Mensagens de Moises Storch - JUDAISMO HUMANISTA
2024-03-29T07:04:57Z
Moises Storch
http://judaismohumanista.ning.com/profile/MoisesStorch
http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1968412293?profile=RESIZE_48X48&width=48&height=48&crop=1%3A1
http://judaismohumanista.ning.com/profiles/blog/feed?user=3komvtslr0pvc&xn_auth=no
DAVID GROSSMAN - Desliguem o Gerador da Violência Israelense -Palestina
tag:judaismohumanista.ning.com,2014-08-09:3531236:BlogPost:98352
2014-08-09T00:15:48.000Z
Moises Storch
http://judaismohumanista.ning.com/profile/MoisesStorch
<p></p>
<h1>Desliguem o Gerador da Violência Israelense -Palestina</h1>
<h2><b><span>08 | 08 | 2014</span></b> » <a href="http://www.pazagora.org/autor/david-grossman/" rel="tag">David Grossman</a></h2>
<div> </div>
<p></p>
<div><div id="___plusone_0"> </div>
</div>
<p><b>Um Israel sem Ilusões</b></p>
<p>Israelenses e palestinos estão aprisionados no que parece cada vez mais com uma bolha, selada hermeticamente. Ao longo dos anos, dentro dessa bolha, cada lado tem desenvolvido justificativas…</p>
<p></p>
<h1>Desliguem o Gerador da Violência Israelense -Palestina</h1>
<h2><b><span>08 | 08 | 2014</span></b> » <a href="http://www.pazagora.org/autor/david-grossman/" rel="tag">David Grossman</a></h2>
<div> </div>
<p></p>
<div><div id="___plusone_0"> </div>
</div>
<p><b>Um Israel sem Ilusões</b></p>
<p>Israelenses e palestinos estão aprisionados no que parece cada vez mais com uma bolha, selada hermeticamente. Ao longo dos anos, dentro dessa bolha, cada lado tem desenvolvido justificativas sofisticados para todos os atos cometidos.</p>
<p>Israel pode alardear que nenhum país no mundo se absteria de responder a incessantes ataques como os realizados pelo Hamas, ou à ameaça representada pelos túneis escavados a partir da Faixa de Gaza para dentro de Israel. O Hamas, por outro lado, justifica seus ataques contra Israel, argumentando que os palestinos ainda estão sob ocupação e que os moradores de Gaza estão definhando sob o bloqueio imposto por Israel.</p>
<p>Dentro da bolha, quem pode criticar os Israelenses por esperararem que seu governo faça tudo o que puder para salvar as crianças do kibutz Nahal Oz, ou qualquer uma das outras comunidades adjacentes à Faixa de Gaza, do ataque de uma unidade do Hamas que possa emergir de um buraco na terra? E qual é a resposta aos habitantes de Gaza que dizem que os túneis e foguetes são as suas armas que restaram contra um poderoso Israel? Nesta bolha cruel e desesperada, ambos os lados estão certos. Ambos obedecem à “lei da bolha” – a lei da violência e da guerra, da vingança e do ódio.</p>
<p>Mas a grande questão, à medida que se intensificam, não é sobre os horrores que ocorrem todos os dias dentro da bolha. É a seguinte: Como ainda estamos juntos sufocados dentro desta bolha há mais de um século? Esta questão, para mim, é o ponto crucial deste último ciclo sangrento.</p>
<p>Como não posso pedir ao Hamas, nem pretendo compreender a sua linha de pensamento, peço aos líderes do meu próprio país, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e seus predecessores: Como vocês podem ter desperdiçado tantos anos desde o último conflito sem iniciar o diálogo, sem mesmo fazer o menor gesto em direção ao diálogo com o Hamas, sem tentar mudar a nossa realidade explosiva?</p>
<p>Por que, ao longo destes últimos anos, Israel tem evitado negociações sensatas com os setores moderados e mais conversáveis do povo palestino – o que também poderia ter servido para pressionar o Hamas? Por que vocês ignoraram, por 12 anos, a iniciativa da Liga Árabe que poderia ter recrutado estados árabes moderados com o poder de impor, talvez, um acordo com o Hamas? Em outras palavras: Por que é que os governos israelenses têm sido incapazes, por décadas, de pensar fora da bolha?</p>
<p>A rodada atual entre Israel e Gaza é de alguma maneira diferente. Por trás da belicosidade de uns poucos políticos que alimentam as chamas da guerra, atrás do grande show de “unidade nacional” – em parte autêntico, mas na maior parte manipulador quanto à condução desta guerra, direcionando a atenção de muitos israelenses para os mecanismos que mentem com base no “patriotismo” e repetição mortal da “situação”.</p>
<p>Muitos israelenses que se recusaram a reconhecer o estado real das coisas, estão agora vendo o ciclo de violência fútil, vingança e contra-vingança. E estão vendo o nosso reflexo: uma imagem clara e sem adornos de Israel, como um Estado brilhantemente criativo, inventivo e audacioso que por mais de um século foi movendo o Gerador de um conflito que poderia ter sido resolvido anos atrás.</p>
<p>Se colocarmos de lado, por um momento, as lógicas que usamos para nos apoiar contra a simples compaixão humana pela a multidão de palestinos cujas vidas foram destruídas nesta guerra, talvez sejamos capazes de ver como eles, também, movem o Gerador de Violência bem do nosso lado, em conjunto, em infinitos círculos cegos, num desespero anestesiante.</p>
<p>Eu não sei o que os palestinos, incluindo os moradores de Gaza, pensam realmente neste momento. Mas tenho a sensação que Israel está crescendo. De modo infeliz, doloroso, rangendo seus dentes, e mesmo assim amadurecendo – ou, melhor, sendo forçado a isso. Apesar das declarações beligerantes de políticos exaltados e especialistas, além da investida violenta de bandidos da direita contra qualquer pessoa com opiniões diferentes, a opinião dominante do público Israelense está ganhando sobriedade.</p>
<p>A esquerda está cada vez mais consciente do potente ódio contra Israel – um ódio que não surge apenas a partir da ocupação – e do vulcão fundamentalista islâmico que ameaça o país. Também reconhece a fragilidade de qualquer acordo que possa ser alcançado aqui. Mais pessoas de esquerda entendem agora que os medos da direita não são mera paranóia, que eles precisam lidar com uma ameaça real e crucial.</p>
<p>Espero que, à direita, também, exista agora um reconhecimento maior – mesmo se for acompanhado por raiva e frustração – dos limites da força; do fato de que, mesmo um país poderoso como o nosso, não pode simplesmente agir como quiser; e que na época em que vivemos não há vitórias inequívocas, apenas uma “ilusão de vitória”, na qual podemos facilmente ver a verdade: que na guerra há apenas perdedores. Não há solução militar para a angústia real do povo palestino e, enquanto a asfixia sentida em Gaza não for aliviada, nós em Israel tampouco seremos capazes de respirar livremente.</p>
<p>Os israelenses sabem disso há décadas, e por décadas temos nos recusado a realmente compreendê-lo. Mas, talvez, nesta vez entendamos um pouco melhor. Talvez tenhamos um vislumbre da realidade de nossas vidas a partir de um ângulo ligeiramente diferente. É um entendimento dolorido e ameaçador, mas há que poderia ser o início de uma mudança. Pode despertar para os Israelenses o quanto é crítica e urgente a paz com os palestinos, e como esta também pode servir de base para estabelecer a paz com os outros Estados Árabes.</p>
<p> </p>
<div id="attachment_8233" class="wp-caption aligncenter"><a href="http://www.pazagora.org/wp-content/uploads/2011/12/Israel-says-YESbibi+lieberman11.jpg" class="fancybox"><img class=" wp-image-8233" alt="Bibi e Lieberman não nos representam" src="http://www.pazagora.org/wp-content/uploads/2011/12/Israel-says-YESbibi+lieberman11.jpg" width="252" height="353"/></a><p class="wp-caption-text">Bibi e Lieberman não nos representam</p>
</div>
<p>Pode-se trazer de volta a paz –um conceito tão desacreditado aqui nos dias de hoje – como a melhor opção, a mais segura, disponível para Israel.</p>
<p>Será que uma compreensão semelhante emergirá do outro lado, no Hamas? Não tenho como saber. Mas a maioria palestina, representada por Mahmoud Abbas, já decidiu a favor da negociação e contra o terrorismo. Será que o governo de Israel, depois desta guerra sangrenta, depois de perder tantos jovens e pessoas queridas, continuará a evitar e ao menos tentar essa opção? Será que continuará a ignorar o Sr. Abbas como elemento essencial para qualquer resolução? Será que continuará descartando a possibilidade de um acordo com palestinos da Cisjordânia, que poderia gradualmente conduzir a um relacionamento melhor com os 1,8 milhões de moradores de Gaza?</p>
<p>Aqui em Israel, assim que a guerra acabar, devemos começar o processo de criação de uma nova parceria, uma aliança interna que deverá alterar o conjunto de grupos de interesses estreitos que nos controla. Uma aliança daqueles que compreendem o risco fatal de continuar a alimentar o Gerador de Violência. Aqueles que compreendem que nossas fronteiras não mais separam judeus de árabes, mas as pessoas que anseiam por viver em paz daqueles que se alimentam, ideologicamente e emocionalmente, da continua violência.</p>
<p>Acredito que Israel ainda tenha uma massa crítica de pessoas, tanto de esquerda como de direita, religiosos e seculares, judeus e árabes, capaz de se unir – com sobriedade e sem ilusões – em torno de alguns pontos de concordância para resolver o conflito com nossos vizinhos.</p>
<p>Há muitos que ainda “lembram do futuro” (uma frase estranha mas precisa neste contexto) – o futuro que desejam para Israel e para a Palestina. Há ainda – mas quem sabe por quanto tempo – pessoas em Israel que entendem que se afundarmos na apatia de novo, estaremos deixando a arena para aqueles que nos arrastarão, febrilmente, para a próxima guerra, incendiando qualquer ponto de conflito na sociedade.<br/>Se não fizermos isso, iremos todos – Israelenses e palestinos, com os olhos vendados, as cabeças curvdas em estupor, colaborar com a desesperança – continuando a alimentar o Gerador de Violência – que esmaga e corrói nossas vidas, nossas esperanças e a nossa humanidade.</p>
<p><b>DAVID GROSSMAN – veterano ativista do Movimento PAZ <span>AGORA</span> -</b> é o autor, mais recentemente, de “Falling Out of Time” (Caindo fora do Tempo”). Seus outros livros incluem “Até o fim da Terra”, (“To the end of the Land”), “Morte como um modo de vida” (“Death as a Way of Life”) e “O Vento Amarelo (“The Yellow Wind”).</p>
<p> </p>
<p>Publicado originalmente em 27 de julho de 2014 no <b>The New York Times</b> e traduzido por <b>Moisés Storch</b> para o <b>PAZ AGORA|BR</b> (<a href="http://www.pazagora.org/">www.pazagora.org</a>) .</p>
<p><b> </b></p>
<p><span>[ Publicado no NEW YORK TIMES em 27/07/2014 e traduzido por <strong>Moisés Storch</strong> para o <a href="http://www.pazagora.org/"><strong><span>PAZ <span>AGORA</span>|<span>BR</span></span></strong></a> ]</span></p>
<p></p>
<p style="text-align: center;"><span class="font-size-6">Amanhã 9/8 - 20h</span></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-6">Manifestação pela Paz na PRAÇA RABIN, Tel Aviv</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><span class="font-size-6">Saiamos do caminho da Guerra!</span></p>
<p style="text-align: center;"><span style="color: #ff0000;"><strong><span class="font-size-6">A Solução é Política</span></strong></span></p>
<p></p>
<p><span><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1978221425?profile=original" target="_self"><img src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1978221425?profile=original" width="411" class="align-center"/></a></span></p>
Deve haver uma outra maneira... - Carta Aberta de Noa
tag:judaismohumanista.ning.com,2014-08-08:3531236:BlogPost:98279
2014-08-08T20:35:51.000Z
Moises Storch
http://judaismohumanista.ning.com/profile/MoisesStorch
<p></p>
<p>Saudações do nosso canto do Oriente Médio, onde o inferno todo está desabando.</p>
<p>Aterrorizada, angustiada e deprimida, frustrada, com raiva ... Cada onda de emoções competindo com a outra pelo domínio do meu coração e da minha cabeça… Nenhuma prevalece. Estou me afogando no oceano fervente de todas elas combinadas.</p>
<p> </p>
<p>Um alerta de míssil a cada hora, em algum lugar perto da minha casa. Em Tel Aviv está pior. Meu filho e eu paramos o carro hoje no meio da rua e…</p>
<p></p>
<p>Saudações do nosso canto do Oriente Médio, onde o inferno todo está desabando.</p>
<p>Aterrorizada, angustiada e deprimida, frustrada, com raiva ... Cada onda de emoções competindo com a outra pelo domínio do meu coração e da minha cabeça… Nenhuma prevalece. Estou me afogando no oceano fervente de todas elas combinadas.</p>
<p> </p>
<p>Um alerta de míssil a cada hora, em algum lugar perto da minha casa. Em Tel Aviv está pior. Meu filho e eu paramos o carro hoje no meio da rua e corremos para um abrigo, enquanto a sirene disparava perfurante ... Após poucos minutos, ouvimos três fortes estrondos que estremeceram as paredes. No sul, é insuportável. As vidas ali tornaram-se uma paralisia, a vida normal acabou; eles gastam a maior parte do seu tempo em abrigos contra bombas. Boa parte dos mísseis são interceptados pelo nosso sistema de defesa, mas não todos. Cada civil é um alvo, nossas crianças estão traumatizadas, as cicatrizes emocionais são irreversíveis.</p>
<p>E os túneis, cavados sob o solo, alcançam a própria entrada de alguns dos kibutzim na fronteira de Gaza e… na escuridão dos meus pesadelos, imagino para o que eles foram feitos: contrabando, sequestros, torturas, assassinatos! Nossos soldados estão na linha de frente. São nossos filhos, filhos de nossos amigos e vizinhos, os jovens e as jovens convocados pelo seu governo... e, ainda, caixões envoltos na bandeira, funerais encharcados de lágrimas, vidas destruídas, Kadish…a rotina devastadora bem conhecida.</p>
<p>E os gazanos, Senhor! Os gazanos… o que poderia ser mais infeliz e horrível do que tem que suportar aquelas pessoas? Será o seu destino eterno sofrer nas mãos de tiranos cruéis? As fotos de crianças sangrando, mães chorando em roupas manchadas de sangue, os escombros e a devastação, o terror nos olhos, 5 minutos no máximo para sair de casa, para correr por suas vidas porque as bombas estão caindo… nenhum abrigo... a tática Talibâ do Hamas de um lado e os bombardeiros F16 do exército israelense no outro, esta gente está presa como nozes, esmagadas pelas garras metálicas da cegueira e da estupidez ... as perdas de vidas subindo e subindo ... pelo amor de Deus ... por quanto tempo isto vai continuar??</p>
<p> O Hamas é extremist. São jihadistas, são perigosos, têm o objetivo de matar cada judeu, incluindo eu e a minha filha. Não reconhecem Israel, planejam converter todos os gazanos em s<i>hahids,</i> usando-os como escudos humanos... nós ouvimos tudo isto, Ouvimos de Hannia e de seus capangas...</p>
<p>Mas será que todo homem, mulher ou criança pode ser culpado pela loucura horrenda e amarga dos dois lados??</p>
<p>Nós, tanto palestinos como israelenses, “nunca perdemos uma oportunidade de perder uma oportunidade de fazer a paz”. Criamos esta confusão com as nossas próprias mãos e estamos pagando o terrível preço por nossa arrogância e surda insanidade.</p>
<p>É fácil apontar dedos e se tornar extremamente auto-defensivo quando as bombas caem... Em cada lado, amontoados em seu próprio canto, grudados nos seus e acusando o outro...</p>
<p>Meu coração está com as famílias das vítimas, aonde quer que estejam! Estou contente por ter um exército forte para me defender contra aqueles que claramente declaram o objetivo de cortar os pescoços dos meus filhos... MAS, não quero usar minha tristeza e meu medo como um escudo contra a proximidade humana e o pensamento claro. Ao contrário.</p>
<p></p>
<p><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1978221893?profile=original" target="_self"><img width="750" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1978221893?profile=RESIZE_1024x1024" width="385" height="227" class="align-center"/></a></p>
<p> </p>
<p>Quero levantar-me no meio do ringue e falar a minha verdade.</p>
<p>Existem apenas dois lados, e não são israelenses e palestinos, judeus e árabes. Os dois lados são os moderados e os extremistas. Eu pertenço aos moderados, onde quer que estejam. Eles são o meu campo. E este campo precisa se unir!</p>
<p>Não tenho nada em comum com extremistas judeus que queimam crianças vivas, envenenam poços e arrancam árvores, que atiram pedras em alunos de escola, que são motivados pelo ódio de lavagens cerebrais e um fanatismo agudo.</p>
<p> Quero enterrar minha cabeça nas minhas mãos e desaparecer, se possível para a Lua, quando leio sermões dos rabinos Ginsburg e Lior, romantizando a morte e o assassinato em nome de ‘deus’, como fez Baruch Goldstein, seu sagrado mártir, que matou 29 árabes a sangue-frio enquanto eles rezavam! Quando li as inacreditáveis palavras de racismo e ódio escritas por alguns israelenses, os gritos de alegria quando palestinos eram mortos, o desprezo pela vida humana... O fato de que partilhemos o mesmo passaporte e religião não significa nada para mim. Não tenho nada com essa gente.</p>
<p>Da mesma forma, os extremistas no outro lado também são meus piores inimigos. Mas a sua ira é dirigida não apenas contra mim, mas contra os próprios moderados da sociedade deles, que assim são nossos aliados!</p>
<p>Assim como eu insto os árabes moderados, onde quer que estejam, a fazer tudo que possam para se afastar do extremismo, não tenho a intenção de ignorar a responsabilidade que o meu lado tem pelo que está acontecendo.</p>
<p>O Islã radical é um fenômeno perigoso, que deve ser enfrentado não apenas por Israel, mas pelo mundo inteiro. Mas há no mundo muçulmano mais vozes liberais, há mais parceiros para dialogar! Você já fez de tudo para chegar a eles?</p>
