Mensagens de Sérgio Storch - JUDAISMO HUMANISTA2024-03-29T08:10:50ZSérgio Storchhttps://judaismohumanista.ning.com/profile/SergioStorchhttps://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1968413917?profile=RESIZE_48X48&width=48&height=48&crop=1%3A1https://judaismohumanista.ning.com/profiles/blog/feed?user=sergiostorch&xn_auth=noLiteratura e guerra: perspectivas israelenses (conferência de Amós Oz) - conferência na íntegratag:judaismohumanista.ning.com,2011-11-17:3531236:BlogPost:602372011-11-17T15:02:39.000ZSérgio Storchhttps://judaismohumanista.ning.com/profile/SergioStorch
<p>Recebi do amigo Ari Himmelstein, e compartilho:</p>
<p><iframe frameborder="0" src="http://www.youtube.com/embed/1elTolcDLBg?wmode=opaque" height="315" width="420"></iframe>
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<p>Recebi do amigo Ari Himmelstein, e compartilho:</p>
<p><iframe frameborder="0" src="http://www.youtube.com/embed/1elTolcDLBg?wmode=opaque" height="315" width="420"></iframe>
</p>O Tikkun Olam de não-judeus: Irena Sendlertag:judaismohumanista.ning.com,2011-08-28:3531236:BlogPost:483102011-08-28T18:11:53.000ZSérgio Storchhttps://judaismohumanista.ning.com/profile/SergioStorch
<p>Acredito que o Judaísmo Humanista tenha como dever resgatar e honrar a memória dos não-judeus que praticaram a Tsedaká com nosso povo nos momentos mais difíceis. São tantos... e a maior parte desconhecidos de nós e de nossos filhos. Temos que legar a eles essa história. Destaco apenas alguns:</p>
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<li>Irena Sendler - seria uma desconhecida no Brasil se não tivesse sido por iniciativa de Lia Diskin, do Comitê Paulista pela Década da Cultura de Paz, que escreveu um artigo sobre ela para a…</li>
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<p>Acredito que o Judaísmo Humanista tenha como dever resgatar e honrar a memória dos não-judeus que praticaram a Tsedaká com nosso povo nos momentos mais difíceis. São tantos... e a maior parte desconhecidos de nós e de nossos filhos. Temos que legar a eles essa história. Destaco apenas alguns:</p>
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<li>Irena Sendler - seria uma desconhecida no Brasil se não tivesse sido por iniciativa de Lia Diskin, do Comitê Paulista pela Década da Cultura de Paz, que escreveu um artigo sobre ela para a revista 18. Saibamos mais sobre ela <a href="http://www.slideshare.net/ncosta24/tributo-a-irena-sendler" target="_blank">clicando aqui. </a> Um <a href="http://www.irenasendlerfilm.com/" target="_blank">filme sobre sua vida foi premiado no ano passado</a> no Festival de Cinema Judaico do Reino Unido.</li>
<li>Aracy Guimarães Rosa, sobre quem já se falou um pouco mais.</li>
<li>Aristides de Souza Mendes, diplomata português que pagou caro pela sua desobediência ao governo de Salazar salvando judeus.</li>
<li>e tantos outros.</li>
</ul>
<p>Acho que nós, Judeus Humanistas, temos essa entre as nossas tarefas. Oxalá um dia possamos ter um museu virtual que honre a memória dessas pessoas, incluindo entre elas os árabes que salvaram 500 judeus do massacre de Hebron em 1929, e incluindo também judeus que salvam e ajudam palestinos hoje em dia.</p>
<p>Temos conosco nesta semana uma representante deste último grupo, a rabina Jill Jacobs, diretora do Rabbis for Human Rights North America. Os RHR em Israel se dedicam principalmente à reconstrução de casas demolidas injustamente pelo Exército israelense.</p>
<p>Ou seja, esse espírito que trouxe uma Irena Sendler está vivo e presente hoje, e aberto para que todo judeu humanista o assuma como parte de seu judaísmo.</p>
<br/>Resposta aberta a Konrad sobre sua proposta para uma atitude brasileira perante Israel-Palestinatag:judaismohumanista.ning.com,2011-08-26:3531236:BlogPost:482152011-08-26T12:59:49.000ZSérgio Storchhttps://judaismohumanista.ning.com/profile/SergioStorch
<p>Quero compartilhar e comentar a ideia que me enviou o Dr. Konrad Yona Riggenmann, que vive na Alemanha.</p>
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<p>"Numa palestra da ONG alemá "Pax Christi" com um velho casal de pacifistas Israeli eu fiz a proposta, que paises como Brasil guarantirem "bracos abertos" para todo Judeu no caso de perseguicao - para combater o medo louco de que somente o estado de Israel valer como asilo ... Bem, talvez uma proposta louca mesmo..."</p>
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<p>Konrad, não considero louca,…</p>
<p>Quero compartilhar e comentar a ideia que me enviou o Dr. Konrad Yona Riggenmann, que vive na Alemanha.</p>
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<p>"Numa palestra da ONG alemá "Pax Christi" com um velho casal de pacifistas Israeli eu fiz a proposta, que paises como Brasil guarantirem "bracos abertos" para todo Judeu no caso de perseguicao - para combater o medo louco de que somente o estado de Israel valer como asilo ... Bem, talvez uma proposta louca mesmo..."</p>
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<p>Konrad, não considero louca, não.</p>
<p>Ao contrário.</p>
<p>Acho, porém, que ela deve ser simétrica: oferecer os mesmos braços abertos (como traduzir isso em formato de projeto de lei é um problema para os legisladores resolverem) para refugiados palestinos. Foi uma resposta que os negociadores da Iniciativa de Genebra encontraram diante da impossibilidade de resolver o "direito de retorno". Isso é uma postura que pode facilitar ao Brasil um papel de protagonista proativo na resolução do conflito.</p>
<p>O simples fato de tratar ambos de forma simétrica seria uma mensagem para a comunidade internacional de que a cada país pode caber uma parte na resolução positiva dos conflitos étnicos, podendo ser precedente para outros conflitos. Acho que o Brasil tem perfil para inovar nessa questão, e terá ao seu lado países do Primeiro Mundo como Austrália, Canadá e outros.</p>
<p>Vou compartilhar essa ideia nas minhas andanças por aí.</p>
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<p>Um abraço</p>
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<br/>O anti-judaísmo judaicotag:judaismohumanista.ning.com,2011-07-09:3531236:BlogPost:417672011-07-09T19:00:46.000ZSérgio Storchhttps://judaismohumanista.ning.com/profile/SergioStorch
<p>Fonte: <a href="http://www.aurora-israel.co.il/articulos/israel/Newsletter/38690/?utm_source=Noticias+diarias+Sabado-TEA&utm_medium=09-07-2011%202da%20edic" target="_blank">AURORA</a>. (Vale a pena assinar. É grátis)</p>
<p>Tenho acompanhado com constância os noticiários sobre a questão israeli-palestina, desde o início deste ano.</p>
<p>Escrevi uma série posts em meu blog. O mais recente, que apresenta uma visão otimista do fim do conflito, é…</p>
<p>Fonte: <a href="http://www.aurora-israel.co.il/articulos/israel/Newsletter/38690/?utm_source=Noticias+diarias+Sabado-TEA&utm_medium=09-07-2011%202da%20edic" target="_blank">AURORA</a>. (Vale a pena assinar. É grátis)</p>
<p>Tenho acompanhado com constância os noticiários sobre a questão israeli-palestina, desde o início deste ano.</p>
<p>Escrevi uma série posts em meu blog. O mais recente, que apresenta uma visão otimista do fim do conflito, é <a href="http://sergiostorch.com/a-oportunidade-a-nossa-frente-adotar-israel-e-palestina/" target="_blank">"Oportunidade à nossa frente: vamos adotar Israel e Palestina".</a></p>
<p>Ao acompanhar e discutir esse tema, um amigo me puxou para um post no portal do Nassif: <a href="http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-livro-a-historia-oculta-do-sionismo-de-ralph-schoenman" target="_blank">"A história oculta do sionismo"</a>, onde tomei contato, chocado, com um novo tipo de antissemitismo (ou, mais corretamente, antijudaísmo). O caso abaixo, de hoje, é mais um exemplo que se soma, mas em formato de baixaria, a casos de judeus que cutucam em feridas judaicas para justificarem seu antijudaísmo. Comente o que você acha.</p>
