Fertilidade das mulheres de Israel Coisas Judaicas

[Jayme Fucs Bar]

Em dezembro de 2013, todo o país mergulhou sob edredons grossos numa tentativa de manter o calor no clima gelado. Nove meses depois, os hospitais de Israel descobriram que a estadia civil sob as cobertas produziu resultados alegres: Um crescimento significativo na taxa de natalidade em comparação a agosto de 2013.

O Kaplan Medical Center, em Rehovot, registrou um aumento surpreendente de 700 nascimentos ocorridos em agosto deste ano, em comparação com 500 nascimentos ocorridos no ano passado.

"Houve alguns dias em dezembro que não se podia sair de casa devido ao mau tempo, por isso foi uma grande oportunidade para trabalhar fazendo um bebê. Meu filho mais velho também nasceu em setembro, por isso parece que o inverno é uma boa temporada para casais", disse Oxana Belaye, que deu à luz no Centro Médico Kaplan, na semana passada.

"Eu acho que o inverno realmente teve um grande efeito sobre nós, porque não podíamos sair de casa e fomos à procura de coisas para fazer, então você passa a maior parte do tempo na cama. E não somos só nós..., temos muitos amigos que darão à luz em breve", disse Ossi Weinstein de Ramat Gan, que deu à luz na semana passada a seu primogênito no Centro Médico Rabin, em Petah Tikva.

O crescimento da taxa de natalidade também foi sentido em outros hospitais de Israel. O Ziv Medical Center, em Safed, atingiu um novo recorde de 334 nascimentos, em comparação a 312 que ocorreu no mesmo período do ano passado.

Um registro também foi quebrado no Poriya Medical Center com 339 nascimentos, mas este aumento foi relativamente pequeno em comparação com os 334 nascimentos, em agosto de 2013.

No Centro Médico Soroka, em Beer Sheva, onde as mulheres foram obrigadas a dar à luz sob o fogo de foguetes em uma sala de parto protegida de bombas, a taxa de natalidade aumentou de 1300 para 1484, enquanto a taxa de natalidade em HaEmek Medical Center, em Afula, saltou de 354 para 373 nascimentos.

No entanto, alguns dos hospitais disseram que a Operação Borda de Proteção pode ter alterado os dados, uma vez que muitas mulheres preferiram dar à luz no norte de Israel, longe dos foguetes e sirenes.

"É possível que o frio do inverno com as tempestades e os cortes de energia levaram os casais a se esconder debaixo dos lençóis", disse o diretor do Departamento de Obstetrícia Prof. Zion Hagai.

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