JUDAISMO HUMANISTA

O Judaismo Humanista é a pratica da liberdade e dignidade humana

Jaimah e Ziad e a tenda da Amizade! Jayme Fucs bar

O celular toca cedo na manhã de sábado ainda sonolento na cama ouso uma voz com um sotaque árabe que me diz "Jaimah te acordei?"
De imediato reconheço que é o Ziad amigo de anos onde só ele me chama de Jaimah. Conheço Ziad e a família Sbarga beduínos de Rahad a muitos anos e sei que quando ele me liga dessa forma tem alguma acontecimento familiar ,e logo respondo tudo bem! Quais são as novidades? Ele me diz vem almoçar em casa que eu te conto. Quando um beduíno te convida dessa forma tem dois sinais um é o respeito que ele tem por você o outro se você negar o convite é falta de respeito pois atrás do convite tem coisa seria.
Não penso duas vezes primeiro digo sim e depois desmarco os compromisso que já tinha marcado para o sábado me organizo e saio para Rahad.
No caminho fico muito curioso no que vai me contar ,pois sei que é um almoço na sua casa na tenda de recepção é organizado quase exclusivamente para mim é algo serio; na verdade o convite me deixa um pouco desprevenido pois sempre que eu vou na casa de Ziad levo de presente algo para sua mãe uma senhora que tenho um grande carinho, mas mesmo nas pressas consigo organizo uma cestinha muito bem decorada enfeitada de frutos secos de Tu Bishvat e escrevo em Hebraico Chag Sameach da família Fucs Bar.
Chego em Rahad e Ziad já me aguardando na tenda de recepção retiro os sapatos como é o costume e de imediato me abraça e pede o café tradicional e eu na maior curiosidade pergunto. E....??
Ele com Sorriso ate as orelhas de felicidade me diz " Escutei seu conselhos e fiquei noivo "
Nos abraçamos escutando as novidades dos preparativos do casamento dentro da tradição muçulmana beduíno.
Chega mas um amigo de Ziad para o almoço que como sempre aquela fartura e hospitalidade comum dos muçulmanos beduínos, Na mesa o papo bom rola sem que o tempo não existisse e logo depois como de costume sentamos nos confortáveis tapetes e almofadas para o delicioso chá perfumado pelas ervas que somente a mãe do Ziad sabe preparar.
O tempo passa junto com uma chuva forte que cai lá fora , e lá dentro da tenda beduína duas pessoas diferentes de suas cultura e religião mas que sabem que mesmo que ódio, a violência e o conflito lá forá nada pode separar o respeito e a amizade que um temos um pelo outro.
Aprendi junto da família de Ziad que a verdadeira coexistência e saber viver e participar um com o outro das alegrias e das tristezas e sobretudo saber com humildade e sabedoria encontrar o outro nas coisas puras e simples da vida como essa boa noticia do noivado de um grande amigo!
Mazal Tov! Mabruk !

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