<p> </p>
<span class="font-size-3" style="font-size: 35px; color: #000000; float: left; text-align: left; margin: 0px; width: 650px;">EEUU pide dimisión del Relator de la ONU por colgar una caricatura antisemita</span>Estados Unidos pidió la dimisión del relator de la ONU sobre los Territorios Palestinos, Richard Falk (foto), por publicar en su 'blog' una caricatura antiestadounidense, antiisraelí y antisemita, en la que el jurista afirma que no había reparado y que retiró al poco tiempo de haberla subido al internet. La embajadora de EEUU ante la ONU en Ginebra, Eileen Chamberlain, emitió una declaración en la que rechaza el contenido del dibujo y señala que los comentarios del relator en su 'blog' son "profundamente ofensivos y los condenó en los términos más severos".<br />
<p>La polémica <strong>caricatura muestra a un perro que lleva una inscripción que dice "Estados Unidos" y una kipá con una pequeña Estrella de David que guía a una mujer con los ojos vendados que representa a la Justicia.</strong></p>
<p>Falk, profesor emérito de la Universidad de Princenton y que es de origen judío, primero negó que hubiera colgado tal caricatura pero luego admitió confusamente a través de su 'blog' que la subió al internet, alegando que no entendía por qué era ofensiva, pero que como podría ofender a alguien ya la había retirado.</p>
<p>"Aún ahora necesito una lupa para identificar el carácter antisemita del perro. Mi visión, a los 80 años, es bastante buena, pero no lo suficiente. (La kipá) Me parecía un casco y el símbolo más visible que se observa en el perro es la inscripción de USA", explica el relator.</p>
<p>Falk dice ahora que si el verdadero contenido de la imagen hubiese quedado antes en evidencia nunca hubiese sido permitido en una página web de Google.</p>
<p>Sin embargo, las disculpas y explicaciones de Falk con respecto a su actuación no han calmado a Estados Unidos y la embajadora Chamberlain formalizó una protesta de su gobierno ante las Naciones Unidas.</p>
<p>La diplomática recordó que su país ha criticado varias veces la gestión del relator por considerar que su enfoque de la situación en Israel y los territorios palestinos es "tendenciosa y politizada".</p>
<p>Consideró que <strong>la conducta del polémico jurista "no aporta nada a los derechos humanos ni contribuye a la paz en la región"</strong> y le pidió que abandone el cargo.</p>
<p>El mandato de Falk ha estado marcado en el último medio año por el escándalo que surgió cuando éste -también a través de su 'blog'- <strong>se sumó a las teorías conspirativas sobre los atentados terroristas del 11 de septiembre de 2011</strong> en Estados Unidos, insinuando que habían sido orquestado por Washington.</p>
<p>En un hecho excepcional, el secretario general de la ONU, Ban Ki-moon, condenó las declaraciones de Falk.</p>
<p>Sin embargo, Falk se mantiene atornillado en su cargo en vista de que los relatores de la ONU no dependen de la Secretaría General, sino del Consejo de Derechos Humanos (que cuenta entre sus miembros ilustres a China, Rusia, Cuba , Libia y Arabia Saudita).</p>
<p>Este órgano, formado por 47 Estados, renovó el pasado marzo el mandato de Falk por tres años.</p>
<p><strong>El controvertido jurista es un furioso crítico de Israel al que compara con los nazis y acusa de aplicar "un sistema de apartheid" y "depuración étnica",</strong> apreciaciones que provocan la indignación de las organizaciones judías. EFE y Aurora</p>Diálogo inter-religioso no Facebook a partir do artigo do Jayme sobre João Batistatag:judaismohumanista.ning.com,2011-04-24:3531236:BlogPost:336522011-04-24T15:00:00.000ZSérgio Storchhttps://judaismohumanista.ning.com/profile/SergioStorch
<p>Amigos</p>
<p>Reparem o movimento que começa a acontecer, de <strong>dentro para fora do JH.</strong></p>
<p>Divulguei o artigo do Jayme <a href="http://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=156347734427367&id=1111715851&notif_t=share_comment" target="_blank">no meu Facebook,</a> e agora cristãos estão indo lá para agregar mais informações e visões. Essa Internet não é fenomenal?</p>
<p>Agora seria legal termos um jornalista para fazer um resumo do que se acrescenta lá para…</p>
<p>Amigos</p>
<p>Reparem o movimento que começa a acontecer, de <strong>dentro para fora do JH.</strong></p>
<p>Divulguei o artigo do Jayme <a href="http://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=156347734427367&id=1111715851&notif_t=share_comment" target="_blank">no meu Facebook,</a> e agora cristãos estão indo lá para agregar mais informações e visões. Essa Internet não é fenomenal?</p>
<p>Agora seria legal termos um jornalista para fazer um resumo do que se acrescenta lá para postar como comentáros no post do Jayme aqui.</p>
<p>Que análise vocês fazem desse fenômeno comunicacional?</p>
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<p> </p>Reflexões sobre Purim, o Japão e o Judaísmo Humanistatag:judaismohumanista.ning.com,2011-03-18:3531236:BlogPost:298182011-03-18T15:00:00.000ZSérgio Storchhttps://judaismohumanista.ning.com/profile/SergioStorch
<p>Estamos às vésperas de Purim, a data no calendário judaico em que comemoramos uma vitória contra o antissemitismo. Purim tem, para mim, também o significado da repulsa a todos os tipos de antissemitismo em todas as gerações. Para mim não é dia de festa, pois na maior parte dessas ocasiões os judeus não tiveram uma rainha Ester que tivesse acesso ao poder.</p>
<p>É para mim um dia de reflexão sobre a ilusão do acesso privilegiado circunstancial ao poder, e sobre a necessidade de empoderamento…</p>
<p>Estamos às vésperas de Purim, a data no calendário judaico em que comemoramos uma vitória contra o antissemitismo. Purim tem, para mim, também o significado da repulsa a todos os tipos de antissemitismo em todas as gerações. Para mim não é dia de festa, pois na maior parte dessas ocasiões os judeus não tiveram uma rainha Ester que tivesse acesso ao poder.</p>
<p>É para mim um dia de reflexão sobre a ilusão do acesso privilegiado circunstancial ao poder, e sobre a necessidade de empoderamento maior de um grupo social no sentido de se proteger contra agressões cometidas por pessoas individuais ou pertencentes a grupos intoxicados pelo ódio e pela intolerância.</p>
<p>Não gosto de Purim. Me sinto mal ao pensar em morder aquele doce delicioso, o Humentasch, com passas e nozes, mas que está associado a uma simbologia bárbara, do revanchismo típico do “olho por olho”, aquela de comer a orelha de Haman (“Humen” é a pronúncia de Haman em idishe, e o tasch significa orelha). Me faz pensar no Fernandinho Beiramar, que se vangloriava de arrancar com os dentes as orelhas dos seus desafetos. Embora deseje do fundo do coração que vão para o Inferno os Hitlers, Gaddafis, Ahmadinejads, Chavez, e outras pessoas de mau caráter que nós judeus também temos (Avigdor Liberman é só o primeiro nome que vem à mente), e queira distância de todos que alguma vez mostrem qualquer tipo de amizade ou admiração em relação a essas pessoas, EU NÃO DESEJO QUE NINGUÉM LHES COMA AS ORELHAS.</p>
<p>Não gosto de Purim porque teria sido o primeiro Holocausto. Não ter sido o primeiro é motivo para alívio, mas em algum momento histórico perdido no tempo aconteceu o primeiro, e foi seguido por muitos outros, até chegar à Shoá, causada não por um único Haman, mas por uma sociedade doente que o produziu. E incluo nessa série de holocaustos, que eu gostaria de ver celebrados em conjunto, aqueles da Bósnia, de Ruanda, do Camboja, dos armênios na Turquia, dos índios norte-americanos e brasileiros, dos Gulag´s de Stalin, dos 20 milhões de soviéticos mortos na Segunda Guerra, dos palestinos de tantas aldeias destruídas (ainda hoje), dos 20 milhões de negros vítimas do tráfico negreiro que vicejou durante séculos e nem porisso é menos triste. Corrijam-me nos números os historiadores.</p>
