JUDAISMO HUMANISTA

O Judaismo Humanista é a pratica da liberdade e dignidade humana

Casar: sim ou não?
Antes de decidir juntar as escovas de dente, é bom pensar bem nessa decisão, defendem os especialistas

Ah, o amor! Esse sentimento, que dicionário nenhum consegue definir, nos faz tomar as mais loucas decisões. Uma dessas decisões é o casamento. Afinal, não é tão simples assim resolver juntar as escovas de dente e dividir o resto da sua vida com outra pessoa. Todos sabemos que relacionamento nenhum pode ser baseado em uma receita de bolo, mas será que existe alguma maneira mais simples de tomar essa decisão? É bom pensar bem antes de dizer "sim".

O casamento não é apenas a assinatura de alguns documentos no cartório e a troca alianças no altar. De acordo com a psicóloga Mariza Póvoas, "casar é um rito de passagem, um momento de definições de papéis, um começo de uma nova vida, uma construção de nova identidade. Dada a importância desse ato, é necessário que se esteja apaixonado. A paixão fortalece vínculos, entretanto, essa paixão deve ser 'saudável', onde o importante é cuidar e valorizar a pessoa amada, não anular-se em função do outro e nem esperar que o outro seja a sua única fonte de prazer".

Seja para declarar seu amor para o mundo ou por necessidades financeiras, o casamento é um passo importante na vida de qualquer pessoa. Segundo a psicóloga clínica e Mestre em Psicologia na área do estudo das Subjetividades Noeli Godoy, "quem já foi casado anteriormente tem mais facilidade de tomar a decisão de entrar em um novo matrimônio. Ela tem mais experiência, sabe como é e se deseja viver isso novamente. A única coisa que pode prejudicar essa pessoa é o fantasma do relacionamento anterior a impedir de enxergar o atual".

Muitos fatores que algumas pessoas acham suficientes para casar podem não justificar a decisão. Para Noeli, "quando estamos envolvidos afetivamente, o nosso raciocínio se engana. Meu terapeuta diz uma coisa muito interessante: 'o amor só é verdadeiro quando se coloca óculos no sentimento', ou seja, quando, mesmo após enxergar os defeitos e virtudes da pessoa com clareza, o afeto continua. Não existe nenhuma relação que não tenha problemas, que não tenha dificuldades. A questão é saber se quer enfrentar isso".

A afinidade sexual é importante, mas não é fundamento de um casamento. Mariza diz que "a atração sexual é importante por ser o primeiro sinal no início de um relacionamento e, a partir daí, vai-se construindo o amor, com cumplicidade. Se existir unicamente sexo, dificilmente será possível construir um casamento. Essa relação normalmente exige que seja conquistada uma intimidade onde seriam compartilhados os medos, alegrias segredos e dúvidas. O mesmo para a paixão. A paixão é fugaz, temporária. A paixão desenfreada ou obsessiva não é saudável, mas é preciso que o ser amado seja valorizado e cuidado com paixão".

Casar não resolve problema de ninguém, por isso, pense bem antes de dizer “sim”. Como diz Noeli, "imagina se comprometer a viver uma vida inteira com uma pessoa com outro estilo de vida, outra cultura. Muda a rotina, muda o modo de existir. Casar não resolve problema, pelo contrário, os aumenta. O que muda é a maneira como você vai encará-los. Esse é o barato de uma relação. De repente, essa pode ser uma parceria que vai dar certo. O problema pode ser a solução". Mariza completa dizendo que "o casamento requer adaptação, revisão de valores e o ajuste do sonho à realidade".

Fonte: site mais de 50.

Obs: casamento implica volores, respeito, cumplicidade, responsabilidae, tolerância e objetivo de vida do casal. Se não houver nenhum desses ingredientes, não dá certo.

Uildicler.

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