<p>A resposta é NÃO! O atual governo liderado por Netanyahu fez todo o possível para suprimir qualquer tentativa de reconciliação. Enfraqueceu e insultou Abu Mazen, líder da mais moderada OLP, que declarou repetidas vezes estar interessado na paz. Quando Abu Mazen fez declarações sobre o Holocausto, chamando-o de a maior tragédia da História humana, eles o desprezaram e diminuíram.</p>
<p>Desrespeitaram acordos que eles mesmos haviam assinado, recusando, num capricho, libertar presos como já acordado, preferindo continuar a ultrajante e enfurecedora construção nos assentamentos como se não houvesse conversações em andamento. É como esbofetear alguém na face, seguidamente, dizendo, ao mesmo tempo inocentemente: “Vamos fazer paz! Não está percebendo como quero a paz? Por que não está cooperando?”</p>
<p>E quanto à Iniciativa de Paz da Liga Árabe? Por que ela tem sido consistente e recorrentemente ignorada pelo governo israelense? Há pouco tempo, num novo ato de boa-fé, uma alta autoridade da Arábia Saudita escreveu um artigo para um jornal israelense, expressando seu desejo pela paz! A matéria não foi sequer divulgada! Tal comportamento só pode ser descrito como detestável e arrogante.</p>
<p>Que loucas forças messiânicas cegam os olhos desses políticos e seus apoiadores? Qual a sindrome bíblica de Josué? O que pensam eles - que lenta mas seguramente dominarão os territórios ocupados até que não mais seja possível criar o Estado Palestino? E quanto a todos os palestinos que lá vivem, suas aspirações, sua História? Seu bem-estar, seus sonhos, esperanças, futuros? Viverão felizes como cidadãos de segunda classe, ou talvez irão se converter em massa ao judaísmo? Qual é o plano??</p>
<p>Não existe plano! Não existe visão que seja moralmente compatível com valores universais de coexistência. Ou pelo menos nenhum que tenha sido articulado coerentemente. No lugar disto, temos sido constantemente abastecidos por medo e paranóia, chamas incendiárias de nacionalismo, xenofobia e racismo. De fato, tais políticas estão deteriorando Israel a um ponto ideológico e estratégico de não retorno.</p>
<p>Só o diálogo em um lugar de respeito e empatia pode nos salvar. Apenas um esforço concertado para fortalecer os moderados e, assim, marginalizar tanto quanto possível os radicais, pode nos trazer esperança. </p>
<p>Tanto quanto nós em Israel, justificadamente, desprezamos o Hamas, não aparenta que eles estão indo a nenhum outro lugar. Nós consideramos seriamente as condições que apresentaram para um cessar-fogo? Muitas delas fazem sentido! Por que não tentar aliviar o sofrimento dos gazanos, permitir que floresçam economicamente, devolver dignidade às suas vidas e ganhar dez anos de trégua... Dez anos é um longo tempo! Mentes jovens podem ser abertas; mesmo uma prosperidade modesta pode catalisar mudanças! Por que assumir automaticamente que esses anos serão usados SÓ para fortalecer o Hamas militarmente? As condições incluiriam supervisão internacional. Talvez os anos criem uma realidade no qual o Hamas, com uma geração jovem de líderes que enxerguem um horizonte distinto, possa ser trazido ao círculo político de forma a finalmente permitir o diálogo?</p>
<p>E eu pergunto a Netanyahu: Por que você não nos surpreende? Você é conhecido como inteligente. Por que não dá uma volta de 180°, muda as regras do jogo e pensa fora da caixa? Dê as boas-vindas a Abu Mazen, pare de construir nos assentamentos, apoie o governo de unidade, abra Gaza e permita o comércio com supervisão internacional, abrace as aspirações palestinas ao lado das nossas, apoie a intervenção internacional e ganhe um aliado real CONTRA as ondas de extremismo!</p>
<p>Você realmente fez todos esforços para isto, antes de mandar nossos jovens para morrer? Infelizmente, NÃO!</p>
<p>Ninguém desmantelará o Exército de Israel tão cedo. Ele deve-se manter forte. Mas, por que estamos tão teimosamente recusando tomar este risco calculado e, em vez disto, escolhendo sacrificar nossos filhos?? Está além da minha compreensão.</p>
<p>Na passagem bíblica <i>Akedat Yitzchak</i>, quando Abraão, o pai do judaísmo e do Islâ, recebeu de Deus a ordem de sacrificar seu filho Isac, Deus interveio e salvou o menino. Onde está Deus agora? Ele teria sido levado ao torpor pela abominação dos seus ensinamentos sagrados pelos extremistas dos dois lados?</p>
<p> </p>
<p>Se recusarmos, reciprocamente, reconhecer os direitos dos outros e abraçar nossas obrigações, se cada um continuar apegando-se à sua própria narrativa e desconhecer e desrespeitar a do outro, se continuarmos repetidamente a escolher as espadas no lugar dar palavras, se santificarmos as terras acima das vidas de nossos filhos, logo seremos forçados a morar na Lua, pois nossa terra estará tão encharcada de sangue e tão coberta de túmulos que nada sobrará para viver.</p>
<p>Escrevo essas palavras e as canto junto com minha amiga Mira Awad <sup>(2)</sup>. Elas são hoje mais verdadeiras do que nunca:</p>
<p></p>
<p><b><i> “Quando eu choro, choro por nós duas</i></b></p>
<p><b><i> Minha dor não tem nome.</i></b></p>
<p><b><i> Quando eu choro, choro para o céu impiedoso e digo:</i></b></p>
<p><b><i> Precisa existir um outro caminho.”</i></b></p>
<p></p>
<p><b><sup> (1) </sup></b><span><strong>A</strong> <b>INICIATIVA ÁRABE DE PAZ</b></span> foi apresentada pela Arábia Saudita em 2012 à Liga Árabe, que a aprovou em sucessivos Congressos. Oferece a normalização da relação de seus membros com Israel.</p>
<p> > Texto integral em <span><a href="http://www.al-bab.com/arab/docs/league/peace02.htm"><span>www.al-bab.com/arab/docs/league/peace02.htm</span></a></span>.</p>
<p> > Versão em português: <span><a href="http://www.pazagora.org/2002/03/2197/"><span>www.pazagora.org/2002/03/2197/</span></a> </span></p>
<p></p>
<p><sup>(2)</sup> <span><b>MIRA AWAD</b></span>, cantora árabe israelense, é parceira de Noa há vários anos, com a qual tem se apresentado com grande sucesso internacional, como no Festival Eurovision em 2009.</p>
<p></p>
<p> > Assista em <span><a href="http://www.pazagora.org/2009/05/there-must-be-another-way-einaich-deve-haver-outra-maneira/">www.pazagora.org/2009/05/there-must-be-another-way-einaich-deve-haver-outra-maneira/</a> </span></p>
<p></p>
<p><span> </span></p>
<p><span>[ Publicado pelo jornal <strong>Yediot Ahrono</strong>t e na Revista <span style="color: #888888;">Tikkun</span> em 22/07 e 01/08/2014) ! traduzido por <strong>Moisés Storch</strong> para o <strong><span style="color: #333333;"><span style="color: #333333;"><a href="http://www.pazagora.org/">PAZ <span style="color: #ff0000;">AGORA</span>|</a><a href="http://www.pazagora.org/">BR</a> <span style="color: #008000;">- <a href="http://www.pazagora.org">www.pazagora.org</a></span></span></span></strong> ]</span></p>
Nacionalismo extremo está isolando Israel - Editorial HAARETZ
tag:judaismohumanista.ning.com,2011-12-11:3531236:BlogPost:63758
2011-12-11T17:14:41.000Z
Moises Storch
http://judaismohumanista.ning.com/profile/MoisesStorch
<h1>Nacionalismo extremo está isolando Israel</h1>
<h2><span class="font-size-1"><b><span style="font-size: 80%;">09 | 12 | 2011</span></b> » <a href="http://www.pazagora.org/autor/haaretz/" rel="tag">Haaretz</a></span></h2>
<div class="mceTemp"><p>O crescente extremismo nacionalista e religioso não é apenas um problema interno de Israel. Na última semana, ficou claro que os esforços da coalizão Netanyahu-Lieberman para suprimir a liberdade de expressão, as organizações de esquerda e da…</p>
</div>
<h1>Nacionalismo extremo está isolando Israel</h1>
<h2><span class="font-size-1"><b><span style="font-size: 80%;">09 | 12 | 2011</span></b> » <a href="http://www.pazagora.org/autor/haaretz/" rel="tag">Haaretz</a></span></h2>
<div class="mceTemp"><p>O crescente extremismo nacionalista e religioso não é apenas um problema interno de Israel. Na última semana, ficou claro que os esforços da coalizão Netanyahu-Lieberman para suprimir a liberdade de expressão, as organizações de esquerda e da comunidade árabe, combinados com a coerção cada vez maior dos religiosos no cenário público e mesmo no Exército de Defesa de Israel, estão também pondo em perigo as relações de Israel com seus aliados no Ocidente, especialmente com o establishment político e a comunidade judaica nos Estados Unidos.</p>
</div>
<p>A competição entre os políticos de direita, famintos por manchetes sobre quem grita mais alto tornou-se uma ameaça estratégica para o país.</p>
<p>O apoio americano tem sido vital para a segurança de Israel, seu desenvolvimento e sua própria existência desde que o Estado foi criado. A “relação especial” entre os dois países sempre foi justificada pelos valores compartilhados entre a maior potência mundial e “a única democracia no Oriente Médio”. Mesmo quando eles criticam os assentamentos e as violações dos direitos humanos nos territórios, oa americanos repeitam o sistema democrático de governo dentro da Linha Verde. E a comunidade judaica suportava Israel e suas política, sem reservas.</p>
<p>Mas, agora, parece que mesmo apoiadores antigos e consistentes de Israel se decepcionaram e estão se distanciando do que vêem como o abandono por Israel dos seus “valores compartilhados”. Em favor do nacionalismo, o silenciamento dos críticos e do fanatismo religioso.</p>
<p>A Secretária de Estado, Hillary Clinton, expressou grande preocupação com a onda de legislações anti-democráticas, especialmente os projetos para restringir doações de governos estrangeiros a ONGs, e comparou a batalha contra o cantar de soldadas no EDI ao que acontece no Irã. As Federações Judaicas da América do Norte protestaram contra uma campanha de propaganda para seduzir emigrantes israelenses a voltar dos Estados Unidos, colocando dúvidas sobre a possibilidade de se preservar uma videa judaica fora de Israel.</p>
<p>O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu sentiu o golpe e cancelou rapidamente a campanha e postergou a discussão dos projetos de lei sobre as ONGs. Mas a direção geral do seu governo continua a mesma: Israel, temeroso da Primavera Árabe e do crescente poder dos movimentos islâmicos nos países árabes, e desapontado pela fraqueza dos EUA frente ao programa nuclear iraniano, sente-se abandonado. E gradualmente está adotando normas de comportamento comuns no Oriente Médio, distanciando-se das bases da apoio no Ocidente democrático.</p>
<p>Israel precisa de uma liderança que o salve de seu perigoso isolamento e o restaure para a família das nações.</p>
<p></p>
<p style="text-align: right;"><span style="color: #555555; font-family: Calibri; font-size: 11pt;">[ Publicado no Haaretz em 09/12/2011 e traduzido pelo <a style="text-decoration: none;" href="http://www.pazagora.org/"><strong><span style="color: #303030;">PAZ <span style="color: #b50000;">AGORA</span>|<span style="color: #11542e;">BR</span></span></strong></a> - visite <a href="http://www.pazagora.org">www.pazagora.org</a>]</span></p>
Estado Palestino e Processo de Paz
tag:judaismohumanista.ning.com,2011-09-21:3531236:BlogPost:52184
2011-09-21T15:49:43.000Z
Moises Storch
http://judaismohumanista.ning.com/profile/MoisesStorch
<p> </p>
<p><span class="font-size-5"><a href="http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI5361779-EI6580,00-Estado+Palestino+e+Processo+de+Paz.html">Política externa de Israel é autodestrutiva</a></span></p>
<p class="autor">por Moisés Storch, publicado no Terra Magazine<br></br> </p>
<p>O pedido de adesão dos palestinos à ONU é mais que legítimo. Já em 1947, a ONU sancionou a partilha da Palestina entre um Estado Judeu e um Estado Árabe. A mesma resolução internacional que legitimou a criação…</p>
<p> </p>
<p><span class="font-size-5"><a href="http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI5361779-EI6580,00-Estado+Palestino+e+Processo+de+Paz.html">Política externa de Israel é autodestrutiva</a></span></p>
<p class="autor">por Moisés Storch, publicado no Terra Magazine<br/> </p>
<p>O pedido de adesão dos palestinos à ONU é mais que legítimo. Já em 1947, a ONU sancionou a partilha da Palestina entre um Estado Judeu e um Estado Árabe. A mesma resolução internacional que legitimou a criação do Estado de Israel, legitima igualmente a construção de um Estado Palestino.</p>
<p>À época daquela decisão da ONU, palestinos e países árabes, em bloco, recusaram a partilha. Por muito tempo pregaram o boicote e a destruição de Israel. Em meados dos anos 70, esta rejeição começou a se dissolver, o que levou à assinatura de acordos de paz de Israel com Egito e Jordânia. O reconhecimento mútuo da OLP e Israel, em 1993, criou condições para uma partilha negociada e a coexistência de dois Estados - Israel e Palestina.</p>
<p></p>
<p>A Liga Árabe aprovou uma proposta, em março de 2002, onde todos seus membros estabeleceriam relações pacíficas com o país, sob a condição de Israel recuar de todos os territórios ocupados em 1967. Jerusalém Oriental seria a capital do Estado Palestino e o problema dos refugiados palestinos teria uma solução acordada com Israel conforme a Resolução 194 da ONU (a redação deste aspecto é um tanto dúbia, mas poderia ser esclarecida logo no início das eventuais conversações).</p>
<p>O governo Sharon simplesmente ignorou a proposta (que vige até hoje), assim como a Iniciativa de Genebra (<a href="http://www.pazagora.org/genebra">www.pazagora.org/genebra</a>), onde personalidades israelenses e palestinas chegaram a um acordo não-oficial que oferecia soluções de compromisso para cada tema crítico do conflito.</p>
<p>O atual presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, antes de suceder Yasser Arafat, já condenava publicamente os ataques terroristas palestinos (posição rara àquele tempo). A principal plataforma na sua eleição, que sempre honrou, é a busca da solução de dois Estados, mediante negociações com Israel. Vários de seus ministros participaram ativamente da Iniciativa de Genebra.</p>
<p>Abbas, certamente, é o melhor interlocutor potencial para se chegar a um acordo de paz. Mas praticamente não encontrou eco nas autoridades israelenses. E jamais houve governo tão averso ao diálogo quanto o atual.</p>
<p>Hoje, com a longa estagnação do processo de paz, o pedido de admissão na ONU é uma cartada arriscada, mas talvez não haja outra forma de assegurar a calma na Cisjordânia, face ao contínuo avanço dos assentamentos judeus sobre terras palestinas.</p>
<p>O clima crescente de frustração dos palestinos, que apostaram na promessa de Abbas construir um Estado, pode hoje resultar numa "primavera" árabe-palestina que ameace o governo da Fatah (partido de Abbas) e fortaleça o Hamas e outros grupos extremistas que pregam a destruição de Israel. Se Abbas cair, é muito grande a probabilidade de uma nova Intifada.</p>
<p>A ida à ONU talvez seja o último recurso pacífico, neste momento, para o reinício das negociações e a construção efetiva do Estado árabe-palestino, dada a obstinação do governo Netanyahu em boicotar o processo de paz e prosseguir na política suicida de ocupação da Cisjordânia.</p>
<p><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1978218320?profile=original"><img height="195" width="175" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1978218320?profile=original" class="align-center"/></a></p>
<p> </p>
<p>É vital que Israel adote atitudes imediatas e decisivas para catalizar positivamente este momento delicado e histórico. Caso não haja o atendimento mínimo dos legítimos anseios do povo palestino, a violência explodirá.</p>
<p></p>
<p></p>
<p>A política externa de Israel, conduzida pelo ultra-direitista Avigdor Lieberman, tem sido absurdamente autodestrutiva. Israel, cada vez mais isolado acaba de perder seus principais aliados no Oriente Médio, Egito e Turquia. Se as relações exteriores do país continuarem seguindo este modelo, a perspectiva será desastrosa.</p>
<p>As centenas de milhares de israelenses, que têm ido às ruas protestar contra o governo Netanyahu/Lieberman, começam a correlacionar seu empobrecimento com os enormes investimentos de dinheiro público canalizados para os assentamentos na Cisjordânia ocupada.</p>
<p>A ocupação está destruindo Israel e o processo de paz.</p>
<p></p>
<p><br/></p>
<div class="destaque_cinza"><i><b>Moisés Storch</b> é coordenador dos Amigos Brasileiros do PAZ AGORA - <a href="http://www.pazagora.org">www.pazagora.org</a></i> </div>
<p> </p>
<p></p>
<div class="destaque_cinza"><font size="1">Opiniões expressas aqui são de exclusiva responsabilidade do autor e não necessariamente estão de acordo com os parâmetros editoriais de <b>Terra Magazine</b>.</font></div>
<p> </p>
<div class="credito"><p><a target="_blank" href="http://terramagazine.terra.com.br/">Terra Magazine</a></p>
<p> </p>
<p></p>
</div>
<p></p>
<p></p>
<p></p>
<p></p>
Yeshayahu Leibowitz z"L, 1903-1994 : Um homem de intelecto e de paixão [Shulamit Aloni)
tag:judaismohumanista.ning.com,2011-09-03:3531236:BlogPost:48926
2011-09-03T00:17:49.000Z
Moises Storch
http://judaismohumanista.ning.com/profile/MoisesStorch
<p> </p>
<p align="center"><span class="font-size-4">Yeshayahu Leibowitz z"L, 1903-1994 :</span></p>
<p align="center"><span class="font-size-4">Um homem de intelecto e de paixão</span></p>
<p align="center"> </p>
