JUDAISMO HUMANISTA

O Judaismo Humanista é a pratica da liberdade e dignidade humana

Filosofia e ideologia de nossa entidade.

Todos já conhecem o dito popular que diz: ”a união faz a força”, aqui no Brasil os benei se dividiram por causa da fúria da Inquisição, esta fúria nos deixou traços psicológicos inconsciente de desconfiança até os dias de hoje, diferentes dos irmãos da Holanda que se mantiveram unidos, sendo testemunhas uns dos outros, os benêi do Brasil foram assimilados na cultura decada um por si.

As vezes me pergunto, será que se um grupo de benêi  anussim de qualquer parte do Brasil,fechassem  as portas da sua congregação, nós da comunidade Anussita sentiria?

Muitos desconhecem mas existe congregações e grupos de benêi anussim espalhados e organizados em todo território nacional, aonde os descendentes de judeus sefaraditas  congregam entre sí, driblando preconceitos e considerando a sí mesmo a herança eterna de Yacoob.

 

Somos a prova viva da imortalidade de Israel, nós somos, a comunidade Sefarad, a mais antigano Brasil.

Cada um por si, este pensamento é contra a Torá, que diz que todo povo, é como se fosse um, a falta de união dos benêi anussim tem sido o seu maior desafio na integração na comunidade judaica.

Por analogia, isso é como uma carga pesada, que precisa ser movida de um lugar para outro,é muito mais fácil, as pessoas fazerem sua parte e carregarem aquilo que conseguem de toda a carga, que para uma única pessoa tentar carregar tudo sozinha.

 

O benê tem que reaprender a viver em comunidade, e se associar a uma comunidade religiosa, cumprir com suas obrigações na comunidade como um todo, procurando criar estabelecimentos de estudos, tanto judaico como secular,assistência social para o bem comum de todos. Judaísmo não é mais uma entidade, é um povo, quando se diz povo nos lembra nação que significa um ideal, uma só lei um só destino, alegrias e dissabores, é assim que os benê têm que ser e agir.Juntar as forças, é uma estratégiapara vencermos as dificuldades, para crescermos e alcançarmos os nossos objetivos, que é o nosso reconhecimento .

A Federação Israelita Sefarad B’nei  Anussim é um movimentode cooperativismo, sendo assim não nos interessa pessoas que só pensam em seu umbigo, ou seja, que só queremresolver os seus problemas, ignorando os demais benêi anussim, quem se associa tem que entender que o nosso lema é o mesmo dos três Mosqueteiros “UM POR TODOS, TODOS POR UM” nós não podemos nos esquecer de quem nos ajudou e nos estendeu a mão, da mesma maneira que nós retornamos, atrás de nós tem mais pessoas com o mesmo  desejo, que só vão conseguir fazer o seu retorno com a ajuda dos que já conseguiram fazer o seu, o que mais acontece em nosso  meio são de pessoas que já retornaram,  não digo que esqueceram, mas sim, ignoram os irmãos que ficaram para trás, muitos destes que retornaram, foi com ajuda das próprias pessoas, que  ficaram esperando com promessas dos mesmos, que voltariam para ajudar a causa dos que ficaram, mas isso não aconteceu, quando são procurados por estas pessoas, simplesmente, eles não se lembram, a memória fica curta, acabam adquirindo amnésia temporária, alguns se formaram rabinos, estes fazem questão, de esquecer o seu passado e ignoram comunidades inteiras que estão oculta ao mundo judaico que desejam retornar.

 

 O que estou querendo passar para as pessoas, é que nós temos que ter compromisso, temos que ser unidos, e não esquecermos dos nossos irmãos, temos que juntar forças, para comunidade Sefarad se levantar com orgulho, prestígio e dignidade, temos que pensar nas nossas gerações futuras, o que adianta hoje nós vivermos judaísmo, lutarmos para manter nossa cultura , se os nossos netos não derem continuidade do que nós resgatamos e buscamos  com sacrifícios, porque todos que realmente desejam viver judaísmo pleno, sabem que não é fácil, mas fizemos por amor, porque escolhemos retornar e não nos foi imposto.

Quem somos?

 

Somos uma associação de cooperativismo religioso e social de forma independente, de acordo com a lei de associação do Brasil. Fundada em 01 de outubro de 1997, a FISBA trabalha em prol do desenvolvimento religioso, social e econômico, para combater o antissemitismo e promover a cultura judaica no Brasil.

A FISBA é a primeira federação no Brasil de origem Ibérica, a fazer esse tipo de trabalho social de auxílio ao retorno e adaptação, realizando assim um sonho, que trás respeito, dignidade e educação de qualidade. Possibilidade de prosperidade real. Pioneira no assunto atua no país inteiro para atender todos benêi anussim, que queiram retornar ao judaísmo. Promovendo a readaptação sem choque, para retorno do caminho de nossos antepassados.

É verdade que devemos exigir o firme comprometimento a cada detalhe da lei judaica?

Os sabios de Israel ordenaram  que:

 . . . O homemsempre verifique suapersonalidade, pesando a sua forma de atuar [como uma] balança, colocando-sesempre no [caminho do meio], para que se torne perfeito.

Como éisso? Nãosejairacundo, irritando-se fácilmente – tão poucoseja como um morto que nada sente,  mas simtemperado: não irrite, há não ser, por uma  grande  razão,sobre  tudo, quando realmente tens motivo para tanto, para que não venhas atuar,faça em outra ocasião.

Seferha Madá, Hilkhot De‘ot 1: 6, 7

“Benêi Anussim”

 O motivo que me incômoda é como vem sendo interpretados os princípios da nossa Lei, escrita e oral, estamos falando de judeus vitimas de discriminação e perseguição cruel da Inquisição, contra todo povo judeu, uma tentativa de aniquilar o povo de Israel,mas nós somos prova viva da imortalidade de Israel, fato esteonde nosso povo deveria fazer uma campanha de resgate dos judeus perdidos, ao invés de um resgate, estamos sofrendo algo tão cruel quanto à Inquisição,e ignoramfatos históricos importantes, e dos conselhos de nossos Hachamim de Sefarad, que nos orientam  a  tratá-los com carinho  na volta ao caminho original.

