JUDAISMO HUMANISTA

O Judaismo Humanista é a pratica da liberdade e dignidade humana

 

Com certeza deve ser excelente se sentir parte de uma maioria ideológica em seu pais!

 Eu vivo em Israel a mais de 30 anos e não tenho idéia o que seja isso!

Em quase todo o tempo que vivo aqui sempre fiz parte de uma minoria ideológica, dentro do pensamento do movimento sionista de esquerda ( Meretz – Mapam) Hoje com uma representatividade de 6 mandatos no parlamento de Israel.

Já não mais me incomoda o que as pessoas me chamam " inocente ,sonhador, traidor, utópico, radical ou porra louca" !

Na verdade quando você chega a idade de 56 anos já não se esquenta com muita coisa que falam por ai a fora!

 Falem o que falem eu não mudo minha postura e nem minha ideologia!

Falaram que as ideologias acabaram a minha Não!

Até estou cansado de repetir as mesmas coisas que já falávamos desde de 1967 mais o que adianta as " coisas " voltam sempre a se repetir!

 Mais uma nova, guerra, mais uma operação militar, mais mortes e destruição, mais terrorismo, mais extremismo e mais fanáticos nacionalistas religiosos.

Sempre quando estoura um novo conflito uma nova operação militar fico em estado de tensão coletiva, meu psicanalista me diz que isso é um tipo de depressão que não tem cura!

Não tem remédio! Se Vira!

 Eu tenho me virado durante todos esses anos!

Desde que vivo neste pais não consigo responder essa questão!

 Como um pais de pessoas tão inteligentes e criativas que em somente em 66 anos criaram uma nação  incrivelmente prepóstera, com tantas conquistas humanas e tecnológica, não consegue com toda a sua genialidade solucionar o conflito palestino – Israelense?

  

Não é que resposta não exista!

 Mais não conseguimos a mais de 47 anos como nação responder essa pergunta!

O Estado Judeu é um fato! É uma realidade inegável para todo o mundo!

A criação do estado Judeu  nos territórios reconhecido pela ONU em 1948, não foi somente uma necessidade particular a desse povo milenar que é o povo judeu e sim uma necessidade moral para toda a humanidade.

O Estado de Israel reconhecido em 1948 é uma realidade!

A necessidade histórica de um estado Palestino nos territórios ocupados por Israel em 1967 não é somente interesse Palestino e sim interesse do estado judeu democrático!

 

 Em 1967 Israel não ocupou somente territórios mais também uma população que tem uma identidade nacional que se chama Palestina e desde da ocupação Israel se tornou o responsável direto por essa população.

Com a ocupação desses territórios Israel optou a não dar os direitos de cidadania a população Palestina, como recebeu os árabes israelenses em 1948.

Os Palestinos nesses territórios não são um pais independente, são uma população que tem uma identidade nacional, com certa autonomia mais  sem cidadania e sem direitos.

Dentro dessa Ocupação! Todo o momento que Israel não vai possibilitar a criação de um estado palestino reconhecido pelas nações unidas ao lado do estado de Israel - (Dois povos dois países) Israel perde a sua legitimidade em todos esses conflitos independente de quem atacou ou foi atacado!

Israel conseguiu nesse processo de ocupação de 47 anos criar nesses territórios ocupados bestas humanas, sedentos de sangue e vingança, fortaleceu  as facções extremistas dispostos a tudo para destruir o estado de Israel! E conseguiu  enfraquecer os moderados Palestinos dispostos a reconhecer Israel nos  territórios de 1948. 

 Não caiam nessa ilusão e euforia bélica que Israel vai invadir, matar e tudo vai ficará resolvido!

Se as guerras resolvessem realmente o problema do conflito deveríamos viver  em paz há muito tempo!

           Não vou dizer nenhuma novidade!

Sei que para muitos os ouvidos estão fechados!

Mais vale a pena repetir sempre e lembrar para quem quer ainda ouvir!

 Israel tem duas opções:

Continuar ocupando e colonizando esses territórios e esperar por mais uma nova guerra, uma nova operação militar, e fomentar novos extremistas nacionalistas religiosos judeus e Palestino.

Ou criar um estado judeu ao lado de um estado Palestino dentro das fronteiras de 1948 reconhecido pela ONU em base de trocas de territórios.

