JUDAISMO HUMANISTA

O Judaismo Humanista é a pratica da liberdade e dignidade humana

Postado por Nonie Darwish em 26 de Julho de 2012

Recentemente, em um programa de TV egípcio tipo Candid Camera (programa de trote na TV)  a coisa ficou muito feia e violenta quando o convidado, um ator Egípcio, foi informado que estava em uma TV Israelense. O trote foi realizado com vários convidados, com reações semelhantes: extrema violência e discurso de ódio contra os Judeus que foram descritos como os mais amaldiçoados por Alá no Islã.

Eu, pessoalmente, não fiquei surpresa com o videoclipe, mas um monte de amigos Americanos ficaram chocados com as respostas que testemunharam na tela. Muitos livros têm sido escritos sobre por que Muçulmanos odeiam Judeus, mas eu decidi escrever a minha própria explicação, a qual eu detalho no capítulo quatro do meu mais recente livro "The Devil We Don´t Know" (O Demônio que não conhecemos).

Nenhum Muçulmano verdadeiro se atreve a perguntar por que o Islã é consumido pelo ódio aos não-Muçulmanos, especialmente aos Judeus Quando eu era Muçulmana, nunca me atrevi a fazer essa pergunta, muito menos a respondê-la objetivamente. Nunca me atrevi a questionar por que os nossos líderes religiosos amaldiçoavam, mentiam e pregavam o ódio e a violência nos púlpitos das mesquitas. Para o Muçulmano médio, o xingamento de Judeus nas mesquitas é coisa normal e é até santo. Esse ódio intenso aos Judeus se intensificou especialmente nos últimos dez anos da vida de Maomé e não era novidade nos países Islâmicos após a guerra de 1948.

Depois de muita reflexão, análise, pesquisa e escritos, descobri que o ódio aos Judeus no Islã é um fundamento essencial do sistema de crença Islâmico do qual os Muçulmanos não parecem ser capaz de se livrar. As máscaras de ódio aos Judeus são um problema existencial no Islã. Se o ódio aos Judeus fosse removido, o próprio Islã se auto-destruiria. E a razão disto é:

Quando Maomé embarcou em sua missão de difundir o Islã, o seu objetivo era criar uma religião exclusivamente Árabe, que fosse criada por um profeta Árabe, que refletisse os valores e a cultura Árabe. No entanto, para obter legitimidade, ele teve que ligar esta religião às duas religiões abraâmicas previamente existentes, o Judaísmo e o Cristianismo. Ele esperava que as tribos Judaicas que viviam na Arábia, o declarassem o seu Messias,  lhe dando assim mais legitimidade junto aos Árabes, especialmente os de sua própria tribo, em Meca, os Quraish.  Por ter sido rejeitado e ridicularizado por sua própria tribo , Maomé necessitava da aprovação dos Judeus, a quem ele chamava de o "Povo do Livro". Mas a conversão dos Judeus ao Islamismo era parte do cenário que Maomé tinha de realizar para provar aos Mecanos que eles haviam cometido um erro ao rejeitá-lo.

Essa foi uma das razões que Maomé escolheu para migrar para Medina, uma cidade que tinha sido predominantemente colonizada por tribos Judaicas e por alguns Árabes empobrecidos que viviam em volta dos Judeus. Os Judeus permitiram Maomé transitar por lá. No início, o Corão de Meca estava cheio de apelos para os Judeus, que eram descritos, então, como "orientação e luz. (5:44) e um povo "justo" (6:153 - 154), que ."se destacava entre as nações" (45:16) Mas quando os judeus rejeitaram a submissão e se recusaram a se converter ao Islã, Maomé simplesmente e literalmente perdeu a tempera. O Alcorão mudou do amor às ameaças e, em seguida, para o puro ódio, almadiçoando e  comandando morte aos Judeus. A rejeição dos Judeus tornou-se uma obsessão intolerável para Maomé.

Não apenas os Judeus o rejeitaram, mas a prosperidade deles tornou Maomé extremamente invejoso. As tribos Árabes - Judaicas ganhavam a vida com negócios legítimos e bem-sucedidos, mas Maomé ganhava a vida e riqueza através de guerras, atacando tribos Árabes (algumas das quais de sua própria tribo) e do comercio de caravanas se aproveitando de sua riqueza e pertences. Isso não caia bem para um homem que alegava ser um profeta de Deus. A mera existência dos Judeus fez Maomé parecer mau o que o levou a promover uma matança indescritível; ele ordenou a decapitação de 600 a 900 homens Judeus de uma tribo e  tomou suas mulheres e filhos como escravos. Maomé fez como primeira escolha a da mulher mais bonita para ser a sua escrava sexual. Toda essa matança sem sentido dos Judeus foi detalhadamente documentada em livros Islâmicos sobre a vida de Maomé, não como algo para se envergonhar, mas como um comportamento justificado contra pessoas perversas.

