O Judaismo Humanista é a pratica da liberdade e dignidade humana
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Para complementar esta interesante nota agrego en el grupo "Enciclopedia" una breve biografia de Baruj Spinoza.
Efraim
Não haverá realização efetiva; um agir verdadeiro, sem estar em harmonia com Adonai !
Shabat Shalôm!
Discordo e digo que Spinoza cometeu um grave erro de Avodá Zará, aliás Spinoza defendeu que Deus e Natureza eram dois nomes para a mesma realidade, a saber, a única substância em que consiste o universo e do qual todas as entidades menores constituem modalidades ou modificações. Ele afirmou que Deus sive Natura ("Deus ou Natureza") como aliás está aqui exposto. Isso é absurdo pois achar que D-us é a mesma coisa que a criação (natureza) reduz D-us ao patamar da sua obra, logo ele não pode ser D-us, pois toda coisa fisica é composta de 2 ou mais coisas...e tudo aquilo que é composto teve algo que o precede e o juntou. Se D-us e natureza é uma mesma coisa ou substancia...alguém acima deles os cripu e ai temos um enorme problema de conflitos. Se D-us e natureza são da mesma substancia temos uma natureza INFINITA (já que D-us é infinito) e isso contradiz a nossa realidade, já que tudo na natureza tem um fim, ou D-us é finito..já que a natureza é finita. Todos os cientistas são unanimes em dizer que o Universo terá um fim...não baseado em nossa contagem de tempo, mas que ele terá um fim...e tudo que tem um fim teve um começo, e se teve um começo é porque alguém o criou...portanto D-us não pode ser de substancia igual da natureza e muito menos do Universo.
Sempre que lembro de Baruch Spinosa e, tenho a oportunidade de ler e ler outras vezes, fundamentos do seu pensamento me acrescenta inspiração pessoal para viver.
A realidade, o pragmatismo, a forma clara e direta de interpretar a verdade o fez ser rechaçado até pelos seus próprios pares.
Sou adepto ao pessamento de que o Criador e a nossa natureza é una e que do resultado disso deverá nascer um efeito prático. A verdade posta com clareza, resultado; nos leva ao caminho da liberdade Divina.
Spinoza falhou feio em relação a Torá, pois contradiz as afirmações de Ibn Pakuda e de Rambam...onde ambos os sábios atestam que D-us sendo UM, conforme ensina o Shema Israel, não pode ser equiparado a sua criação (natureza). Aliás esse pensamento é idolatra e não faz parte da idéia judaica e quem defende tal teoria renega a Torá claramente.
Recomendo a leitura de Ibn Pakuda "Chovot Halevavot...Os Deveres do coração" ou do livro do Rambam "Sefer Moré HaneVuchim...Guia dos Perplexos" pelo menos o livro 1 (são 3 ao todo), pois é importante separar o judaismo ortodoxo real, do Avodá Zará que não faz parte de nosso pensamento.
Deus sive Natura” *Baruch Espinosa (1632 - 1677) - Taitson A. L. dos Santos
Deus sive Natura” *Baruch Espinosa (1632 - 1677) - Taitson A. L. dos Santos
Deus sive Natura” *Baruch Espinosa (1632 - 1677) - Taitson A. L. dos Santos
Baruch Spinoza na época e circunstância em que viveu abriu portas de pensamento e reflexão àqueles confinados não apenas em guetos europeus, mas também sociedades que se orgulhvam de policiar e punir pensamentos. Se as abordagens sobre a física quântica ou mesma a filosofia cabalista tivessem no ambiente dele a mesma força de atualmente, provavelmente, algumas abordagens seriam diferentes. Sua posição panteísta não compara o Creador com a Creação, simplesmente o percebe totalmente nela e a própria nEle. Verbalmente parece equiparação. Diante de meditação ou profunda reflexão é pura percepção. Teria ele a obrigação de conhecer a ciência de hoje? Se dissermos que ''Deus sive Natura'' submete o Creador a algo pre-existente essa será uma conclusão nossa pois o filósofo concebia a provável infinitude do universo como o constante exercício da energia criadora em si mesmo. A tentativa de conceber o universo como um brinquedo a parte ou fora do Creador pressupões espaço vazio além dEle e lhe infere limitação. Em Spinoza, Iehouah Elohim, é a única realidade, porém percebida na limitação do observador.
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