Lembrando sempre, que estamostratando de um tema concernente a diáspora de Israel, judeus por herança materna, é nosso dever, como judeus, de ensinar-lhes o caminho. Para mim pessoalmente, eles tratam nossos irmãos com indiferença, desconfiança e desprezo, e ainda tem aqueles, que abusam da inocência deles, aqui esta arazão para meu descontentamento, porque para uma pessoa conhecedora da historia, realmente isto fere  a alma.

A Torá da autoridadeaos sabios de cada geração, os grandes (poskim) marcaram o caminho, não que cada um a interprete a halachá como queira "Al piha Torá asherIorucha"  os sábios de tua geração Lotasur min hadabarasheriaguidulechaiaminusmol" os mesmo que nos ensinam a não nos desviar,nem para direitanem para esquerda, os mesmos devem aceitar as determinações, pois o Talmud já está  fechado.Imagino que nãoestouinovando esta frase para rabinos ortodoxosdestasgeração.

“Negar aautoridade do Talmud é negar a Torá.”

A frase que usei tem ha vercomo Sanedrim, não comos rabinos de hoje. Para tal, vejamos o tratado de Horaiot: sofhara, rav Ashi ve Rabinah. O que muitos citam trocaos trechos utilizados pelos rabinos francos alemães, na grande luta contra Rambam, é o mesmo que grandes Yeshivots estudam com seus alunos.

O trecho  que vocêscitam se referemaoSanedrim e nãoaos rabinos sem Semichá, a Semichá  que outorgam os rabinos de hojesão simbólicas e semvalidade para trocar a Lei.

Vejambem ascontradições no caso do rabi Eliazar Ben harkonos! A halachá está de acordó com os sabios de Ruez (sanedrim)? Esta semichá hojeemdia, que umaespécie de diploma, não era comum entre os sefaraditas orientais,esta é muito recente, o uso éumcostume dos judeus europeus.

A discussão  contra os sabios judeus (haposkim  hagdolim) reconhecidos de nossageração, pois todos os rabinos observante se dirigem a luz de pelo menosum trecho destes sabios do Talmud.

Issonãoé a absoluta verdade, poishojeemdiaum rabino vem ediz é Lei,você chama de (poskim),outro vem e desmente vemos isso todos os dias. Esta é a situação atual dos judaísmos, que deveria ser só judaísmo.

As  pessoas que nãoconhecem a historia do povo, nem halachá ficamconfusas, acham que não vale apena falardisso, o benê que não estuda se vêforçadomaisumavez, rejeitado pelos cristãoe condenado pelos judeus.

A discussãoé legitima, se eu mando umaperguntaincluindo todos os necudot (fluencia haláchicas),recebo         respostas evasivas,com a quais eles refutamcompequenasexplicações, espero que napratica eles não se oponham a todos os sabios destageração.

Todas as soluções que sejam alteradas pelossabios de nossa atualidade, nãoreceberá o reconhecimento do mundo judaico, ditos observante em nenhum lugar do mundo, e nissonão  ha diferença entre ashkenazim nemsefaradim, marroquinos, árabes, curdos, judeus Kaifeng o quemseja! Sim toda a maioria dos rabinos de hojeaceitamcomo “eruv de shabat” os que se dizem hoje ser kasher, isso não se faz kasher,e aquelas leis de eruvim são totalmente diferente do que se ve naprática,mesmo em Israel,onde se carrega carga públicamente a locais privados e vice e versa.

Istoé aceita por muitos sabios da atualidade, deveremosnóstambém aceitar?

Algunspodemdizer duras criticas, em muitos aspectos,alguns rabinos não abrem as portas,tratando mal o benê,  e os rabinos  que nos abrem as portas, enfrentam  duras criticas da atual política religiosa  e dos próprios benê que se deixam levar por propagandas enganosas colocando em duvida a legitimidade do rabino que esta o recebendo de braços abertos, o cenário  religioso começou apontar mudanças favorável a comunidade  Anussita mundial, sabemos que assoluçõestende a passar por estes lados.

Como no passado os Anussim depende deles mesmo e não da Rabanut   nem do Estado de Israel. Imagine vocêsque os anussim, fundaram comunidades emoutras épocas! A registros de varias comunidades no Brasil, Rio de Janeiro, Pernambuco, Minas Gerais, todas de anussim,  e se mantinham unidos.

Nóslutamos dentro dos parâmetroshaláchicosaceitáveis, porque somos uma marca nacomunidade mundial, somos símbolo do ódio contra o povojudeu, na tentativa católica de eliminar nosso Povo, e também somos a prova viva da imortalidade de Israel.

Devemosnós Anussim ter vergonha disto?

De maneiraalguma ,só depende de que mundo estamos falando, se é do judaísmo da Torá, alias são poucos, quase em extinção, que assim  vivem, os motivos negativos  alegados por algunssão por ignorância da realidade dos bene anussim, que esperampor umprocesso legal e justo, semdoispesos e duas medidas.

Dentro das fontes se pode encontrar “quase todas” podemos citar,muitas mais nem todas são halachá lemaase! (halachá para ser praticada) por isso o cuidado de citar afonte, é relevante hojeemdia.

(Não é uma “leí judia” falta de shimush talmidei chachamimos exemplos são muitos conhecidos e trago-te alguns: Maimônides manda a joven solteiracobrirseuscabelos, hoje eles obrigamsó as mulheres casadas).Inclusive os sefaraditas nãocumprem este mandamentohaláchicos! Acasomandariamcobrir os cabelos a umajovemsolteira? Mas é o que está escrito

A mulhernão pode sair de sua casa ao mercado…..hojealguémreceberiaessa halachá de modo pratico? Por azar, Israel estabeleceuseu poder como diz aTorá?

Nãotemosumrei e muitosrezam para que nãotenhamosmais o Sanedrim!Pois muitos se esquecem que o Sanedrim  que comprovará a identidade do Mashiah.

 Israel não é um Estado observante, sentimosmuitopor isto, rezamos por Israel seguro, um povo judeu com seu governo monárquico com tribunais  justos eseuSanedrim.