<p align="center">[ fonte: Haaretz - 15/09/2004 - traduzido pelo <strong><a href="http://www.pazagpra.org" target="_blank"><span style="color: #333333;">PAZ</span> <span style="color: #ff0000;">AGORA</span>|<span style="color: #008000;">BR</span></a></strong>]…</p>
<p> </p>
<p align="center"><span class="font-size-4">Yeshayahu Leibowitz z"L, 1903-1994 :</span></p>
<p align="center"><span class="font-size-4">Um homem de intelecto e de paixão</span></p>
<p align="center"> </p>
<p align="center">[ fonte: Haaretz - 15/09/2004 - traduzido pelo <strong><a target="_blank" href="http://www.pazagpra.org"><span style="color: #333333;">PAZ</span> <span style="color: #ff0000;">AGORA</span>|<span style="color: #008000;">BR</span></a></strong>]</p>
<p align="center"> </p>
<p> </p>
<p>O Prof. Yeshayahu Leibowitz, que foi a fonte de tanta controvérsia durante sua vida ainda gera muita agitação desde seu túmulo. .</p>
<p> </p>
<p>Yeshayahu Leibowitz nasceu em 1903 em Riga, Látvia. De 1919 a 1924, estudou química e filosofia na Universidade de Berlim, tendo se doutorado em filosofia. Recebeu seu diploma de médico na Universidade da Basiléia em 1964. Em 1935, emigrou para a Palestina onde após um ano ingressou na Universidade Hebraica de Jerusalém, onde foi nomeado professor de química em 1941.</p>
<p> </p>
<p>Durante a Guerra de Independência de Israel (1948), participou da defesa de Jerusalém, tendo sido comandante de batalhão na Cidade Velha. Foi também ativo politicamente desde os primeiros dias do Estado, no agrupamento "Trabalhadores Religiosos" (<em>Haoved Hadati</em>) da federação sindical <em>Histadrut</em>.</p>
<p> </p>
<p>Em 1952, Leibowitz foi nomeado professor de química orgânica e neurologia. Editou a "Enclopédia Hebraica" e publicou vários livros sobre temas científicos. Leibowitz também escreveu livros sobre judaísmo e filosofia, e dedicou muito tempo ao estudo da obra de Maimônides.</p>
<p> </p>
<p>Aposentou-se oficialmente em 1970, mas continuou a ensinar filosofia e história da ciência. Em 1993, sua indicação para receber o Prêmio Israel levantou protestos, incluindo um anúncio do primeiro-ministro Yitzhak Rabin, dizendo que não iria participar da cerimônia de premiação caso Leibowitz fosse homenageado.</p>
<p> </p>
<p>Yeshayahu Leibowitz, paradigma do judaísmo humanista, faleceu em 18 de agosto de 1994.</p>
<p> </p>
<p> </p>
<div align="center"> </div>
<div align="center"> </div>
<div align="center"> </div>
<p align="center" style="text-align: left;"><span class="font-size-4">ELE ME CHAMAVA DE "JEZEBEL"</span></p>
<p align="center" style="text-align: left;">[ Shulamit Aloni ]</p>
<p> </p>
<p>Durante todos meus muitos anos de trabalho público, houve dois incidentes nos quais sucumbi à brutal pressão de histeria patriótica que era errada e desnecessária, mas impressionante.</p>
<p> </p>
<p>Um desses incidentes envolveu a revolta no governo Avodá/Meretz e de grande parte do Knesset contra a concessão do Prêmio Israel ao Prof. Yeshayahu Leibowitz por sua vida de realizações. A campanha movida contra Leibowitz incluía selvagens acusações de jornalistas e outras disseminações virulentas. Eu então era a ministra do gabinete responsável pela premiação.</p>
<p> </p>
<p>Eu sabia que não poderia me render a essas cruas difamações e que não deveria retroceder de uma decisão unânime tomada por um comitê eleito, mas acabei cedendo e ainda sinto vergonha por isso.</p>
<p> </p>
<p>Eu não deveria ter sucumbido, apesar da firme posição tomada pelo então primeiro-ministro Yitzhak Rabin, que anunciara publicamente que não iria assistir à cerimônia de premiação se a decisão de conceder o prêmio "àquele homem" não fosse mudada. Como alguém que conhecera Rabin pessoalmente por muitos anos, eu deveria ter ido a ele pessoalmente para persuadi-lo a agir diferentemente.</p>
<p> </p>
<p>O que aconteceu foi que antes que eu tivesse tentado vencer as ondas de raiva e ódio, o próprio Leibowitz informou-me, através de seu amigo e aluno Prof. Avi Ravitzky, que se iria afastar de todo esse caso, para não causar embaraço a Rabin. Fiquei envergonhada e então me certifiquei de que o álbum de premiados listaria os indicados que recusaram receber o prêmio, incluindo David Ben-Gurion e Yeshayahu Leibowitz. Infelizmente, os ministros que me sucederam não honraram este costume.</p>
<p> </p>
<p>Leibowitz costumava dizer que só o corpo de uma pessoa morre, mas a pessoa continua a existir. É uma pena que ele não estivesse tão certo nesse ponto, porque se ele ainda estivesse vivo entre nós, sua voz iria soar muito alto e ressoaria em muito mais pessoas, à luz do doloroso fato de que o que ele dizia realmente tinha se tornado realidade: que nossa democracia estava definhando, e que o poder do exército, do serviço secreto e do Sr. Yehiel Horev, chefe da segurança do Ministério da Defesa, são mais forte do que o Parlamento.</p>
<p> </p>
<p>Ouvi Leibowitz pela primeira vez ainda antes de Israel se tornar um Estado. Foi em 1945, quanto eu estava na 11ª série no Colégio de Beit Hakerem em Jerusalém. Foi uma palestra festiva de 6ª feira para os alunos das séries superiores, realizada no salão de concertos e conferências. Atrás do palco, havia uma grande lousa que oferecia ao palestrante um grande espaço para ilustrar seus comentários. Ele fez uma palestra, tão apaixonada como bem organizada, sobre a importância e o significado das ciências naturais, sobre novas pesquisas que estavam descobrindo os segredos do universo e da vida, e sobre novos caminhos para pesquisa. Era uma palestra de um cientista: clara, intrigante, que inspirava uma paixão pelo conhecimento.</p>
<p> </p>
<p>Mas, quando terminou a apresentação, pegou o apagador e rapidamente apagou tudo que tinha escrito na lousa, e declarou que tudo era sem sentido e que jamais seria capaz de aprender o segredo da Criação. Tudo é o trabalho de Deus, disse, e nós nunca seríamos capazes de compreender os caminhos de Deus.</p>
<p> </p>
<p>Fez-se silêncio no salão. Mas então seguiu-se uma explicação. Tudo que uma pessoa faz e tudo que a ciência revela podem ser comparados ao trabalho de pedreiros. Eles sabem como preparar tijolos, como assentá-los e como construir uma casa. Mas não conhecem o projeto ou o objetivo, nem entendem as razões para eles.</p>
<p> </p>
<p>O mesmo ocorre conosco, explicou. À medida que estudamos e fazemos pesquisas, jamais entenderemos a fonte da sabedoria e do entendimento (Todos estudamos o Livro de Jó e os belos capítulos onde Deus lhe responde e aponta a incapacidade humana de entender o mito e o segredo da Criação). O jeito em que Leibowitz terminou sua palestra foi surpreendente e um tanto estranho. Não tenho o texto da palestra, mas ainda posso vê-lo claramente no salão e ouvir sua voz.</p>
<p> </p>
<p>Suas palavras capturaram meu interesse. Comecei a ler os artigos que ele publicava nos folhetos da sinagoga Yeshurun de Jerusalém e fui a vários lugares ouvir suas palestras. Acompanhei suas discussões com e contra Ben-Gurion, e finalmente tornei-me sua seguidora e, ocasionalmente sua debatedora em palestras conjuntas.</p>
<p>Até a Guerra dos Seis Dias, a maior parte das discussões tratavam das relações entre religião e Estado, coerção religiosa e a necessidade de casamentos civis como forma de equalizar o status das mulheres com o dos homens.</p>
<p>Ele frequentemente ventilava comigo sua raiva de Ben-Gurion, o partido dominante Mapai e a hipocrisia de sua aliança com o Grão-Rabinato. Dizia que o Estado era a amante dos rabinos, e falava de uma aliança entre a descrente Shulamit Aloni, a hipocrisia do Partido Nacional Religioso e o ratinato. Teve, até mesmo, a dúbia distinção de chamar-me de "Jezebel", ainda antes de ter concedido esta "honraria" para Golda Meir.</p>
<p>Leibowitz falava contra as concessões feitas em nome da "unidade nacional".</p>
<p> </p>
<p>Quando a Lei da Corte Rabínica (governando casamentos e divórcios, e estado civil em geral) foi promulgada, quando depois Golda Meir transformou a Lei do Retorno numa lei religiosa que agora separa mães e filhos e demanda que milhares de cidadãos se submetam a conversão (envolvendo assumir um novo nome, cortando laços com o passado e adotando um estilo de vida religioso), quando Meir, junto com Yaakov Shimshon Shapira (o ministro da justiça conhecido por sua linhagem rabínica) e os ateus do Partido Ahdut Ha'avoda (União do Trabalho) rejeitaram a recomendação da Suprema Corte de deletar os ítens "religião" e "nacionalidade" do Registro da População, e listar apenas "cidadania", e quanto eles determinaram que a definição ortodoxa de judeu deveria ser aplicada à Lei do Retorno.</p>
<p> </p>
<p>Em todos esses casos, Leibowitz refutou seus argumentos e até me permitiu citá-lo em meu livro "<em>The Arrangement: From a State of Law to a State of Halakha</em>" [A Transformação de um Estado de Direito em um Estado da Lei Religiosa Judaica], publicado em 1970.</p>
<p> </p>
<p>RELIGIÃO E ESTADO</p>
<p> </p>
<p>"O argumento de que o reconhecimento de casamentos civis pelo Estado iria dividir o povo judeu em dois grupos que não poderiam se casar entre si é fundamentalmente falso. É falso que tal tipo de reconhecimento iria minar a instituição do casamento. Aqueles que defendem esse argumento ignoram, conscientemente ou não, a realidade de centenas de milhares de judeus religiosos nos países ocidentais, que vivem suas vidas pessoais em santidade de acordo com a Torá, sob jurisdição das leis de Estado que reconhecem (como na Inglaterra) e mesmo exigem (como durante a República alemã de Weimar) casamentos e divórcios civis. Um judeu observante pode continuar se casando sob uma <em>chupá</em> numa cerimônia judaica e se, lamentavelmente, um casal decidir se separar, podem similarmente fazê-lo de acordo com as leis de Moisés e Israel."</p>
<p> </p>
<p>"Seria suficiente para aqueles que se rebelam contra a religião registrar seus 'casamentos' ou 'divórcios' numa repartição governamental sob um procedimento a ser estipulado na lei. Esses dois termos-chave aparecem aqui entre aspas porque, por uma perspectiva religiosa, não existe nesses casos nenhum casamento, mas apenas relações sexuais com uma mulher solteira. Portanto, o divórcio não é tampouco um tema aqui. Se nenhum casamento teve lugar, não há <em>mamzerim</em> [bastardos] e um filho nascido fora do casamento não é proibido de fazer parte da comunidade. Temos ainda de ver as instituições da Torá discutindo seriamente o significado haláchico [pela lei religiosa judaica] dos casamentos civis. .. Isso iria reduzir o temor da <em>mamzerut</em> [condição de bastardo] ao mínimo e constituiria um grande avanço sobre a atual situação legal pertinente a casamento e divórcio, que produz um crescente número de <em>mamzerim</em> em Israel ... Mas não se deve esperar que as instituições rabínicas discutam esse assunto objetivamente, porque elas tem seus próprios interesses nesse tema", tais eram as palavras de Leibowitz.</p>
<p> </p>
<p>Para enfatizar as limitações dos seres humanos, ele costumava citar o capítulo 28 do Livro de Jó: "Mas onde deve ser encontrada a sabedoria? E onde está o lugar do entendimento? e citou a quase arrogante resposta de Deus: "Manter o temor ao Senhor, é a sabedoria, e afastar-se do mal é entendimento" - Eu pensava que ele estava brincando comigo ou achando que eu era estúpida. Mas fiquei triste ao ouvi-lo declarar em uma de suas palestras, com toda seriedade, que a coisa mais importante era o que estava escrito no final da Kohelet (Eclesiastes): "O final do assunto: tudo foi ouvido. Tema Deus, e guarde seus mandamentos, porque este é todo o dever do homem".</p>
<p> </p>
<p>Isto é muito fácil, muto simplista para mim, salvo se estiver falando de Deus nos termos de Spinoza. Mas ele estava falando sobre o Deus de Israel e a observância dos mandamentos como serviço a Deus, como se todos os esforços da mente humana para alcançar um entendimento da Criação do universo - que gente como nós acredita ser possível - fossem nulos e inúteis.</p>
<p> </p>
<p>Um dia, durante uma longa viagem para uma palestra, falou de si mesmo. E não no seu tom costumeiro. "Você tem de entender, sentir a maravilhosa experiência de ir à sinagoga todos os dias de madrugada ao alvorecer e recitar as orações matinais junto com um <em>minián</em> [quorum] de outros judeus - cada qual com sua própria profissão, seus próprios problemas e seu próprio mundo - mas, ainda assim, ficando juntos por anos e recitando as mesmas orações que foram pronunciadas aqui e ali e no passado".</p>
<p> </p>
<p>Com toda a sabedoria e conhecimento, a crença de Leibowitz em Deus está além da crítica e ele me lembra as palavras do poeta que escreveu os Salmos (73:22): "Tão tolo [era] eu, e ignorante eu era [quanto] uma besta diante dele".</p>
<p> </p>
<p style="text-align: right;">[ publicado no Haaretz em 15|09|2004 e traduzido pelo <strong><a target="_blank" href="http://www.pazagpra.org"><span style="color: #333333;">PAZ</span> <span style="color: #ff0000;">AGORA</span>|<span style="color: #008000;">BR</span></a></strong> - <span style="color: #008080;"><a href="http://www.pazagora.org/">www.pazagora.org</a></span> ]</p>
Uma janela para um futuro diferente [ David Grossman ]
tag:judaismohumanista.ning.com,2011-08-27:3531236:BlogPost:48039
2011-08-27T00:44:17.000Z
Moises Storch
http://judaismohumanista.ning.com/profile/MoisesStorch
<p style="text-align: center;"> </p>
<h1>Uma janela para um futuro diferente – חלון לעתיד חדש</h1>
<h2><b><span style="font-size: 80%;">05 | 08 | 2011</span> » <a href="http://www.pazagora.org/autor/david-grossman/" rel="tag">David Grossman</a></b></h2>
<div style="border-bottom: #ddd 1px dotted; padding-bottom: 5px; margin: 0px 0px 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; font-size: 0.9em; padding-top: 5px;"></div>
<p>Na tarde do sábado de 30 de julho, enquanto nos manifestávamos em…</p>
<p style="text-align: center;"> </p>
<h1>Uma janela para um futuro diferente – חלון לעתיד חדש</h1>
<h2><b><span style="font-size: 80%;">05 | 08 | 2011</span> » <a rel="tag" href="http://www.pazagora.org/autor/david-grossman/">David Grossman</a></b></h2>
<div style="border-bottom: #ddd 1px dotted; padding-bottom: 5px; margin: 0px 0px 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; font-size: 0.9em; padding-top: 5px;"></div>
<p>Na tarde do sábado de 30 de julho, enquanto nos manifestávamos em Jerusalém, olhei ao meu redor e vi um rio de gente que percorria as ruas. Havia milhares de pessoas que levaram anos sem fazer ouvir suas vozes, que haviam abandonado toda esperança de mudança, que se haviam fechado em seus problemas e sua desesperança.</p>
<p> </p>
<p>” Pela primeira vez em décadas, há um programa comum humano e cívico ”…” A ocupação é o que mais ajuda o fracasso do sistema de alerta social “…” Faz tempo que não falamos entre nós e, mais anda, que não escutamos ”.</p>
<p> </p>
<p>Não lhes foi fácil unir-se aos jovens ruidosos providos de alto-falantes. Quem sabe pela timidez própria de pessoas pouco acostumadas a levantar a voz, sobretudo em meio a um coro de gritos. Às vezes, tinha a impressão de que nos olhávamos assombrados e incrédulos, sem crermos em tudo o que saída de nossas bocas.</p>
<p> </p>
<p>Éramos de fato aquela turba, aquela multidão indignada, que levantava o punho como havíamos visto fazer em Tunis, Egito, Síria e Grécia? Queríamos se-lo? Falávamos sério quando gritávamos ” revolução! “? O que ocorreria se o conseguíssemos e os laços que mantinham unida nossa frágil nação se desfizessem? E se os protestos e as paixões se transformassem em anarquia?</p>
<p> </p>
<div class="wp-caption alignleft" id="attachment_6645" style="width: 321px;"><a rel="attachment wp-att-6645" href="http://www.pazagora.org/2011/uma-janela-para-um-futuro-diferente-%d7%97%d7%9c%d7%95%d7%9f-%d7%9c%d7%a2%d7%aa%d7%99%d7%93-%d7%97%d7%93%d7%a9/david-grossman/"><img height="187" width="311" src="http://www.pazagora.org/wp-content/uploads/2011/08/David-Grossman.jpg" alt="David Grossman" title="David Grossman" class="size-full wp-image-6645"/></a><p class="wp">David Grossman</p>
</div>
<p>E então, depois que começamos desfilar, algo começou a percorrer nossas veias: o ritmo, a energia, o sentimento de unidade. Não uma unidade que nos intimidasse ou nos esmagasse. Era uma unidade heterogênea, diversificada, familiar e individual ao mesmo tempo, uma unidade que nos proporcionava um forte sentimento: aqui estamos, fazendo o que é devido. Finalmente.</p>
<p> </p>
<p>Mas aí chegou a desolação: onde estivemos até agora? Como permitimos tudo isto? Como nos pudemos resignar a que o governo, eleito por nós, tenha convertido nossos sistemas de educação e saúde em um luxo? Por que não gritamos e protestamos, quando o Ministério de Economia esmagou os trabalhadores sociais em greve e, antes deles os incapacitados, os sobreviventes do Holocausto, os anciãos e os aposentados? Como é possível que, durante anos empurramos os pobres e os famintos para uma vida de humilhações sem fim, em refeitórios sociais e outras instituições de beneficência?</p>
<p> </p>
<p>Como é possível termos abandonado os trabalhadores estrangeiros à mercê de pessoas que os perseguiam e os vendiam como escravos de todo tipo, inclusive sexuais? Por que nos acostumamos à rapina das privatizações, que provocou a perda da solidariedade, da responsabilidade, ajuda mútua, o sentimento de pertencer a uma mesma nação?</p>
<p> </p>
<p>Certamente, semelhante apatia se deveu a muitos motivos, mas, na minha opinião, a ocupação é o fator que mais contribuiu para o fracasso dos sistemas de controle e alerta na sociedade israelense.</p>