<p>Purim é para mim um momento de reflexão sobre a doença social que produz Haman´s e as multidões que os seguem cegamente. Não merece um carnaval de máscaras, e sim meditação sobre o mal que existe em cada um e em todos nós, e que pode um dia nos cegar perante a injustiça. Um dia para a celebração da responsabilidade individual e do livre arbítrio.</p>
<p>Purim teria significado digno de eu celebrar, se revelasse às crianças e jovens esse livre arbítrio que nos leva a honrar também o bem que existe naqueles que estão no lado opressor e se rehumanizam na compaixão e na prática da justiça a qualquer preço.</p>
<p>O Purim do "olho por olho" eu não consigo celebrar. </p>
<p>Celebraria se pudéssemos o nosso Purim a todos os outros povos vítimas de genocídios, intolerâncias, e também de desastres causados pelo próprio homem, como a tragédia em Fukushima, que além dos sentimentos de compaixão nos traz a consciência da arrogância, a “hubris” das tragédias gregas. Fukushima poderá ser um dia Angra. Golfo do México poderá ser um dia Juqueí até Itanhaém. Há responsabilidades individuais e coletivas em cada um desses acontecimentos. Purim me leva a refletir sobre isso e sobre a parte que me cabe no latifúndio do nosso Tikkun Olam, o termo hebraico para o dever judaico supremo de cada um e de todos: a “cura do mundo”.</p>
<p>Purim é o dia em que eu gostaria de celebrar a responsabilidade individual de todo e qualquer ser humano pelos direitos humanos de todos os demais, e pelo planeta em que vivemos. <a href="http://judaismohumanista.ning.com/group/nucleodeadolescentesjudeushumanistas/forum/topics/o-pronunciamento-do-cacique" target="_blank">Meu herói em Purim seria o chefe Seattle</a> cujas palavras nos foram trazidas pela Marcelinha, de 14 anos, que adotei como afilhada.</p>
<p>Um Purim humanista seria antes de tudo universalista, e poderia estar associado à Alameda dos Justos do Yad Vashem, onde temos, nós judeus, um patrimônio moral da humanidade que é a capacidade de reconhecer os Justos de todas as nações. E que é a prova histórica de que a única forma de termos segurança e paz é agindo no sentido de que todos os seres humanos tenham segurança e paz.</p>
<p>Agnóstico que sou, mesmo assim busco o <a href="http://sangavirtual.blogspot.com/2009/05/oracao-funciona.html" target="_blank">Poder da Oração ensinado pelo monge budista Thich Nhat Nhan,</a>dirigindo as energias do pensamento e do coração neste Purim, para que Obama e Dilma tenham boas conversas, e para que Obama e Dilma digam algumas poucas palavras decisivas a Netanyahu, e que possam resultar, como acredito que podem, numa guinada que nos faça desviar do precipício. Acredito nas palavras. Poucas palavras poderão ser suficientes. Está em tempo.</p>
<p>Por que Dilma? Porque acho que <a href="http://sergiostorch.com/empreendedorismo-para-nosso-capital-intelectual-e-o-oriente-medio-0/" target="_blank">o Brasil deverá adotar Gaza</a>.</p>
<p>Oxalá eu possa estar alegre no Purim em 2012.</p>Atenção à Conferência que começa hoje em Washingtontag:judaismohumanista.ning.com,2011-02-26:3531236:BlogPost:274212011-02-26T12:24:57.000ZSérgio Storchhttps://judaismohumanista.ning.com/profile/SergioStorch
<p><span style="color: #ff0000;">Este é um momento muito especial. Quem puder acompanhe, e nos traga mais notícias! Informe aos jornalistas que conhece, para que chegue às editorias da área Internacional nos nossos jornais e revistas!</span></p>
<p>De 26/2 (hoje) até 1/3 dar-se-á a <a href="http://conference.jstreet.org/" target="_blank">2ª Conferência Nacional (norte-americana) do J Street,</a>sendo esperada a participação de 2000 pessoas.</p>
<p><a href="http://jstreet.org/" target="_blank">J…</a></p>
<p><span style="color: #ff0000;">Este é um momento muito especial. Quem puder acompanhe, e nos traga mais notícias! Informe aos jornalistas que conhece, para que chegue às editorias da área Internacional nos nossos jornais e revistas!</span></p>
<p>De 26/2 (hoje) até 1/3 dar-se-á a <a href="http://conference.jstreet.org/" target="_blank">2ª Conferência Nacional (norte-americana) do J Street,</a>sendo esperada a participação de 2000 pessoas.</p>
<p><a href="http://jstreet.org/" target="_blank">J Street</a> é o lobby das correntes judaicas norte-americanas que lutam para que o apoio da comunidade judaica norte-americana passe a se concentrar nos esforços de apoio à paz e ao fim da ocupação israelense sobre os territórios palestinos, e para que o governo dos Estados Unidos tenha papel mais assertivo nesse sentido, deixando de fazer concessões à direita que hoje dirige o governo de Israel.</p>
<p>Esse lobby vem crescendo e ganhando maior penetração nas comunidades judaicas norte-americanas. Esta 2ª Conferência tem por <strong>tema central “Dando Voz aos nossos Valores”.</strong> Seu significado e representatividade podem ser vistos na lista das 31 organizações participantes (dos EUA e Israel), e dos 109 palestrantes já confirmados. Destacarei a seguir:</p>
<ul>
<li><a href="http://peacenow.org.il/eng/" target="_blank">Shalom Achshav (Paz Agora)</a></li>
<li><a href="http://peacenow.org/" target="_blank">Americans for Peace Now</a></li>
<li><a href="http://www.yesh-din.org/" target="_blank">Yesh Din</a>– rede de advogados voluntários israelenses que fazem ações judiciais em defesa de cidadãos palestinos vítimas de violações de direitos humanos</li>
<li><a href="http://www.btselem.org/index.asp" target="_blank">B´Tselem</a>– a principal ONG do Oriente Médio pelos Direitos Humanos</li>
<li><a href="http://www.nif.org/" target="_blank">New Israel Fund</a>– a principal ONG de captação de recursos para projetos em prol da democracia para todos os israelenses.</li>
<li><a href="http://www.ipcri.org/" target="_blank">IPCRI</a>– Israel-Palestine Center for Research and Information. Instituto de pesquisa de israelenses e palestinos dedicado à resolução do conflito na base da solução Dois Estados para Dois Povos.</li>
<li><a href="http://www.rhr.org.il/index.php?language=en" target="_blank">Rabbis for Human Rights</a></li>
<li><a href="http://www.peres-center.org/AboutCenter.html" target="_blank">The Peres Center for Peace</a></li>
<li><a href="http://www.tikkun.org/" target="_blank">Tikkun Magazine,</a> revista bimensal progressista que completa 25 anos, dirigida pelo rabino Michael Lerner</li>
<li><a href="http://www.emeu.net/" target="_blank">Evangelicals for Middle East Understanding</a></li>
</ul>
<p>É esperada a participação de 2000 pessoas. Encontrei na lista de palestrantes nomes bem conhecidos:</p>
<ul>
<li>Eric Alterman, do The Nation, o mais respeitado jornal progressista dos USA;</li>
<li>Robert Malley, membro da equipe de mediação norte-americana nos acordos de Taba (2001) e na iniciativa de Genebra (2005). Ver documentação detalhada sobre esses acordos no site dos Amigos Brasileiros do Paz Agora - <a href="http://www.pazagora.org/">http://www.pazagora.org/</a></li>
<li>Roger Cohen, colunista do New York Times, cujos artigos têm sido publicados aqui semanalmente pelo Estadão;</li>
<li>O embaixador da OLP nos Estados Unidos;</li>
<li>Diversos parlamentares norte-americanos e israelenses, rabinos e rabinas, professores de universidades israelenses e líderes comunitários;</li>
</ul>
<p>Partes da conferência podem ser acompanhadas on line. <a href="http://conference.jstreet.org/">http://conference.jstreet.org/</a>. Se alguns de nós olharmos o programa e escolhermos alguma atividade a ser acompanhada, podemos ter pequenas reportagens sobre diversas atividades. Que tal? Quem topar, pode registrar nos comentários a(s) atividade(s) que acompanhará, assim os outros saberão que vale a pena acompanhar outra atividade.</p>Meu post "Empreendedorismo, nosso capital intelectual e o Oriente Médio"tag:judaismohumanista.ning.com,2011-02-24:3531236:BlogPost:266192011-02-24T00:47:24.000ZSérgio Storchhttps://judaismohumanista.ning.com/profile/SergioStorch
