O Judaismo Humanista é a pratica da liberdade e dignidade humana
Até que se pesque do horizonte
(Paulo Hersch Rosenbaum)
Ouço tiros na justiça
E a cauda da opinião pública é a mesma
Da culpa francesa ao remorso alemão
da penúria da esquerda latina
à alienação psicótica do califado
Em qualquer direção que se olhe
O humor negro está garantido
Por rarefação ideológica,
banimento da América e
união dos sedentos por urânio
Eles atiram contra tudo
Aos inimigos chamam ocidente
Lá, qualquer alvo serve ao martírio
Qualquer martírio incensa a tocha
A tocha que incinera os escombros
De qualquer bom senso
De novo tudo de novo.
Para judeus não há defesa
O único meio deste Estado ser respeitado é ser interditado nos contra-ataques, ter todas as saídas criminalizadas por acusações de proporções distorcidas.
E o toque da solução final, assimilação incondicional
Mesmo que imolem cidadãos
As mesmas vidas que, na reação,
Viram migalhas do outro lado
Numa interminável gestão temerária
Na acefalia dos que pensam governar
A paz não é violável
Não há paz.
A paz não é viável
Não há paz
Paz são neutrons perdidos
Não há paz
São assinaturas sem ônus
Não há paz
Compromissos sem substância
Não há paz
Ofereçam terra
E desertem estes bancos arenosos, empunhem bandeiras brancas sedosas e prostrem-se. Quem sabe assim não os mataremos!
Mas não mostre teus dentes de paz
Que já são buracos sem voz
Não há meio termo para aniquilação de civis
Mas a sorte da humanidade
pode estar sendo decidida
fora do alcance dos olhos, no jogo sórdido do terror.
Para a irmandade anti-sionista
nossos pastos não são nossos
enquanto imãs estão autorizados a fazer magia gráfica e desfilar
Estrelas de David como suásticas.
Transformando ataques ao terror no grande mal do mundo. Direito à vida, brutalidade deplorável.
A resistência, homicida
Sacrifício de inocentes, eixo d´uma causa religiosa suprema que tutela as outras.
No cinismo de Estado como o jogo que mais agrada a civilização, as nações unidas esqueceram a única versão corrente da cartilha que exige anulação de um Estado inteiro “Não te concedo o direito de existir”
Pois há um povo que ainda insiste no convívio,
Na paciência expansiva
que luta contra as próprias unanimidades (que inexistem)
Que antepara pedradas com elástico
O povo que habita a Judéia espremido nas tensões resiste sem piedade “Não sairemos”
Enquanto os jornais do mundo cumprem
O diário consenso mordaz das hipocrisias
Os partidos flertam com a intolerância
No refrão judeus de Israel,
sejam generosos e morram em paz
Encontrem terras em florestas devassáveis
Busquem lares em continentes desertos
Nas sarjetas esquecidas pelos cartógrafos
De onde jamais, errantes deveriam ter saído
Uma passividade nonsense é conclamada
Submetam-se aos foguetes erráticos
Mesmo assim, meninas e mulheres anulam tudo
(por exaustão)
e desafiam a lógica das guerras
obscurecendo a salva de bombas
entre o sol negro da fumaça
e a escuridão artificial dos bunkers
por isso não há paz
A paz é o dia que não se teme
A paz é inevitável
Vivemos adiando este dia
Até que se pesque do horizonte
Nada mais que fronteiras sem balasTags:
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