<p> </p>
<p>Os setores mais doentes e perversos da nossa sociedade saíram à superfície, enquanto nós, talvez por temor de enfrentar a realidade das nossas vidas, dedicávamo-nos com grande prazer a todo tipo de coisas concebidas para embrutecer nossos sentidos e ocultar esta realidade. De vez em quando, ao se olhar no espelho, alguns se sentiam satisfeitos pelo que viam. Outros estremeciam. Mas, mesmo estes últimos, diziam: bem, o que vai se fazer. Suspiravam e punham a culpa na “ situação ” [o conflito árabe-israelense], como se fosse o nosso destino ou um decreto das alturas.</p>
<p> </p>
<p>Mais ainda, deixamos a TV comercial preencher o vazio da nossa consciência coletiva e passamos a nos definir em função de lutas pela sobrevivência e comportamentos depredadores. A atacarmos uns aos outros sem piedade e a depreciar qualquer um que fosse mais fraco, o diferente, o menos belo, menos rico ou menos preparado.</p>
<p> </p>
<p>Havia anos que não falávamos entre nós, e mais tempo ainda que não escutávamos. Ao fim e ao cabo, numa atmosfera de ganância e egoísmo, como não iríamos atacar os demais e pulverizá-los, se isto é precisamente o que nos ensinam a cada momento. Salve-se quem puder!</p>
<p> </p>
<p>Quanto mais nos esgotávamos negando sem cessar a realidade, mais convidávamos a opressão, a manipulação e o embrutecimento de nossos sentidos. E nos fomos convertendo em vítimas de uma política secreta – e eficaz – de dividir para vencer.</p>
<p> </p>
<p>De modo que uma coisa levou a outra, e nossas reflexões honradas sobre o destino o a fatalidade diminuíram até ficar em pelejar por “ quem ama o Estado de Israel e quem o odeia “,… “ quem é leal e quem é traidor “,… ” quem é um bom judeu ”, em vez de ” quem se esqueceu de que é judeu ”; Qualquer discussão racional está hoje coberta por uma capa de sentimentalismo, o sentimentalismo patriótico e nacionalista do farisaísmo e o vitimismo. A possibilidade de fazer uma crítica inteligente da situação foi se reduzindo e Israel, que hoje atua e se comporta com seus cidadãos de maneira totalmente contrária aos valores e ideais que, em outro tempo, davam-lhe seu caráter extraordinário e o oxigênio que respirava.</p>
<p> </p>
<div class="wp-caption alignright" id="attachment_6646" style="width: 210px;"><a rel="attachment wp-att-6646" href="http://www.pazagora.org/2011/uma-janela-para-um-futuro-diferente-%d7%97%d7%9c%d7%95%d7%9f-%d7%9c%d7%a2%d7%aa%d7%99%d7%93-%d7%97%d7%93%d7%a9/passeata-em-jerusa-240711-2/"><img height="174" width="200" src="http://www.pazagora.org/wp-content/uploads/2011/08/passeata-em-Jerusa-2407111.jpg" alt="Jerusalém 24/07/2011" title="passeata em Jerusa 240711" class="size-full wp-image-6646"/></a><p class="wp">Jerusalém 24/07/2011</p>
</div>
<p> </p>
<p>Não obstante, de repente, e contra todas as predições, algo se despertou. A gente esfrega os olhos e começa a se abrir a este algo, ainda indefinível e imprevisível, até indescritível, mas que está adquirindo forma através de <em>slogans</em> resgatados, como “o povo exige justiça social! ” e “ queremos justiça, não caridade ” , e outros sentimentos recuperados de épocas anteriores.</p>
<p> </p>
<p>Existem no ar indícios de uma provável processo de cura, um ‘tikkun’ e, pela primeira vez em muito tempo, voltamos a nos respeitar, como cidadãos individuais e como povo de Israel.</p>
<p> </p>
<p>Este despertar está cheio de força, mas também de ingenuidade, e nos pode embriagar. É tentador deixar-se levar pela euforia, ante tudo o que inspirou esta virada dos acontecimentos, nos iludirmos de que, uma vez mais, estamos derrubando uma velha ordem até seus pés. Mas não é exatamente isto: a velha ordem não estava tão mal. Teve suas grandes conquistas que, entre outras coisas, permitem que o movimento de protesto expresse suas aspirações e que pelo menos algumas delas se façam realidade.</p>
<p> </p>
<p>Por isto é imperativo que esta luta utilize uma linguagem distinta da de outras lutas anteriores que este país já teve. Acima de tudo, a luta deve se basear no diálogo, para que sejamos sócios, e não agentes de interesses estreitos e egoístas; pessoas de princípios, e não oportunistas sectários. Para não vivermos segundo o versículo ” cada um em sua tenda, Israel “.</p>
<p> </p>
<p>Esta é a única maneira para que este movimento siga tendo o imenso apoio da população com o qual tem contado até agora. O caráter ligeiramente confuso do movimento é precisamente o que faz possível que os distintos grupos reunidos conservem suas próprias opiniões políticas diferentes ao mesmo tempo que compartem – pela primeira vez em decênios- um programa comum humano e cívico, que nos torna orgulhosos de pertencer a esta comunidade. Quem, em Israel, pode permitir-se o luxo de renunciar a bens tão escassos?</p>
<p> </p>
<p>Este movimento de protesto e seus ecos nos oferecem uma oportunidade de aproximação entre distintos elementos da sociedade que não se comunicavam há gerações: religiosos e laicos; árabes e judeus; membros de classes sociais distintas e distantes.</p>
<p> </p>
<p>Neste processo de identificar o que tem em comum e o que podem conseguir, inclusive a direita e a esquerda podem empreender um diálogo mais realista e abrangente: por exemplo, sobre a apatia da esquerda ante os que tiveram que se realocar após a retirada de Gaza, uma ferida aberta entre os colonos. Tal diálogo talvez possa ainda salvar o que for possível do conceito de solidariedade, que um país em nossa situação não pode deixar desaparecer.</p>
<p> </p>
<div class="wp-caption aligncenter" id="attachment_6647" style="width: 444px;"><a rel="attachment wp-att-6647" href="http://www.pazagora.org/2011/uma-janela-para-um-futuro-diferente-%d7%97%d7%9c%d7%95%d7%9f-%d7%9c%d7%a2%d7%aa%d7%99%d7%93-%d7%97%d7%93%d7%a9/tel-aviv-protest-300-000-30072011/"><img height="275" width="434" src="http://www.pazagora.org/wp-content/uploads/2011/08/tel-aviv-protest-300.000-30072011.jpg" alt="300.000 nas ruas de Tel Aviv" title="tel-aviv-protest 300.000 - 30072011" class="size-full wp-image-6647"/></a><p class="wp">300.000 nas ruas de Tel Aviv</p>
</div>
<p> </p>
<p>Em outras palavras, podemos encontrar este movimento de protesto nas palavras do poeta Amir Gilboa -” Um día, um homem desperta pela manhã e sente que é uma nação, e começa a caminhar ” , e continuando como o poema: ” E a todos os que encontra pelo caminho, diz: “ Que a paz esteja contigo! ”.</p>
<p> </p>
<p>É fácil criticar a evolução deste movimento recém-nascido e lançar dúvidas sobre ele. Sempre é mais simples encontrar motivos para não fazer algo audacioso e definitivo. Mas quem escutar as batidas dos corações dos manifestantes – não só no boulevard Rothschild e Tel Aviv, mas também nos bairros pobres do sul da cidade, e nos de Jerusalém, Ashdod, Haifa e Beit Shean- perceberá que se abriu uma janela para um futuro diferente.</p>
<p> </p>
<p>Este é o momento propício para que aconteça algo assim e, para grande surpresa de todo o mundo, a gente, por fim, está verdadeiramente aderindo à causa. Talvez seja isto o que queria dizer a jovem que se aproximou de mim na manifestação de Jerusalém e me disse: “ Olhe. Ainda faltam líderes, mas o povo já está aqui “.</p>
<p> </p>
<p><strong> </strong></p>
<p><strong>David Grossman</strong> é um dos mais premiados escritores israelenses e veterano ativista do <strong>Movimento PAZ <span style="color: #ff0000;">AGORA</span></strong>.</p>
<p> </p>
<p dir="rtl"><span style="font-family: Calibri; color: #555; font-size: 11pt;">[ Publicado no <strong>Yediot Achronot</strong> em 05/08/2011 e traduzido por <strong>Moisés Storch</strong> para o <a href="http://www.pazagora.org/" style="text-decoration: none;"><strong><span style="color: #303030;">PAZ <span style="color: #b50000;">AGORA</span>|<span style="color: #11542e;">BR</span></span></strong></a> ]</span></p>
<div class="clear"></div>
<div class="post" style="font-size: 16px;"></div>
<div class="post" style="font-size: 16px;"><span style="color: #ff0000;"> </span></div>
<div class="post" style="text-align: right; font-size: 16px;"><span style="color: #ff0000;"> <span style="color: #333333;">>></span></span> <span style="color: #ff0000;"><span style="color: #333333;"><strong>Leia mais DAVID GROSSMAN</strong> em</span> <span class="font-size-2"><a href="http://www.pazagora.org/autor/david-grossman/">http://www.pazagora.org/autor/david-grossman/</a></span></span><br/><br/></div>
<div class="post" style="border-top-style: solid; font-size: 16px;"><p align="left"><strong>©</strong> <i>A reprodução deste conteúdo é permitida, desde que sejam mencionados os devidos créditos aos autores, tradutores, à fonte e aos</i> <strong>Amigos Brasileiros <font color="#121212">do PAZ</font> <span style="color: #ff0000;"><font color="#990700">AGORA</font></span></strong>.</p>
</div>
Nota de Pesar e Esperança - Amigos Brasileiros do PAZ AGORA
tag:judaismohumanista.ning.com,2011-08-27:3531236:BlogPost:48033
2011-08-27T00:32:57.000Z
Moises Storch
http://judaismohumanista.ning.com/profile/MoisesStorch
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto;"><b><span style="font-family: "Georgia","serif"; color: #c00000; font-size: 13pt;"> </span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto;"><b><span style="font-family: "Georgia","serif"; color: #c00000; font-size: 13pt;">Nota de Pesar e Esperança…</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto;"><b><span style="font-family: "Georgia","serif"; color: #c00000; font-size: 13pt;"> </span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto;"><b><span style="font-family: "Georgia","serif"; color: #c00000; font-size: 13pt;">Nota de Pesar e Esperança</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto;"><b><span style="font-family: "Georgia","serif"; color: #297eb9; font-size: 13pt;"> </span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto;"><font size="3"><font face="Times New Roman"><span style="color: #555555;">Os <strong>Amigos Brasileiros do PAZ</strong></span> <strong><span style="color: #c00000;">AGORA</span></strong> <span style="color: #555555;">condenam veementemente os recentes ataques terroristas ao Sul de Israel.</span></font></font></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto;"><font size="3"><font face="Times New Roman"><span style="color: #555555;"> </span></font></font></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto;"><font size="3"><font face="Times New Roman"><span style="color: #555555;">Estamos solidários com as famílias enlutadas pela perda de seus familiares</span><span style="color: #595959;">,</span> <span style="color: #555555;">seres humanos insubs</span><span style="color: #595959;">t</span><span style="color: #555555;">ituíveis.</span></font></font></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto;"><font size="3"><font face="Times New Roman"><span style="color: #555555;">O terrorismo é injustificável, independentemente de quem o cometa e de qual seja o seu alvo.</span></font></font></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto;"><font size="3"><font face="Times New Roman"><span style="color: #555555;"> </span></font></font></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto;"><font size="3"><font face="Times New Roman"><span style="color: #555555;">Esperamos que o terror não tenha sucesso no seu maior objetivo, o de acirrar o ódio e fortalecer os extremistas dos dois lados; que esses ataques covardes não sirvam de estopim para uma nova espiral de violência.</span></font></font></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto;"><font size="3"><font face="Times New Roman"><span style="color: #555555;"> </span></font></font></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto;"><font size="3"><font face="Times New Roman"><span style="color: #555555;">A única solução para este conflito é o respeito às justas aspirações nacionais de judeus e palestinos à plena liberdade e soberania em suas próprias terras.</span></font></font></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto;"><font size="3"><font face="Times New Roman"><span style="color: #555555;"> </span></font></font></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto;"><font size="3"><font face="Times New Roman"><span style="color: #555555;">Que os líderes israelenses e palestinos se empenhem na negociação diplomática do conflito, rumo a uma solução de Dois Estados – Estado de Israel e Estado da Palestina - vivendo pacificamente lado-a-lado.</span></font></font></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto;"><font size="3"><font face="Times New Roman"><span style="color: #555555;"> </span></font></font></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto;"><font size="3"><font face="Times New Roman"><span style="color: #555555;">A opção é a do diálogo, do reconhecimento mútuo e da coexistência.</span></font></font></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto;"><font size="3"><font face="Times New Roman"><span style="color: #555555;"> </span></font></font></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto;"><font size="3"><font face="Times New Roman"><span style="color: #555555;">Saudamos os palestinos e israelenses que insistem no caminho da paz.</span></font></font></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto;"><font size="3"><font face="Times New Roman"><span style="color: #555555;"> </span></font></font></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto;"><font size="3"><font face="Times New Roman"><span style="color: #555555;">Conclamamos a diplomacia brasileira e a comunidade internacional a apoiá-los.</span></font></font></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto;"><font size="3"><font face="Times New Roman"><span style="color: #555555;"> </span></font></font></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto;"><span style="color: #555555; font-size: 3pt;"><font face="Times New Roman"> </font></span></p>
<p><font face="Times New Roman"><strong><span style="color: #555555; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA;">Amigos Brasileiros do PAZ</span> <span style="color: #c00000; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA;">AGORA</span> </strong><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; color: #555555; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA;">- 20|08|2011</span></font></p>
<p><font face="Times New Roman"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; color: #555555; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA;"> </span></font></p>
<p></p>
Salvem o povo sírio! - Carta aos Membros do Conselho de Segurança da ONU
tag:judaismohumanista.ning.com,2011-07-15:3531236:BlogPost:43018
2011-07-15T22:04:48.000Z
Moises Storch
http://judaismohumanista.ning.com/profile/MoisesStorch
<br></br><br></br>
<p>Sete escritores internacionalmente conhecidos enviaram carta a Conselho de Segurança, instando-o a aprovar uma resolução condenando a Síria pela violenta repressão de seus cidadãos.</p>
<h2>« Salvem os Sírios ! »</h2>
<p>Umberto Eco, David Grossman, Bernard-Henri Lévy, Amos Oz, Orhan Pamuk, Salman Rushdie, Wole<br></br>Soyinka, enviam carta aberta ao Conselho de Segurança da ONU (incluindo o Brasil) : </p>
<br></br>
<p>Caros Embaixadores,</p>
<br></br>
<p>Estamos chamando a sua atenção para a…</p>
<br/><br/>
<p>Sete escritores internacionalmente conhecidos enviaram carta a Conselho de Segurança, instando-o a aprovar uma resolução condenando a Síria pela violenta repressão de seus cidadãos.</p>
<h2>« Salvem os Sírios ! »</h2>
<p>Umberto Eco, David Grossman, Bernard-Henri Lévy, Amos Oz, Orhan Pamuk, Salman Rushdie, Wole<br/>Soyinka, enviam carta aberta ao Conselho de Segurança da ONU (incluindo o Brasil) : </p>
<br/>
<p>Caros Embaixadores,</p>
<br/>
<p>Estamos chamando a sua atenção para a dramática situação na Síria e para a proposta Resolução do Conselho de<br/>Segurança com respeito àquele país.</p>
<p>Estamos bem a par da situação na Síria, que foi submetida à sua atenção.</p>
<p> </p>
<p>Cidades inteiras como Deraa, Homs, Lattaquié, Kamchli, Banyas, cujos nomes se tornaram familiares para todos nós, foram cortadas do mundo, privadas de eletricidade e comunicações telefônicas. Estas cidades são patrulhadas por tanques nas ruas e por helicópteros no ar, que atiram nas multidões, alvejam pessoas desde os telhados. Milícias irrompem em lares, um a um, sequestrando homens de quinze a oitenta anos.</p>
<p> </p>
<p>Os Senhores certamente sabem os nomes dessas prisões, onde eles estão sendo detidos: Tadmor (Palmira); Palestina, Adra, Douma (Damasco) ; Sied Naya - o inferno na Síria.</p>
<p> </p>
<p>Os Senhores devem saber das torturas que esses milhares de homens sofrem. Os Senhores quase certamente sabem, e ficam chocados ao saber, de como estudantes, democratas e cidadãos comuns são tratados, por todo o país. Pessoas que pedem pacificamente a dignidade e liberdade que jamais tiveram, ao preço de milhares de prisões e centenas de mortes.</p>
<p> </p>
<p>A Síria do clã El-Assad é uma ditadura passada de pai para filho por mais de quarenta anos e que, com total<br/>impunidade, instilou medo no próprio coração de cada cidadão, usando meios bárbaros e pisoteando toda e qualquer lei humana. Milhões de cidadãos indefesos foram forçados à rebelião. Esta gente amigável e hospitaleira foi empurrada até seu limite e, com mãos nuas enfrentaram uma máquina de guerra, sabendo do alto preço que pagaria.</p>