Uma pessoa não tem de ser autoridade do comportamento humano para ver o quanto atormentado Maomé devia estar depois do massacre orquestrado o qual ele forçou seus combatentes a empreender, para fortalecer e enriquecer a si e a sua religião. Para diminuir o seu tormento, ele precisava de todos à sua volta, incluindo as futuras gerações, para participar do genocídio contra os Judeus, o único povo que ele não conseguiu controlar. Um grande número de versos do Alcorão encorajavam os combatentes de Maomé para lutar e matar e amaldiçoavam aqueles que queriam fugir dos combates. O Alcorão está cheio de promessas de todos os tipos de prazeres no paraíso para aqueles que seguem a orgia de morte de Maomé; por outro lado, ele amaldiçoa e condenaa todos aqueles que optam por fugir da luta. Os Muçulmanos são encorajados a não hesitarem e a não se sentirem culpados pelo genocídio porque não são eles quem o fazem, mas sim a mão de Allah que está por trás da matança.

Maomé nunca superou a sua raiva, humilhação e rejeição por parte do "Povo do Livro" e morreu atormentado e obcecado por alguns judeus ainda estarem vivos. Em seu leito de morte, Maomé delegou aos Muçulmanos a morte dos Judeus aonde quer que os encontrassem, o que tornou isto um "santo mandamento" que nenhum Muçulmano pode rejeitar. Os Muçulmanos que escreveram a Sharia, entendiam o quanto Maomé era extremamente sensível à críticas e é por isso que criticar Maomé se tornou o maior crime no Islã que nunca será perdoado, mesmo que o ofensor se arrependa. A  mensagem de Maomé no seu leito de morte não foi para os seus seguidores buscarem a santidade, a paz, a bondade, ou para tratar seus vizinhos como tratariam a si mesmos , mas sim um mandamento para que os Muçulmanos continuassem a matança e o genocídio contra os Judeus. Matar portanto se tornou um ato sagrado de obediência a Maomé e ao próprio Allá.

Maomé retratou a si mesmo como vítima dos Judeus e por isso os Muçulmanos deveriam vingá-lo até o Dia do Julgamento. A Sharia também transformou em lei o dever de todo Muçulmano de defender a honra de Maomé e do Islã com o seu sangue e permitiu a violação de muitos mandamentos , se fosse para o benefício da defesa do Islã e de Maomé. Portanto, os Muçulmanos estão carregando um enorme fardo, um fardo sagrado, o de defender Maomé com o seu sangue e, para isso, eles são obrigados a matar, a mentir, e a caluniar, entre outras coisas.

Maomé deve ter sentido uma profunda e extrema vergonha depois do que tinha feito aos Judeus e, portanto, uma razão muito boa tinha de ser encontrada para explicar o seu genocídio. Assim, ordenando aos Muçulmanos a continuação do genocídio em sua honra, mesmo após a sua morte até o Dia do Juízo, Maomé extendeu a vergonha a todos os Muçulmanos e ao próprio Islã. Todos os Muçulmanos foram ordenados a seguir o exemplo de Maomé e a perseguir os Judeus onde quer que estivessem. Cem anos após a morte de Maomé, os Árabes ocuparam Jerusalém, e construiram a mesquita Al Aqsa bem em cima das ruínas do Templo Judeu, o local mais sagrado dos Judeus. Os Muçulmanos pensaram que tinham apagado toda a memória da existência Judaica. 

O genocídio dos Judeus da Árabia por Maomé se tornou uma marca profana e escura de vergonha na história Islâmica e essa vergonha, inveja e raiva continua a atingir o melhor dos Muçulmanos hoje. Aos olhos de Maomé e dos Muçulmanos, a mera existência do povo Judeu, e ainda mais de um estado inteiro Judaico, deslegitimiza o Islã e faz Maomé parecer mais um assassino em massa do que um profeta.  Para os Muçulmanos fazer paz com Judeus e reconhecer que Judeus são seres humanos que merecem ter os mesmos direitos como qualquer outra pessoa, teria um efeito devastador sobre como os Muçulmanos vêem sua religião, sua história e as ações de seu profeta. 

O Islã, portanto, tem um grande problema existencial. De modo nenhum por vontade própria os Judeus se encontraram no meio deste problema. O Islã precisa justificar o genocídio que Maomé conduziu contra os Judeus. Maomé e os Muçulmanos tinham duas opções: ou os Judeus são sub-humanos do mal, macacos, porcos, e inimigos de Allá, uma descrição comum dos Judeus ainda ouvida regularmente nas mesquitas do Oriente Médio nos dias de hoje, ou Maomé foi um genocida senhor da guerra e nãoestá apto para ser um profeta de Deus, uma escolha que significaria o fim do Islã.

Antes e agora, Maomé e os Muçulmanos escolheram claramente a primeira visão e decretaram que qualquer indício da segunda deve ser severamente punido. Os Judeus devem permanecer eternamente como os diabolicos inimigos do Islã, se o Islã quiser manter-se legítimo. Não existe uma terceira solução para salvar o núcleo do Islã do colapso; ou Maomé era mau ou os Judeus eram maus. Qualquer tentativa de perdoar, humanizar, ou viver em paz com os Judeus é considerada traição ao Islã e a Maomé. Como poderiam os Muçulmanos perdoar os Judeus e depois voltar para suas mesquitas, apenas para ler as palavras de seu profeta, dizendo que eles devem matar os Judeus aonde quer que os encontre? Isso não combina, se a pessoa quiser permanecer Muçulmano.

Fonte:Pass ItOn

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