O Judaismo Humanista é a pratica da liberdade e dignidade humana
Original em inglês: Arab-Israeli Fatalities Rank 49th
Tradução: Joseph Skilnik
O conflito árabe-israelense, diz-se freqüentemente, não só por extremistas, ser o mais perigoso do mundo–e, de acordo com isso, Israel é tido como o país mais agressivo do mundo.
Por exemplo, o primeiro-ministro britânico Tony Blair disse ao Congresso norte-americano em julho de 2003 que "O terrorismo não será derrotado sem a paz no Oriente Médio entre Israel e a Palestina. É aqui que o veneno é incubado. É aqui que o extremista pode confundir na mente de um número assustadoramente grande de pessoas o argumento para a criação de um estado palestino e a destruição de Israel". Este ponto de vista leva muitos europeus, entre outros, a ver Israel como o país mais ameaçador do planeta.
Mas isto é verdade? Está estampado na face o famoso padrão de que as democracias liberais não agridem; ela assume, injustamente, que o conflito árabe-israelense está entre o mais caro em termos de vidas perdidas.
A fim de colocar as fatalidades árabe-israelenses no seu próprio contexto, um dos dois co-autores, Gunnar Heinsohn, compilou estatísticas para classificar os conflitos desde 1950 pelo número de mortes humanas ocorridas. Note como bem abaixo na lista encontra-se o lançamento das letras em negrito.
Conflitos desde 1950 com mais de 10.000 Fatalidades *
1
40.000.000
China Comunista, 1949-76 (matança total, escassez causada pelo homem, Gulag)
2
10.000.000
Bloco Soviético: final do Estalinismo, 1950-53; pós-Stalinismo, até 1987 (principalmente o Gulag)
3
4.000.000
000 Etiópia, 1962-92,: Comunistas, fome artificial, genocídios
4
3.800.000
Zaire (Congo-Quinshasa): 1967-68; 1977-78; 1992-95; 1998-até o presente
5
2.800.000
Guerra da Coréia, 1950-53
6
1.900.000
Sudão, 1955-72,; 1983-2006 (guerras civis, genocídios)
7
1.870.000
Camboja: Khmer Rouge 1975-79; guerra civil 1978-91
8
1.800.000
Guerra do Vietnã, 1954-75
9
1.800.000
Afganistão: Matanças Soviéticas mutuamente destrutivas e do Taliban 1980-2001
10
1.250.000
Massacres do Paquistão ocidental no Paquistão Oriental (Bangladesh 1971)
11
1.100.000
Nigéria, 1966-79 (Biafra); 1993até o presente
12
1.100.000
Moçambique, 1964-70 (30,000) + depois da retirada de Portugal 1976-92
13
1.000.000
Guerra Irã-Iraque 1980-88
14
900.000
Genocídio em Ruanda, 1994
15
875.000
Argélia: contra a França 1954-62 (675.000); entre islâmicos e o governo 1991-2006 (200.000)
16
850.000
Uganda, 1971-79; 1981-85; 1994 até o presente
17
650.000
Indonésia: Marxistas 1965-66 (450.000); Timor Oriental, Papua, Aceh etc, 1969 até o presente (200.000)
18
580.000
Angola: guerra contra Portugal 1961-72 (80.000); depois da retirada de Portugal (1972-2002)
19
500.000
Brasil contra os seus índios, até 1999
20
430.000
Vietnã, depois que a guerra terminou em 1975 (seu próprio povo; refugiados dos barcos)
21
400.000
Indochina: contra a França, 1945-54
22
400.000
Burundi, 1959-present (Tutsi/Hutu)
23
400.000
Somália, 1991 até o presente
24
400.000
Coréia do Norte até 2006 (seu próprio povo)
25
300.000
Curdos no Iraque, Irã, Turquia, anos 80 à 90
26
300.000
Iraque, 1970-2003 (Saddam contra as minorias)
27
240.000
Colômbia, 1946-58,; 1964 até o presente
28
200.000
Iugoslávia, regime de Tito, 1944-80
29
200.000
Guatemala, 1960-96
30
190.000
Laos, 1975-90
31
175.000
Serbia contra a Croácia, Bósnia-Herzegovina, Kosovo, 1991-1999
32
150.000
Romênia, 1949-99 (seu próprio povo)
33
150.000
Libéria, 1989-97
34
140.000
Rússia contra a Chechênia, 1994 até o presente
35
150.000
Guerra civil do Líbano, 1975-90
36
140.000
Guerra do Kuwait, 1990-91
37
130.000
Filipinas: 1946-54 (10.000); 1972 até o presente (120.000)
38
130.000
Burma/Mianmar, 1948 até o presente
39
100.000
Iêmen do Norte, 1962-70
40
100.000
Serra Leoa, 1991 até o presente
41
100.000
Albânia, 1945-91 (próprio povo)
42
80.000
Irã, 1978-79 (revolução)
43
75.000
Iraque, 2003 até o presente (doméstico)
44
75.000
El Salvador, 1975-92
45
70.000
Eritréa contra a Etiópia, 1998-2000
46
68.000
Sri Lanka, 1997 até o presente
47
60.000
Zimbábue, 1966-79; 1980 até o presente
48
60.000
Nicarágua, 1972-91 (Marxistas/nativos etc...)