<br/>
<p>Nos últimos meses, as manifestações em Deraa, Homs, Kamchli, Banyas e Lattaquié acabaram em massacres pelo exército, milícias e serviço secreto. Entretanto, desconsiderando o terror e com grande coragem, os manifestantes, após enterrar seus mortos, recomeçam no dia seguinte. Isto é admirável. Isto é monstruoso. Isto acontece por trás de portas fechadas, dentro de fronteiras seladas. Organizações humanitárias e imprensa internacional são banidas - « Silêncio ! Estamos atirando ! » <br/><br/></p>
<p>Os Senhores e Senhoras Embaixadores conhecem, mais do que ninguém, da situação. E neste mesmo momento precisam tomar decisões. Na verdade, a comunidade internacional já começou a agir.</p>
<br/>
<p>Alemanha, Reino Unido, França e Portugal propuseram uma Resolução condenando esta repressão, a qual deve ser submetida ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, da qual suas quinze nações são atuais membros.</p>
<br/>
<p>O resultado desta Resolução está nas suas mãos. Ela qualifica a repressão na Síria como ‘Crime Contra a Humanidade’. Não propõe sanções contra a Síria nem intervenção militar. Limita-se a condenar a repressão, abrindo caminho para investigações. Embora limitada, esta Resolução é necessária.</p>
<br/>
<p>Senhores e Senhoras Embaixadores, pelo povo maltratado da Síria e pela sua luta pacífica pela liberdade, é essencial que aprovem esta Resolução.</p>
<p> </p>
<p>Com a presente e unânime pressão internacional e o apoio do Conselho de Segurança, o governo sírio pode acabar cessando os massacres que impõe diariamente sobre seu povo, por todo o país, com total impunidade.</p>
<p> </p>
<p>A opinião pública internacional, acima e além de sua diversidade, finalmente seria ouvida. Enviando uma mensagem ao mundo todo, proporcionando imenso conforto ao povo sírio, confirmando a influência moral do Conselho de Segurança e de cada um de seus países membros, todos tornando-se defensores da consciência universal !</p>
<br/>
<p>Esperamos, fortemente, que a Resolução proposta seja submetida a exame e voto pelo Conselho de Segurança. É<br/>sumamente imperativo obter, desde já, o maiso esforço pelos Senhores e Senhoras Embaixadores no Conselho de Segurança.</p>
<p> </p>
<p>Seria trágico – e moralmente inaceitável – que, em função da ameaça de um eventual veto ou ocasional abstenção, esta proposta de Resolução abstenção não fosse examinada pela sua consciência e acabasse na gaveta do abandono.</p>
<br/>
<p>Mui sinceramente,</p>
<br/>
<p><strong>Assinam :</strong></p>
<p>Umberto Eco<br/><br/>David Grossman<br/><br/>Bernard-Henri Lévy<br/><br/>Amos Oz<br/><br/>Orhan Pamuk<br/><br/>Salman Rushdie<br/><br/>Wole Soyinka<strong> </strong></p>
<br/><br/>
<p><strong>Enviado para :</strong></p>
<p>Peter Wittig (Alemanha)<br/><br/>Hardeep Singh Puri (India)<br/><br/>Nestor Osorio (Colombia)<br/><br/>Jose Filipe Moraes Cabral (Portugal)<br/><br/>Baso Sangpu (África do Sul)<br/><br/>Ivan Barbalic (Bosnia e Herzegovina)<br/><br/><b>Maria Luiza Ribeiro Viotti (Brasil)</b><br/><br/>Denis Dangue Rewaka (Gabão)<br/><br/>Nawaf Salam (Líbano)<br/><br/>Joy Ogwu (Nigéria)<br/><br/>Baodong Li (China)<br/><br/>Susan Rice (Estados Unidos da América)<br/><br/>Gérard Araud (França)<br/><br/>Mark Lyall Grant (Grã Bretanha)<br/><br/>Vitaly Churkin (Rússia)</p>
<br/><br/>
<p>(Com cópia para o Ban Ki-moon, Secretário-Geral das Nações Unidos) </p>
<p style="text-align: right;"><br/><br/>[ fonte: La Regle du Jeu 22|06|12 | apoio e tradução dos <strong>Amigos Brasileiros do PAZ <span style="color: #888888;">AGORA</span></strong> - <a href="http://www.pazagora.org">www.pazagora.org</a> ]</p>
PAZ AGORA|BR de cara nova! - Para onde vão as ruas árabes?
tag:judaismohumanista.ning.com,2011-02-26:3531236:BlogPost:27410
2011-02-26T00:17:13.000Z
Moises Storch
http://judaismohumanista.ning.com/profile/MoisesStorch
<p> </p>
<br />
<br />
<br />
<table border="0" cellspacing="0">
<tbody><tr><td width="410"><p align="center"> </p>
<table border="0" cellspacing="0">
<tbody><tr><td colspan="2" width="410"><p align="center" style="text-align: center;"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1978218622?profile=original" target="_self"><img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1978218622?profile=original" width="215"></img></a> INFORME</p>
<p align="center" style="text-align: center;"><span class="font-size-2"><b>PAZ</b> <span><b>AGORA</b></span><b>|…</b></span></p>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<p> </p>
<br />
<br />
<br />
<table cellspacing="0" border="0">
<tbody><tr><td width="410"><p align="center"> </p>
<table cellspacing="0" border="0">
<tbody><tr><td colspan="2" width="410"><p align="center" style="text-align: center;"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1978218622?profile=original"><img width="215" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1978218622?profile=original" class="align-full"/></a>INFORME</p>
<p align="center" style="text-align: center;"><span class="font-size-2"><b>PAZ</b> <span><b>AGORA</b></span><b>|<span style="color: #008000;">BR</span></b></span></p>
<p align="center" style="text-align: center;"><b>22|02|2011</b></p>
<p align="center" style="text-align: center;"><span><a target="_blank" href="http://www.pazagora.org/"><b>www.p</b></a></span><span><span><a target="_blank" href="http://www.pazagora.org/"><b>azagora</b></a></span></span><span><span><a target="_blank" href="http://www.pazagora.org/"><b> </b></a></span><span><a target="_blank" href="http://www.pazagora.org/"><b>.</b></a></span></span><span><span><a target="_blank" href="http://www.pazagora.org/"><b>org</b></a></span></span></p>
</td>
<td width="410"><p style="text-align: center;"><span style="color: #008080;"><b>»</b></span> <span><b> </b></span><span><b> </b></span> <span style="color: #ff0000;"><span><a target="_blank" href="http://www.pazagora.org/quem-somos"><b>PAZ</b></a></span></span> <span><span> </span></span><span><span> </span></span><span><span><a target="_blank" href="http://www.pazagora.org/quem-somos"><b>|BR</b></a></span></span></p>
<p style="text-align: center;"><span><b>»</b></span> <span style="text-decoration: underline;"><span><b> </b></span></span><span><a target="_blank" href="http://www.pazagora.org/arquivo"><span style="text-decoration: underline;">Mais </span><b>artigos</b></a></span></p>
<p style="text-align: center;"><span><b>»</b></span> <span><b> </b></span><span><a target="_blank" href="http://groups.yahoo.com/group/pazagorabr/"><b>Informes</b></a></span> <span><a target="_blank" href="http://groups.yahoo.com/group/pazagorabr/"></a></span><span><a target="_blank" href="http://groups.yahoo.com/group/pazagorabr/">anteriores</a></span></p>
<p style="text-align: center;"><span><b>»</b> <a target="_blank" href="http://www.pazagora.org/contato"><span><b>Fale</b></span> conosco</a></span></p>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
</td>
<td colspan="2" width="410"></td>
<td width="410"></td>
<td width="8"></td>
</tr>
<tr><td colspan="4" width="1231"></td>
<td width="8"></td>
</tr>
<tr><td colspan="2" width="850" rowspan="3" valign="top"><p align="center" style="text-align: left;"><span class="font-size-3" style="color: #ff0000;"><b>Para onde vão as ruas árabes?</b></span></p>
<p> </p>
<p><b>Amigos, estamos de cara nova!!!</b></p>
<p><strong> </strong></p>
<p><i>As nossas informações estão mais acessíveis, fáceis de encontrar e com visual mais agradável.</i></p>
<p><i>Experimente entrar</i> <span style="color: #ff0000;"><b>AGORA</b></span> <i>em</i> <a target="_blank" href="http://www.pazagora.org/"><b><span style="color: #008080;">www.pazagora.org</span></b></a><i>, e procure [por autor, assunto ou data] entre as centenas de artigos que publicamos. Você encontrará muito material exclusivo sobre o processo de paz no Oriente Médio, educação para a paz, iniciativas de diálogo e direitos humanos.</i></p>
<p><i>Esperamos que você goste, comente, recomende e que, também, colabore com a nossa luta por um mundo melhor. Este é um recomeço e temos muito a caminhar, juntos.</i></p>
<p><i>Envie suas idéias, críticas e colaborações para</i> <span><a target="_blank" href="mailto:contato@pazagora.org"><span style="color: #008080;">contato@pazagora.org</span></a></span>.</p>
<br />
<p><i>Em tempo: este informe enfoca primordialmente a revolta no Egito. A velocidade do alastramento dos momentos populares pelo mundo árabe faz com os graves e decisivos acontecimentos em outros países sejam abordados numa próxima edição.</i></p>
<p><i>Boas leituras!</i></p>
<p align="right"><i>Coordenação dos</i> <b>Amigos Brasileiros do <a target="_blank" href="http://www.pazagora.org/quem-somos"><span style="color: #333333;">PAZ</span> <span style="color: #ff0000;">AGORA</span></a></b></p>
<p><span style="color: #ff0000;"> </span></p>
</td>
<td width="8"><p><span style="color: #ff0000;"> </span></p>
</td>
<td colspan="2" width="275"><p><span style="color: #ff0000;"> </span></p>
</td>
</tr>
<tr><td width="8"><p><span style="color: #ff0000;"> </span></p>
</td>
<td colspan="2" width="275"><p><span style="color: #ff0000;"> </span></p>
</td>
</tr>
<tr><td width="8"></td>
<td colspan="2" width="275"><p> </p>
</td>
</tr>
<tr><td colspan="2" width="850" valign="top"><p> </p>
<p><span style="color: #ff0000;"><a target="_blank" href="http://www.pazagora.org/2011/o-egito-visto-de-israel/"><b>O</b></a></span> <span><a target="_blank" href="http://www.pazagora.org/2011/o-egito-visto-de-israel/"><b><span style="color: #ff0000;">Egito visto de Israel</span></b></a></span></p>
<p><span><a target="_blank" href="http://www.pazagora.org/2011/o-egito-visto-de-israel/"><b>» <span style="color: #ff0000;">Ori Nir</span></b></a></span></p>
<p>Quando as autoridades do governo de Israel seguem a instrução do seu primeiro-ministro para não façam declarações públicas sobre certo assunto, a situação é séria. Este tem sido o caso nos últimos dias, com respeito aos acontecimentos no Egito. O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu instruiu seus ministros e outras autoridades de alto escalão para não comentar sobre os eventos dramáticos que se desenrolam além da fronteira, no principal aliado regional de Israel. E eles estão silenciosos.</p>
<p>É um silêncio muito pesado, porém. Reflete o choque inicial de Israel, sua profunda ansiedade sobre as futuras relações com o maior - e mais poderoso - país árabe, e a angústia sobre uma potencial instabilidade mais ampla na região. Os comentaristas israelenses – dezenas dos quais vem sendo entrevistados em estações de rádio e canais de TV – parecem unânimes na opinião de que qualquer resultado potencial da revolta popular no Egito seria mau para Israel.</p>
<p>“A revolução no Egito destrói a tranqüilidade estratégica de Israel no Oriente Médio: o país fica só, sem nenhum aliado”, escreve Itamar Eichner no Yedioth Ahronot. No mesmo jornal, Eli Shaked - antigo embaixador israelense no Egito diz: ”os acontecimentos futuros não serão bons para nossa paz com o Egito e a estabilidade na região”. E explica: “As únicas pessoas no Egito que estão comprometidas com a paz são o pessoal do círculo mais próximo de Mubarak, e se o próximo presidente não for um deles, teremos problemas. Mesmo caso o próximo presidente seja Mohamed ElBaradei, o Egito não mais será o mesmo, e a nossa paz não será a mesma”.</p>
<p align="center"> </p>
<br />
<p><b>A paz Israel-Egito resistirá?</b></p>
<p>Israel está notadamente preocupado, não apenas com que suas relações bilaterais diplomáticas e estratégicas possam ser negativamente impactadas, mas também com que tudo seja desestabilizado. Em nível bilateral, toda relação de Israel com o Egito está ameaçada, seja no turismo (turistas israelenses estão voltando para casa e o Ministério do Exterior emitiu uma recomendação séria para não viajarem), comércio (as exportações para o Egito estão congeladas), segurança, ou no papel do Egito nas relações entre Israel e os palestinos. Uma delegação do Hamas de Gaza, que estava se preparando para embarcar para Damasco, para discutir uma possível troca de prisioneiros com Israel, teve que cancelar sua viagem, porque a única saída para o Hamas de Gaza é através do Egito.</p>
<p>De forma geral, os especialistas israelenses não estão otimistas sobre o impacto de uma possível mudança democrática no Cairo quanto às relações do Egito com Israel. As intenções dos estudantes egípcios em manifestações na Praça Tahrir são boas, escreve Nahum Barnea no Yedioth, mas “o problema é que intenções boas, no Oriente Médio, muitas vezes abrem o caminho para o inferno”, e conclui: “Frente à virada de eventos no Egito, Israel só pode ter uma esperança. A esperança de que a crise produza em sua esteira um governo estável que seja fiel à política externa anterior, incluindo suas relações pacíficas e laços com Israel e sua orientação ocidental”.</p>
<p>Os eventos no Egito estão emitindo ondas de choques para a inteligência israelenses e seus analistas estratégicos. Normalmente, esses analistas políticos concentram-se nos governos e nos regimes árabes. Um amigo, que é próximo dessas comunidades, me disse que os padrões de interpretação certamente irão mudar. Irão prestar mais atenção à opinião pública e aos grupos populares reprimidos no mundo árabe. De repente, disse ele, toda uma hipótese axiomática ruiu. As especulações com respeito ao futuro político do Egito eram focadas no presidente Mubarak – e não sobre o que as ruas o obrigariam a fazer. Se as ruas egípcias podem derrubar Mubarak, o que não seriam capazes de fazer as ruas da Cisjordânia, Jordânia e Síria?</p>
<p align="center"> </p>
<br />
<p>Poucos comentaristas estão falando sobre as repercussões políticas sobre Israel e, como sempre, os comentários variam com o posicionamento político deles.</p>
<p>Os linhas-duras de direita, como previsível, apontam para os acontecimentos no Egito como prova de que Israel não pode confiar em regimes árabes, e que devem afiar suas espadas e evitar acordos de paz “arriscados”.</p>
<p>Os pacifistas defendem o oposto. Gideon Levy, do Haaretz, escreve que os fatos na Tunísia e no Egito mostram o quão importante é Israel adotar uma doutrina diplomática que leve em conta os sentimentos populares no mundo árabe. Para conseguir se dirigir à população árabe, diz ele, Israel precisa acabar com a ocupação da Cisjordânia e Gaza, que é o prisma através do qual os árabes em geral enxergam Israel.</p>
<p>Conforme Levy, “A verdadeira aliança com o Egito e seus irmãos só pode ser baseada no fim da ocupação, como o povo egípcio deseja, e não limitada ao combate de um inimigo comum, conforme o interesse do regime de turno”. </p>
<p><b>Ori Nir</b>, porta-voz do <b>Americans for Peace Now</b>, escreveu de Jerusalém. Publicado pelo APN em 30|01|2011 e traduzido pelo <b>PAZ <span style="color: #ff0000;">AGORA</span>|<span style="color: #008000;">BR</span>.</b></p>
<br />
<p align="right"><span><b><a target="_blank" href="http://www.pazagora.org/2011/o-egito-visto-de-israel/print/">» para</a></b></span> <span style="color: #008080;"><b><a target="_blank" href="http://www.pazagora.org/2011/o-egito-visto-de-israel/print/">imprimir</a></b></span><b> </b><b> » <span style="color: #ff0000;">AQUI</span></b></p>
</td>
<td width="8"><p> </p>
</td>
<td colspan="2" width="275"><p> </p>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<br />
<b><br />
</b><br />
<table cellspacing="0" border="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; mso-yfti-tbllook: 1184; mso-padding-alt: 0cm 0cm 0cm 0cm;">
<tbody><tr style="mso-yfti-irow: 0; mso-yfti-firstrow: yes;"><td width="380" valign="top" style="width: 228pt; background: #f2f2f2; border: #f0f0f0; padding: 0cm;"><p><b><span style="color: #003300;"><br/><font face="Times New Roman" size="3">Agende</font></span> <font size="3"><font face="Times New Roman"><span style="color: #1f497d;">-</span> </font></font></b><font size="3"><font face="Times New Roman"><span style="color: #003300;">Rio de Janeiro</span></font></font></p>
<p><span class="apple-style-span"><b><span style="color: #c00000;"><a target="_blank" href="http://www.polodepensamento.com.br/sec_cursos_view.php?id=339"><span style="color: #c00000; font-size: 13.5pt;"><font face="Times New Roman">Oriente Médio: Paz agora, nunca, ou quando?</font></span></a></span></b></span></p>
<h1 style="margin: auto 0cm;"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: "Georgia","serif"; color: #0070c0; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';">»</span></span> <span class="apple-style-span"><span style="font-family: "Georgia","serif"; color: #0070c0; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';">Curso com Paulo Blank e Paulo Geiger</span></span></h1>
<p><font face="Times New Roman"><b><span style="font-size: 10pt;">Onde: </span></b><span class="apple-style-span"><span style="font-size: 10pt;">Pólo de Pensamento Contemporâneo – RJ</span></span></font></p>
<br />
<p><font face="Times New Roman"><b><span style="font-size: 10pt;">Quando: </span></b><span class="apple-style-span"><span style="font-size: 10pt;">31|05, 07|06 e 14|06</span></span></font></p>
<br />
<p><font face="Times New Roman"><span style="font-size: 10pt;">( 3ªs feiras das 19h30 às 21h30 )</span></font></p>
