Confesso que, apesar do nome, nunca desconfiei que Sayad Kashua fosse árabe. Faz tempo que leio os seus textos no Jornal Haaretz, mas nunca desconfiei que fosse árabe. Satírico, inteligente, dono de um hebraico que muitas vezes me obrigava a esforçar-me para entendê-lo, é escritor consagrado, premiado, formado em filosofia e artes, em Israel, sempre me pareceu um israelense grande contador de est…