A mulher e o rabino - Jayme Fucs Bar
Numa pequena cidade da Polônia, uma mulher procurou o rabino para pedir seus conselhos, dizendo:
"Rabino, eu tenho um
problema seríssimo com o meu marido!”.
"Qual o problema de seu marido?", indagou o rabino, preocupado.
E ela respondeu, com a voz trêmula: "Meu marido é uma pessoa muito boa, me trata com muito amor, com carinho e respeito, ele é um excelente pai e também contribui muito para a comunidade, sobretudo para uma instituição de crianças carentes!".
O rabino arregala os olhos e grita: “Elohim shmor! Que Deus o guarde! Mas não estou entendendo... Qual o problema de seu marido?”.
E a senhora, muito triste, diz: "Rabino... Meu marido não acredita em Deus!”.
O Rabino dá um sorriso enorme, cheio de alegria, e responde para ela:
"Seu marido não acredita em Deus, mas Deus acredita no seu marido!".
Qual seria a mensagem judaica para esse interessante diálogo entre a mulher e o Rabino?
No judaísmo, o mais importante é a prática de seus valores!
De que vale uma pessoa ser tão devota a Deus se ela não é uma pessoa amável e respeitosa com sua esposa ou seu marido, se ela não é um bom pai ou uma boa mãe para seus filhos, se ela é uma pessoa egoísta e mesquinha, que não se preocupa, nem contribui em nada com os outros?
O judaísmo tem como pilar a crença no Deus Único, mas essa crença é inseparável do amor ao próximo.
Como diz uma curiosa placa em uma das ruas de Tel Aviv:
"Lembram-se? Amem o próximo como a si mesmos! Essa é a sua intenção? Assinado: Elohim”.