<p align="right" style="text-align: right;"><b><span style="color: #0070c0; font-size: 9pt;"><a href="http://www.polodepensamento.com.br/sec_cursos_view.php?id=339"><font face="Times New Roman"><span style="color: #0070c0;">detalhes e inscrições »</span> <span style="color: #0070c0; font-size: 10pt;">AQUI</span></font></a></span></b></p>
</td>
<td width="0" style="background-color: transparent; border: #f0f0f0;"><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><font face="Times New Roman" size="3"> </font></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 27.6pt; mso-yfti-irow: 1;"><td width="380" rowspan="2" valign="top" style="background-color: transparent; width: 228pt; height: 27.6pt; border: #f0f0f0; padding: 0cm;"><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto;"><font size="3"><font face="Times New Roman"> </font></font></p>
<p><font face="Times New Roman"><span class="font-size-4"><b><span style="color: #003300;"><font size="3">Mais artigos<br/></font></span></b></span><span class="font-size-3"><span style="color: #11542e; font-size: 10pt;">Clique sobre os títulos para ler na íntegra.</span></span></font></p>
<br />
<p align="center" style="text-align: center;"></p>
<br />
<h1 style="margin: auto 0cm;"><span class="apple-style-span"><span style="font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><a target="_blank" href="http://www.pazagora.org/2011/veto-dos-eua-na-onu-e-golpe-no-processo-de-paz"><span style="color: #c00000;"><font face="Times New Roman">Veto dos EUA na ONU é</font></span></a> <a target="_blank" href="http://www.pazagora.org/2011/veto-dos-eua-na-onu-e-golpe-no-processo-de-paz"><span style="color: #c00000;"><font face="Times New Roman">golpe no processo de paz</font></span></a></span></span></h1>
<h1 style="margin: auto 0cm;"><span class="apple-style-span"><span style="font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><a target="_blank" href="http://www.pazagora.org/2011/veto-dos-eua-na-onu-e-golpe-no-processo-de-paz"><span style="color: #0070c0;"><font face="Times New Roman">» Americans for PEACE NOW</font></span></a></span></span><span style="color: #0070c0; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><br/></span><span style="color: #0070c0; font-size: 7.5pt; font-weight: normal; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><br/></span><font face="Times New Roman"><span class="apple-style-span"><span style="font-size: 10pt; font-weight: normal; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';">Não estaríamos hoje aqui se Netanyahu tivesse cessado a construção de assentamentos nos territórios.</span></span></font></h1>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto;"><font face="Times New Roman"><span class="apple-style-span"><span style="font-size: 10pt;">E não estaríamos nesta situação se o presidente Obama tivesse adotado uma política coerente com seu discurso.</span></span></font></p>
<br />
<p align="center" style="text-align: center;"><a target="_blank" href="http://www.pazagora.org/2011/futuro-do-egito-esta-nas-maos-dos-militares/"></a></p>
<br />
<h1 style="margin: auto 0cm;"><span class="apple-style-span"><span style="font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><a target="_blank" href="http://www.pazagora.org/2011/futuro-do-egito-esta-nas-maos-dos-militares/"><span style="color: #c00000;"><font face="Times New Roman">O futuro do Egito está com os militares</font></span></a></span></span></h1>
<h1 style="margin: auto 0cm;"><span class="apple-style-span"><span style="font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><a target="_blank" href="http://www.pazagora.org/2011/futuro-do-egito-esta-nas-maos-dos-militares/"><span style="color: #0070c0;"><font face="Times New Roman">» Alon Ben-Meir</font></span></a></span></span></h1>
<h1 style="margin: auto 0cm;"><font face="Times New Roman"><span class="apple-style-span"><span style="color: black; font-size: 10pt; font-weight: normal; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';">Mais uma vez, desde a revolução de 1952 que acabou com a monarquia do Egito e trouxe os militares ao poder, o Egito está diante de uma encruzilhada história. A população, com o apoio das suas forças armadas, precisa escolher agora qual o futuro que deseja...</span></span></font></h1>
<h1 style="margin: auto 0cm;"><span style="font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><a target="_blank" href="http://www.pazagora.org/2011/incerteza-no-egito-favorece-direita-em-israel-para-analistas/"><span style="color: #c00000;"><font face="Times New Roman">Incerteza no Egito favorece direita em Israel</font></span></a><span style="color: #c00000;"><br/></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><a target="_blank" href="http://www.pazagora.org/2011/incerteza-no-egito-favorece-direita-em-israel-para-analistas/"><span style="color: #0070c0;"><font face="Times New Roman">» Guila Flint</font></span></a></span></span><span style="color: #0070c0; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><br/></span><span style="color: #0070c0; font-size: 7.5pt; font-weight: normal; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><br/></span><font face="Times New Roman"><span class="apple-style-span"><span style="font-size: 10pt; font-weight: normal; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';">Enquanto a instabilidade no Egito e outros países árabes geram incertezas sobre o futuro do Oriente Médio, o governo israelense fortalece posições de direita e abre caminho para aumentar o orçamento militar...</span></span></font></h1>
<h1 style="margin: auto 0cm;"><span class="apple-style-span"><span style="font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><a target="_blank" href="http://www.pazagora.org/2011/primavera-em-pleno-inverno-no-cairo/"><span style="color: #c00000;"><font face="Times New Roman">Primavera em pleno inverno no Cairo</font></span></a></span></span></h1>
<h1 style="margin: auto 0cm;"><span class="apple-style-span"><span style="font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><a target="_blank" href="http://www.pazagora.org/2011/primavera-em-pleno-inverno-no-cairo/"><span style="color: #0070c0; font-size: 10pt;"><font face="Times New Roman">» Mamede Mustafa Jarouche</font></span></a></span></span></h1>
<p><font face="Times New Roman"><span style="font-size: 10pt;">Após a revolta popular que levou à queda de Hosni Mubarak, os egípcios assimilam os acontecimentos, refletem sobre o papel da TV e dos jovens e, com bom humor, especulam sobre circunstâncias e conseqüências da revolução...</span></font></p>
<h1 style="margin: auto 0cm;"><span class="apple-style-span"><span style="font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><a target="_blank" href="http://www.pazagora.org/2011/elbaradei-diz-que-se-preocupa-com-exercito-no-egito/"><span style="color: #c00000;"><font face="Times New Roman">ElBaradei: Exército egípcio preocupa</font></span></a></span></span></h1>
<h1 style="margin: auto 0cm;"><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><a target="_blank" href="http://www.pazagora.org/2011/elbaradei-diz-que-se-preocupa-com-exercito-no-egito/"><font face="Times New Roman"><span style="color: #0070c0; font-size: 13.5pt;">»</span> <span style="color: #0070c0; font-size: 10pt;">Marcelo Nínio</span></font></a></span></h1>
<h1 style="margin: auto 0cm;"><font face="Times New Roman"><span class="apple-style-span"><span style="font-size: 10pt; font-weight: normal; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';">Governos ocidentais têm que entender que para ter credibilidade é preciso ficar ao lado do povo. E entender que uma paz duradoura no Oriente Médio só virá quando houver democracias...</span></span></font></h1>
<h1 style="margin: auto 0cm;"><span style="font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><a target="_blank" href="http://www.pazagora.org/2011/democracia-arabe-sera-boa-para-israel/"><span style="color: #c00000;"><font face="Times New Roman">Democracia árabe será boa para Israel</font></span></a></span><span style="color: #c00000; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><br/></span><span style="color: #0070c0; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><font face="Times New Roman">»</font></span> <span style="font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><a target="_blank" href="http://www.pazagora.org/autor/nechama-duek/"><span style="color: #0070c0;"><font face="Times New Roman">Nechama Duek</font></span></a><span style="color: #0070c0;"><br/></span></span><span style="color: #0070c0; font-size: 5pt; font-weight: normal; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><br/></span><font face="Times New Roman"><span class="apple-style-span"><span style="font-size: 10pt; font-weight: normal; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';">O desenvolvimento da democracia no mundo árabe deverá produzir tratados de paz com Israel, mais fortes e duráveis...</span></span></font></h1>
<h1 style="margin: auto 0cm;"><span style="color: #1f497d; font-size: 11pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><font face="Times New Roman"> </font></span></h1>
<h1 style="margin: auto 0cm;"><span style="font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><a target="_blank" href="http://www.pazagora.org/2011/quando-o-messias-chegar-a-israel/"><span style="color: #c00000;"><font face="Times New Roman">Quando o Messias chegar a Israel</font></span></a></span><span style="color: #c00000; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><br/></span><span style="font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><a target="_blank" href="http://www.pazagora.org/2011/quando-o-messias-chegar-a-israel/"><span style="color: #0070c0;"><font face="Times New Roman">» Bradley Burston</font></span></a></span><span style="color: #0070c0; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><br/></span><span style="color: black; font-size: 7.5pt; font-weight: normal; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><br/></span><font face="Times New Roman"><span class="apple-style-span"><span style="color: black; font-size: 10pt; font-weight: normal; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';">Quando o Messias chegar, receberá da ONU o status de refugiado, mas será mantido num campo de detenção próximo ao aeroporto...</span></span></font></h1>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto;"></p>
<br />
<h1 style="margin: auto 0cm;"><span style="font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><a target="_blank" href="http://www.pazagora.org/2010/religiao-e-estado-em-israel-a-solucao-e-simples/"><span style="color: #c00000;"><font face="Times New Roman">Religião e Estado em Israel – a solução é simples</font></span></a></span><span style="color: #c00000; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><br/></span><span class="apple-style-span"><span style="font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><a target="_blank" href="http://www.pazagora.org/2010/religiao-e-estado-em-israel-a-solucao-e-simples/"><span style="color: #0070c0;"><font face="Times New Roman">» Uri Avnery</font></span></a></span></span><span style="font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><br/></span><span style="font-size: 7.5pt; font-weight: normal; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><br/></span><font face="Times New Roman"><span class="apple-style-span"><span style="font-size: 10pt; font-weight: normal; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';">Em vez de dizer aos rabinos no que eles devem crer, devemos separar a religião do Estado...</span></span></font></h1>
<p align="center" style="text-align: center;"></p>
<br />
<h1 style="line-height: 12pt; margin: auto 0cm;"><span style="font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><a target="_blank" href="http://www.pazagora.org/2011/os-documentos-da-autoridade-palestina-%e2%80%93-uma-oportunidade-politica/"><span style="color: #c00000;"><font face="Times New Roman">Os documentos da Autoridade Palestina - uma oportunidade política</font></span></a></span><span style="color: #c00000; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><br/></span><span class="apple-style-span"><span style="font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><a target="_blank" href="http://www.pazagora.org/2011/os-documentos-da-autoridade-palestina-%e2%80%93-uma-oportunidade-politica/"><span style="color: #0070c0;"><font face="Times New Roman">» Yossi Beilin</font></span></a></span></span><span style="color: #0070c0; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><br/></span><span style="color: #0070c0; font-size: 7.5pt; font-weight: normal; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><br/></span><span class="apple-style-span"><span style="font-size: 10pt; font-weight: normal; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><font face="Times New Roman">Os ‘Parâmetros do presidente Bill Clinton’, já em dezembro de 2000, delinearam os detalhes da paz possível entre Israel e os palestinos.</font></span></span><span style="font-size: 10pt; font-weight: normal; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><br/><span class="apple-style-span"><font face="Times New Roman">Os palestinos não precisam se envergonhar por terem feito progresso significativo rumo a um compromisso. Israel também não precisa ficar embaraçado...</font></span></span></h1>
</td>
<td width="0" height="46" style="background-color: transparent; height: 27.6pt; border: #f0f0f0;"></td>
</tr>
<tr style="height: 27.6pt; mso-yfti-irow: 2; mso-yfti-lastrow: yes;"><td width="0" height="46" style="background-color: transparent; height: 27.6pt; border: #f0f0f0;"></td>
</tr>
</tbody>
</table>
Um ano de muita paz
tag:judaismohumanista.ning.com,2010-09-09:3531236:BlogPost:13573
2010-09-09T02:15:28.000Z
Moises Storch
http://judaismohumanista.ning.com/profile/MoisesStorch
<span style="FONT-FAMILY: 'Calibri','sans-serif'; COLOR: #548dd4; FONT-SIZE: 20pt"><br></br>
</span><p align="center" class="MsoNormal" style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span style="FONT-FAMILY: 'Calibri','sans-serif'; COLOR: #548dd4; FONT-SIZE: 20pt"><span><strong>Um ano de <font color="#000000">PAZ</font></strong></span></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span><strong>Começa…</strong></span></p>
<span style="FONT-FAMILY: 'Calibri','sans-serif'; COLOR: #548dd4; FONT-SIZE: 20pt"><br/>
</span><p style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal" align="center"><span style="FONT-FAMILY: 'Calibri','sans-serif'; COLOR: #548dd4; FONT-SIZE: 20pt"><span><strong>Um ano de <font color="#000000">PAZ</font></strong></span></span></p>
<p style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal" align="center"><span><strong>Começa <span style="FONT-FAMILY: 'Arial Black','sans-serif'; COLOR: red; FONT-SIZE: 24pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'"><font size="5">AGORA</font></span></strong></span></p>
<p style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal" align="center"></p>
<p style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal" align="center"></p>
<p style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal" align="center">Shaná Tová para Você</p>
<p style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal" align="center"></p>
<p style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal" align="center">Moisés Storch e família</p>
ASSINE AGORA: Carta a Netanyahu: 'Congele os Assentamentos!' PA|BR 15|08|10
tag:judaismohumanista.ning.com,2010-08-15:3531236:BlogPost:12533
2010-08-15T16:36:02.000Z
Moises Storch
http://judaismohumanista.ning.com/profile/MoisesStorch
<p><font size="4"><strong><font size="3"><br></br>ASSINE E REPASSE A CARTA ABERTA:<br></br>PELA PAZ, CONGELE OS ASSENTAMENTOS</font></strong> <br></br><br></br></font>Primeiro Ministro Netanyahu,<br></br><br></br>Como indivíduos que se preocupam profundamente com o futuro de Israel, escrevemos para expressar nossa apreensão com a idéia de que o senhor possa , em setembro, deixar de renovar o congelamento da construção de novos assentamento,<br></br><br></br>Nós acreditamos em Israel. Não hesitamos em explicitar nossa defesa…</p>
<p><font size="4"><strong><font size="3"><br/>ASSINE E REPASSE A CARTA ABERTA:<br/>PELA PAZ, CONGELE OS ASSENTAMENTOS</font></strong> <br/><br/></font>Primeiro Ministro Netanyahu,<br/><br/>Como indivíduos que se preocupam profundamente com o futuro de Israel, escrevemos para expressar nossa apreensão com a idéia de que o senhor possa , em setembro, deixar de renovar o congelamento da construção de novos assentamento,<br/><br/>Nós acreditamos em Israel. Não hesitamos em explicitar nossa defesa do direito de Israel existir como um Estado judeu e democrático. Defendemos o legítimo exercício por Israel do seu direito à autodefesa. Estamos ao lado de Israel mesmo quando isto não é visto com simpatia.<br/><br/>Como apoiadores de Israel, queremos adverti-lo de que o fim do congelamento dos assentamentos iria ameaçar a nossa capacidade de sermos convincentes em nossa defesa de Israel. Fazê-lo daria mais argumentos para os seus inimigos.<br/><br/>A percepção de Israel como democracia que deseja a paz é crítica para vencermos aqueles que querem deslegitimar o país. Novas construções de assentamentos serão vistas como um sinal de que o seu governo prefere dominar os palestinos a forjar a paz.<br/><br/>Sr. primeiro-ministro, ajude-nos a ajudar Israel.<br/><br/>Em setembro, por favor, escolha a paz e não os assentamentos.<br/><br/>Atenciosamente,<br/><br/><strong><font size="4">» ASSINE</font> em</strong> <a href="http://peaceisrael.org/freeze_petition.php" rel="nofollow"><strong>http://peaceisrael.org/freeze_petition.php</strong></a></p>