<p>Amigos</p>
<p>Estou publicando em meu blog pessoal a minissérie <a href="http://sergiostorch.com/empreendedorismo-capital-intelectual-oriente-medio-4/" target="_blank">"Empreendedorismo, nosso capital intelectual e o Oriente Médio"</a>.</p>
<p>Já há 4 posts:</p>
<ol>
<li><strong><a href="http://sergiostorch.com/empreendedorismo-para-nosso-capital-intelectual-e-o-oriente-medio-0/" target="_blank" title="Uma nova diplomacia, para e com a Sociedade em Rede">“Uma nova diplomacia, para e com a…</a></strong></li>
</ol>
<p>Amigos</p>
<p>Estou publicando em meu blog pessoal a minissérie <a href="http://sergiostorch.com/empreendedorismo-capital-intelectual-oriente-medio-4/" target="_blank">"Empreendedorismo, nosso capital intelectual e o Oriente Médio"</a>.</p>
<p>Já há 4 posts:</p>
<ol>
<li><strong><a title="Uma nova diplomacia, para e com a Sociedade em Rede" href="http://sergiostorch.com/empreendedorismo-para-nosso-capital-intelectual-e-o-oriente-medio-0/" target="_blank">“Uma nova diplomacia, para e com a Sociedade em Rede”.</a></strong> <em>“É um mercado sedento de serviços de alto valor agregado. <strong>Nós</strong> falamos árabe, <strong>nós</strong> falamos hebraico. <strong>Nós</strong> temos o melhor voto eletrônico. <strong>Nós</strong> ensinamos pipoqueiros a fazerem fluxo de caixa. <strong>Nós</strong> temos engenharia. Temos também e-business. <strong>Nós</strong> somos insuspeitos para vendermos paz e democracia, enquanto os outros vendem armas.</em></li>
<li><strong><a title="Oriente Médio, um contexto de novas possibilidades" href="http://sergiostorch.com/empreendedorismo-capital-intelectual-oriente-medio-2/" target="_blank">“Oriente Médio, um contexto de novas possibilidades”</a></strong> onde falei da onda de mudanças que varre o Oriente Médio, e da inexistência de um futuro, que está por ser construído por muitos atores, e a nós brasileiros, na nossa sociedade em rede, cabe um papel. <strong><em>Qual a parte que nos cabe neste latifúndio?</em></strong></li>
<li><strong><a title="Um diálogo sobre o capital intelectual que temos para dar e vender" href="http://sergiostorch.com/empreendedorismo-capital-intelectual-oriente-medio-3/" target="_blank">“Diálogo sobre o capital intelectual que temos para dar e vender”</a></strong>. Conversando com minha nora sobre as riquezas do Brasil em capital intelectual. As carências no atendimento às necessidades de nossa população não justificam o papel secundário que desempenhamos na exportação de nossa inteligência.</li>
<li><a href="http://sergiostorch.com/empreendedorismo-capital-intelectual-oriente-medio-4/" target="_blank">Empreendedorismo e sua ancestralidade.</a>Falo do sábio Hilel (Im ein ani li, mi li?), e aproveito para dar aos leitores uma noção das correntes no judaísmo, da riqueza e diversidade de valores e posicionamentos políticos, e do Judaísmo Humanista. O empreendedorismo passa também por Marx e Geraldo Vandré... Faço um link para um dos meus primeiros posts (escrevi há 2 anos), e que está mais atual que nunca: <a href="http://sergiostorch.com/empreendedorismo-capital-intelectual-oriente-medio-4/" target="_blank">Gaza, sensemaking e inteligência coletiva</a>.</li>
</ol>
<p>Haverá mais dois posts:</p>
<ul>
<li>Por que o Brasil deve adotar Gaza?</li>
<li>Jogue sua garrafa ao mar</li>
</ul>
<p>Deixo aqui como registro de uma ação externa. Você pode comentar aqui, no que os posts têm a ver com o JH, mas, para debater os temas em si é melhor debater lá no blog.</p>
<p> </p>
<p>Shalom</p>Fazer a síntese de nossa alegria através da artetag:judaismohumanista.ning.com,2011-02-19:3531236:BlogPost:260292011-02-19T14:07:28.000ZSérgio Storchhttps://judaismohumanista.ning.com/profile/SergioStorch
<p>Chaverim e chaverot</p>
<p>As expressões emocionadas de quem participou e de quem "teve saudades" do Cabalat, o rico artigo do Paulo Blank sobre arquitetura do tempo e os comentários a ele, os nossos embates com energias negativas na internet, e tudo isso, podem ser sintetizados em imagens. São águas em que estou começando a navegar, sem nenhuma aptidão artística, mas com muita consciência do que "eu sei que não sei".</p>
<p>Sou um eterno aprendente, e busco na minha rede de amigos o…</p>
<p>Chaverim e chaverot</p>
<p>As expressões emocionadas de quem participou e de quem "teve saudades" do Cabalat, o rico artigo do Paulo Blank sobre arquitetura do tempo e os comentários a ele, os nossos embates com energias negativas na internet, e tudo isso, podem ser sintetizados em imagens. São águas em que estou começando a navegar, sem nenhuma aptidão artística, mas com muita consciência do que "eu sei que não sei".</p>
<p>Sou um eterno aprendente, e busco na minha rede de amigos o conhecimento e a inteligência que eu não tenho. E assim a minha ignorância se transforma em alegria, no fluxo de aprendizados que tenho desses amigos.</p>
<p>O que quero sugerir é o seguinte: em algum momento, não muito distante, fazermos um encontro numa chácara qualquer, em que possam vir os de todos os lugares, e façamos uma atividade que tenho visto e que tem resultados muito empoderadores: a do storytelling, e da construção de desenhos e imagens que sintetizem as histórias.</p>
<p>Então, quero propor desde já este workshop, para todas as idades, e que nós consultores organizacionais associamos a uma sigla: 5W2H:</p>
<p>What, When, Who, Where, Why (este nós já temos), How e How Much.</p>
<p>Só 7 coisinhas, e temos um projeto.</p>
<p>Quem topa? Assim responderemos ao Who, formando um Grupo de Trabalho. Tem que ter gente de todas as idades. E o resto se resolve no andar da carruagem.</p>
<p>O When, eu diria, sem pressa, somewhen nos próximos 6-7 meses. Que tal no Rosh Hashaná?</p>
<p>Um abração a todos, e obrigado pela alegria de todos que é construída por cada um.</p>Quem topa uma formação humanista para Bar Mitzvá e Bat Mitzvá?tag:judaismohumanista.ning.com,2011-02-15:3531236:BlogPost:253372011-02-15T11:39:27.000ZSérgio Storchhttps://judaismohumanista.ning.com/profile/SergioStorch
<p>Minha filha Débora decidiu não fazer o curso de Bat Mitzvá em sua escola. Eu e a mãe concordamos. Ela tem maturidade suficiente para avaliar o significado que aquilo tem para ela.</p>
<p>Porém, ela se mostrou sensível a uma proposta que lhe fiz: que tal um curso montado pelo papai, com aulas sobre assuntos bacanas dentro do judaísmo, com professores um para cada tema, e que não seja focado em decorar uma parashá, e sim em conhecer as mais amplas dimensões do judaísmo?</p>
<p>Meu filho, hoje…</p>
<p>Minha filha Débora decidiu não fazer o curso de Bat Mitzvá em sua escola. Eu e a mãe concordamos. Ela tem maturidade suficiente para avaliar o significado que aquilo tem para ela.</p>
<p>Porém, ela se mostrou sensível a uma proposta que lhe fiz: que tal um curso montado pelo papai, com aulas sobre assuntos bacanas dentro do judaísmo, com professores um para cada tema, e que não seja focado em decorar uma parashá, e sim em conhecer as mais amplas dimensões do judaísmo?</p>
<p>Meu filho, hoje com 32 anos, fez um Ma´avar, um ritual que substitui o Bar Mitzvá nos kibbutzim israelenses. Deu muito certo, ele gostou e se orgulha de ter feito. Foi promovido pelo sheliach do Hashomer, Yoshua, e a professora foi a Lilian Starobinas.</p>
<p> </p>
<p>Eu gostaria de oferecer essa experiência para minha filha. Então, estou convidando todos os que tenham interesse nessa aventura, para montarmos uma turma que se encontre uma vez a cada duas semanas, para bater papo sobre um programa como este que se segue.</p>
<ul>
<li>Alguém gostaria de discutir o assunto?</li>
<li>Teríam interesse em ajudar a editar esse programa?</li>
<li>Teriam crianças de amigos para indicar?</li>
