BÁRBARO MESMO É SER BALEIA: lendo, ouvindo e degustando Flávia Muniz Cirilo. – Elias Salgado
Eu disse à ela: “me explica aí que tipo de mágica você faz – só pode ser coisa de bruxinha boa - para fazer aniversário e ser você quem presenteia seus amigos e convidados”?
É que nossa doce Flávia fez aniversário e a festa foi ela quem deu com direito a presente e tudo: cometimento de um novo doce crime literário – lançou seu novo livro “ Bárbara e a Baleia” ( Editora Multifoco – Rio de Janeiro) e subiu ao palco bem à vontade( literalmente, e de havaianas e flor azul no cabelo) para nos deliciar com suas composições,com o auxílio luxuoso da banda Olho Mágico. Como no quarto dia da criação, não foi apenas bom, foi muito bom. Bom até demais confirmar a existência de vida de verdade e com muita arte-consciência, fora dos circuitos duvidosos que existem(?) por aí...
O livro é um mergulho profundo de raríssima beleza e coragem no mar imundo do nosso mundinho de homens. Uma inteligência aguda, sensível, mas objetiva e ferina toca poeticamente em temas duros, muito duros – os delitos da condição humana, colocados da forma mais séria e densa possível, manifestando sua postura humanista nata. Aproveito aqui para lançar a Flávia como garota-modelo(exemplo) das nossas pretensões humanistas, principalmente aquelas que não conseguem sair do mero virtual...
Não me proponho a resenhar Flavia, e sua menina baleia, apenas registrar e principalmente , isto sim, e mui intencionalmente, deixar aqueles que não estiveram lá, com gosto de “acho que perdi uma boa bocada”.
Mas solidária como ela é, tenho certeza que Flávia, logo, logo, vai nos brindar com outra bocada do gênero. Portanto fiquem atentos e não digam que não avisei.
Já o livro e seus CDS não há desculpas para não adquirir , basta contatar nossa musa aqui no blog. ou visitá-la em
www.flaviamuniz.net
Você precisa ser um membro de JUDAISMO HUMANISTA para adicionar comentários!
Entrar em JUDAISMO HUMANISTA