JUDAISMO HUMANISTA

O Judaismo Humanista é a pratica da liberdade e dignidade humana

Censo mostra que religião tem maior renda média entre grupos com mais de100 mil adeptos - Globo - Pais

Judaísmo se destaca pelos altos índices de renda e escolaridade

RIO - Tabulações do Censo 2010 feitas pelo GLOBO revelam que, entre os grupos religiosos com ao menos 100 mil adeptos, um se destaca pela alta renda e escolaridade de seus adeptos: o judaísmo. Neste grupo, mais da metade (62%) dos judeus com mais de 25 anos de idade possuem nível superior completo, o maior percentual entre todas as denominações. A renda média per capita nessa população também é a maior: R$ 4.701.

Para a presidente da Federação Israelita do Rio de Janeiro, Sarita Schaffel, os dados são reflexo da doutrina da religião, que estimula a leitura e tem a aquisição de cultura como um de seus pilares.

— O povo judeu é o povo do livro. Aprendemos ao longo dos anos, com as seguidas perseguições que sofremos, que a cultura é o único elemento que ninguém pode tirar de um povo. Por isso, a família judaica considera a educação dos filhos uma prioridade — conta Sarita, que acredita que a associação entre renda e religião ainda gera preconceito por parte de grande parte da sociedade — Existem muitos judeus que passam dificuldades, mas somos muito solidários entre nós.

O professor de Sociologia da Religião da PUC-RS Ricardo Mariano considera naturais os dados referentes ao judaísmo mostrados pela pesquisa. Para o especialista, o fato de a religião ser hereditária — só nasce judeu quem é filho de mãe judia — favorece a manutenção de taxas de instrução e renda altas.

— O judaísmo é uma religião étnica, ninguém se converte judeu. Por isso, o perfil de quem pratica a religião não muda. Além disso, o Judaísmo tem a instrução como um de seus pilares principais, afinal depende da leitura e do estudo do livro sagrado para a prática religiosa. O alto grau de instrução leva, naturalmente, a uma renda maior — explica Mariano.

- Judeus e espíritas são os grupos religiosos que sempre têm aparecido no Censo como tendo presença nas faixas de renda mais altas, e também naquelas com maior nível de instrução. No caso dos judeus, por exemplo, eles têm a característica de serem uma religião de segmento, com uma forte participação no setor empresarial, e localizada em áreas das classes A e B da população -- afirma Cesar Romero Jacob, cientista político da PUC-Rio.

Entre os espíritas, 98,6% são alfabetizados

Outro grupo religioso que chama a atenção pelo alto grau de instrução é o espírita. Os dados dos devotos do espiritismo chamaram atenção pelo número de alfabetizados, 98,6%, o maior entre os quatro maiores grupos religiosos contabilizados pelo estudo — católicos, evangélicos, espíritas e praticantes da umbanda e candomblé.

O professor de Ciências da Religião da PUC-SP, Edin Abumanssur, credita esses números ao universo social em que a religião circula:

— O espiritismo tem entre seus adeptos muita gente de classe média e é assim desde o século XIX quando chegou ao Brasil.

Para Ricardo Mariano, a forma como a religião é transmitida também influencia na configuração do perfil de quem a pratica.

— A transmissão do espiritismo não se dá pela TV, pelo rádio, mas sim através da literatura. Assim, a capacidade de ler se torna um requisito para a prática religiosa — afirma.

No outro extremo, os grupos religiosos de menor renda e escolaridade são de igrejas evangélicas pentecostais. Na Igreja Evangélica Pentecostal Deus é Amor, apenas 1% possui nível superior completo e a renda média per capita é de R$ 345.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/judaismo-se-destaca-pelos-altos-indice...
© 1996 - 2012. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

http://oglobo.globo.com/pais/judaismo-se-destaca-pelos-altos-indice...

Exibições: 410

Respostas a este tópico

O professor da Pontifica Universidade Catolica está espalhando a velha calunia de o Judaismo ser “uma religião étnica, ninguém se converte judeu”. Já no ano 315 o imperador Constantino, antes de instalar o Cristianismo como religião do estado Romano, proibiu aos Judeus todo proselitismo. Desde o concílio de Orleans no ano 541, quase todos os concílios explicitamente ameaçaram os Judeus com as punições gravissimas caso aceitassem conversos ao Judaismo. Pra que medidas tão severas e repetidas, se não houve conversões? Ainda no seculo 18 um membro da nobreza polonesa expiou na fogueira pelo seu crime monstruoso de ter-se convertido á religião dos infieis.

O fruto dessa politica bem-sucedida da igreja durante 16 seculos foi a vista antisemita madura, no seculo 20, do Judaismo sendo um grupo exclusivo e até uma raça.

Na verdade, o Judaismo nunca fechou as portas respeito a conversos. Mesmo no ano 1936, em Hamburgo, um alemão teimoso conseguiu virar-se Judeu e, conforme o conselho do rabino, ficando clandestino, ajudou muito aos seus co-religionistas (veja Yitta Halberstam/Judith Leventhal: Pequenos Milagres Judaicos, p.64-69). 36 vezes a Torá manda amar o converso. E no Talmude Babilônico, o Rabino Elazar ben Pedat ensina que D’us “espalhou Israel entre as nações apenas para ganhar conversos.”

Aliás, por que o professor católico declara que “o fato de a religião ser hereditária … favorece a manutenção de taxas de instrução e renda altas”, se no grupo do espiritismo, que ninguem definiria como hereditaria, as taxas são altas tambem?

A razão verdadeira da alta escolaridade no Judaismo já se mostra no conselho que o sábio Hillel o velho dá ao visitante noturno que procura  converter-se e quer saber rapidinho o que a Torá manda. “Não faza ao outro o que você disgosta. Isso è a Torá. O resto você tem que aprender.”

O que Paulo escreve aos Cristãos de Corinto è bem diferente: “Enquanto os Gregos buscam sabedoria, nós pregamos Cristo, o crucifixo” (1 Cor, 1,22). – “Vou aniquilar a sabedoria dos sábios e remover a prudencia dos prudentes” (1 Cor 1,19). – “Com isso, nós destruimos sofismas …aprisionamos todo pensamento e conduzimo-lo á obediencia a Cristo” (2 Cor 2-5).

Que bem que Judeu não é Corintiano ...

Konrad Yona Riggenmann, Curitiba 

Querido Konrad.

Apesar de torcer para o Corinthians, concordo com suas colocações em relação à herança cristã e a escola da alienação de Paulo. O estudo da TORAH responde a questão do motivo pelo qual nosso Povo sempre se destacou.; O grande problema é que os religiosos sempre viram a Biblia como um livro religioso ao invés de tirar proveito dos ensinamentos científicos e de sabedoria que nós judeus sempre extraímos dela.

Shalom veOr e um Grande Abraço!

Quem sabe o Konrad quis dizer que não seria prudente um judeu ser corintiano Marcelo Barzilai. hahhahahahah. Mas para que tornar-se judeu????????? - Foi isso que me responderam uma vez, mas se um judeu fica surpreso com alguém querendo se converter mesmo sendo de origem judaica ao judaísmo não sabe para que serve, fico imaginando se ele sabe o que é ser judeu? Mas lenha na fogueira. Abração.

RSS

© 2024   Criado por Jayme Fucs Bar.   Ativado por

Badges  |  Relatar um incidente  |  Termos de serviço