<li>Sugestões de professores?</li>
</ul>
<p>Aspectos gerais:</p>
<ul>
<li>16 aulas - início em abril</li>
<li>4 a 5 crianças</li>
<li>encontros na casa das crianças, em rodízio</li>
<li>continuidade das aulas em discussões aqui no grupo Bnai Mitzvá,criado pela Marcela</li>
<li>pais podem participar das aulas</li>
<li>pais podem ser professores nos temas em que etejam à vontade</li>
<li>Um trabalho escrito para ser publicado no JH</li>
<li>uma festa coletiva, independentemente de cada um querer fazer sua festa individual</li>
</ul>
<p>Por enquanto tenho o seguinte esboço de programa, com ideias de temas e professores (cada um dará uma ou duas aulas)</p>
<ul>
<li>Ética judaica: quais são as suas contribuições para a humanidade? - 2 aulas</li>
<li>História judaica - os momentos mais marcantes - 4 a 5 aulas, com ênfase para a história moderna</li>
<li>Religião e espiritualidade judaicas - suas várias correntes - 2 aulas</li>
<li>Outras religiões - análise comparativa - 3 aulas (budismo, cristianismo, islamismo, kardecismo). Experiências no diálogo interreligioso</li>
<li>Problemas de Israel - 2 aulas</li>
<li>Comunidades judaicas no mundo</li>
<li>Humanismo judaico</li>
<li>Espectro político no judaísmo: da extrema esquerda à extrema direita</li>
<li>Antissemitismo - estereótipos populares, e como lidar com ele na escola e na universidade</li>
<li>Literatura e cinema judaicos - de Sholem Aleichem a Moacyr Scliar - 2 aulas</li>
</ul>
<p>Professores (sonhando): Marcelo Barzilai, Celso Garbarz, Paulo Blank, Renée Avigdor, Moacyr Scliar, Sérgio Storch, Cláudia Costin, Paulo Blank.</p>Sonhos que desejo realizar com o JHtag:judaismohumanista.ning.com,2011-02-08:3531236:BlogPost:238672011-02-08T02:00:00.000ZSérgio Storchhttps://judaismohumanista.ning.com/profile/SergioStorch
<p>Seria pretensioso propor aqui objetivos, missões, metas e aquelas coisas solenes das organizações burocráticas. Mas eu gostaria de poder compartilhar aqui alguns sonhos, e o que percebo dos desafios... Tudo muito pessoal.</p>
<p>Por vivenciar profissionalmente o mundo Web e estar imbuído da visão das transformações que essa mídia já trouxe – e ainda está no comecinho – eu acredito que as formas tradicionais de organização comunitária, baseadas em burocracias hierarquizadas cuja…</p>
<p>Seria pretensioso propor aqui objetivos, missões, metas e aquelas coisas solenes das organizações burocráticas. Mas eu gostaria de poder compartilhar aqui alguns sonhos, e o que percebo dos desafios... Tudo muito pessoal.</p>
<p>Por vivenciar profissionalmente o mundo Web e estar imbuído da visão das transformações que essa mídia já trouxe – e ainda está no comecinho – eu acredito que as formas tradicionais de organização comunitária, baseadas em burocracias hierarquizadas cuja sustentabilidade depende de esforço muito concentrado de poucas pessoas, vão evoluir para formas de organização em rede, viáveis pela somatória de um volume grande de pequenos esforços, e portanto mais democráticas.</p>
<p>Teremos um judaísmo mais plural e mais aberto para segmentos que hoje não encontram seu espaço nos ambientes que conhecemos. As minorias, seja em termos étnicos (tanto os conversos quanto os afastados), religiosos e espirituais (as correntes liberais, massorti e reformistas, e mesmo os que aderem a outros credos mas mantêm sua identidade judaica), e político-ideológicos (os que não abrem mão do compromisso universalista com a justiça, a paz e os direitos humanos para todos), quando somadas e agregadas nas várias gerações da comunidade, têm o potencial de ocuparem um espaço muito expressivo, mesmo que minoritário.</p>
<p>Acredito que, mesmo minoritários, se formos 20%, talvez 30% ou 40% , a visibilidade de nossa existência e vigor terá peso na formação da opinião dos judeus brasileiros, na influência da nossa comunidade em outras comunidades, e mesmo no fortalecimento de nossos irmãos em Israel que, também minoritários, estão na linha de frente defendendo bravamente um judaísmo e um sionismo éticos e respeitosos em relação aos direitos de outros povos. Eles, que hoje vivem o rolo compressor de um macartismo judaico, precisam de nós plurais, mais do que do nós monolítico.</p>
<p>Não é um trabalho para meses. Tem a extensão de uma geração. Nós que passamos dos 60 vemos que a turminha de 20 é mais idealista do que as gerações que nos separam. Vemos isso em todos os lugares, não especificamente na comunidade judaica. O pêndulo mudou de posição: vêm aí gerações generosas, que cantam conosco o Imagine de John Lennon, e cantarão conosco o We Shall Overcome, de Pete Seeger e Joan Baez com Martin Luther King. E cantarão conosco o Hatikva, do nosso jeito, com a esperança da paz e do convívio num Oriente Médio em que judeus e árabes se unem pelas respectivas democracias, contra as manipulações de Estados tomados por teocratas. Eu estou certo de que essas novas gerações herdarão com orgulho os ideais que formos capazes de lhes transmitir.</p>
<p>Temos o desafio de construir a ponte entre essas gerações. De sermos educadores e aprendentes.</p>
<p>E para isso contamos com a alegria, a cultura, o cinema, a música... e a construção da memória do papel que os judeus exerceram nas grandes lutas sociais dos séculos 19 e 20, desde o Bund, o movimento sindical, o socialismo dos kibbutzim, a resistência dos guetos, o jazz, o nosso Wladimir Herzog, o nosso Salomão Malina, o nosso Jacó do Bandolim, o nosso Sholem... Enfim, uma memória que não podemos deixar de passar para nossos filhos e netos.</p>
<p>Não será fácil. Não é trabalho para poucos. A Internet mostrou que um Obama pôde ganhar eleições com muitas doações pequenas. Nós teremos que mobilizar muitas pessoas com pouco tempo, mas nós as teremos: médicos, engenheiros, professores, psicólogos, educadores, cineastas, músicos, publicitários. Estamos até na Academia Brasileira de Letras, com o querido Moacyr Scliar.</p>
<p>Toda longa marcha começa com um primeiro passo. O nosso primeiro passo foi dado pelo Jayme Fucs Bar - Kol haKavod - ao criar a rede JH. Outros pequenos passos: um cabalat shabat aqui, outro ali, pouco a pouco se contaminando e aprendendo uns com os outros como motivar, engajar e dar voz às pessoas. Mas tenho certeza: em 10 anos teremos tido um impacto forte na capacidade de nossos jovens responderem com firmeza sempre que se depararem, por um lado, com um Protocolos dos Sábios de Sião na universidade, ou por outro, com a estreiteza de concidadãos que consideram natural aceitar todas e quaisquer ações de qualquer governo israelense ou de qualquer liderança comunitária. E teremos tido um impacto forte numa Hazbará, crítica, que virá dos nossos corações, e não forçada goela abaixo por uma coalizão política qualquer que esteja eventualmente no poder em Israel.</p>
<p>O vigor na capacidade crítica de defendermos a vida e o direito de todos os povos à existência com dignidade é o presente que deixaremos para as gerações que virão. E fundamentados na sabedoria de nossos profetas, rebes, filósofos, intelectuais, educadores e lutadores.</p>
<p>O grande desafio, que penso poder antecipar com base em experiências vividas em situações semelhantes que começaram de forma generosa mas terminaram de forma melancólica, é sermos humildes, segurarmos nossos egos, compartilharmos vitórias e fracassos, buscarmos fazer tudo com alegria e tolerância com aqueles que possam divergir de nós. Sem stress. Disposição para aprender e ensinar, na medida de cada um, sem donos da verdade.</p>
<p>Não será fácil. Mas é uma bênção podermos ter a oportunidade de estarmos juntos aqui agora. E teremos amigos, muitos amigos, em todos os cantos do mundo, para compartilhar nossas lutas e nossas alegrias e para somarmos nossas forças.</p>
<p>Estou otimista. E você?</p>A Quinta Disciplina e o recall dos parlamentarestag:judaismohumanista.ning.com,2011-01-16:3531236:BlogPost:211102011-01-16T18:39:16.000ZSérgio Storchhttps://judaismohumanista.ning.com/profile/SergioStorch