<p></p>
<p></p>
<hr id="null"/>
<p></p>
<p></p>
<p><strong><font size="4">Israel Precisa Optar: Construir Paz ou Construir Assentamentos</font></strong></p>
<p><br/></p>
<p>No próximo mês, o Estado de Israel deverá encarar uma decisão histórica. Está chegando o momento da verdade para o governo Netanyahu.</p>
<p></p>
<p><a class="noborder" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1906776659?profile=original" target="_blank"><img style="WIDTH: 219px; FLOAT: left; HEIGHT: 201px" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1906776659?profile=original" width="219" height="224"/></a>Em setembro, não haverá mais desculpas e o primeiro-ministro terá que decidir se deseja negociações diretas e paz com os palestinos ou se prefere a construção de assentamentos, o isolamento internacional, e transformação de Israel num Estado binacional.</p>
<p><br/>No próximo mês, o Estado de Israel deverá encarar uma decisão histórica. Está chegando o momento da verdade para o governo Netanyahu.</p>
<p></p>
<p>Em setembro, não haverá mais desculpas e o primeiro-ministro terá que decidir se deseja negociações diretas e paz com os palestinos ou se prefere a construção de assentamentos, o isolamento internacional, e transformação de Israel num Estado binacional.</p>
<p><br/>Não há mais desculpas, não há espaço para mais discursos, chegou a hora de agir. <br/><br/>Se o governo decidir voltar a construir, o sonho de Dois Estados – Israel e Palestina – será destruído e o mundo se voltará contra o país. O caráter de Israel como Estado judeu e democrático será perdido, e os parceiros palestinos moderados serão substituídos por extremistas.<br/>Se o governo israelense optar por continuar congelando os assentamentos e promover negociações reais com os palestinos, irá recuperar a reputação internacional de Israel. Voltaremos a ser um Estado judeu e democrático e Abu Mazen (o presidente Mahmoud Abbas), o parceiro palestino, voltará ao palco principal.<br/><br/>Um acordo de paz com os palestinos é possível. Não podemos perder a oportunidade.<br/>O momento da verdade em Israel chega em setembro.<br/>O teu momento da verdade chega em setembro.<br/><br/><b>» ASSINE AQUI AGORA ou em <a href="http://peaceisrael.org/freeze_petition.php" rel="nofollow">http://peaceisrael.org/freeze_petition.php</a></b><br/><br/>________________________________________<br/>Copyright © 2010 PAZ AGORA | BR -www..pazagora.org<br/></p>
Após 8 Anos, Israel Não Respondeu à Iniciativa Árabe de Paz - AKIVA ELDAR
tag:judaismohumanista.ning.com,2010-06-27:3531236:BlogPost:10928
2010-06-27T17:01:50.000Z
Moises Storch
http://judaismohumanista.ning.com/profile/MoisesStorch
<p align="center"></p>
<p align="center"><font size="4">Por Que, <u>Após 8 Anos</u>, Israel Não Respondeu à</font></p>
<h1 align="center" class="article_page_h1_margin"><font size="4"><u>Iniciativa Árabe de Paz</u>?</font></h1>
<div align="center" class="main-news article_page_main_margin"><span class="writer"><a href="http://www.haaretz.com/misc/writers/akiva-eldar-1.264"><span><font color="#000000">AKIVA ELDAR</font></span></a> <font color="#808080">Haaretz 22|06|2010…</font></span></div>
<p align="center"></p>
<p align="center"><font size="4">Por Que, <u>Após 8 Anos</u>, Israel Não Respondeu à</font></p>
<h1 class="article_page_h1_margin" align="center"><font size="4"><u>Iniciativa Árabe de Paz</u>?</font></h1>
<div class="main-news article_page_main_margin" align="center"><span class="writer"><a href="http://www.haaretz.com/misc/writers/akiva-eldar-1.264"><span><font color="#000000">AKIVA ELDAR</font></span></a> <font color="#808080">Haaretz 22|06|2010</font></span></div>
<div class="main-news article_page_main_margin" align="center"></div>
<div class="main-news article_page_main_margin" align="center"><span class="writer"><span style="FONT-FAMILY: Verdana; COLOR: gray; FONT-SIZE: 8pt">- traduzido</span> <span style="FONT-FAMILY: Verdana; COLOR: gray; FONT-SIZE: 8pt">pelo</span> <b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="FONT-FAMILY: Verdana; COLOR: black; FONT-SIZE: 8pt">PAZ</span></b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="FONT-FAMILY: Verdana; COLOR: red; FONT-SIZE: 8pt">AGORA</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="FONT-FAMILY: Verdana; COLOR: green; FONT-SIZE: 8pt">|BR <font color="#808080">-</font></span></b></span></div>
<div class="main-news article_page_main_margin" align="center"></div>
<div class="main-news article_page_main_margin" align="center"></div>
<div class="main-news article_page_main_margin"></div>
<p style="FONT-SIZE: 13px" class="leftcol" align="left">O que diríamos se os árabes tivessem ignorado uma iniciativa de paz israelense por mais de oito anos? O que teríamos escrito se, em todo esse tempo, a liderança palestina não tivesse feito nem mesmo uma discussão sobre a nossa iniciativa? Quantos israelenses, incluindo estudiosos membros do mundo acadêmico, sabem o que está escrito no primeiro documento pan-árabe e pan-islâmico a propor o reconhecimento de Israel e a normalização de suas relações com o país?</p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" class="leftcol" align="left"></p>
<div style="FONT-SIZE: 13px" class="leftcol" align="left"><table class="features" border="0" cellspacing="0" width="474">
<tbody><tr><td rowspan="2"><div align="center"><img style="WIDTH: 173px; HEIGHT: 96px" title="U.S. President Barack Obama and Prime Minister Benjamin Netanyahu" border="0" hspace="0" alt="Obama e Netanyahu - Washington 2010" src="http://www.haaretz.com/polopoly_fs/1.287986.1272909668!/image/3718080081.jpg_gen/derivatives/landscape_295/3718080081.jpg"/></div>
</td>
<td class="text" valign="top"><p align="center"><font size="2" face="Arial Narrow"><strong>Presidente americano Barack Obama e Primeiro-Ministro de Israel Benjamin Netanyahu</strong></font></p>
<p align="center"><font size="2" face="Arial Narrow"><strong>Washington janeiro de 2010.</strong></font></p>
</td>
</tr>
<tr><td class="text" valign="bottom"></td>
</tr>
</tbody>
</table>
</div>
<p style="FONT-SIZE: 13px" class="leftcol" align="left">O Professor Yoram Meital, presidente do 'Chaim Herzog Center for Middle Eastern Studies' na Universidade Ben-Gurion do Neguev, que nesta semana abriu na universidade uma conferência abrangente sobre a iniciativa e sua implicações políticas e regionais, disse que esta seria a primeira conferência internacional que a academia israelense realizaria, até hoje, sobre o plano de paz árabe.</p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" class="leftcol" align="left"></p>
<div style="FONT-SIZE: 13px" class="leftcol" align="left"><table class="features" border="0" cellspacing="0" width="474">
<tbody><tr><td rowspan="2"><div align="left"><img style="WIDTH: 177px; HEIGHT: 99px" title="Yitzhak Rabin" border="0" hspace="0" alt="Yitzhak Rabin" src="http://www.haaretz.com/polopoly_fs/1.297489.1277124865!/image/302801026.jpg_gen/derivatives/landscape_295/302801026.jpg"/></div>
</td>
<td class="text" valign="top"><p><font size="2" face="Arial Narrow"><strong>Yitzhak Rabin, Primeiro-Ministro de Israel assassinado por defender a paz.</strong></font></p>
</td>
</tr>
<tr><td class="text" valign="bottom"></td>
</tr>
</tbody>
</table>
</div>
<div style="FONT-SIZE: 13px" class="leftcol" align="left"><div style="WIDTH: 300px; FONT-SIZE: 0px" id="dclk_objects_06" class="floated_right_ad"><a href="http://dclk.themarker.com/event.ng/Type=click&FlightID=167357&AdID=244383&TargetID=11743&Segments=39,316,362,4738,8154,8156,9809,9814,9823,9825,9996,10008,10009,10080,10101,10156,10160,10226,10359,10368&Targets=7003,12128,11953,12027,11743,11585&Values=43,72,82,338,1297,1596,1605,1638,3194,3676,3747,3758,4436,4910,4913,5037&RawValues=&Redirect=http://213.8.137.51/Erate/LinkTo.asp?sTool=UFKJED&sType=2&URL=http://www.rris.idc.ac.il/rrissite/MA/?ref=15" target="_blank"></a></div>
</div>
<p style="FONT-SIZE: 13px" class="leftcol" align="left"></p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" class="leftcol" align="left">Pela primeira vez, representantes da Cisjordânia, Egito e Jordânia sentaram numa mesa redonda com colegas israelenses e conversaram sobre a natureza da iniciativa de paz. É óbvio que os convidados da Universidade de Belém, da mídia egípcia e da Universidade de Amã vieram a Be'er Sheva para tentar entender o porquê dos judeus, considerados um povo inteligente (ninguém se preocupou em desmentir isto) estavam perdendo uma rara oportunidade de por um fim ao seu infindável conflito e ao mesmo tempo enfraquecer o Hezbolá e isolar o Irã.</p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" class="leftcol" align="left">A Coalizão de Madri para promover o plano árabe realizou recentemente uma reunião em Antalya (antes do incidente da flotilha) que incluiu representantes da Arábia Saudita, Israel, Autoridade Palestina e Jordânia. O Prof. Elie Podeh da Universidade Hebraica de Jerusalém esteve lá, junto com o deputado Meir Sheetrit (Kadima ).</p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" class="leftcol" align="left"></p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" class="leftcol" align="left">Podeh disse que Sheetrit, apoiador de primeira hora da iniciativa, não foi capaz de convencer seus colegas de partido a adotá-la como base para negociações com seus vizinhos. O Ministro Avishay Braverman (Avodá) convocou na semana passada a sua bancada parlamentar para demandar do primeiro-ministro que Israel se prepare para iniciar negociações diretas com os árabes com base na iniciativa.</p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" class="leftcol" align="left"></p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" class="leftcol" align="left">O jornalista Samir Ratas, palestino que vive hoje no Egito, trouxe à conferência uma mensagem para Israel: "A Iniciativa de Paz não é parte de um plano árabe para destruir Israel, nem é uma emboscada. Há muitos anos os árabes reconheceram a sua existência". Ratas partiu com duas perguntas na mente:</p>
<blockquote style="MARGIN-RIGHT: 0px" dir="ltr"><p style="FONT-SIZE: 13px" class="leftcol" align="left">1. "Quantos anos mais teremos que esperar até que vocês entendam que esta Iniciativa é uma opção estratégica"?; e</p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" class="leftcol" align="left">2. "Quantos anos vocês pensam que a Iniciativa ficará esperando por vocês"?</p>
</blockquote>
<p style="FONT-SIZE: 13px" class="leftcol"></p>
<p style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0cm 36.9pt 0pt 27pt; BACKGROUND: #f3f3f3" class="MsoNormal" align="center"><font size="3"><span style="FONT-SIZE: 10pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><span style="FONT-FAMILY: Verdana; COLOR: teal; FONT-SIZE: 5pt"> </span></span></font></p>
<p style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0cm 36.9pt 0pt 27pt; BACKGROUND: #f3f3f3" class="MsoNormal" align="center"><font size="3"><em><strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana; COLOR: teal; FONT-SIZE: 7.5pt">©</span></strong> <strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana; COLOR: black; FONT-SIZE: 7.5pt">PAZ</span></strong> <strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana; COLOR: red; FONT-SIZE: 7.5pt">AGORA</span></strong><strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana; COLOR: green; FONT-SIZE: 7.5pt">|BR</span></strong></em></font></p>
<p style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0cm 36.9pt 0pt 27pt; BACKGROUND: #f3f3f3" class="MsoNormal" align="center"><font size="3"><em> <strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana; COLOR: #333333; FONT-SIZE: 8pt; FONT-WEIGHT: normal; mso-bidi-font-weight: bold">Reprodução permitida com os devidos créditos ao autor, fonte e à tradução dos</span></strong></em></font></p>
<p style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0cm 36.9pt 0pt 27pt; BACKGROUND: #f3f3f3" class="MsoNormal" align="center"><strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana; COLOR: black; FONT-SIZE: 7.5pt"><em>Amigos Brasileiros do PAZ</em></span></strong> <em><strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana; COLOR: red; FONT-SIZE: 7.5pt">AGORA</span></strong> <strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana; COLOR: teal; FONT-SIZE: 7.5pt">-</span></strong> <strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana; COLOR: green; FONT-SIZE: 7.5pt"><a href=""><span style="COLOR: teal; TEXT-DECORATION: none; text-underline: none">www.pazagora.org</span></a></span></strong></em></p>
<p style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0cm 36.9pt 0pt 27pt; BACKGROUND: #f3f3f3" class="MsoNormal" align="center"></p>
<div><font color="#008080" size="3"><em><strong>»</strong></em> <strong><font size="4">leia mais</font> <em>»</em></strong></font></div>
<div align="center"></div>
<div align="center"><div align="center"><a href="http://www.pazagora.org/detailartigo.cfm?IdArtigo=946"><font size="3"><font color="#FF0000"><strong>DOCUMENTO:</strong></font> <font color="#008080"><strong><em>»</em> A INICIATIVA ÁRABE DE PAZ (2002)</strong></font></font></a></div>
<div align="center"></div>
<div align="center"><em><font color="#008080" size="3"><strong>»</strong></font></em> <a href="http://www.pazagora.org/detailartigo.cfm?IdArtigo=957"><font size="3"><font color="#008080"><strong>A Paz Passará pela Arábia Saudita</strong></font> <font color="#000000">- <strong>MOISÉS STORCH</strong></font></font></a></div>
<div align="center"></div>
</div>
<div align="center"><font size="3"><strong><font color="#008080"><font face="Verdana"><em>» </em></font></font></strong> <strong><font color="#FF0000"><font color="#008080">+</font> <a href="http://www.pazagora.org/ResultadoBuscaArtigo.cfm?buscaArtigo=AKIVA+ELDAR"><font color="#000000">artigos de</font></a></font> <a href="http://www.pazagora.org/ResultadoBuscaArtigo.cfm?buscaArtigo=AKIVA+ELDAR"><font color="#000000">AKIVA ELDAR</font></a> <em><font color="#008080">»</font></em> <a href="http://www.pazagora.org/ResultadoBuscaArtigo.cfm?buscaArtigo=AKIVA+ELDAR"><font color="#FF0000">AQUI</font> </a></strong></font></div>
O Sionismo Progressista - CARLO STRENGER
tag:judaismohumanista.ning.com,2010-06-13:3531236:BlogPost:10802
2010-06-13T23:11:52.000Z
Moises Storch
http://judaismohumanista.ning.com/profile/MoisesStorch
<div><hr></hr></div>
<div><div align="center"><font face="Verdana" size="2"><font size="4"><font color="#008080" size="3"><strong>O sionismo progressista celebra os ideais mais autênticos da tradição judaica:</strong></font></font></font></div>
<div align="center"></div>
<div align="center"><font face="Verdana" size="2"><font size="4"><font color="#008080" size="3"><strong>A disposição para o debate incisivo e a recusa a compactuar com o autoritarismo.…</strong></font></font></font></div>
</div>
<div><hr/></div>
<div><div align="center"><font size="2" face="Verdana"><font size="4"><font color="#008080" size="3"><strong>O sionismo progressista celebra os ideais mais autênticos da tradição judaica:</strong></font></font></font></div>
<div align="center"></div>
<div align="center"><font size="2" face="Verdana"><font size="4"><font color="#008080" size="3"><strong>A disposição para o debate incisivo e a recusa a compactuar com o autoritarismo.</strong></font></font></font></div>
<div align="center"><hr/></div>
<div></div>
<div align="center"><font size="2" face="Verdana"><font size="4"><strong>O Sionismo Progressista</strong></font></font></div>
<div align="center"></div>
<div align="center"><font size="2" face="Verdana"><span><a href="http://www.haaretz.com/misc/writers/carlo-strenger-1.337" target="_blank"><span><font color="#000000"><strong>CARLO STRENGER</strong></font></span></a> <font color="#808080">- Haaretz 26|05|2010</font></span></font></div>
<div align="center"><div align="center"><span><span style="FONT-SIZE: 13.5pt; mso-bidi-language: HE"><span style="FONT-FAMILY: Arial; COLOR: black; FONT-SIZE: 8.5pt; mso-bidi-language: HE">- traduzido pelo <b>PAZ</b></span> <b><span style="FONT-FAMILY: Arial; COLOR: red; FONT-SIZE: 8.5pt; mso-bidi-language: HE">AGORA</span></b><b><span style="FONT-FAMILY: Arial; COLOR: green; FONT-SIZE: 8.5pt; mso-bidi-language: HE">|BR</span></b> <span style="FONT-FAMILY: Arial; COLOR: black; FONT-SIZE: 8.5pt; mso-bidi-language: HE">-</span></span></span></div>
</div>
<div style="FONT-SIZE: 13px"><table border="0" cellspacing="0" width="474">
<tbody><tr><td rowspan="2"><table class="features" border="0" cellspacing="0" width="474">
<tbody><tr><td rowspan="2"><div align="center"><img border="0" hspace="0" alt="" align="baseline" src="http://www.haaretz.com/polopoly_fs/1.292286.1274831656!/image/628998055.jpg_gen/derivatives/landscape_295/628998055.jpg"/></div>
</td>
<td class="text" valign="top"><p align="center"></p>
<p></p>
<p align="left"><font face="Arial Narrow"><strong><font size="2">O visionário Theodor Herzl seria um pós-sionista ao pé da letra?</font> </strong></font></p>
</td>
</tr>
<tr><td class="text" valign="bottom"></td>
