O Judaismo Humanista é a pratica da liberdade e dignidade humana
Quem será o avoengo bahiano que Chico Buarque canta na sua genealógica "Paratodos"? Que histórias se escondem nessa teia ancestral? Quais os antepassados, por este ramo, que alcançaram a notoriedade? Qual a sua participação na história luso-brasileira? Quem são eles?
A resposta está no belíssimo livro de Francisco Antônio Dória ( com Carlos Barata, Jorge Ricardo Fonseca, Ricardo Teles Araújo e Gilson Nazareth) "Os Herdeiros do Poder" (Editora Revan 1995) onde a mecânica política é analisada pelo ângulo genealógico.
O ancestral bahiano de Chico Buarque é Eulálio da Costa Carvalho, casado com Amélia Benvinda Rodrigues da Costa, pais do político Álvaro de Carvalho, por sua vez pai de Maria do Carmo Carvalho que, casada com Cesário Alvim, foi mãe de Maria Amélia Cesário Alvim que, esposa do historiador Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982), com ele teve Francisco, isto é, Chico Buarque de Holanda (RJ, 19/6/44) e mais seis filhos, entre eles uma Ana.
Aquela Amélia Benvinda Rodrigues da Costa pertencia a uma velha família bahiana cujos ascendentes alí estavam desde os princípios da colonização, entre eles outra Ana, uma trágica princesa cristã-nova , sua 5ª avó, Ana de Menezes e Castro.
Ana de Menezes e Castro, que viveu no final do séc. 17, pertencia às mais importantes famílias cristãs-novas portuguesas, com conhecidos e importantes personagens da "Nação". Ela era filha de Rui Dias de Menezes e Guiomar Ximenes de Aragão. Apesar de ricos, judaizavam, e por isso a Inquisição os perseguiu.
Ana de Menezes e Castro casou-se com Francisco de Abreu da Costa Dória, que lhe deu morte violenta, e que condenado, envenenou-se na prisão. Chico Buarque descende diretamente do trágico casal.
Lembremos alguns dos antepassados da pobre Ana de Menezes e Castro. Seu avô materno, Mateus Lopes Franco, lutou contra os holandeses e assim mesmo foi vítima da Inquisição. Este Mateus casou-se com Leonor Ximenes de Aragão, de prestigiosíssima família judaica: os ricos Ximenes de Aragão e os cultos Veigas. Os Ximenes de Aragão eram potentes mercadores e parentes das mais importantes famílias judias da península Ibérica, como os Solis e os Coronéis. Os Veigas descendiam de médicos judeus que prestavam serviços à família real portuguesa.
Rui Dias de Menezes, pai de Ana, também era cristão-novo por parte de pai e mãe. Ana de Castro, sua mãe, vem dos Castro do Rio, descendentes do judeu Diogo de Castro do Rio, financiador de Dom João III, tendo emprestado cem mil cruzados para socorrer o enclave portugues de Mazagão na Africa (seu filho, Martim, seguira Dom Sebastião na louca empreitada e, aprisionado, foi resgatado por 16.000 cruzados). Seu trisavô paterno, Damião Dias, foi escrivão da fazenda de Dom João III. Damião Dias era judeu, e ao converter-se ao cristianismo recebeu o sobrenome Ribeiro. Damião Dias Ribeiro casou-se com a fidalga Joana de Menezes, que descendia dos califas árabes Ummaydes, os quais descendem diretamente do Profeta Maomé!
Ana de Menezes e Castro era uma autêntica princesa cristã-nova. Nasceu e viveu na longínqua Itaparica, enquanto seus primos freqüentavam os melhores salões da Europa. A ela coube apenas o desterro e a solidão de não ter iguais com quem se dar, o que culminou na sua estúpida morte.
Do céu, onde deve estar, ela contempla sua descendência e pode orgulhar-se de seu 9° neto, Chico Buarque de Holanda, poeta e compositor, talvez o maior de todos.
Paulo Valadares
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Coincidência estranha: Ontem, na tarde do sábado, pensei: Esse Chico Buarque certamente é descendente de Judeus; e o primeiro email do Judaísmo Humanista que abri depois do sábado confirmou minha intuição.