De maneiracurta, osexemplos nada temhavercom o caso dos anussim.

A Rabanut diz eensinam que se pode trocar muitas delas (mitsvá) dependem de lugar, tempo, quem, quando…

Exemplospráticosatémesmo os que chegam a decidirbênção para sapatos de couro no Yom Kipur, quando éproibidototalmente, e contra o que diz o talmud.

Os costumes populares não faz a Lei, mas muitos costumes populares tem sidoaceitável como Lei por muitos rabinos.  Outros, diferentemente dos primeiros, mas igualmente extremos em sua forma de agir e pensar, confundiram dois pormenores principio da Torá:
a) o que é uma "lei renovada", ou "dinmuflá"?
b) o que é o "costume religioso" ("minhag") e qual sua veraz colocação no judaísmo?

O motivo da primeira errônea compreensão do que é o termo mencionado dá-se devido ao descaso, causador do maior descalabro no judaísmo até os dias atuais, que não deixa de ser uma resposta errônea ao primeiro engano dos caraítas, pois se estes viram as discussões entre os Sábios no Talmud sob o mesmo prisma islâmico de seus dias com respeito à tradição legada por Moĥamed a seus discípulos, segundo os quais entenderam haver-se perdido a Lei Oral através dos tempos, o que justifica as várias discussões na Mishná e na Gemará, optando pelo sistema do "heqêch" - ou seja, o mesmo que "qiáss" em árabe - os segundos tomaram direção conflitante e exacerbadamente oposta, achando terem os sábios de qualquer geração direito irrevogável de ditar normas e leis após a morte de Moisés, por compreensão errônea de ditos dos Sábios do período talmúdico como o que disseram: "Jefté em sua geração é equivalentea Samuel em sua geração", ou dado ao fato de verem o discutir os Sábios no Talmud sobre determinada lei, trazendo versículos para "comprovação" de suas afirmações, por vezes trazendo os Sábios em discussão as mesmas fontes para afirmações plenamente antagônicas.

Por simples desejo, ou por orgulho humano de quem deseja se sobrepor sobre outros, ou de libertar-se do jugo ou da autoridade de outros, como foi o caso de muitos sábios em diversas comunidades ocidentais em concernência à supremacia do gueonato babilônico, até então líderes universais do judaísmo após o derrocar dos sistemas amoraíta e tanaíta, razão pela qual intitularam-se os dignos sábios do ocidente "sucessores dos Sábios da Terra de Israel", justificando assim sua posição contrária ao gueonato, sem entender que os Sábios do talmud discutiram fatos Legislativos sobre os quais a própria Torá lhes outorgara autoridade para fazê-lo, jamais indo além do que lhes era permitido, e os textos usados não serviam-lhes de "comprovação", senão de pontos memorativos unicamente, já que dispunham de toda a autoridade que lhes era outorga da Pela "semichá" (autoridade legislativa transmitida de geração em geração pelos Sábios do Sanedrim desde Moisés - ver Nm 11:16,17; Ex 24:1; Dt 17:8) Que perdurara desde Moshê Rabênu até seus dias, interrompida pouco antes do selar do Talmud, sem que haja sido renovada até os dias atuais.
Estes deveriam saber que não se pode falar o santo nome em vão? Issoé muito grave.

Umexemplo do pão dos gentios, éum grave erro nãoimportamquem o permitiu, uma vez que o talmud é claro se supervisionado é kasher se não, não é.

Enganando com palabras é muito grave,tem quem queira considerar isso Torá le-Maàse(Torápratica).Tem judeus que enganam gentíos,issoé kasher?

Mayim Aaronim (lavam as mãos antes das refeições que contenha sal) issoéobrigatório, muitossólavam a ponta dos dedos contra o talmud.

Isso é,Toráprática, muitos são os que fazem errado, e porque o fazem?

É interessante o que os sabios da babilonia ensinam, que deve-se lavar mesmo vivendo onde não se tem sal de Sodoma.
Muitossão os rabinos que permitem que se dirija o automóvel no shabat para ir á sinagoga, mesmosabendo quepermitir é totalmente proibido.

Então todas as fontessãoconfiáveis? Equemestuda texto da halachá errada?Não espero ser um rabino e (sentenciar a halachá ) énecessário duas coisas: nem todas  as fontes são confiáveis; mesmo o Talmud fora alterado, principalmentena Europa tem varias versões “corrigidas “do mishine Torá,emuma das versões da lei de idolatría, são idolatras esta é barrada, por nós observantes sefaraditas.

Sobre os tefilin esta corrigida conforme dizem os tosafistas (rabinos francos alemães) o que na Lei esta justamente ao contrario que eles dizem.

Quer estudar? por essas fontes erradas, podes muitobemsair do caminho.
Semduvidaestudar os textos é simples (instrução e acompanhamento) de um rabino que tenha experiência.

Shimush talmidi chachamim: acompanharé aprender comcomportamentopratico de um sabio.

Sim, esta éa parte de umpassoimportante da transição oral através dos exemplos, doprofessor para o aluno para que elenão use de engano,um sabio tem de aprender de todas as fontes.

Issosim éum talmidi Hachamims e o correto, o mestre não deve,interromperseu aluno quando elepergunta:Rabino o senhor me ensinou assim?Como posso proceder? Estáéatitude de talmidi hachamim, prossegue desejado pelo mestreé como tal segue o que foiensinado no Talmud.

Tudo bem, algumas “pessoas" não estão na modalidade "ordem". Portanto, pense um pouco mais além: a palavra mitsvá também significa "conexão" (de tsavta). Portanto muitos rabinos da atualidade preferem ignorar a conexão do anussim com o povo de israel.

Porque quando um ser criado é ordenado pelo seu Criador a fazer algo, uma conexão é estabelecida entre os dois, transpondo o abismo entre o ser e o Ser Além.

