JUDAISMO HUMANISTA

O Judaismo Humanista é a pratica da liberdade e dignidade humana

Grandes Citações Judaicas  Published by Nuno Guerreiro Josué


Rabino Yehiel Mekhel

O rabino Mekhel, o pregador de Zlotschov, disse um dia aos seus filhos: “Uma das grandes bênçãos da minha vida foi nunca ter necessitado de nada que já não possuísse.”

Rabino Yehiel Mekhel, conhecido como o pregador (maguid) de Zlotschov (Ucrânia, século XVIII)
in Die Erzählungen der Chassidim (As Lendas dos Hassidim), Martin Buber, 1949.



Mark Twain 
 
Se as estatísticas estiverem certas, os judeus constituem apenas um por cento da raça humana. Isto sugere uma ténue e nebulosa baforada de pó cósmico perdida na resplandecência da Via Láctea. Na verdade, mal se devia ouvir falar do Judeu; mas ele faz-se ouvir, e sempre se fez ouvir. As suas contribuições para as listas mundiais de grandes nomes da literatura, ciência, arte, música, finanças, medicina e saber recôndito estão também fora das proporções dos seus fracos números. Ele tem combatido, em todas as épocas, uma batalha admirável neste mundo; e fê-lo com as mãos atadas atrás das costas. Ele podia ser disto vaidoso e ser perdoado por isso. Os egípcios, os babilónios e os persas ascenderam, encheram o planeta com som e esplendor, depois desvaneceram em coisa de sonhos e partiram; seguiram-se os gregos e romanos, fazendo vasto ruído, e foram-se; outros povos brotaram e por momentos ergueram alto a sua tocha mas ela havia de extinguir-se; agora sentam-se no crepúsculo ou desapareceram. O Judeu viu-os a todos, venceu-os a todos, e é agora o que sempre foi, sem exibir decadência, nem enfermidades da idade, nem fraqueza das suas partes, nem abrandar das energias ou entorpecimento da sua mente vigorosa e alerta. Todas as coisas são mortais menos o Judeu; todas as outras forças morrem, mas ele fica. Qual será o segredo da sua imortalidade?”

Mark Twain (1835-1910), Harpers’s Magazine, 1899.



Talmude

Não faças chorar uma mulher, pois Deus conta todas as suas lágrimas. A mulher fez-se da costela do homem, não dos pés para ser espezinhada, nem da cabeça para ser superior, mas sim do lado para ser igual, (…) debaixo do braço para ser protegida e perto do coração para ser amada.”

Talmude (tratado Kiddushin), Eretz Israel, século I EC*


Ray Charles


Negros e judeus estão intimamente ligados uns aos outros por uma história comum de perseguições. Se alguém, além de um negro, alguma vez cantar blues do fundo da alma, será obrigatoriamente um judeu. Os nossos dois povos sabem bem o que é ser o capacho de alguém.”

Ray Charles (1930-2004)


Pierre Goldman


Alguns de nós, judeus de Esquerda, sentimo-nos impedidos de abraçar de forma mais completa a causa palestiniana em virtude dos inegáveis contornos antisemitas dos discursos e escritos pró-palestinianos.”

Pierre Goldman, Libération, 31 de Outubro de 1978.

Judeu francês, jornalista e activista de esquerda (extrema-esquerda, dirão alguns), Goldman foi assassinado por brigadas terroristas de extrema-direita a 20 de Setembro de 1979, meses depois de ter sido ilibado num processo judicial kafkiano que inicialmente o condenara a prisão perpétua. Os seus assassinos nunca foram julgados. (Ver Pierre Goldman : Le dossier.)


Gustav Mahler


Por três vezes sou um sem-abrigo: um boémio na Áustria, um austríaco entre alemães, um judeu por todo o mundo; em todo o lado um intruso, nunca bem-vindo.”

Gustav Mahler (1860-1911), compositor e maestro. Judeu austríaco.


Jon Stewart

Quando me falaram em casamento homossexual disse logo que era contra. Mas depois mudei de opinião quando me explicaram que, afinal, não seria obrigatório e que eu podia continuar casado com a minha mulher.”

Jon Stewart (Jonathan Stuart Leibowitz), comediante, apresentador do The Daily Show. Judeu norte-americano.


Albert Einstein

Se eu estiver certo, os alemães dirão que sou alemão, e os franceses dirão que sou filho da humanidade. Mas se eu estiver errado, para os franceses serei um alemão; e para os alemães não passarei de um judeu.”

Albert Einstein, sobre a Teoria da Relatividade


Freud


Os judeus continuaram a interessar-se pelos assuntos espirituais enquanto os infortúnios políticos da sua nação os ensinaram a valorizar devidamente o único bem que lhes restou: a sua literatura, as suas crónicas escritas. Logo após a destruição do Templo de Jerusalém, consumada por Tito, o rabino Johanan ben Zaccai solicitou autorização para abrir a primeira escola para o estudo da Torá. Desde então, o povo desagregado manteve-se unido graças à Sagrada Escritura e aos esforços espirituais que esta suscitou.”

Sigmund (Solomon) Freud (6/5/1856 - 23/9/1939), judeu nascido em Freyberg, na Áustria. in Moisés e a Religião Monoteísta, Guimarães Editores, Lisboa 1990 [uma má edição, por sinal, virtualmente assassinada por uma tradução intrometida e desconhecedora da história judaica]

O aniversário de Freud é recordado por Francisco José Viegas, no Aviz, e por Filipe Nunes Vicente, no Mar Salgado – este também um blog aniversariante. Parabéns aos navegantes.

Atualizado pela última vez por Jayme Fucs Bar 17 Out, 2010.

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