Comentário de Sérgio Storch em 11 dezembro 2010 às 10:06
Caro Moshe
Gostei muito deste artigo.
Pessoalmente, acredito que os movimentos da Argentina e do Brasil foram corretos, e muito na linha de trazer um novo fato para o jogo: o 18. camelo. Veja o vídeo do William Ury sobre "Moving from no to yes".
Infelizmente o Obama não teve força política para sustentar a pressão sobre Netanyahu para congelar os assentamentos.
Penso eu que a única forma de aumentar essa pressão é através de outros atores, que podem estar em outros países. E eu fiquei muito contente com o passo dado pelo Brasil. Ele fortalece a posição do JStreet, que faz lobby pela posição "Pro-Israel, Pro-Peace".
Temos que fazer essa pressão de dentro e de fora de Israel, e de modo que não prejudique instituições saudáveis, como a universidade. Nada de boicotes contra cooperação com Israel, mas sim a boicotes ao envio de bulldozers da Caterpilar para demolirem casas dos palestinos.
Saber diferenciar o bem do mal, sem maniqueísmos.
E nesse sentido precisamos agir também na comunidade judaica brasileira, para dar voz coletiva aos certamente 20%-30% que apoiariam essas posições, se tivessem adequada informação e pudessem se organizar de alguma forma, o que não ocorrerá através das nossas instituições comunitárias.
Mas o fato wikileaks mostra que isso hoje pode acontecer de outras formas.
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