Mas quando João decide por si mesmo fazer uma mitsvá, onde está a conexão? Ele está fazendo porque D'us lhe pediu para fazer? Não, com toda a certeza. Ele está fazendo porque João decidiu fazer, João ordenou a João? É a mitsvá de João? “O homem faz planos mais que sucede e determinação de D-us” Ninguém decidiu cumprir mitsvá por sua própria vontade, leia o livro os dias estão chegando, tal doutrina coloca em xeque autoridade suprema do controlador de todas as coisas, já que as mitsvá são espirituais, o homem natural não tem prazer em cumpri-las, mais como veremos adiante tenta distorce-las.

““Se João não é benei anussim, não esta conectado, mas se ele é um anussim como este escrito” Ainda que sejas infiel eu toda via serei fiel para consigo”,se João não é judeu está limitado para sempre? Não ele pode passar pelo processo de conversão ou  ele ainda tem as mitsvot Noahides, atos heroicos de bondade, beleza e muito mais. Não é pouca coisa: sustentar a viabilidade da raça humana, e, portanto a estabilidade do reino material e espiritual.

O judaísmo não defende exclusividade religiosa diante de D-us,o Talmud declara que todo justo terá parte no mundo vindouro, por isso o judaísmo não pratica proselitismo.

 João pode estudar tudo que o fascina sobre a Torá com qualquer rabino que preferir, desde que isso o ajude a cumprir as ordens de um bom Noahides. E ser um grande João, com esta contribuição única, acima mencionada.

Mas talvez João não esteja satisfeito com isso. Talvez João sinta uma afinidade pelo povo judeu. Talvez João seja um descendente de Anussim, mas não pode provar nada no momento, como todos sabem que a documentação judaica com ketubá, foi perdida ou queimada para garantir a sobrevivência, não pode provar nada?

Pode sim a uma peculiaridade que nem mesmo a Inquisição pode tirar dele, a força dos costumes familiar, além do mais éconhecido por muitos antropólogos e estudiosos que os benei Anussim criaram códigos para identificação em uma espécie de sociedade secreta, estes códigos os benei Anussim respondem intuitivamente sem consciência alguma de sua indenidade judaica, apenas uma pequena parte destes tem conhecimento de seu passado judaico. O grande problema, é que muitos rabinos entendem da lei, mas não tem conhecimento das particularidades para aplicá-la,além do mas uma investigação demanda tempo, muitos deles não sabiam que havia muitos casamentos endogamicos,ou seja entre parentes, e cada caso é um caso.( ver) MINHAG - Os rabinos quase sempre emitem decisões haláchicas legais como responsas, para perguntas a eles enviadas, por pessoas seculares ou até mesmo por outros rabinos. As perguntas são denominadas she’elot, e as respostas teshuvot; a literatura como um todo é denominada responsa haláchica. As teshuvot (respostas) podem ser respostas curtas e simples a uma pergunta, ou podem ser respostas elaboradas; ambas apresentam respostas à questão e as fontes sobre as quais a resposta está baseada. As opiniões haláchicas em geral estão constituídas de precedentes, construídas sobre as decisões e opiniões do passado. Porém, elas não se limitam às opiniões majoritárias de qualquer geração, mas nas palavras da Mishná, que pode selecionar até mesmo uma opinião minoritária ou uma opinião individual de um rabino do passado.

Agora devemos retornar à pergunta feita nesta responsa haláchicas: Quais são os requisitos judaicos legais para o retorno dos anussim, a integração à comunidade judaica religiosa? Embora esta pergunta possa não parecer relevante, justa, ou tampouco razoável para muitos anussim, é uma pergunta essencial dentro da formatação legal judaica. Em essência, está relacionada à questão do status básico: Quem é judeu, e quais são os elementos essenciais da identidade judaica?

As respostas dadas a esta pergunta afetarão cada aspecto da participação no seio da vida religiosa judaica, desde a participação na esnoga ao matrimônio com outro judeu. Antes de apresentar esta proposta, examinaremos duas teshuvot modernas, que, de forma estrita, também encaminham a questão das exigências para o retorno dos anussim. A primeira destas foi escrita pelo eminente rabino Mordechai Eliahu (1994), ex-Rabino-Chefe sefaradí de Israel, e a segunda pelo eminente rabino Aaron Soloveichik (1994), Rosh Yeshiva do Brisk Rabbinical College de Chicago. Ambos são proeminentes rabinos ortodoxos.

Ambas as teshuvot foram escritas como respostas para perguntas submetidas pela Dra. Shulamith Halevy, e publicadas no web site dela. *A teshuvá do rabino Eliahu é muito simples e direta. Ele declara que os seguintes passos são exigidos para o retorno de um ben-anús ao povo judeu: - Após a conclusão de todos os passos dos estudos Judaicos, a aceitação do jugo da Torá e seus mandamentos, a circuncisão, e a imersão, ele deverá receber um certificado com o título, “Certificado para ele/ela que retornou aos caminhos dos seus antepassados".

Em outras palavras, além do certificado, Eliahu impõe todas as exigências de conversão ao ben-anús em processo de retorno. Eliahu explica que estas exigências são necessárias por causa do longo tempo desde as conversões forçadas, e por causa da preocupação acerca dos casamentos inter-religiosos por sucessivas gerações. Porém, talvez o aspecto mais notável da teshuvá de Eliahu é a sua aceitação da conexão judaica dos anussim, apesar do longo tempo e das suas dúvidas relativas á linha matrilinear de descendência. Ao falar dos rituais exigidos ele usa termos de retorno em vez de conversão, e como notado acima, o certificado que ele acredita que deveria ser emitido não é um "Certificado de Conversão", mas em vez disso, um "Certificado de Retorno". Por outro lado, a responsa de Soloveichik também pode ser curta, mas não é nada simples.

Inicialmente ele declara: "Eles (os anussim) devem ser tratados como judeus plenos em todos os sentidos (contados para um minián, receberem aliot, etc.)". Os rituais escolhidos são importantes, porque ambas as mitsvot (observâncias religiosas) exigem que o participante seja tão obrigado pela lei judaica como os demais participantes do serviço religioso. Ao permitir que os anussim as realizem, sem qualquer conversão ou ritual de retorno da parte de uma congregação, é um reconhecimento explícito e público de que eles são completamente judeus. Todavia, em seguida ele nega a inserção deles na comunidade de todos os modos, medidas ou formas, ao exigir conversão plena se o ben-anús que desejar se casar dentro da comunidade judaica.