Sempre que a opção for a continuidade da ocupação dos territórios palestinos e sairmos numa nova operação militar para nos defender dos ataques dos terroristas da Hamas , não importa o resultado! Sempre sairemos perdendo dentro dessa guerra seja na opinião pública mundial seja na impossibilidade de resolver essa questão por meio militar!

Gostamos ou Não!

Somos responsáveis por tudo que passa nesse território ocupado!

Se for existir um estado Palestino ao lado de Israel reconhecido pelas nações unidas e Israel for atacado por esse estado Palestino em suas  fronteiras legitimas e reconhecidas, somente nesse caso Israel terá toda a sua legitimidade de reação como estado soberano!

Tem muita gente nesse pais que nos chama de traidores por nossa posição de exigir a devolução dos territórios ocupados por Israel em 1967 e criar um estado Palestino!

Eu não me incomodo em nada do que me chamam!

Eu Amo Israel não menos que todos essa gente que deseja a ocupação dos territórios ocupados!

A diferença que Amo Israel com responsabilidade e esperança para que a Paz seja possível para as futuras gerações!

No Judaísmo a Vida é mais sagrada do que a Terra!

Eu hoje tenho um conceito claro!

Todas essas pessoas que apóiam a manutenção dos territórios ocupados são anti sionistas!

  

O conceito estado judeu democrático como base do movimento Sionista criado por Hertzl ,está em perigo iminente com a ocupação desses territórios!

Não é uma invenção minha ! Veja quem quiser as estatísticas governamentais!

Seremos em 2030 um estado judeu de minoria dentro de uma maioria árabe - Palestina!

A ocupação dos territórios ocupados em 1967 é um  câncer na sociedade Israelense suas metástase  está levando a auto destruição desse estado Judeu democrático .

 Inocente, Sonhador, Traidor, Utópico ou mesmo Porra Louca!

Podem falar o que quiser !

 Mais não vou abrir mão de continuar a combater a ocupação dos territórios ocupados até que a Paz seja  realizada entre Israel e palestinos.

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Respostas a este tópico

Como você, Jayme, eu vivo em Israel (há quatro anos). Menos que 30, mas leve em conta que vivi aqui entre 1970 e 1973 e sim, estava aqui na guerra do Yom Kippur.

Como você, sempre fui Mapai (o Meretz é posterior) e como você não gosto da turma do russo grosseiro Lieberman, apenas tolero o Netanyahu e o Bennett me dá urticárias.

Mas... vou rapidamente comentar minha visão, que talvez seja menos inflamada, mas enfim, nós judeus somos melhores que os nossos "brimos" em tolerar múltiplas opiniões.

A ocupação prolongada é um erro.  Os assentamentos são um erro. Estamos de acordo nisso. Talvez eu abra duas exceções, para Jerusalém pelo peculiar lugar que ocupa na mente coletiva (afinal, sou neto de um Hassid que a vida toda rezou "ha shana ha-baá be Yerushalaim ha-bnuiá") mas sou ateu e portanto não preciso recorrer a promessas de um Eterno de duvidosa existência.

Outro ponto de dúvida é o Golan. Ali estive em 1968, percorri a região, até as ruínas de Kuneitra, e, creia, era uma paisagem lunar. Quem cá estava naquele dia de Yom Kippur de 1973 não perde de vista de que precisamos, mesmo na tecnologia de hoje, de um espaço de segurança em torno.  Mas concordo que não temos nada que tentar governar milhões de palestinos em Gaza e na Cisjordânia, a ocupação está nos sufocando a alma e a dignidade. E é preciso acabar com ela, e reverter o que for possível da aventura dos assentamentos, o que é mais fácil do que parece já que em sua maioria são contíguos às linhas de 1967 e os ajustes necessários de toma-lá, dá-cá ou mesmo compra e venda abrangem uma mínima fração do território hoje ocupado, parece que menos que 2%.

Agora que me defini, vamos ao ponto em que discordamos. Há um fenômeno novo no ar. Nem tão novo, mas muito mais intenso agora, que é a Jihad.  Para o Hamas e para a Jihad Islami somos infiéis cujos pescoços é uma obrigação cortar. Não sei quanto a você, mas eu sou de opinião que "mi she bá le-horguehá, tashkem lehorgó" (Aquele que vem para te matar, antecipa-te a matá-lo).  Recomendo fortemente um livro que estou lendo, "Inside Al-Qaeda and the Taliban" de Syed Saleem Shahzad, que por muitos anos esteve próximo dos personagens do extremismo jihadista. Ajudará a entender que não estamos lidando com "o povo palestino" que é na verdade vítima deste punhado radical que se apossou do poder. Mas não esqueçamos tampouco que o Hamas foi livremente (acho) eleito em Gaza.

