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Após um ano de coalizão entre Hamas e Fatah, governo de unidade palestino é dissolvido - Opera Mundi

Coalizão formada por Fatah e Hamas em junho de 2014 após sete anos separados; para Hamas, decisão é 'ruptura da reconciliação interna'

O governo de unidade da Palestina, formado por Fatah e Hamas em junho de 2014, foi oficialmente  dissolvido nesta quarta-feira (17/06). De acordo com a Agência Efe, o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, pediu ao primeiro-ministro Rami Hamdallah a formação de um novo Executivo.

EFE

Fatah de Abbas acusa o Hamas de tentar criar um Estado islâmico independente na Faixa de Gaza

Na noite de terça (16/06), Abbas já havia antecipado que renunciaria ao poder no prazo de 24 horas. Segundo a BBC, Abbas afirmou que a dissolução do gabinete do Fatah — movimento político que, antes da coalizão, controlava apenas os territórios palestinos da Cisjordânia— seria realizada, pois o Hamas não o permitiu que operasse na Faixa de Gaza, onde tem o controle.

De acordo com a agência de notícias palestina Ma’an, o Conselho Revolucionário do partido nacionalista Fatah fará um novo governo de unidade, com diversas facções palestinas, ao invés de continuar com os esforços para reformar o atual gabinete.

O presidente palestino acrescentou ainda que levará a questão de um governo de unidade para o próximo encontro do Comitê Executivo da OLP (Organização para a Libertação da Palestina).

 



União temporária

Anunciado em junho de 2014, o governo de coalizão foi apoiado pelo mundo árabe e criticado pelo governo israelense. À época, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, liderou uma campanha para pedir que a comunidade internacional não reconhecesse o novo governo e tempos depois do anúncio foi realizada a chamada Operação Margem Protetora, que matou ao menos 2.200 palestinos em Gaza.

Desde então, o Hamas acusou os dirigentes do Fatah de fracassar em cumprir suas promessas em Gaza, especialmente em conseguir a reconstrução do território, após a devastadora operação militar israelense, ou a suspensão do bloqueio. Por sua vez, o Fatah acusa o Hamas de tentar criar um Estado islâmico independente em Gaza.

O acordo que estabelecia a formação de um governo interino e a realização de eleições gerais nos territórios palestinos tentava pôr fim à divisão política e administrativa entre a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, de mais de sete anos. Em 2007, as facções foram divididas pelo conflito que culminou na expulsão da OLP, dominada pelo Hamas, enquanto o Fatah manteve o poder na Cisjordânia.

Após o anúncio da formação do governo de unidade, Tel Aviv suspendeu as conversas de paz que estavam sendo realizadas com os palestinos e insistiu que não negocia com "terroristas" do Hamas.

http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/40725/apos+um+ano+de...


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