Diferente de Eliahu, Soloveichik usa explicitamente o termo conversão em lugar de retorno: "Ele ou ela têm que passar por conversão plena". Esta exigência ritual usando o termo "conversão" contradiz a sua contenção anterior de identidade judaica dos anussim uma vez que a exigência explícita de "conversão" implica que eles não são judeus de modo algum e que, assim sendo, não deveriam ter permissão para contar em um minián ou para receber uma aliá na Torá. Esta responsa é extremamente confusa.

Não há precedente na tradição judaica legal para uma pessoa por um lado ser tratada como completamente judia e explicitamente capaz de cumprir as exigências judaicas legais ao lado de outros judeus, e por outro lado ser tratada como não-judia e ser obrigada a "passar por conversão plena", ao desejar se casar com um judeu. A teshuvá de Eliahu se enquadra bem na estrita tradição haláchicas ashkenazim relativa ao retorno dos anussim. Figuras ashkenazim legais de Rashi ao Rama, ao reconhecerem a condição judaica dos anussim, exigem que eles passem por rituais idênticos aos exigidos para um convertido ao judaísmo. Eliyahu se remete à responsa Sefaradim de Solomon Ben Simon Duran (1400-1467). Porém, ele só aceita a responsa de Duran na medida em que declara que o Ben-anús deve ser "aceito com bondade", e como a base do conceito de que a cerimônia deveria ser a de retorno em vez de conversão. Ele rejeita a opinião básica de Duran, e de fato a de todas as demais autoridades Sefaradim medievais, que exigem os rituais de conversão. Estas duas respostas representam à soma total do pensamento rabínico moderno, ao examinar o retorno dos anussim à comunidade judaica.

Porém, eles não representam todas as respostas haláchicas possíveis e legítimas às exigências para o retorno dos anussim.

Examinando a abordagem seguinte, como outra sugestão, sobre uma resposta haláchicas adequada para esta pergunta.

Conforme verificado acima, ambas as responsas rabínicas existentes seguem exigências ashkenazim estipuladas no que diz respeito ao retorno dos anussim.

Todavia, a comunidade que retorna é majoritariamente originária de Sefarad. É sabido que as vivências históricas das comunidades não foram idênticas, e não deveria ser surpreendente, portanto, que as respostas haláchicas para situações discrepantes também não sejam idênticas. Isto ocorre graças ao fato de que a halachá é, por natureza situacional e dinâmica, em vez de universal e estática.

Por isso acredita-se que é apropriado, retornar inicialmente para a responsa haláchicas dos rabinos Sefaradim, uma vez que eles escreveram e basearam-se nas realidades da comunidade à qual estavam referindo-se.

Em essência, a pergunta que é feita poderia ser reformulada para: - "Será que os anussim em processo de retorno devem submeter- se aos rituais de conversão antes de receberem permissão para participar plenamente como parte da comunidade judaica como um todo?" Ao Examinar a exigência aos anussim vis-à-vis as leis de conversão, tem-se:- Tradicionalmente, a conversão ao judaísmo (para judeus conservadores e ortodoxos) é composta de três (para um homem) ou dois (para uma mulher) passos essenciais, conforme esboçados no Shulchan Aruch Yorê Deá 268, escrito por Yosef Caro.

Um homem convertido deve passar por B’rit Milá, Tevilá e Cabalát Mitsvá, ou seja, ser circuncidado e ser imerso em uma micvá, e aceitar o jugo dos mandamentos na presença de um Bet Din (um tribunal de pelo menos três rabinos. - Tecnicamente exige-se de um Bet Din testemunhar todos os aspectos da conversão, mas Caro declara que, na prática, se o Bet Din estiver presente apenas na Aceitação das Mitsvot, a conversão permanece válida).

Da mulher exige-se que passe por tevilá (imersão) e Cabalát Miztva (aceitação das mitsvot).

Todos estes passos são necessários ou a conversão é considerada inválida; a única exceção é que se um homem já for anteriormente circuncidado, então se retira uma gota de sangue, em um ritual denominado Hatafatdam brit. Também é tradicional repelir por três vezes o convertido potencial, e hoje a maioria dos rabinos requer um período extenso de estudo, por um ano ou mais, antes que os rituais de conversão possam ser executados.

Cada passo do ritual, conforme estão apresentados no Shulchan Aruch serão examinados em relação ao retorno dos anussim. O primeiro passo da conversão é a exigência de repelir o convertido potencial. O Shulchan Aruch registra que se deve dizer a um convertido: "Você não sabe que os israelitas são um povo oprimido e menosprezado?". Se ele ainda desejar se converter, então será aceito e o processo é iniciado. Este passo do processo de conversão está ausente das fontes ashkenazim e sefaradim.

Após resistir ao desestímulo, o prosélito será educado na lei judaica como preparação para o Cabalát mitsvá e a aceitação do jugo da lei. A Cabalát Mitsvá será feita na presença de um Bet Din. É interessante notar que Caro não exige que o prosélito passe por uma educação detalhada da lei; em vez disso, ele ou ela somente serão educados nos fundamentos da observância e da convicção judaicas.

Não há qualquer exigência para repelir um ben-anús em processo de retorno, uma vez que ambas as responsas ashkenazim e sefaradim medievais reconhecem a conexão histórica dos anussim à comunidade judaica como sendo judeus.

As fontes sobre os anussim apresentam uma interessante variedade de abordagens relativas à exigência da educação e da Cabalát Mitsvá. As fontes ashkenazim silenciam sobre a exigência para educação, mas universalmente exigem Cabalát Mitsvá. Mas as fontes sefaradim declaram explicitamente que nenhuma educação ou Cabalát Mitsvá é necessária.