Vejam de onde vinha essa intuição minha: Eu acredito que existe ”alma judaica”: uma constituição psicológica hereditária. E segundo o Talmude, a compaixão é essencial na alma dos Judeus:
“Judeus são filhos piedosos de pais piedosos, e quem não tem compaixão para outra criatura certamente não é descendente de Abraão, nosso pai.” (Talmude Babilônico, Betsah 32 a; citado por Joseph Telushkin, Jewish Wisdom, p.182).
Falta de compaixão: No ano 405 a.C., o poeta grego Euripides dramatizou como a Ifigênia, filha do rei Agamenon, foi sacrificada para alcançar o apoio dos deuses para a guerra contra os Troianos. O pai matou a filha, para apaziguar os deuses malucos, e a guerra matou milhares.
Mais de 1100 anos antes, Abraão não matou o Isaac. Ele reconheceu que deus “quer bondade, não sacrifício” (Hosea 6:6). Ele e a Sarah tiveram compaixão com o filho seu. Assim, já antes do ano 1500 a.C. o Judaísmo, contrario ás crenças contemporâneas, aboliu o costume bárbaro de sacrificar o filho primogênito.
No ano 1925, Martin Buber escreveu: “Si o deus de amor e compaixão já não aguentou de ver o Abraão querendo matar o filho – como Ele pudesse ter permitido que o seu filho próprio seria matado, e com isso no jeito mais cruel, mais inumano do mundo?” (Aggadat Bereshit, Vilnius 1925, p.31)
Porém: O crucifixo – na casa, na igreja, na sala de aula, no lado do caminho – ensinou aos filhos de alemães e austríacos como o Jesus foi assassinado (pelos Romanos), e os evangelhos acusaram o povo Judeu de terem cometido o crime cruel, e justamente como o filósofo Cristão Søren Kierkegaard tinha predito no ano 1850, os filhos adultos dos Cristãos acabaram punindo os assassinos cruéis do bom Jesus, resultando em “seis milhões crucifixões”, como o Papa João XXIII (que mesmo, na sua função de nuncio apostólico na Turquia, resgatou milhares de Judeus) constatou abertamente.
Considerando a sua canção “Calice”, o Chico Buarque certamente é filho de Abraão. Vejam a compaixão que ele sente com aquele Judeu que o santissimo Paulo (um judeu grego com cidadania romana) transformou num sacrifício humano de deus, e a revolta do Chico contra a mentira e força bruta, não apenas do regime militar, mas também contra esse deus psicopata de desenho paulino que manda o próprio filho, filho da santa virgem, sacrificar-se no crucifixo:
Pai, afasta de mim esse calice Father, remove from me this chalice
Pai, afasta de mim esse calice Father, remove from me this chalice
Pai, afasta de mim esse calice Father, remove from me this chalice
De vinho tinto de sangre. filled with wine, redded by blood.
Como beber dessa bebida amarga How to drink of this bitter drink
Tragar a dor, engolir a labuta take up the pain, swallow the grind?
Mesmo calada a boca resta o peito Mouth is shut but breast remains.
Silencio na cidade não se escuta No Silence is heard in this city.
De que me serve ser filho da santa? What’s good for me in being the saint womans son?
Melhor seria ser filho da outra I’d better be son of the other
realidade menos morta reality, the less dead one.
Tanta mentira, tanta força bruta. So big lies, so much brutal force.
(...)
Como é dificil, pai, abrir a boca Father, it’s so difficult to open the mouth
Essa palavra presa na garganta. with this word caught in the throat.
(...)
Quero perder de vez sua cabeza Want to lose your head just one time
Minha cabeza perder teu juízo and my head lose your judgment.
Quero cheirar fumaça de ólio Diesel Want to smell the fume of Diesel oil
Me embriagar até alguém me esqueça. and to enebriate until someone forgets me.
Cale-se! Shut up!
Aliás: Nos anos 80 comprei um disco Reggae de Bob Marley e pensei: Puxa, o cara parece tão judaico. E os textos dele: “Zion train is coming our way …”! Hoje sei que o Bob foi neto de avó judia da Síria, e que o seu filho Ziggy é casado com Orly, judia nascida em Israel. O casal tem uma filha de nome Judah Victoria e dois filhos: Gideon e Abraham Selassie. Ya mon! Mais um Abraão com compaixão ...
