O Judaismo Humanista é a pratica da liberdade e dignidade humana
A candidata a Presidência da República pelo PV, Marina Silva, criticou
na noite desta quarta-feira a política externa do governo Lula frente ao
líder do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. "Não daria a audiência dada ao
Ahmadinejad, que causou um estranhamento nas democracias ocidentais e na
China também", afirmou.
Em entrevista ao "Jornal da Globo", a candidata disse que em um eventual
governo orientaria a política externa do país por meio de princípios e
que não faria "nenhum movimento para favorecer qualquer atitude que não a
cooperação pacífica dos povos".
"A defesa dos direitos humanos, a defesa da democracia, isso é um
princípio. Quando você orienta a política externa por princípios, você
se relaciona com quem quer que seja, mas não relativiza os princípios e
aí os teus interesses comerciais, os teus interesses particulares não
são tratados apenas no caso a caso."
"Ninguém pode ser criticado pelo diálogo, mas não se pode fazer em nome
do diálogo um movimento político que acaba favorecendo um ditador, que
não respeita direitos humanos, que tem presos políticos e que tem como
objetivo fazer a bomba atômica". Para Marina, não deveria ter sido dado o
tipo de atenção dispensado pelo governo a um país que diz que o "Estado
de Israel deve ser riscado do mapa".
Questionada sobre o desenvolvimento do Acre durante o governo Lula, do
qual foi ministra do Meio Ambiente, Marina comparou o Acre a São Paulo e
Rio de Janeiro. Segundo a candidata, muito foi feito e "não havia
estado de direito" no Acre.
"Difícil é imaginar que o Estado mais rico do país tenha uma situação
como a que eu vi na favela da Mata Virgem", disse em relação a São
Paulo. "Por isso que eu estranhei que no programa de José Serra ele
tenha apresentado uma favela virtual", criticou.
A candidata também criticou o que chamou de "guerra entre vermelho e
azul" ao citar os seus concorrentes Dilma Rousseff e José Serra.
A candidata defendeu o plebiscito para a decisão sobre o aborto. Para
ela, é necessário haver um debate qualificado e "não o debate raivoso,
onde os que são contra o aborto ficam tachando as outras pessoas",
afirmou.
Sobre o agronegócio, Marina defendeu o aumento no uso da tecnologia para evitar o desmatamento de novas áreas.
"Aqui em São Paulo, a produção agrícola e a produção de carne têm
altíssima tecnologia. Por que não pensar em fazer o mesmo na Amazônia?
Por que quando é o Cerrado, a Amazônia, o Pantanal, a caatinga, as
pessoas acham que podem fazer de qualquer jeito? Esse não é o melhor
caminho".
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