</tr>
</tbody>
</table>
<p></p>
</td>
<td valign="top"><p></p>
</td>
</tr>
<tr><td valign="bottom"></td>
</tr>
</tbody>
</table>
</div>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left">O sionismo não nasceu como ideologia unitária. Havia o sionismo liberal de Theodor Herzl; o sionismo cultural de Ahad Ha'am's e Judah Magnes'. O sionismo socialista inicialmente era o mais forte e dominou a política israelense pelas primeiras três décadas do país. Nas décadas seguintes, o sionismo revisionista assumiu o poder, fundido com o sionismo messiânico que deu significado religioso à terra e nenhum para os direitos humanos.</p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left"></p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left"></p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left">Até há poucas décadas, a discussão entre correntes diversas do sionismo ainda era possível. Agora, porém, os auto-nomeados representantes da causa sionista - basicamente da direita - fazem parecer que o sionismo requer uma obediência cega aos governos israelenses; que um sionista é alguém que admira a força dos judeus, de qualquer forma que tenha; e que o sionismo requer que as críticas se calem. Eles tornaram como hábito chamar de 'pós-sionistas' aqueles que deles discordam e os acusam de deslealdade.</p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left"></p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left"></p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left">Bem, isto faz de Herzl e Ahad Ha'am pós-sionistas ao pé da letra. Herzl acreditava que enquanto o Estado judeu deveria proporcionar espaço para a religião judaica e e seus religiosos, suas institições deveriam ser completamente isoladas das do Estado e da política. Ele também não via espaço para noções teológicas de que os judeus teriam algum direitodivino sobre a Terra de Israel. Ele simplesmente acreditava que os judeus precisavam de seu próprio Estado.</p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left">Ahad Ha'am seria, hoje, acusado de ser um pós-sionista que odeia judeus: Ele <font color="#FF0000"><font color="#000000">se afastou</font></font> <font color="#000000">de algumas manifestações de força dos judeus do Ishuv, e enfatizava um renascimento cultural, em vez de militarismo.</font></p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left"></p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left"></p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left">David Ben-Gurion manteve um diálogo intensivo de décadas com um dos seus mais acirrados opositores ideológicos, Shmuel Hugo Bergman, ex-reitor da Universidade Hebraica de Jerusalém e membro da <em>Brit Shalom</em>, organização que apoiava a cooperação pacíica com árabes. Ben-Gurion acreditava em dialogar com os que tinham posições ideológicas distintas, não em calá-las.</p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left"></p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left"></p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left">O excelente <font color="#008080"><strong>artigo de Peter Beinart</strong></font> no The New York Review of Books mostra como a linha política do partido do tradicional <em>establishment</em> judaico afastou a nova geração: Ela não acredita na política de poder ilimitado, estão dispostos a aderir às linhas do partido e estão profundamente descontentes com a ladainha interminável da vitimização judeica. Muito deles sentem que se o sionismo significa seguir os preceitos do governo israelense - como suas iniciativas equivocadas de Hasbará, seu apoio aos assentamentos na Cisjordânia e a despossessão de propriedades palestinas em Jerusalém - eles não são sionistas. O mesmo é verdade para muitos jovens em Israel, que repudiam o triste espetáculo da política israelense.</p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left"></p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left"></p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left">Muitos quase não ligam mais. E caso o façam, estão desanimados, como se não fizessem nenhuma diferença.</p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left"></p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left"></p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left">Beinart insta por um "sionismo desconfortável... com raiva do que Israel arrisca se tornar, e apaixonado pelo que ainda poderia ser". Esta é uma excelente definição do que é necessário hoje. Isto nem precisaria ser inventado - só temos que nos reconectar com o sionismo progressista de Herzl e Ahad Ha'am, como mostrei numa detalhada proposta para uma nova visão sionista, "<em>Knowledge-Nation Israel</em>".</p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left"></p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left"></p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left">O sionismo progressista rejeita o pânico do chamado por uma voz unificada para todos os judeus e os gritos alarmados para não se lavar a roupa suja de Israel em frente a não-judeus. Ele recusa ser ensinado sobre o significado de ser um bom judeu ou de ser leal a Israel. E categoricamente rejeita a demanda de que a política dos governos israelenses e suas ações devam ser apoiados, mesmo quando sejam destrutivas, desumanas ou míopes.</p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left"></p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left"></p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left">O sionismo progressista está realmente irritado com o que Israel se tornou: ele aponta como os sistemas educacionais de Israel, primário e secundário, nas mãos de ideologias partidárias, vêm deteriorando em qualidade e doutrinando as crianças em vez de ensiná-los a pensar criticamente.</p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left"></p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left"></p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left">Ele mostra exaustivamente como os serviços civis foram ocupados por burocratas da direita que apóiam a expulsão de palestinos de suas propriedades, como em Sheikh Jarrah. Ele ressalta como o sistema educacional superior de Israel foi destruído, enquanto as verbas são desviadas para a construção de ainda mais estradas para colonos que têm pouca utilidade para os valores democráticos e os direitos humanos, e que oprimem e degradam os palestinos.</p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left"></p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left"></p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left">O <strong>sionismo progressista</strong> dará à maioria da geração jovem dos judeus, tanto em Israel quanto na Diáspora, um caminho para expressar sua identidade e seu amor pelo que Israel poderá ser caso não seja asfixiado por direitistas com posições totalitárias. O <strong>sionismo progressista</strong> não demanda que se abdique da clareza moral e do humanismo universalista em nome do pertencimento tribal - ele irá assegurar que o Estado do povo judeu permanecerá democrático não apenas no nome, mas em sua essência.</p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left"></p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left"></p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left">O <strong>sionismo progressista</strong> celebra os mais autênticos traços da tradição judaica: a disposição para debates incisivos; o espírito do contraditória de minorias; a recusa a compactuar com o autoritarismo.</p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left"></p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left"></p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left">Ele valorizará a energia criativa - que tem sido a marca da contribuição judaica para a cultura Ocidental - da indústria <em>hi-tech</em> de Israel, das artes cênicas e da academia, para libertar a política israelense dos dogmas e da inércia.</p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left"></p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left"></p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left">E para nos mover para um futuro do qual possamos nos orgulhar.</p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left"></p>
<p style="FONT-SIZE: 13px" align="left"></p>
<p style="FONT-SIZE: 13px"></p>
<div align="center"><div align="center"><div style="BORDER-BOTTOM: windowtext 4.5pt double; BORDER-LEFT: windowtext 4.5pt double; PADDING-BOTTOM: 3pt; PADDING-LEFT: 4pt; PADDING-RIGHT: 4pt; MARGIN-LEFT: 45pt; BORDER-TOP: windowtext 4.5pt double; MARGIN-RIGHT: 59.25pt; BORDER-RIGHT: windowtext 4.5pt double; PADDING-TOP: 5pt"><p style="BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-ALIGN: center; BORDER-LEFT: medium none; PADDING-BOTTOM: 0cm; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; PADDING-LEFT: 0cm; PADDING-RIGHT: 0cm; BORDER-TOP: medium none; BORDER-RIGHT: medium none; PADDING-TOP: 0cm" class="MsoNormal" align="center"><b><i><span style="FONT-FAMILY: Verdana; COLOR: teal; FONT-SIZE: 10pt">©</span></i></b> <i><span style="FONT-FAMILY: Verdana; COLOR: rgb(51,51,51); FONT-SIZE: 10pt" lang="EN-US"><span><b><span style="COLOR: black" lang="PT-BR">PAZ</span></b> <b><span style="COLOR: red" lang="PT-BR">AGORA</span></b><b><span style="COLOR: green" lang="PT-BR">|BR</span></b></span></span></i></p>
<p style="BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-ALIGN: center; BORDER-LEFT: medium none; PADDING-BOTTOM: 0cm; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; PADDING-LEFT: 0cm; PADDING-RIGHT: 0cm; BORDER-TOP: medium none; BORDER-RIGHT: medium none; PADDING-TOP: 0cm" class="MsoNormal" align="center"><b><i><span style="FONT-FAMILY: Verdana; COLOR: rgb(51,51,51); FONT-SIZE: 8pt">Reprodução permitida com os devidos créditos aos autores, à fonte e aos</span></i></b></p>
<p style="BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-ALIGN: center; BORDER-LEFT: medium none; PADDING-BOTTOM: 0cm; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; PADDING-LEFT: 0cm; PADDING-RIGHT: 0cm; BORDER-TOP: medium none; BORDER-RIGHT: medium none; PADDING-TOP: 0cm" class="MsoNormal" align="center"><i><span style="FONT-FAMILY: Verdana; COLOR: rgb(51,51,51); FONT-SIZE: 9pt" lang="EN-US"><span><b><span style="COLOR: black" lang="PT-BR">Amigos Brasileiros do PAZ</span></b> <b><span style="COLOR: red" lang="PT-BR">AGORA</span></b></span></span></i> <i><span style="FONT-FAMILY: Verdana; COLOR: black; FONT-SIZE: 9pt">-</span></i> <i><span style="FONT-FAMILY: Verdana; COLOR: green; FONT-SIZE: 9pt" lang="EN-US"><span><b><span style="COLOR: teal" lang="PT-BR"><a href="http://www.pazagora.org">www.pazagora.org</a></span></b></span></span></i></p>
<div style="BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-ALIGN: center; BORDER-LEFT: medium none; PADDING-BOTTOM: 0cm; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; PADDING-LEFT: 0cm; PADDING-RIGHT: 0cm; BORDER-TOP: medium none; BORDER-RIGHT: medium none; PADDING-TOP: 0cm" class="MsoNormal" align="center"><hr align="center" size="2" width="100%" noshade="noshade"/></div>
<p style="BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-ALIGN: center; BORDER-LEFT: medium none; PADDING-BOTTOM: 0cm; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; PADDING-LEFT: 0cm; PADDING-RIGHT: 0cm; BORDER-TOP: medium none; BORDER-RIGHT: medium none; PADDING-TOP: 0cm" class="MsoNormal" align="center"><i><span style="FONT-FAMILY: Verdana; COLOR: black; FONT-SIZE: 7pt">Os textos publicados visam subsidiar o diálogo e <b>NÃO</b> representam necessariamente as posições do</span></i></p>
<p style="BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-ALIGN: center; BORDER-LEFT: medium none; PADDING-BOTTOM: 0cm; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; PADDING-LEFT: 0cm; PADDING-RIGHT: 0cm; BORDER-TOP: medium none; BORDER-RIGHT: medium none; PADDING-TOP: 0cm" class="MsoNormal" align="center"><i><span style="FONT-FAMILY: Verdana; COLOR: black; FONT-SIZE: 7pt" lang="EN-US"><span><b><span lang="PT-BR">Movimento PAZ</span></b> <b><span style="COLOR: red" lang="PT-BR">AGORA</span></b></span></span></i> <i><span style="FONT-FAMILY: Verdana; COLOR: black; FONT-SIZE: 7pt">ou dos</span></i> <i><span style="FONT-FAMILY: Verdana; COLOR: black; FONT-SIZE: 7pt" lang="EN-US"><span><b><span lang="PT-BR">Amigos Brasileiros do PAZ</span></b> <b><span style="COLOR: red" lang="PT-BR">AGORA</span></b></span></span></i> <i><span style="FONT-FAMILY: Verdana; COLOR: black; FONT-SIZE: 7pt" lang="EN-US"><span><b><span lang="PT-BR">-</span></b> <b><span lang="PT-BR">PAZ</span></b> <b><span style="COLOR: red" lang="PT-BR">AGORA</span></b><b><span style="COLOR: green" lang="PT-BR">|BR</span></b></span></span></i></p>
</div>
</div>
</div>
<div align="center"></div>
<div align="center"><div align="center"><br/></div>
<p style="BORDER-BOTTOM-COLOR: windowtext; TEXT-ALIGN: center; PADDING-BOTTOM: 0cm; BORDER-TOP-COLOR: windowtext; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; PADDING-LEFT: 0cm; PADDING-RIGHT: 0cm; BACKGROUND: #e6e6e6; BORDER-RIGHT-COLOR: windowtext; FONT-SIZE: 11px; BORDER-LEFT-COLOR: windowtext; PADDING-TOP: 0cm; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; mso-border-top-alt: thin-thick-small-gap; mso-border-left-alt: thin-thick-small-gap; mso-border-bottom-alt: thick-thin-small-gap; mso-border-right-alt: thick-thin-small-gap; mso-border-color-alt: windowtext; mso-border-width-alt: 4.5pt; tab-stops: 297.3pt; mso-element: para-border-div" class="MsoNormal" align="left"><span style="FONT-SIZE: 10pt"><font face="Times New Roman"><span style="FONT-FAMILY: Verdana; COLOR: teal; FONT-SIZE: 8pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><font size="3"><span style="COLOR: red"><span style="WIDOWS: 2; TEXT-TRANSFORM: none; TEXT-INDENT: 0px; BORDER-COLLAPSE: separate; FONT: medium 'Times New Roman'; WHITE-SPACE: normal; ORPHANS: 2; LETTER-SPACING: normal; COLOR: rgb(0,0,0); WORD-SPACING: 0px; -webkit-border-horizontal-spacing: 0px; -webkit-border-vertical-spacing: 0px; -webkit-text-decorations-in-effect: none; -webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px" class="Apple-style-span"><span style="FONT-FAMILY: Arial, Helvetica, sans-serif; COLOR: rgb(51,51,51); FONT-SIZE: 11px; -webkit-border-horizontal-spacing: 4px; -webkit-border-vertical-spacing: 4px" class="Apple-style-span"><span style="WIDOWS: 2; TEXT-TRANSFORM: none; TEXT-INDENT: 0px; BORDER-COLLAPSE: separate; FONT: medium 'Times New Roman'; WHITE-SPACE: normal; ORPHANS: 2; LETTER-SPACING: normal; COLOR: rgb(0,0,0); WORD-SPACING: 0px; -webkit-border-horizontal-spacing: 0px; -webkit-border-vertical-spacing: 0px; -webkit-text-decorations-in-effect: none; -webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px" class="Apple-style-span"><span style="FONT-FAMILY: Verdana; COLOR: rgb(0,128,128); FONT-SIZE: small; FONT-WEIGHT: 800; -webkit-border-horizontal-spacing: 4px; -webkit-border-vertical-spacing: 4px" class="Apple-style-span"><font size="2">»</font></span></span></span></span> <a href="http://www.pazagora.org/ResultadoBuscaArtigo.cfm?Pagina=2&buscaArtigo=SIONISMO"><font color="#000000"><strong>+</strong> <font size="2"><strong>SIONISMO</strong></font></font> <strong><span style="WIDOWS: 2; TEXT-TRANSFORM: none; TEXT-INDENT: 0px; BORDER-COLLAPSE: separate; FONT: medium 'Times New Roman'; WHITE-SPACE: normal; ORPHANS: 2; LETTER-SPACING: normal; COLOR: rgb(0,0,0); WORD-SPACING: 0px; -webkit-border-horizontal-spacing: 0px; -webkit-border-vertical-spacing: 0px; -webkit-text-decorations-in-effect: none; -webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px" class="Apple-style-span"><span style="FONT-FAMILY: Arial, Helvetica, sans-serif; COLOR: rgb(51,51,51); FONT-SIZE: 11px; -webkit-border-horizontal-spacing: 4px; -webkit-border-vertical-spacing: 4px" class="Apple-style-span"><span style="WIDOWS: 2; TEXT-TRANSFORM: none; TEXT-INDENT: 0px; BORDER-COLLAPSE: separate; FONT: medium 'Times New Roman'; WHITE-SPACE: normal; ORPHANS: 2; LETTER-SPACING: normal; COLOR: rgb(0,0,0); WORD-SPACING: 0px; -webkit-border-horizontal-spacing: 0px; -webkit-border-vertical-spacing: 0px; -webkit-text-decorations-in-effect: none; -webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px" class="Apple-style-span"><span style="FONT-FAMILY: Verdana; COLOR: rgb(0,128,128); FONT-SIZE: small; FONT-WEIGHT: 800; -webkit-border-horizontal-spacing: 4px; -webkit-border-vertical-spacing: 4px" class="Apple-style-span"><font size="2">» <font color="#FF0000">AQUI</font></font></span></span></span></span></strong></a></span></font></span></font></span></p>
<p style="BORDER-BOTTOM-COLOR: windowtext; TEXT-ALIGN: center; PADDING-BOTTOM: 0cm; BORDER-TOP-COLOR: windowtext; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; PADDING-LEFT: 0cm; PADDING-RIGHT: 0cm; BACKGROUND: #e6e6e6; BORDER-RIGHT-COLOR: windowtext; FONT-SIZE: 11px; BORDER-LEFT-COLOR: windowtext; PADDING-TOP: 0cm; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; mso-border-top-alt: thin-thick-small-gap; mso-border-left-alt: thin-thick-small-gap; mso-border-bottom-alt: thick-thin-small-gap; mso-border-right-alt: thick-thin-small-gap; mso-border-color-alt: windowtext; mso-border-width-alt: 4.5pt; tab-stops: 297.3pt; mso-element: para-border-div" class="MsoNormal" align="left"></p>
</div>
</div>