Konrad Yona Riggenmann disse:
Coincidência estranha: Ontem, na tarde do sábado, pensei: Esse Chico Buarque certamente é descendente de Judeus; e o primeiro email do Judaísmo Humanista que abri depois do sábado confirmou minha intuição.
Vejam de onde vinha essa intuição minha: Eu acredito que existe ”alma judaica”: uma constituição psicológica hereditária. E segundo o Talmude, a compaixão é essencial na alma dos Judeus:
“Judeus são filhos piedosos de pais piedosos, e quem não tem compaixão para outra criatura certamente não é descendente de Abraão, nosso pai.” (Talmude Babilônico, Betsah 32 a; citado por Joseph Telushkin, Jewish Wisdom, p.182).
Falta de compaixão: No ano 405 a.C., o poeta grego Euripides dramatizou como a Ifigênia, filha do rei Agamenon, foi sacrificada para alcançar o apoio dos deuses para a guerra contra os Troianos. O pai matou a filha, para apaziguar os deuses malucos, e a guerra matou milhares.
Mais de 1100 anos antes, Abraão não matou o Isaac. Ele reconheceu que deus “quer bondade, não sacrifício” (Hosea 6:6). Ele e a Sarah tiveram compaixão com o filho seu. Assim, já antes do ano 1500 a.C. o Judaísmo, contrario ás crenças contemporâneas, aboliu o costume bárbaro de sacrificar o filho primogênito.
No ano 1925, Martin Buber escreveu: “Si o deus de amor e compaixão já não aguentou de ver o Abraão querendo matar o filho – como Ele pudesse ter permitido que o seu filho próprio seria matado, e com isso no jeito mais cruel, mais inumano do mundo?” (Aggadat Bereshit, Vilnius 1925, p.31)
Porém: O crucifixo – na casa, na igreja, na sala de aula, no lado do caminho – ensinou aos filhos de alemães e austríacos como o Jesus foi assassinado (pelos Romanos), e os evangelhos acusaram o povo Judeu de terem cometido o crime cruel, e justamente como o filósofo Cristão Søren Kierkegaard tinha predito no ano 1850, os filhos adultos dos Cristãos acabaram punindo os assassinos cruéis do bom Jesus, resultando em “seis milhões crucifixões”, como o Papa João XXIII (que mesmo, na sua função de nuncio apostólico na Turquia, resgatou milhares de Judeus) constatou abertamente.
Considerando a sua canção “Calice”, o Chico Buarque certamente é filho de Abraão. Vejam a compaixão que ele sente com aquele Judeu que o santissimo Paulo (um judeu grego com cidadania romana) transformou num sacrifício humano de deus, e a revolta do Chico contra a mentira e força bruta, não apenas do regime militar, mas também contra esse deus psicopata de desenho paulino que manda o próprio filho, filho da santa virgem, sacrificar-se no crucifixo:
Pai, afasta de mim esse calice Father, remove from me this chalice
Pai, afasta de mim esse calice Father, remove from me this chalice
Pai, afasta de mim esse calice Father, remove from me this chalice
De vinho tinto de sangre. filled with wine, redded by blood.
Como beber dessa bebida amarga How to drink of this bitter drink
Tragar a dor, engolir a labuta take up the pain, swallow the grind?
Mesmo calada a boca resta o peito Mouth is shut but breast remains.
Silencio na cidade não se escuta No Silence is heard in this city.
De que me serve ser filho da santa? What’s good for me in being the saint womans son?
Melhor seria ser filho da outra I’d better be son of the other
realidade menos morta reality, the less dead one.
Tanta mentira, tanta força bruta. So big lies, so much brutal force.
(...)
Como é dificil, pai, abrir a boca Father, it’s so difficult to open the mouth
Essa palavra presa na garganta. with this word caught in the throat.
(...)
Quero perder de vez sua cabeza Want to lose your head just one time
Minha cabeza perder teu juízo and my head lose your judgment.
