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Em 06 de novembro de 2014, mais de 2.000 jovens (e aqueles que são simplesmente jovens de coração) se reuniram perto do centro de Jerusalém para celebrar a vida. A iniciativa “Simplesmente Cantar”, que começou na Universidade Hebraica de Jerusalém, visa reunir judeus e árabes através de eventos culturais.
Facilitadores ensinaram canções e convidaram os participantes a cantar em hebraico e árabe. O evento foi encabeçado pelo cantor Lubna Salame e pela banda Iémen Blues, que juntos criaram uma performance especial para o evento. A banda Iémen azuis é liderada pelo cantor Ravid Kahalani, que combina as antigas melodias judaicas da sua terra natal no Iêmen, Oeste Africano, funk e mambo. O jornal Time Out Chicago escreveu que Iémen Blues é “uma das bandas mais interessantes da música mundial no momento.” Lubna Salame, originalmente de Haifa, é uma das cantoras da Orquestra de Nazaré. Ela começou sua carreira ainda criança, cantando músicas clássicas árabes com um coro da igreja, e tornou-se uma estrela instantânea depois de seu primeiro concerto no Festival Israel no ano 2000.
Além da música, poesia e dança, a culinária desempenhou um papel importante no sucesso da noite. Um truck-food apresentou dois chefs, um árabe-israelense, o outro judeu-israelense, que trabalharam juntos para criar pratos que refletissem suas culturas. O Chef Elias Mattar da região norte da Galiléia e Chef Marcus Gershkowitz, co-proprietário do famoso restaurante Angelica de Jerusalém, foram os responsáveis pelo festival de sabores. Além disso, DJs árabes e judeus realizaram apresentações em vários bares do centro da cidade durante e após a festa, provando mais uma vez o poder da música em romper fronteiras.
via MFA
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Não tenho dúvidas de que a arte deve ser mantida como uma das pontes que permitem a comunicação entre árabes e judeus. De outra forma as idéias que avançam no sentido de limitar mais ainda os direitos dos cidadãos israelenses não judeus, de levantar muros, de utilizar a força sempre, só justificarão a deterioração da imagem dos judeus em todo o mundo. Sem as ações apaziguadoras a polarização ganhará espaço, sem que nada a ela se anteponha. Há que se manter os canais abertos ao diálogo, reconhecendo a dificuldade do convívio. Devemos acreditar que será possível. As utopias sempre moveram o povo judeu. A arte pode ser um dos caminhos.
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