Nas palavras de Solomon Ben Simon Duran: “Uma vez que está claro que estes (anussim) não devem ser considerados prosélitos,então não precisamos lhes enumerar todos os mandamentos e suas punições (como deve ser feito a um gentio que deseja se tornar um prosélito)”. Isto é óbvio, uma vez que se você fosse lhe dizer que (como você faria com um candidato gentio para conversão), se ele (o ben-anús) não desejar aceitar os mandamentos, nós o afastaríamos e ele estaria livre delas como se fosse um gentio. - D-us proíba que isto sequer passe pela mente.

“Porque ele já tem o pleno dever de cumpri-los da mesma maneira que nós”. Duran explica que a educação e a aceitação das mitsvot são desnecessárias porque o ben-anús já é, nas suas palavras, parte da casa de Israel. Após o ensino das mitsvot, o próximo passo no processo listado por Caro é a tevilá, a imersão na micvá.

Tradicionalmente o prosélito imerge uma vez, recita as brachót (bênçãos) apropriadas e então imerge mais uma ou duas vezes. Todas as fontes ashkenazim exigem que um ben-anús em processo de retorno passe por tevilá. Fontes Sefaradim, de Rambám (Maimônides) em diante sustentam que a imersão é desnecessária. Duran declara: "Uma vez que ele (o Ben-anús em processo de retorno) é um israelita, não precisa do banho ritual”. O estágio final da conversão mencionada pelo Shulchan Aruch como parte de conversão é o britmilá, a circuncisão. A circuncisão de um prosélito será acompanhada pela brachá: "Baruch atá Adonai, Elohênu Melech Haolám, asher kideshánu bemitz votav vetziva nulamu let guerim (Abençoado és Tu, Eterno, nosso D-us, Rei do Universo, que nos santificaste com Tuas mitsvot e nos ordenaste a circuncisão dos prosélitos)". Caro acrescenta que se o candidato já é circuncidado então deve ser feita a hatafátdám brit. B’ritMilá é traduzido literalmente como Sinal do Pacto, e é uma mitsvá obrigatória para todos os homens judeus. Assim, todas as fontes exigem que os anussim em processo de retorno sejam circuncidados ou façam hatafátdámb’rit. As maiores partes das fontes silenciam-se sobre o teor da brachá, mas Duran declara que as mesmas brachot usadas para os homens recém-nascidos no b’ritmilá no oitavo dia devem ser usados para os anussim em processo de retorno. São estas: "Baruch atá Adonai, Elohênu Melech Haolám, asherkideshánu bemitsvotáv vetsivánu alha milá (Abençoado és Tu, Adonai, nosso D-us, Rei do Universo, que nos santificaste com Tuas mitsvot e nos ordenaste sobre a milá)", antes da circuncisão, e "Baruch atá Adonai, Elohênu Melech Haolám, asherkides hánubemitsvotávvetsivánulehachnissôbevritôshelAvrahamAvinu (Abençoado és Tu, Adonai, nosso D-us, Rei do Universo, que nos santificaste com Tuas mitsvot e nos ordenaste inseri-lo [o ben-anús] no Pacto do nosso Patriarca Abrahão)".

Embora a circuncisão seja exigida tanto para o prosélito quanto para o ben-anús, e de fato para qualquer homem judeu não circuncidado, o teor da brachá é novamente uma indicação do status pleno do ben-anús como membro do povo judeu.

Duas Perguntas Finais: Sinceridade e Descendência:

Há duas perguntas finais que devem ser feitas. Será que devemos nos preocupar com a sinceridade da conversão inicial ao catolicismo pelo antepassado do ben-anús na Espanha dos séculos XIV e XV, e deveríamos aceitar apenas aqueles anussim que podem demonstrar descendência matrilinear até..., eu imagino que até Moshé Rabênu? Antigas autoridades sefaradim, tais como o Rivash, rabino Itschacben Shesht, exigiram que fossem feitas cuidadosas avaliações dos anussim em processo de retorno (Responsa 11).

Eles acreditavam que somente aqueles que foram convertidos violentamente, e, que nunca abraçaram o cristianismo em qualquer grau de sinceridade, deveria ser aceitos de volta à comunidade judaica.

Shesht declara que há dois tipos de anussim:

- 1. “Aqueles que escolheram a conversão, abandonaram o jugo da Torá, cortaram os elos da Torá deles mesmos, e de própria vontade seguiram os caminhos dos idólatras e estão transgredindo todas as mitsvot da Torá", e,

- 2. “Aqueles que teriam deixado a Espanha, mas foram incapazes de fazer isso, e, tiveram o cuidado de não se sujarem com a impureza dos pecados, exceto em tempos e lugares de perigo".

O primeiro grupo, com efeito, não era mais parte do povo judeu, e seus membros tornaram-se inelegíveis como testemunhas, enquanto os do segundo grupo permaneceram como judeus e kasher como testemunhas. A responsa do Rivash tratava apenas daquelas pessoas que fizeram as escolhas iniciais relativas à conversão (ao cristianismo). Isto não dizia respeito aos filhos destes. Mais tarde as autoridades rabínicas Sefaradim se dirigiram aos descendentes destes anussim e não fizeram qualquer distinção.

Adonay é a nossa rocha; ele é perfeito e justo em tudo o que faz. Ele é fiel e correto e julga com justiça e honestidade.

1 Crônicas 29:17

Ou seja, o ato de nós, simples seres humanos, ou seja, o povo judeu, determinar o que é a Halachá, isto é a Verdade.
Torá Sinérgica
Esta é a explicação por trás de um fenômeno chocante: é difícil pensar sobre um tema que surgiu, seja na ciência, política ou ideologia, que não tenhamos encontrado algum reflexo disso na Torá. Agora isso faz sentido: para que a Torá nos possibilite tomar decisões sobre todo assunto, todas estas idéias são encontradas – pelo menos em algum estado abstrato, primitivo – dentro da própria Torá. Quando o texto diz: Portanto, lançar-vos-ei fora desta terra (Israel) o texto fala com aquela geração que seria punida, vos nem vossos pais, nem vocês hoje nem seus antepassados, onde servireis a outros deuses de dia e de noite, porque não usarei de misericórdia para com você, este versículo e ligado ao texto de Devarim28:15_66.