A nova situação impõe novas idéias. O problema todo me parece ser que não há com quem buscar a paz.  Que tratado teria validade com uma estrutura incapaz de eliminar dentro de si o núcleo radical jihadista que quer nos jogar no mar, talvez cortando a garganta antes, como eles mesmos não escontem? Concorda que é complicado chegar a um acordo com esta turma, felizmente ainda minoria?  Enquanto o próprio povo palestino não conseguir se organizar, e concordo que em nada ajudamos neste processo mas esta é outra discussão, e se repetirmos a retirada unilateral de Gaza em que "desocupamos a casa mas não deixamos a chave com ninguém confiável" como disse um comentarista aqui, teremos outros 1.600 foguetes em pouco tempo. Não perca de vista que o "gap" tecnológico não é eterno, e em muito pouco tempo (em termos históricos) os jihadistas terão foguetes mais inteligentes e de mais alcance e talvez com pequenas ogivas nucleares. Se nesse momento ainda não tivermos interlocutor válido, nosso "tuches" coletivo estará em sério risco, como estaria hoje não fosse o Kipat Barzel.

Nenhum de nós gosta do que está acontecendo. Começaram os enterros do lado de cá, cinco só hoje. Do lado de lá, nem é preciso comentar.  O mundo, cinicamente diz coisas como "O Governo Bolivariano da Venezuela vigorosamente condena a resposta militar injusta e desproporcional do estado ilegal de Israel contra o heróico povo palestino". Pareço estar brincando, mas Nicolás Maduro disse isso há uma semana e, creio, com cara séria. O mundo não quer ser inconvenientemente lembrado de que enquanto tentamos (mesmo) minimizar as baixas civis, o outro lado procura maximizar as nossas e as deles mesmos (por exemplo ao proibir os cidadãos avisados por Israel de um ataque iminente de deixar as suas casas).

Einstein já dizia - make it as simple as possible, but not simpler. Teses simplórias para problemas complexos, afirmações amplas e irrestirtas, bandeiras levantadas - este não é o momento, Jayme. Já que estamos condenados por enquanto a guentar o Netanyahu (creia, há piores que ele), vamos nos unir em torno de terminar esta operação com sucesso (já duas oportunidades de cessar-fogo foram rejeitadas pelo Hamas) e, esperamos (sou um otimista histórico), encontrar formas de implementar a solução dos dois estados com interlocutores que não tenham a mente ocupada pelo vírus do islamismo radical. O que certamente não precisamos é de um califado do outro lado da cerca...

Há que cerrar os dentes e completar o que foi começado. Interromper no meio é assegurar que retornaremos a este estado em muito pouco tempo. Mas há que decidir o que queremos, e este parece ser o problema. Gente demais no nosso meio acha que árabe bom é árabe morto, e eles têm muito mais filhos que nós. Em mais uma geração, talvez surja o novo Maschiah e tenhamos a Terceira Casa (espero estar morto até lá). Mas, voltando ao meu otimismo inato, creio que quem carrega na cabeça o vírus do radicalismo (nazismo, stalinismo, jihadismo) carrega a semente da própria destruição.

 

Los antisemitas de todas partes nos obligan a defender al gobierno de extrema derecha de Bibi.

Los terroristas de Hamas nos obligan a descender a los refugios y odiar a los palestinos. No logran lo segundo.

Las víctimas de ambos lados nos hacen odiar a4 todos los líderes árabes y judíos que no han tenido la grandeza y la valentía de ir contra la corriente y acordar la paz con la cual tanto soñamos.

Los discursos de nuestros políticos nos hacen sentir ingenuos, a punto de renunciar a ideales y utopías. No lo lograrán.

La falta de estadistas en nuestras filas nos hacen extrañar aun más a Rabin.

La situación presente no nos preocupa tanto como el futuro que les dejamos a nuestros nietos: incapacidad de devolver territorios ocupados hace casi medio siglo, de establecer negociaciones serias para obtener la paz con los actores con los cuales se oueda dialogar

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