus textos já me ajudaram muito. Agradeço também o elogio em relação ao meu nome, e quanto ao sobrenome, tens razão! rsrsrs
Por fim, agradeço as boas vindas!
Thelmelisa Quevedo
Eu pretendia me fundamentar em Rogers, sei muito pouco de Winnicott. Mas encontrei pontos de convergência entre os dois:
• Winnicott fala do falso self, diz que as pessoas desenvolvem um falso self quando se deixam levar por outras pessoas. Winnicott diz que o self é saudável e tende a evolução, se for desenvolvido em situações adequadas, e Rogers diz algo parecido, inclusive que o papel do educador e do psicólogo é justamente facilitar esta condição e que o núcleo básico da personalidade humana tende à saúde.
• Winnicott brigou ao longo da vida contra a submissão e Rogers a favor da autonomia. Dá na mesma?
• Ambos acreditam que devemos deixar a pessoa “ser”, deixar que evoluam naturalmente. Como minha pesquisa é na área da educação, esta idéia se relaciona com a crença de que os alunos devem buscar o conhecimento livremente, e que estão em situação melhor decidindo por si, com o apoio dos outros, do que fazendo o que os outros decidem. Rogers vai contra a postura das pessoas que insistem em querer mudar o outro, controlar, transformar o outro em algo conveniente a si. Seria um sonho se as pessoas pudessem admirar o outro como se admira um pôr-do-sol, simplesmente deixar o outro “ser”. Rogers poetiza: Talvez possamos apreciar um pôr-do-sol justamente pelo fato de não o podermos controlar. Quando olho para um pôr-do-sol, não me ponho a dizer: “Diminua um pouco o tom do laranja no canto direito, ponha um pouco mais de vermelho púrpura na base e use um pouco mais de rosa naquela nuvem”. Não faço isso. Não tento controlar um pôr-do-sol. Olho com admiração a sua evolução.
Bem é isto... A ajuda que peço, se possível, é uma indicação: quero saber se posso encontrar em Winnicott o que expus neste e-mail, e como começar a caminhada...
Agradeço imensamente sua ajuda, pois de antemão seus textos já me ajudaram muito. Agradeço também o elogio em relação ao meu nome, e quanto ao sobrenome, tens razão! rsrsrs
Por fim, agradeço as boas vindas!
23 Set, 2010
Jayme Fucs Bar
15 Jul, 2011
Moises Storch
Abração,
Moiche
15 Jul, 2011