Será que se não ouvires a voz do Senhor, teu D-us,não cuidando de cumprir todos os seus mandamentos e seus estatutos que, hoje, te ordeno, então virão todas estas maldiçoes e te alcançarão: DT28: 15 quase ninguém sabe que existe uma regra básica.

Maldição sem causa não perdura, ou seja, só vale o combinado no Sinai.

D-us é justo? Como tem criancinhas morrendo de fome, nas guerras, perseguições religiosas étnicas, todo tipo de maldade, porque o criador permite? Muitas das vezes não o criador que permite que asnossas gerações morram, somosnós, que por desobediência a Torá pagamos com as vidas daqueles, que não nos pertencem, as vidas de nossos filhos comprometendo as faturas gerações.(Ezequiel 18:10-13).

O sábio de coração aceita os mandamentos, mas o insensato de lábios vem arruinar-se. (Provérbios; 10: 8) A justiça de D-us esta em cumprir o combinado com a nação de Israel, se obedecerdes estas palavras que hoje vos ordeno serás bendito Veja (DT 28:1) se não serás maldito (DT28: 15_66) sendo assim temos para escolher a bênção e a maldição. Ele mesmo nos aconselha escolha a bênção para que vivas.

      Portanto, eis que vem dias, diz o Senhor, em que nunca mais se dirá: tão certo como vive o Senhor, que fez subir os filhos de Israel da terra do Egito; mas: tão certo como vive o Senhor que fez subir os filhos de Israel da terra do norte e de todas as terras   onde tinha vos lançado.Pois eu os farei voltar para sua terra.(Jeremias 16:14-15)

Analise: vossos pais = vocês no passado (v13) nem vós (hoje Agora).

 Vive o Senhor que fez subir os filhos de Israel da terra do norte e de todas as terrasonde tinha vos lançado.(passado)Pois eu os farei voltar para sua terra.(presente não vossos descendentes ,mais á vocês mesmo povo de Israel. 

Aqui vamos estudar alguns temas, Históricos e antropológicos, os sefaraditas hispanos- portugueses eram talmudistas, especialmente versados no Mishne Torá, sabiam que não poderiam ser julgado pela comunidade pelo fato que estarem sendo forçado, como se lê no escritos de Moshê Maimônides “Rambam” e melhor viver pela Torá do que morrer por ela”. Também sabiam que na situação da época que vivia, não contaram com a forçada comunidade judaica para resgatá-los.

““Portanto se alguém ensina que o anussim tem que se converter  sem antes apurar os fatos” (hazaqáh)issoroubar  a verdade.

A Torá “Mesmo diz:” honra teu “pai e tua mãe” estaria o Benei honrando seus antepassados se aceitassem a conversão?

 “não darás falso testemunho” negar sua conexão judaica não seria falso testemunho?

Conversão por duvida de quem?

Dele o (anus) ou dos rabinos? Se os fatos foram bem apurados qual é a duvida?

Há nelas cinco mandamentos: um preceito positivo e quatro negativos. (mishnêTorá)

Procuravam não reproduzir com fidelidade o culto idolatra, por segundo Rambam os desqualificaria como idolatras.

Por deixarem pistas de seu judaísmo e que muitos foram por este motivo condenados e mortos.

Leis Concernentes aos Juramentos:

São eles:

Não jurar falsamente em Nome de D-us;

Não pronunciar Seu Nome em vão;

Não negar o objeto deixado como garantia;

Não jurar em negação de dúvida pecuniária;

Jurar em Nome de D-us em caso veraz [no tribunal].

Levando em conta a sinceridade e fatos relevantes de conexão familiar com a comunidade, a informação de deveres e punição divina. 

Leis Concernentes aos Votos:

Há nelas três mandamentos: dois preceitos positivos e um negativo.

São eles:Guardar o que saíra de sua boca, fazendo conforme prometeu;

Não mudar a própria palavra;

Desfazer o voto com o qual se comprometera, e este são, o caso de "anulação de promessas" trazido na Torá.

Capítulo 3

1- Todo o que serve à idolatria por sua própria vontade - intencionalmente, incorre em pena de "carêt", e em presença de testemunhas e hatraá - deve ser morto por "seqilá". Caso haja feito intencionalmente - deve trazer ĥatátqevu'á.

A existência de um fenômeno semelhante na Espanha, Portugal e no Brasil não era conhecida. Pesquisas recentes sobre a Inquisição no Brasil revelaram uma realidade surpreendente no nosso país. Após a publicação de trabalhos sobre a Inquisição e os cristãos-novos, famílias inteiras passaram a reconhecer-se como judias. O interesse em retornar às suas origens se ampliou de tal maneira, que hoje encontramos em todas as regiões do Brasil indivíduos e famílias que se consideram descendentes de marranos do passado colonial. Alguns desses cristãos-novos que “retornaram” à religião judaica foram para Israel, onde se retornaram oficialmente, integrando-se na ortodoxia judaica.

Considerações finais (judaísmos)
Na verdade, o que fora recebido no Sinai foi uma única Torá. Em nossos dias, porém, as divisões e subdivisões no meio religioso judaico, tende a levar as pessoas que vê de fora como algo natural, pois "todas as religiões tem suas facções! Isto é comum no cristianismo, é comum no islamismo, e demais religiões e credos. Por que não o seria no judaísmo?" - contudo, o judeu, por menos praticante que seja, sempre perguntará: "Que aconteceu conosco?" - na verdade, todos sabemos: é fruto da diáspora, longa, dura e sofrida. Ela nos fez querer ser como as nações, e eles têm suas distintas facções em todos seus "ismos".

Primeiro, devemos esclarecer que a palavra "religião “é estranha à língua hebraica, e que a expressão “fé” - do latim “fides” - nada tem em comum com a palavra hebraica “emuná”, comumente traduzida por fé”. "Religião" deriva do verbo latino "religare", (religar) e exprime certa ideia proveniente do antigo paganismo greco-romano segundo a qual crer-se estar o homem desligado (por seus pecados - outra palavra estranha às línguas semíticas em geral) de seu D-us, devendo a ele religar-se por algum feitio, conforme determinado pelos sacerdotes de cada credo. Essa forma de pensar não é originária da fé cristã, na qual o uso é comum, senão sua origem está nos credos dos quais recebera influências exteriores à recebida dos primeiros apóstolos, que segundo dizem eram judeus, as religiões pagãs citadas acima.