<p>Amigos</p>
<p>Venham ler o post mais recente no meu blog: <a href="http://www.sergiostorch.com">www.sergiostorch.com</a>:</p>
<p><a href="http://sergiostorch.com/antes-do-ano-acabar-sarava-peter-senge-pelos-20-anos/" target="_blank">A Quinta disciplina, o samba e o recall dos parlamentares</a></p>
<p> </p>
<p>Assunto judaico? De leve, eu falo lá do rabino Abraham Heschel.</p>
<p>E vejam lá o link para a…</p>
<p>Amigos</p>
<p>Venham ler o post mais recente no meu blog: <a href="http://www.sergiostorch.com">www.sergiostorch.com</a>:</p>
<p><a href="http://sergiostorch.com/antes-do-ano-acabar-sarava-peter-senge-pelos-20-anos/" target="_blank">A Quinta disciplina, o samba e o recall dos parlamentares</a></p>
<p> </p>
<p>Assunto judaico? De leve, eu falo lá do rabino Abraham Heschel.</p>
<p>E vejam lá o link para a <a href="http://www.causes.com/causes/564513-recall-dos-parlamentares/about?m=b9e0f8dd" target="_blank">campanha do recall dos parlamentares.</a>Apóiem e divulguem!</p>
<p> </p>Um Seder humanista em 2011tag:judaismohumanista.ning.com,2010-11-13:3531236:BlogPost:162792010-11-13T13:13:28.000ZSérgio Storchhttps://judaismohumanista.ning.com/profile/SergioStorch
Queridos<br></br><br></br><span style="font-weight: bold;">Uma comunidade precisa de momentos de encontro presencial.</span><br></br><br></br>Sempre me deparei com o desafio de organizar Seder em cima da hora. <br></br>Algumas vezes deu certo, e na maior parte delas já era tarde demais.<br></br><br></br>Como já não está tão longe, que tal começarmos a levantar as mãos para ver quem está interessado, e começarmos então a organizar?<br></br><br></br><span style="font-weight: bold;">Até quem mora fora do Brasil, como o Jayme Fuchs…</span>
Queridos<br/><br/><span style="font-weight: bold;">Uma comunidade precisa de momentos de encontro presencial.</span><br/><br/>Sempre me deparei com o desafio de organizar Seder em cima da hora. <br/>Algumas vezes deu certo, e na maior parte delas já era tarde demais.<br/><br/>Como já não está tão longe, que tal começarmos a levantar as mãos para ver quem está interessado, e começarmos então a organizar?<br/><br/><span style="font-weight: bold;">Até quem mora fora do Brasil, como o Jayme Fuchs Bar,</span> poderia se programar com antecedência, se tivermos iniciado os preparativos.<br/><br/>Vejam que <a href="http://www.jewishvoiceforpeace.org/campaigns/jvps-new-rabbinic-council-4">não estamos sozinhos:</a> há muito material, temos já centenas de pessoas aqui, e dá para fazer Seders em pelo menos 3 ou 4 cidades, para onde os que estão em regiões próximas poderão ir. <br/><br/>E sugiro que tenhamos também, além da confraternização que já é, como diz o Nilton Bonder, "farguinign" (basta por si só), um objetivo: nos organizarmos para uma campanha de hazbará judaico-humanista, nas escolas, clubes, imprensa etc.<br/><br/>Um abraço a todos<br/><br/>Sérgio<br/><br/><br/><br/>Tikkun Olam, segundo turno e a terceira opçãotag:judaismohumanista.ning.com,2010-10-15:3531236:BlogPost:145542010-10-15T18:54:19.000ZSérgio Storchhttps://judaismohumanista.ning.com/profile/SergioStorch
Amigos<br></br>Li o artigo do Marcelo Gleiser, com a visão ampla que ele traz para o futuro, e aí decidi compartilhar aqui a discussão de um post que fiz no meu blog: <a href="http://www.sergiostorch.com">"Segundo turno e a terceira opção"</a>, Como no Internet Explorer não está abrindo bem, vocês podem lê-lo também em outros sites.<br></br><br></br>Quem quiser propagar, pode distribuir pelo Twitter usando este texto:" …<span class="status-body"><span class="status-content">
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Amigos<br/>Li o artigo do Marcelo Gleiser, com a visão ampla que ele traz para o futuro, e aí decidi compartilhar aqui a discussão de um post que fiz no meu blog: <a href="http://www.sergiostorch.com">"Segundo turno e a terceira opção"</a>, Como no Internet Explorer não está abrindo bem, vocês podem lê-lo também em outros sites.<br/><br/>Quem quiser propagar, pode distribuir pelo Twitter usando este texto:" <span class="status-body"><span class="status-content">
</span></span><div><span class="status-body"><a id="status_star_27458835286" class="fav-action non-fav" title="favorite this tweet" name="status_star_27458835286"></a></span></div>
<span class="entry-content">Cmpanha "2o turno e a 3a opção". Em 4 blogs: <a href="http://bit.ly/akQ2a5," class="tweet-url web" rel="nofollow" target="_blank">http://bit.ly/akQ2a5,</a> <a href="http://bit.ly/b2948M," class="tweet-url web" rel="nofollow" target="_blank">http://bit.ly/b2948M,</a> <a href="http://bit.ly/a7fJol" class="tweet-url web" rel="nofollow" target="_blank">http://bit.ly/a7fJol</a>. ReuniãoSP19/10 @<a class="tweet-url username" href="http://twitter.com/sergiostorch" rel="nofollow">sergiostorch</a><br/><br/>O terceiro é no blog do Nelson Nisenbaum, nosso amigo que atua em saúde pública, e hoje está na Prefeitura de São Bernardo. O quarto é <a href="http://blogln.ning.com/profiles/blogs/segundo-turno-e-a-terceira-1">no portal do Nassif,</a> que não coube no tweet.<br/><br/>Podem comentar em qualquer um deles ou <span style="font-weight: bold;">aqui mesmo, onde a discussão pode ser mais balizada pelo Judaísmo Humanista, no espírito do Tikkun Olam. Por que Tikkun Olam (Cura do mundo)? Porque este conflito Dilma x Serra é artificialmente produzido por um sistema político doente. Precisamos de ambos.<br/><br/></span></span>A ideia básica é a seguinte: <span style="font-weight: bold;">a terceira opção não é excludente de um ou outro candidato.</span> Ao contrário, ela é inclusiva, e consiste em aproveitar o segundo turno para explicitar compromissos que a sociedade deseja de quem quer que seja o futuro presidente. Exemplo: estancar a transferência perversa de renda para as 20.000 famílias mais ricas através da taxa de juros, que nunca aparece nas análises de distribuição de renda (esta transferência para cima é 10 vezes maior que o gasto com o Bolsa Escola e os demais programas sociais). Nem Dilma nem Serra tocam neste assunto, um bocado mais importante que as denúncias que fazem um ao outro.<br/><br/>Quais são as tarefas? Arregimentar lideranças da sociedade civil em torno de um documento a ser escrito, e aproveitar o capital político acumulado pela Marina para que tenhamos uma liderança que prossiga aglutinando forças no sentido do controle desses compromissos.<br/><br/>Faremos uma reunião em SP no dia 19/10 à noite, em local a ser marcado. Mas outras reuniões podem ser feitas em paralelo em outras cidades.<br/><span class="status-body"><span class="status-content"><span class="entry-content"><span style="font-weight: bold;"><br/></span><br/>Shabat Shalom a todos<br/>Sérgio<br/></span></span></span>Carta aberta ao presidente da Hebraica: palavras-ponte e palavras-problematag:judaismohumanista.ning.com,2010-09-04:3531236:BlogPost:134612010-09-04T17:30:00.000ZSérgio Storchhttps://judaismohumanista.ning.com/profile/SergioStorch
<span id="internal-source-marker_0.9956790838691938" style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(0, 0, 0); background-color: transparent; font-weight: normal; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">Caro amigo Arthur Rotenberg, presidente da Hebraica…</span><br></br><br></br>
<span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(0, 0, 0); background-color: transparent; font-weight: normal; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" id="internal-source-marker_0.9956790838691938">Caro amigo Arthur Rotenberg, presidente da Hebraica</span><br/><br/><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(0, 0, 0); background-color: transparent; font-weight: normal; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">Tenho