Quero cheirar fumaça de ólio Diesel Want to smell the fume of Diesel oil
Me embriagar até alguém me esqueça. and to enebriate until someone forgets me.
Cale-se! Shut up!
Aliás: Nos anos 80 comprei um disco Reggae de Bob Marley e pensei: Puxa, o cara parece tão judaico. E os textos dele: “Zion train is coming our way …”! Hoje sei que o Bob foi neto de avó judia da Síria, e que o seu filho Ziggy é casado com Orly, judia nascida em Israel. O casal tem uma filha de nome Judah Victoria e dois filhos: Gideon e Abraham Selassie. Ya mon! Mais um Abraão com compaixão ...
"Coincidência", também pensei nisso...rs Sou descendente desta princesa judia pelo meu lado baiano Carneiro da Rocha, de Itaparica, Bahia. Carneiro da Rocha é 100% judaico, em alusão ao Sinai.
Carmen Nogueira disse:
Konrad Yona Riggenmann disse:Coincidência estranha: Ontem, na tarde do sábado, pensei: Esse Chico Buarque certamente é descendente de Judeus; e o primeiro email do Judaísmo Humanista que abri depois do sábado confirmou minha intuição.
Vejam de onde vinha essa intuição minha: Eu acredito que existe ”alma judaica”: uma constituição psicológica hereditária. E segundo o Talmude, a compaixão é essencial na alma dos Judeus:
“Judeus são filhos piedosos de pais piedosos, e quem não tem compaixão para outra criatura certamente não é descendente de Abraão, nosso pai.” (Talmude Babilônico, Betsah 32 a; citado por Joseph Telushkin, Jewish Wisdom, p.182).
Falta de compaixão: No ano 405 a.C., o poeta grego Euripides dramatizou como a Ifigênia, filha do rei Agamenon, foi sacrificada para alcançar o apoio dos deuses para a guerra contra os Troianos. O pai matou a filha, para apaziguar os deuses malucos, e a guerra matou milhares.
Mais de 1100 anos antes, Abraão não matou o Isaac. Ele reconheceu que deus “quer bondade, não sacrifício” (Hosea 6:6). Ele e a Sarah tiveram compaixão com o filho seu. Assim, já antes do ano 1500 a.C. o Judaísmo, contrario ás crenças contemporâneas, aboliu o costume bárbaro de sacrificar o filho primogênito.
No ano 1925, Martin Buber escreveu: “Si o deus de amor e compaixão já não aguentou de ver o Abraão querendo matar o filho – como Ele pudesse ter permitido que o seu filho próprio seria matado, e com isso no jeito mais cruel, mais inumano do mundo?” (Aggadat Bereshit, Vilnius 1925, p.31)
Porém: O crucifixo – na casa, na igreja, na sala de aula, no lado do caminho – ensinou aos filhos de alemães e austríacos como o Jesus foi assassinado (pelos Romanos), e os evangelhos acusaram o povo Judeu de terem cometido o crime cruel, e justamente como o filósofo Cristão Søren Kierkegaard tinha predito no ano 1850, os filhos adultos dos Cristãos acabaram punindo os assassinos cruéis do bom Jesus, resultando em “seis milhões crucifixões”, como o Papa João XXIII (que mesmo, na sua função de nuncio apostólico na Turquia, resgatou milhares de Judeus) constatou abertamente.
Considerando a sua canção “Calice”, o Chico Buarque certamente é filho de Abraão. Vejam a compaixão que ele sente com aquele Judeu que o santissimo Paulo (um judeu grego com cidadania romana) transformou num sacrifício humano de deus, e a revolta do Chico contra a mentira e força bruta, não apenas do regime militar, mas também contra esse deus psicopata de desenho paulino que manda o próprio filho, filho da santa virgem, sacrificar-se no crucifixo:
Pai, afasta de mim esse calice Father, remove from me this chalice
Pai, afasta de mim esse calice Father, remove from me this chalice
Pai, afasta de mim esse calice Father, remove from me this chalice
De vinho tinto de sangre. filled with wine, redded by blood.
Como beber dessa bebida amarga How to drink of this bitter drink
Tragar a dor, engolir a labuta take up the pain, swallow the grind?
Mesmo calada a boca resta o peito Mouth is shut but breast remains.