No hebraico atual, tratando-se de um idioma antigo - tido por dois milênios como língua mortasendo neste século ressuscitada, há uma necessidade de traduzir termos "internacionais" ao idioma hebraico, e "religião" faz parte da longa lista. A palavra "dat" significa "lei" em sentido constitucional, e se em sentido teocrático ou não, isto nada tem a ver com o termo latino citado.

A Torá foi tida pelos hebreus na antiguidade, bem como pela ortodoxia hoje em dia como constituição divina outorgada por D-us, a qual dirige toda a nação israelita como um todo, bem como o indivíduo judeu particular. As demais diferenças entre os diversos grupos ortodoxos - que deveria ser apenas um e indivisível - merecem uma atenção especial, e carecem de um esclarecimento individual e esquadrinha dor de vários aspectos da história judaica que originara tal situação. Isso é importante, sobretudo para quem tem como meta servir a D-us, disposto a desfazer-se de suas próprias ideologias para tanto. O grande filósofo Abert Camus disse certa vez que os religiosos de nossa época servem-se a si mesmos e não a seu D-us. Com certeza, muitos se fixam em sua pessoa em particular, por desvios psicológicos, mas indo mais além sempre há os que se apóiam na "religião" para defender suas teses e ideologias.

Outrossim, todos fugimos à realidade. Todos buscamos pertencer a um grupo, ao qual nos afeiçoamos, seja por seus elementos atraentes interiores ou exteriores.

Neste ponto, pensam um que querem ser "ĥassidim" - algo cuja propaganda está repleta de beleza, de misticismo sonhador, de milagres e encantos! Isto se adapta muito bem à mentalidade do brasileiro, comumente sonhador, afetivo e amante da natureza.

Outros, modernizadores e impetuosos pelo progresso - preferem uma linha mais aberta, mais "normal para nossa época", menos ligada aos velhos que passavam quase todas suas vinte e quatro horas mergulhados no Talmud, quase sempre ranzinzas - por ver os netos e bisnetos "mal-vestidos", ou seja, segundo o ponto de vista da Torá - indecentemente.

Outros misoneístas declarados são contrários até mesmo ao uso de artefatos e invenções modernas que em muito poderiam ajudar em questões importantes, como a difusão de conhecimento em prol dos seres humanos que lhe são próximos ou distantes, por igual.

Não somos contra um, nem contra o outro. Nada temos contra as pessoas ou contra as ideologias. Nossa ideologia é apenas uma: cumprir com o que nos foi ordenado no Sinai, admitindo ser a Torá transcendental, sem tentar mudar em nada - e não por misoneísmo, ou por modernismo, senão por que ela não está submetida ao tempo, nem pode envelhecer ou modificar-se.

Caso um venha a dizer-nos: " - A Torá não foi dada para nossa época!", ou: " - Os tempos mudaram!" - diremos a esta pessoa que sua primeira afirmação está errada, e segunda, correta, mas não por ela vivemos. Pois o ser humano é dinâmico - e seus "tempos" mudam.

As pessoas têm a tendência de pensar que a roupagem ortodoxa feminina é algo "da antiga", que devemos vestir-nos "modernamente", segundo a moda; nada de roupas que lembrem minha bisavó!

Acaso são mais modernos que os antigos gregos? A indecência, então, para os que viveram na idade média, era coisa do passado!! Era coisa da antiga Grécia, anterior ao período cristão! Onde pode-se imaginar (ainda em nossos dias!) - corridas olímpicas de jovens nus?? - isto - porquê não dizem ser coisa do passado??

Vestir-se com prudência é mais do que mandamento religioso: é virtuosidade. É recato, é auto valorização, especialmente no mundo atual no qual prolifera a pornografia, e as mulheres e suas fotos são propagandeadas como objetos de prazer sensual. Mas, quantos vêem isto assim? Quantos, no ocidente, entendem que as mulheres hebreias e islâmicas, que se vestem de maneira diferente das do ocidente, se auto-valorizam, não por imposição masculina ou algo pelo estilo, senão por pura autoestima? Quantas mulheres se dão conta de que a maior beleza feminina acha-se em seu recato, em sua autoestima como mulher, como ser humano, não como objeto para os olhos masculinos?

Não podemos dizer que somos "ortodoxos" como se entende hoje o termo, pois atualmente, muitos preceitos - caso perguntemos a algum ortodoxo acerca de seu cumprimento - dirá seguramente que "em épocas remotas, quando as pessoas eram mais capacitadas..." - nem reformistas, pois cremos ser a Torá imutável e eterna, e que os preceitos podem e devem ser cumpridos em todas as gerações, incluindo a nossa e a vindoura. Tampouco damos importância a certos indumentos, nem pensamos que o portar-se indumentário, ou seja, sendo dependente do que veste para sentir-se mais forte em seu autocontrole, seja algo que nos fortaleça individual ou grupalmente. Igualmente, não vemos permissão alguma para que se desfaça o hebreu amante de seu Criador e temente, o vestir-se de indumentos extravagantes, indecentes ou impróprios. Cor - não é importante, nem um "terno europeu" e "chapéu dos anos trinta" constam na Torá, muito menos vestir-se de negro por "luto pelo Templo", sem que seja a forma de luto judaico, sem que os Sábios no Talmud - nossos juízes do Sanedrim - hajam decretado tal. Simplesmente - esta miscelânea de pensamentos influenciados pelo exílio nos afastou do que realmente somos, e do que D-us realmente requer de nós como hebreus, filhos de Israel: o cumprimento da Torá tal e qual ela é - e isto é o que oferecemos ao caro leitor, sem facções ou sectarismo religioso. 

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Comentário de Noel Carlos de Souza em 13 dezembro 2011 às 18:12

Parabéns pela iniciativa do grupo, o projeto dando certo, será um grande conquista, claro a longo prazo. Se todos fossem também unidos por outras causas sociais, com certeza não haveria pobreza no meio judaico. Mazal Tov.

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