O Judaismo Humanista é a pratica da liberdade e dignidade humana
Segue-se agora um extrato da Confissão de Conversão Obrigatória de um Judeu ao Cristianismo.
Eu, aqui e agora, renuncio a todo rito e observância da religião judaica, detestando todas as suas mais solenes cerimônias e dogmas, os quais outrora eu guardei e mantive. No futuro, eu não praticarei nenhum rito ou celebração relacionada com essa religião, nem qualquer costume do meu erro passado, prometendo não busca-la ou cumpri-la. [Eu] prometo nunca retornar ao vômito da superstição judaica. Nunca mais eu realizarei nenhum dos ofícios das cerimônias judaicas as quais eu fui ligado, nem nunca mais as apreciarem. [Eu] evitarei todo relacionamento com outros judeus, e manterei meu círculo de amizades entre apenas outros cristãos. [Nós não] nos associaremos com os judeus amaldiçoados, que se mantém sem batismo. Nós não praticaremos a circuncisão carnal, ou celebraremos a páscoa, os sábados, ou outros dias de festas relacionadas com a religião judaica. Com relação à carne de porco, prometemos observar a seguinte regra: De que se devido a um antigo costume, não somos capazes de come-la, não iremos por melindre ou erro, recusar as coisas que são cozidas com ela. E se em todos os pontos tratados acima fomos achados culpados de qualquer forma. [então] aqueles entre nós que forem achados culpados, ou perecerão pelas mãos de nossos companheiros, por fogueira ou apedrejamento ou, [se nossas vidas forem poupadas], perderemos imediatamente nossa liberdade, e vocês nos entregarão juntamente com toda nossa propriedade a quem lhes convier para a escravidão perpétua. [Eu] renuncio a toda adoração dos hebreus, à circuncisão, todos os seus legalismos, pão na levedado, a páscoa, o sacrifício de cordeiros, as festas das semanas, os jubileus, as trombetas, a expiação, os tabernáculos, e todas as outras festas hebraicas, seus sacrifícios, orações, aspersões, purificações, expiações, jejuns, sábados, luas novas, comidas e bebidas. E [eu] renuncio a todo costume e instituição das leis judaicas. Em uma palavra, eu renuncio a absolutamente tudo o que é judeu. Juntamente com os antigos, eu excomungo também os rabinos chefe e os novos doutores malignos dos judeus. Se eu me desviar do caminho reto em qualquer modo e profanar a santa fé, e tentar observar a qualquer rito da seita judaica, ou se eu enganar a vocês, de qualquer forma, nos juramentos desse voto. Então que caiam todas as maldições da Lei sobre mim. Caiam sobre mim, sobre minha casa, e todos os meus filhos, todas as pragas que feriram o Egito, e para o horror de outros, que eu sofra em acréscimo, o destino de Data e Abirão, ou seja, que a terra me engula vivo, e depois de eu ter sido privado desta vida, serei ainda entregue ao fogo eterno, na companhia do diabo e seus anjos, compartilhando com os habitantes de Sodoma, e com Judas a punição do fogo; e quando eu chegar diante do tribunal do temível e glorioso juiz, nosso Senhor Jesus Cristo, possa eu ser contado naquela companhia a quem o glorioso e temível juiz, com semblante ameaçador dirá: Apartai vos de mim, malditos para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.
A história comprova que, nós, judeus, continuamos rejeitando Iehoshua de Nazaré e o Cristianismo.
Por que?
Porque nós somos simplesmente judeus, vivemos o Judaísmo e temos nossas próprias convicções.
Quando nós, judeus, somos sistematicamente questionados por não aceitarmos Iehoshua de Nazaré, respondemos com argumentos que, embora sejam bastante violentos, têm o objetivo de apenas esclarecer a posição judaica.
Ao longo desta série de textos tornar-se-á inevitável, com esclarecimento histórico, que algumas denominações religiosas se sintam atacadas.
Não depreciamos as outras religiões, pois respeitamos a todos e por esta razão o Judaísmo não faz proselitismo como muitas denominações religiosas.
Para isto, vamos começar analisando o Novo Testamento.
