JUDAISMO HUMANISTA

O Judaismo Humanista é a pratica da liberdade e dignidade humana

LANÇAMENTO DO LIVRO - JUDAÍSMO PARA TODOS - BERNARDO SORJ

Bernardo Sorj é  diretor do  Centro Edelstein de Pesquisas Socais e professor titular de Sociologia da  Universidade Federal do  Rio de Janeiro.  Foi  professor visitante em varias universidades européias e dos Estados Unidos, ocupando entre outras posições as cátedras   Sérgio Buarque de Holanda da    Maison des Sciences de L’Homme e    Simón Bolívar do  IHEAL/París.  Autor de 23 livros publicados em  varias línguas, sobre temas de teoria social, América Latina, democracia e  judaísmo. Entre os livros mais recentes se incluem: O Desafío Latinoamericano (com Danilo Martuccelli, Civilização Brasileira, 2008),  Information Societies and Digital Divides: an Introduction, ( Polimetrica, 2007),  Internet na favela, com (L. E. Guedes,  Unesco, 2005), A Democracia Inesperada, (Jorge Zahar, 2004) e A construção intelectual do Brasil contemporâneo, Jorge Zahar, 2001 e Judaismo para o Seculo XXI (com Nilton Bonder, Jorge Zahar, 2001).

 

O que é ser Judeu? O Judaísmo está relacionado necessariamente com crenças religiosas? Este livro mostra que o Judaísmo é pluralista e que a maioria dos pensadores judeus e dos movimentos sociais judaicos moderno definiram  seu Judaísmo sem referencia á  crença em Deus e seus mandamentos.

 

O leitor é apresentado a uma visão da história judaica onde o Judaísmo permanentemente se adapta à sociedade e incorpora novos valores. Em lugar de uma forma natural e definitiva de ser Judeu, existem sucessivos modelos de Judaísmo. Nas sociedades democráticas contemporâneas, baseadas na liberdade individual e na autonomia pessoal de decidir o que é certo ou errado, a questão, segundo Bernardo Sorj, não é o que é o Judaísmo, mas sim escolher o Judeu que se quer ser.

 

Uma grande porção dos judeus não se filia a correntes religiosas e são céticos sobre a existência de Deus. Muitos até mesmo se sentem alienados do Judaísmo que é percebido como sendo paroquial. Por quê? O autor argumenta que isto é o resultado do apelo decrescente dos movimentos judaicos não-religiosos, como o Sionismo ou o Bund, que renovaram o Judaísmo no século 20.

 

O livro Judaísmo para Todos argumenta que o Judaísmo humanista e secular pode oferecer raízes sem ser sufocante, pode criar comunidades sem ser exclusivo, pode recordar o holocausto e as perseguições aos Judeus sem associá-los a sentimentos de isolamento, pode apoiar o Estado de Israel sem negar o valor e a autonomia da vida na Diáspora e pode  transformar a identidade judaica em uma fonte de orgulho e, ao mesmo tempo, reconhecer a dignidade e o valor de cada ser humano e de cada cultura.

 

Este livro  o é um esforço de atualizar o judaísmo secular e humanista, que nos tempos modernos  orientou os maiores pensadores, cientistas, artistas e ativistas judeus, de Freud a Einstein, de Spinoza a Hanna Arendt,  de Modigliani a Chagall, de Kafka a Roth.  Judeus que não invocavam livros sagrados ou mandamentos divinos para afirmar uma identidade judaica, que se nutriam  da história e da cultura judia, de seus dramas psíquicos e existenciais, de laços particulares de solidariedade quando judeus são perseguidos, como de revolta quando judeus agem sem sensibilidade frente ao sofrimento dos outros.

Atualizado pela última vez por Jayme Fucs Bar 4 Fev, 2010.

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