imensa admiração e gratidão por todos os que fizeram e fazem da Hebraica o meu centro de gravidade e o lugar de referência na infância de todos os meus filhos (e agora também dos netos), e especialmente por aqueles que, como você, têm se dedicado a torná-la pluralista e aberta a todas as formas de prática do judaísmo, cultural ou religioso.</span><br/><br/><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(0, 0, 0); background-color: transparent; font-weight: normal; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">Dito
isso, e sendo eu um dos muitos incluídos no termo pluralista que usei acima, sinto-me no dever de contribuir para a construção coletiva de uma visão sobre o</span> <span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(0, 0, 0); background-color: transparent; font-weight: bold; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">nosso papel na questão que julgo ser a mais importante para a identidade judaica em nossos dias e para as novas gerações: o futuro de Israel,</span> <span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(0, 0, 0); background-color: transparent; font-weight: normal; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">como país democrático, e em paz com o futuro Estado palestino, ambos se fortalecendo perante as pressões do jogo das grandes potências (especialmente da China, no seu eixo China-Irã, mas também dos Estados Unidos, nem sempre benfazejos, e que um dia podem cair nas mãos de forças totalitárias, quem sabe o futuro? os alemães previam o nazismo?).</span><br/><br/><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(0, 0, 0); background-color: transparent; font-weight: normal; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">Seja
qual for o futuro, não podemos nos esquecer do tamanho da população muçulmana no mundo, e dos conflitos internos ao islamismo, entre correntes modernizantes e correntes fundamentalistas e retrógradas. Quem sabe qual será a correlação de forças nessa imensa população daqui a 5, 10, 20 anos?</span><br/><br/><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(0, 0, 0); background-color: transparent; font-weight: normal; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">Nessa
perspectiva, chamo a atenção para o que considero um <span style="font-weight: bold;">deslize sério</span> (alguns acharão que estou buscando pelo em casca de ovo), numa pequena frase no olho do artigo "Soma de esforços para compreender Israel".</span><br/><br/><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(0, 0, 0); background-color: transparent; font-weight: bold; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">Eis
a frase,</span> <span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(0, 0, 0); background-color: transparent; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">que me provocou profundo "nisht guit"</span> <span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(0, 0, 0); background-color: transparent; font-weight: normal; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">(pág 74 da edição de setembro)</span><br/>
<span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(0, 0, 0); background-color: transparent; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">: <br/>"</span><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(0, 0, 0); background-color: transparent; font-weight: bold; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">É possível reverter a
aparente posição pró-palestina dos meios de comunicação?"</span> <span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(0, 0, 0); background-color: transparent; font-weight: normal; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;"><br/></span><br/><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(0, 0, 0); background-color: transparent; font-weight: normal; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">Minha objeção é simples: trata-se de uma</span> <span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(0, 0, 0); background-color: transparent; font-weight: bold; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">expressão que induz, de forma insidiosa, a contraposição entre o pró-palestino e o pró-israelense, excluindo outras possibilidades.</span><br/><br/><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(0, 0, 0); background-color: transparent; font-weight: normal; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">Ora, sou dos muitos judeus que desejam bem estar, paz, justiça e pleno usufruto de todos os direitos humanos ao povo palestino.</span> <span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(0, 0, 0); background-color: transparent; font-weight: bold; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">Então sou pró-palestino, certo? Claro. Isso me faz ser anti-israelense? Nunca.</span> <span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(0, 0, 0); background-color: transparent; font-weight: normal; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">Sou contrário não a posições pró-palestinas, mas sim à demonização e à deslegitimação de Israel, assim
como sou contrário à demonização do islamismo e dos palestinos, como vejo acontecer em grande parte da imprensa mundial.</span><br/><br/><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(0, 0, 0); background-color: transparent; font-weight: normal; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">Trata-se,
a meu ver, <span style="font-weight: bold;">não de combater posições pró-palestinas,</span> mas, ao contrário, de reconhecer a legitimidade dos interesses e das narrativas do povo palestino, num diálogo em que Israel seja também escutado quanto à sua legitimidade e às suas narrativas. Muitos judeus e palestinos estão engajados nesse sentido, no mundo todo, sem se tornarem reféns do sensacionalismo nomal da mídia. E eu acredito que a Hebraica faria bem em não se submeter de forma acrítica ao esforço de Relações Públicas do governo israelense, um esforço de comunicação unidirecional centro-periferia, de Israel para cá. Informação sim, mas filtrada dos vieses que encobrem as responsabilidades israelenses na imagem negativa de Israel (para ter certeza de que não se trata apenas de conspiração na mídia, basta assistir a filmes premiados no Festival do Cinema Judaico de vários anos na própria Hebraica, e visitar o site do B´Tselem, a mais importante organização de direitos humanos em Israel, formada por israelenses e palestinos.</span> <br/><br/><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(0, 0, 0); background-color: transparent; font-weight: normal; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">Penso
que a maneira de conscientizar a nossa juventude sobre como defender o Estado de Israel é combater o auto-engano da mensagem insidiosamente embutida naquela frase, e envolver a juventude num processo de debates em que todas as visões sejam ouvidas, e não hegemonizado pela visão particular de uma coalizão particular que ocasionalmente governa Israel. Certamente essa visão imbuída de uma polaridade entre israelenses e palestino (sugerida no termo pró e contra) não é a visão de ao menos 30 a 40% da própria população israelense e também fração semelhante da população palestina, como mostraram diversas pesquisas sobre o apoio às negociações em Oslo, em Taba, e à iniciativa de Genebra.</span><br/><br/><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(0, 0, 0); background-color: transparent; font-weight: bold; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">Será que esses 30-40% dos palestinos não se vêem como irmãos dos 30-40% israelenses?</span> <span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(0, 0, 0); background-color: transparent; font-weight: normal; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">Portanto,
