Alguém já pensou que talvez só façamos sentido porque vivemos juntos? Que é o outro que nos dá o sentido de existir? Vale dizer, será que só vivemos porque outros podem nos testemunhar? Não sei. Mas sei de um sentido comum que nos une: viver como pessoas singulares.
Essa é a beleza de uma ética e de uma mudança na consciência das pessoas. Posso estar delirando – é o mais provável – mas parece que não está mais fazendo sentido viver só para si, nem viver como os outros ou conforme os outros. Há, sim, um mistério. Talvez mais que isso, um paradoxo desafiador. Precisamos ser cada vez mais o que somos e ao mesmo tempo aprender a conviver na diversidade. A generosidade que advém da moral pregada em ensinamentos dogmáticos não pode alcançar isso: só fazemos sentido se o outro também puder fazer sentido. Admito, parece complicado. Mas perguntem-se, não seria maravilhoso?
Alguém pergunta: — Você pensa mesmo isso?
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