Silencio na cidade não se escuta No Silence is heard in this city.
De que me serve ser filho da santa? What’s good for me in being the saint womans son?
Melhor seria ser filho da outra I’d better be son of the other
realidade menos morta reality, the less dead one.
Tanta mentira, tanta força bruta. So big lies, so much brutal force.
(...)
Como é dificil, pai, abrir a boca Father, it’s so difficult to open the mouth
Essa palavra presa na garganta. with this word caught in the throat.
(...)
Quero perder de vez sua cabeza Want to lose your head just one time
Minha cabeza perder teu juízo and my head lose your judgment.
Quero cheirar fumaça de ólio Diesel Want to smell the fume of Diesel oil
Me embriagar até alguém me esqueça. and to enebriate until someone forgets me.
Cale-se! Shut up!
Aliás: Nos anos 80 comprei um disco Reggae de Bob Marley e pensei: Puxa, o cara parece tão judaico. E os textos dele: “Zion train is coming our way …”! Hoje sei que o Bob foi neto de avó judia da Síria, e que o seu filho Ziggy é casado com Orly, judia nascida em Israel. O casal tem uma filha de nome Judah Victoria e dois filhos: Gideon e Abraham Selassie. Ya mon! Mais um Abraão com compaixão ...
Como sempre os textos e analogias de meu amigo Konrad além de nos fazer pensar e refletir sobre o assunto debatido, leva a nós leitores a viajar por um mundo onde a vivência se apresenta em forma de teoria. Konrad consegue escrever de uma maneira reta com só os escritores alemães conseguem e de forma poética. Cada texto que leio de Konrad me acrescenta algo na alma.
Oi Carmen e Fabiano,
fico feliz com as suas respostas, muito obrigado!
Aliás, respeito a "coincidencias": "Acaso não é palavra kasher" - "Chance is not a kosher word" (Eli Wiesel).
Por isso coloco entre aspas. Como diz um rabino, "coincidência" é o Eterno Falando no Anonimato, que concordo. Realmente, você está certo Abraços
Konrad Yona Riggenmann disse:
Oi Carmen e Fabiano,
fico feliz com as suas respostas, muito obrigado!
Aliás, respeito a "coincidencias": "Acaso não é palavra kasher" - "Chance is not a kosher word" (Eli Wiesel).
Não é surpresa
Muitos intelectuais brasileiros e ibéricos possuem ancestralidade judia como Lygia Fagundes Telles,João do Rio,Joaquim Nabuco,Raul de Pompéia,Benjamin Guimarães,Oswald,Mário e Carlos Drummond de Andrade,Tom Jobim, Glauber Rocha,etc só para citar alguns motivo cristãos novos encontrado entre os bandeirantes,também poderíamos comentar a respeito de Cervantes,Eça de Queiros,Alexandre Gusmão,Fernando Pessoa,Jorge Luis Borges,enfim e seus antepassados foram escorçados como sangue infecto o irônico é os que os acusavam alguns fidalgos como gente do clero possuíam mui sangre do gênero tanto judeu como mouro e a historiografia portuguesa em especial procuravam desacreditar tal contexto contudo até mesmo historiadores de cunho mais conservador como Jaime Cortesão e Remédios comprovaram o contrário e assim jogam por terra o tal purismo lusitano entre os fidalgos.Especialmente com os estudos que temos de genealogia hoje em dia isto ficou mais comprovado ainda como herdamos o sangre impio da nação mesmo que fazem cara feia quanto a isso a presença judaica na America a Latina em especial no Brasil é importante quanto a indígena e a negra numa escala proporcional não tanta ao número mas crucial na integração étnica em parte por causa dos numero exato de cristão novos entre os chamados degredados era a presença maciça de cinquenta por cento deles hoje em dia calculam que esta população se encontra entre dez a sessenta milhões mas ao item descendência não estou qualificando em si como hebreu mas gente com ascendência profunda gira em torno disso mas é um assunto polêmico reconheço mas interessante e incentiva a entender mais o que somos do ponto de vista sociológico seja cultural como histórico e Chico Buarque de Holanda ajuda a entender em parte tal componente crucial a nossa mentalidade cultural.
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