ser pró-palestino no caso deles tem sido a atitude de cidadãos fiéis ao Estado de Israel, como o maestro Daniel Barenboim, os cantores Shlomo Gronich e David Deor, de toda a frente em torno do Shalom Achshav e de muitos outros, como tem nos mostrado muitos dos filmes que a própria Hebraica tem sido generosa em nos trazer.</span><br/><br/><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(0, 0, 0); background-color: transparent; font-weight: normal; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">Explico
<span style="font-weight: bold;">por que decidi fazer esta carta de forma aberta.</span> Fui encorajado pela assertividade da sua carta de Chag Sameach, que critica o anonimato. Faço-a às claras, com o interesse, que penso ser positivo, de contribuir para o fortalecimento do senso de identidade judaica de nossos jovens, coerentemente com o excelente artigo sobre as "Cartas a um Jovem Casal", do rabino Jonathan Sacks (pág 43) que nos diz sabiamente: "Quando os judeus se rebelam contra o judaísmo (Spinoza, Marx, Freud), eles o fazem de uma forma que transforma o mundo". Acho que devemos nos</span> <span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(0, 0, 0); background-color: transparent; font-weight: bold; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">rebelar contra a mensagem de palavras-problema e frases-problema, como a de que ser pró-palestino é ser contra Israel.</span><br/><br/><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(0, 0, 0); background-color: transparent; font-weight: normal; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">Ao
fazer a carta de forma aberta, quero abrir essa discussão em tempo real, e não deixá-la morrer num fluxo tradicional de "Cartas do Leitor", que poderia abafá-la como ocorria nos tempos pré-internet. Nesse mundo em rápida transição para uma nova civilização, as opiniões hoje começam a se formar horizontalmente. <br/><br/>Torço
para ver o momento em que a revista Hebraica abra sua forma de publicação tradicional para o debate em tempo real na rede social dos seus associados.</span> <span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(0, 0, 0); background-color: transparent; font-weight: normal; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">Enquanto isso não ocorre, que tal um debate presencial na Hebraica sobre essas questões, com sábios de várias correntes da nossa comunidade: Sobel, Rattner, Barat, Weitman e tantos outros?</span><br/><br/><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(0, 0, 0); background-color: transparent; font-weight: normal; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">PS: sobre</span> <span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(0, 0, 0); background-color: transparent; font-weight: bold; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">palavras-ponte e palavras-problema,</span> <span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(0, 0, 0); background-color: transparent; font-weight: normal; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">sugiro que a Hebraica publique o artigo de</span> <a href="../blogs/eu-vi-barghuti?xg_source=activity"><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(0, 0, 153); background-color: transparent; font-weight: normal; font-style: normal; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">Paulo Blank: “Eu vi Barghouti”, que está neste link</span></a> <span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(0, 0, 0); background-color: transparent; font-weight: normal; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">da
rede Judaísmo Humanista. O artigo ajuda a entender por que considero a frase</span> <span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(0, 0, 0); background-color: transparent; font-weight: bold; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">"posição pró-palestina dos meios de comunicação" uma frase que não é inocente, e sim inadequada e perigosa.</span><br/><br/><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(0, 0, 0); background-color: transparent; font-weight: normal; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">Aceite,
por favor, um forte abraço de admiração e meus desejos de um Ano Novo com muitos novos exemplos de dedicação sua ao fortalecimento de nossa comunidade e às suas contribuições para nosso país.</span><br/><br/><br/><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(0, 0, 0); background-color: transparent; font-weight: normal; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">Sérgio Storch</span><br/><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(0, 0, 0); background-color: transparent; font-weight: normal; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;"><a href="http://www.twitter.com/sergiostorch">www.twitter.com/sergiostorch</a></span><br/><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(0, 0, 0); background-color: transparent; font-weight: normal; font-style: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;"><a href="http://www.sergiostorch.com">www.sergiostorch.com</a></span>28/8 - Dia de Martin Luther King, e o judaísmo humanistatag:judaismohumanista.ning.com,2010-08-29:3531236:BlogPost:132532010-08-29T05:00:00.000ZSérgio Storchhttps://judaismohumanista.ning.com/profile/SergioStorch
Redescobri este blog ao procurar no Google o contato de um novo amigo, o Natan Feller. Fiquei muito entusiasmado ao constatar o número de membros e a qualidade das contribuições, além de vários amigos. <br></br><br></br>Encontrei uma referência excelente ao dia da <a href="http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/08/1963-march-for-civil-rights-martin.html">Marcha dos Direitos Civis, em 28/8/1963.</a>no blog do diplomata Paulo Roberto Almeida, que recomendo conhecerem, especialmente nos posts que se…
Redescobri este blog ao procurar no Google o contato de um novo amigo, o Natan Feller. Fiquei muito entusiasmado ao constatar o número de membros e a qualidade das contribuições, além de vários amigos. <br/><br/>Encontrei uma referência excelente ao dia da <a href="http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/08/1963-march-for-civil-rights-martin.html">Marcha dos Direitos Civis, em 28/8/1963.</a>no blog do diplomata Paulo Roberto Almeida, que recomendo conhecerem, especialmente nos posts que se referem à diplomacia brasileira no Oriente Médio (é fácil encontrar lá com o Google do site).<br/>. <br/>Considero Luther King, além do seu papel na história norte-americana, uma figura de especial importância para nós, judeus humanistas, pela relação que teve com <a href="http://www.pbs.org/wnet/religionandethics/episodes/january-18-2008/abraham-joshua-heschel/1789/">Abraham Heschel,</a> talvez o rabino e filósofo mais representativo dessa corrente do judaísmo no século 20, na linhagem de Martin Buber. Heschel dizia, sobre sua marcha ao lado de Luther King, que estava rezando com os pés. <a href="http://www.pbs.org/wnet/religionandethics/episodes/january-18-2008/abraham-joshua-heschel/1789/"><br/><br/></a>Vejam <a href="http://bit.ly/dizpHL">aqui</a> a evolução de Luther King em direção aos <span style="font-weight: bold;">direitos humanos</span> mais amplos, desde essa data até o dia em que foi assassinado. <br/><br/>Enfim, quis apenas celebrar a data, e deixá-la marcada para que a lembremos, talvez juntos, em 2011, assinalando o lugar de Luther King entre os Justos de nossa época. Usando palavras de Heschel sobre a importância de celebrar: "To celebrate is to contemplate the singularity of the moment and to
enhance the singularity of the self. What was shall not be again." <br/><br/>Um abraço a todos, e parabéns ao Jayme Fucs Bar pela iniciativa dessa rede.<br/><br/>Sérgio Storch<br/><a href="http://www.sergiostorch.com">www.sergiostorch.com</a><br/><a href="http://www.twitter.com/sergiostorch">www.twitter.com/sergiostorch</a><br/><br/>