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Comentário de Paulo Blank em 9 abril 2010 às 0:33

Querido Elias.A silvana aqui ao meu lado manda dizer q tudo o q vc diz é exatamente o q sentimos tbm.Claudionor nos revelou através de sua simplicidade uma sabedoria e tenacidade fora dos padroes a que estamos acostumados nesta vida urbana e individualista.Qdo ele fala sempre se refere a sua Kehila e esta palavra, em sua boca,tinha um tom de verdade e cumplicidade que não estamos mais acostumados a encontrar por aqui,perdidos que estão todos e alienados do eu mais profundo e conectado por causa da luta de mais poder e mais controle. Um verdadeiro Pessach aconteceu após a hora em que,oficialmente,ele havia terminado. Bjs.

Comentário de Elias Salgado em 8 abril 2010 às 7:46

Queridos chaverim ,
não sou muito chegado à frases feitas, à lugares comuns, mas não há como fugir de uma q. diz que nem sempre quantidade é qualidade. Digo isso para tentar transmitir á todos q. não estiveram presentes ao nosso encontro com o querido Claudionar na casa do Paulo, o q. alí se deu.
Sei q. todos do blog, acompanharam com muita expectativa a realização do seder da Comunidade Humanista do Rio - seder este q. não aconteceu(será q. não, memo?) em função das fortes chuvas q. transtornaram a vida no Rio. Éramos apenas 4, Claudionor, Paulo, Silvana e eu. Mas em comunhão conosco estavam todos vcs. Poucas vezes na vida tive um "seder" assim, singelo, amistoso, iluminado de graça e da presença da 'shchiná" ( divindade) e de comunhão e calor humano. Se pararem para pensar e lerem novamente as palavras do Paulo no convite ao seder verão q. tudo o q. disse estava alí: o encontro( Tmurá), as águas(Maim) e muitas(Rabim), até demais.
Na origem etimológica da palavra tzadik-justo encontramos tzedék(justiça). e eu penso; ao chaver e tzadik Claudionor, na sua simplicidade e luz, encontrei vários qualitativos do tzadik, e a justiça se fez através deste maravilhoso encontro q. ele nos proporcionou à todos, com seu esforço, carinho e boa venturança de se deslocar, viajando 20 horas de e 20 de volta, de ônibus, chegar ao Rio naquelas difíceis condições e ajudar a Silvana ( belo exemplar de mulher virtuosa - Eshet chail)- e ao Paulo -nossos quaridos anfitriões - a tranformar o nosso encontro na Tamareira - TAMAR, onde, por horas, e representados por nós alí presentes fisicamente e por todos vcs.de espírito,no lugar onde justo florescem - "tzadik katamar ifrach', como bem lembrou nosso "melamed('ensinador"), Paulo
Nós todos do Blog do Judaísmo Humanistas estivemos lá. E Claudinonor foi como o menino da história chassídica "Lo lemalá mizê"( Acima de tudo isso) q."nos facilitou" ( "...Ikalta alai/nu" -), nos aliviou e proporcionou tudo isso.
Naquela noite, Claudionor, vc. foi o redentor. Que belo ser humano é vc.
Amei te conhecer, ouvir tuas histórias e de tua linda kehilá Naquela noite fui dormir me sentindo um pouco melhor do q. acordei, por te haver conhecido e estado contigo, mesmo q. por tão puco tempo.
Mas como nos dissemos ao nos despedir - apenas o 1º de vários futuros encontros presenciais.
Com imensa admiração e carinho.
Elias