O Judaismo Humanista é a pratica da liberdade e dignidade humana
Taufikhamid.com – Tawfik Hamid
Desde o 11 de Setembro, vários intelectuais e líderes políticos do Ocidente têm defendido que a "democracia" representa a melhor solução para os problemas que ocorrem no mundo Árabe, em particular o Islã Radical. Infelizmente, a democracia no Iraque não foi incrivelmente um sucesso e tem consequentemente, resultado em discriminação contra a minoria cristã do país. Da mesma forma, o resultado da democracia em Gaza levou o Hamas, um grupo terrorista renomado, ao poder. A assim chamada "Primavera Árabe" provavelmente também trará movimentos Islâmicos que acabarão com as esperanças de modernidade, para o mundo árabe.
Sonhar com democracia sem estabelecer suas fundações equivale a sonhar com uma fruta sem sequer ter plantado a árvore.
Em outras palavras, seria melhor o Ocidente ter usado a sua influência no mundo Árabe para ajudar a estabelecer as bases para uma democracia, tal como o respeito pelos direitos das minorias e da aceitação dos "diferentes", antes de focar na criação de um sistema eleitoral. Essas fundações tipicamente precisam de reforma educacional e ideológica antes que a reforma política pode ter lugar, visto que elas são vitais para tornar o processo da democracia frutífero.
O real problema do mundo Árabe é basicamente uma forma de “pensar” autodestrutiva, amplamente difundida no seio da sociedade.
Por exemplo, poucos dias antes do 11/11/11, divulgou-se que certo número de empresas globais estava planejando fazer uma celebração em frente às pirâmides. Alguns egípcios espalharam um boato de que essas empresas eram maçons e/ou Sionistas. Um grande número de pessoas acreditou nestes boatos sem ter qualquer evidência factual e planejou ir às pirâmides para impedir por quaisquer meios as comemorações. Funcionários do governo se curvaram à vontade do povo e parou a celebração que poderia ter ajudado a revitalizar a indústria do turismo em colapso dentro do país. Em outras palavras, o povo criou um rumor, acreditou nele, tomou medidas que prejudicaram a sua economia e no final em vez de culparem-se pelo enfraquecimento da economia, eles provavelmente irão culpar Israel e os EUA, como de costume, por todos os seus problemas econômicos.
Outro exemplo de traço de pensamento autodestrutivo se dá através deles unicamente dedicarem a vida à vingança contra supostos inimigos em vez de se concentrarem em aumentar a produtividade. Isto pode ser visto entre as pessoas de Gaza que não se focam em nada além de como destruir Israel e ignoraram como poderiam construir a sua própria sociedade. A mentalidade revanchista paralisa o processo de pensamento produtivo das pessoas e desvia o seu poder para a destruição, em vez do progresso.
Este desejo de destruir os outros em vez de construir a si mesmo também foi elucidado recentemente, quando Ahmed Al-Meslamani, um dos apresentadores mais famosos do Egito, divulgou a esperança de um egípcio que desejava que todos os egípcios se curassem do vírus da hepatite C- o qual é uma tendência entre os egípcios - para que o Egito pudesse declarar guerra a Israel e derrotá-lo. Em outras palavras este homem não desejava que a sociedade se curasse do vírus para que pudesse construir uma nação com boa saúde e educação, mas sim APENAS para derrotar os judeus na próxima guerra. Esta forma distorcida de pensar que busca destruir o "outro" em vez de construir "a si mesmo" impede a capacidade de muitas nações Árabes de focar na construção de suas sociedades e, consequentemente de melhorar seu padrão de vida.
O que torna tais traços de pensamentos destrutivos ainda mais prejudicial é culpar os outros sem ser capaz de culpar a si mesmo. Por exemplo, é comum se encontrar nas ruas Árabes muitas pessoas que acusam o Ocidente de Islamofobia e de discriminação contra o Islã. As mentes Árabes não podem simplesmente ver a ligação entre os comportamentos bárbaros que são praticados em nome do Islã e os pontos de vista negativos que são criados sobre a religião. Então, ao invés de culparem-se pelo ensino e a prática de valores discriminatórios e violentos das leis da Sharia, que têm resultado na criação destas visões negativas sobre o Islã, eles passaram a acusar os outros de serem Islamófobos. A falta de autocrítica não resolve problemas, mas consequentemente os torna ainda pior.
Para concluir, o que o mundo Árabe verdadeiramente precisa mais do que reforma política é uma mudança em seu "processo de pensamento" que impede seu progresso e encoraja o radicalismo dentro de várias sociedades Árabes. As nações Árabes precisam saber que seu verdadeiro inimigo NÃO é Israel ou os EUA ou o Ocidente, mas sim, o seu próprio processo autodestrutivo de pensar. Se os traços anteriormente mencionados de pensar não forem abordados e tratados de acordo, as reformas políticas, como a assim chamada "Primavera Árabe" serão provavelmente infrutíferas ou mesmo contraproducentes.
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eu acho que o islã não prega muito sua religião pois em países como afeganistão,sómalia,líbia, onde convive a fé islãmica e hábitos culturais deplóraveis desses povos: como exploração sexuais de crianças,usando as leis mosaicas em favor próprio para em encobri seus crimes e eliminar qualquer tipo de oposição a esses hábitos deploraveis.
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