49
51.000
Conflito Árabe-Israelense 1950 até o presente
50
50.000
Vietnã do Norte, 1954-75 (próprio povo)
51
50.000
Tagiquistão, 1992-96 (secularistas contra Islâmicos)
52
50.000
Guiné equatorial, 1969-79
53
50.000
Peru, 1980-2000
54
50.000
Guiné, 1958-84
55
40.000
Chad, 1982-90
56
30.000
Bulgária, 1948-89 (próprio povo)
57
30.000
Rodésia, 1972-79
58
30.000
Argentina, 1976-83 (próprio povo)
59
27.000
Hungria, 1948-89 (seu próprio povo)
60
26.000
Independência da Cachemira, 1989 até o presente
61
25.000
Governo Jordaniano x Palestinos, 1970-71 (Setembro Negro)
62
22.000
Polônia, 1948-89 (seu próprio povo)
63
20.000
Síria, 1982 (contra islâmicos em Hama)
64
20.000
Guerra chinesa-vietnamita, 1979
65
19.000
Marrocos: Guerra contra a França, 1953-56 (3.000) e no Saara Ocidental, 1975 até o presente (16.000)
66
18.000
República do Congo, 1997-99
67
10.000
Iêmen Sul, 1986 (guerra civil)
* Todos os números foram arredondados. Fontes: Brzezinski, Z., Fora de Controle: Tumulto global na Véspera do Século XXI, 1993; Courtois, S., Le Livre Noir du Comunismo, 1997,; HEINSOHN, G., DER DE LEXIKON VÖLKERMORDE, 1999, 2º ED.; HEINSOHN, G., UND DE SÖHNE WELTMACHT, 2006, 8º ED.; RUMMEL. R., Morte pelo Governo, 1994; Pequeno, M. e Singer, J.D., Recorra às Armas: Guerras Internacionais e civis 1816-1980, 1982,; White, M., Número de Mortos das Principais Guerras e Atrocidades do Século XX," 2003.
Mao Tse-Tung de longe o maior assassino pós-1950.
Este inventário horrível mostra o número total de mortes em conflitos desde que 1950 em aproximadamente 85.000.000. Daquela soma, as mortes do conflito árabe-israelense desde que 1950 incluem 32.000 mortes devido a ataques de estados árabes e 19.000 devido a ataques palestinos ou seja 51.000 ao todo. Árabes compõem aproximadamente 35.000 dos mortos e os judeus israelenses 16.000.
Estes números significam que as mortes nas lutas árabe-israelenses desde 1950 significam somente 0,06 por cento do número total de mortes em todos os conflitos naquele período. Graficamente, só 1 de cerca de 1,700 pessoas mortas em conflitos desde 1950 morreram devido ao conflito árabe-israelrnse.
(Adicionando os 11.000 mortos na guerra da independência israelense, 1947-49, compostos de 5.000 árabes e de 6.000 judeus israelenses, não se alteram estes números significativamente).
Numa perspectiva diferente, uns 11.000.000 de muçulmanos foram mortos violentamente desde 1948 dos quais 35.000, ou 0,3 por cento, morreram durante os sessenta anos de lutas com Israel, ou seja 1 a cada 315 fatalidades muçulmanas. Em contraste, mais de 90 por cento dos 11 milhões dos que pereceram foram mortos pelos próprios muçulmanos.
Comentários: (1) Apesar da relativa não-letalidade do conflito árabe-israelense, seu renome, notoriedade, complexidade, e centralidade diplomática provavelmente continuarão a lhe dar importância desproporcional na imaginação global. E a reputação de Israel continuará a pagar o preço. (2) Mesmo assim, isso ajuda a mostrar a estatística 1-em-1.700 como um corretivo, na esperança de que um dia, esta realidade exposta, permita ao conflito árabe-israelense tomar seu legítimo lugar, menos importante nas políticas mundiais.
Professor Heinsohn é o diretor do für de Raphael-Lemkin-Institut Xenophobie - und Genozidforschung da Universidade de Bremen.O Sr. Pipes é o diretor do Foro do Oriente Médio.
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Muito ilustrativo! Mas por que existe essa visão ocidental de Israel como o foco de violencia e morte de inocentes, se não porque o imagem da morte violenta do Jesus inocente, crucificado em Jerusalém pelos Judeus sinistros, domina tanto nesse mundo?
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