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Com grande participação de estudantes, o seminário internacional “A Emergência do Brasil como Ator Global: Explicações Históricas, Conquistas Recentes e Futuros Desafios”, realizado de 11 a 13 de dezembro na Universidade Hebraica de Jerusalém, debateu as principais mudanças por que passa o Brasil nos campos econômico, político, social e cultural.
O evento teve o apoio da Confederação Israelita do Brasil (Conib) e da Embaixada do Brasil em Israel. Além de oferecer um painel geral sobre a realidade brasileira, o seminário abordou questões particularmente importantes, como a política externa, a questão do Oriente Médio e a comunidade judaica brasileira.
“Acreditamos ser do interesse de nossa comunidade que os formadores de opinião em Israel conheçam em profundidade as mudanças que ocorrem no Brasil”, disse Henry Chmelnitsky, vice-presidente da Conib.
“Tivemos uma oportunidade histórica para mostrar aos israelenses os mais diversos aspectos de nosso país, dos culturais aos políticos, passando por economia e geopolítica”, prosseguiu Chmelnitsky.
“O seminário foi marcado principalmente pela presença de estudantes imbuídos de uma vocação de pesquisa e que se interessam pela America Latina e pelo Brasil. A região ainda exerce fascínio sobre jovens de outros continentes”, disse o jornalista Bernardo Kucinski, um dos palestrantes. “As apresentações foram objetivas e profissionais, e o seminário certamente terá desdobramentos”, acrescentou.
“A organização do evento conseguiu trazer um time muito representativo do debate sobre ciências sociais no país”, disse Antônio Carlos Lessa, professor de História das Relações Internacionais do Brasil na UnB.
Participaram do seminário os jornalistas Eugênio Bucci e Ricardo Lessa, o demógrafo Sergio DellaPergola (UHJ), os professores Dora Mourão (USP), Luis Edmundo Souza Moraes (UFRRJ), Murilo Meihy (PUC-RJ), Peter Fry (UFRJ), Renato Lessa (UFF) e Tullo Vigevani (Unesp); e o diretor de Relações Institucionais da Conib, Jaime Spitzcovsky, além de diversos especialistas israelenses, que foram convidados pelo presidente da Sociedade dos Amigos da Universidade Hebraica de Jerusalém, Jayme Blay, a virem ao Brasil.
A organização foi de James Green, professor de Historia do Brasil na Brown University, EUA; Michel Gherman, coordenador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos Judaicos da UFRJ; e Ruth Fine, chefe do Departamento de Estudos Românicos e América Latina da Universidade Hebraica de Jerusalém.
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