O chamado Novo Testamento é constituído de 27 livretos dos quais, quatro, os Evangelhos, são supostos relatos sobre a vida e os supostos ensinamentos de Iehoshua de Nazaré, 21 cartas, cuja autoria é atribuída aos primitivos discípulos de Iehoshua de Nazaré, porém, a maioria teria sido ditada pelo apóstolo Paulo, um judeu convertido posteriormente à seita dos nazarenos. Há um livro chamado de Atos dos Apóstolos, relatando alguns fatos e atividades dos discípulos após a morte do seu líder, e um livro místico, chamado Apocalipse. Tais livros formam o fundamento do Cristianismo e são apresentados à humanidade como a última Palavra do Eterno, em substituição à Torá e aos Profetas. No entanto, a patente contradição do chamado Novo Testamento com a Torá, por si só, já é suficiente argumento para refutar sua origem Divina, pois está escrito:
Vossa justiça é eterna é justiça eterna; e é firme a vossa Lei. (Salmo Hb119,142)
Assim, os cristãos devem concordar que qualquer luz de conhecimento posterior ao que foi revelado do Sinai deve, necessariamente, concordar com os escritos do maior profeta do Eterno, Moshe Rabênu (Moshe, nosso Mestre), sobre quem a mesma Torá declarou:
Não se levantou mais em Israel profeta comparável a Moisés, com quem o Senhor conversava face a face. (Ninguém o igualou) quanto a todos os sinais e prodígios que o Senhor o mandou fazer na terra do Egito, diante do faraó, de seus servos e de sua terra, nem quanto a todos os feitos e às terríveis ações que ele operou sob os olhos de todo o Israel. (Torá Devarim) deuteronômio: 34,10-12).
Ver também Torá (Shemot 33,11 )êxodo e Torá (números)Bamidbar 12,6-8.
Quando este texto foi escrito, ressaltando a autoridade Divina, conferida a Moshê, de forma preponderante, Israel ainda não existia como Estado.
Só mais tarde, portanto, o Eterno, inaugurou a era dos profetas.
A expressão não se levantou mais, no verbo passado, é dada como fato consumado e definitivo, a ressaltar a impossibilidade de surgir, no futuro, um profeta mais qualificado do que Moshê.
A partir de então, todos os profetas do Eterno fundamentaram seus anúncios nas palavras que foram reveladas a Moshe, subordinando-se à autoridade daquele que também foi considerado pela própria Torá como o primeiro rei de Israel conforme escrito na Torá Devarim (Dt: 33,5.)
Existem centenas de fraudes no Novo Testamento quando comparado com a Torá, assim como, também internamente, os Evangelhos, as Epístolas de São Paulo, os livros dos Atos dos Apóstolos e do Apocalipse entram em contradição entre eles e quando a perspectiva profética do Tanach é posta em análise e confronto com o entendimento dos autores do Novo Testamento.
É impossível não perceber, desde logo, que fraudes pessimamente arquitetada foram levadas a sério nos escritos testamentários, pelo menos como atualmente conhecidos. Em razão da fé cega de muitos cristãos, este assunto não é enfrentado como deve, salvo se por uns poucos teólogos de mente mais aberta, pois, do contrário, seria posta em evidência a grande questão embutida neste cenário de erros grotescos, a saber, que a figura de Iehoshua de Nazaré como mais um falso messias.
Urge esclarecer, desde logo, que podemos distinguir três etapas históricas na origem primitiva do Cristianismo, todas excludentes entre si, dos ensinos propagados, tendo-se como paradigma a doutrina de Iehoshua de Nazaré, como subtendida dos relatos evangélicos.
A primeira etapa é a própria seita dos nazarenos, também conhecida por O Caminho conforme escrito em Atos dos Apóstolos 9,2; 19,9 e 22,4, a qual ainda se identificava com o Tanach, conforme esclarecido por Paulo, após a sua "conversão" à seita, como está escrito em Atos dos Apóstolos 24,5 e 14; 26,22 e 28,23. Aos poucos, porém, Paulo rompeu com os nazarenos, estabelecendo uma divisão teológica irreversível, que, na prática deu origem ao Paulinismo (Segunda Etapa do Cristianismo), como está escrito em
I Coríntios 1,12-16. Paulo desafiou a autoridade dos primeiros apóstolos, como Pedro, a quem considerava hipócrita, por apegar-se às tradições judaicas como está escrito em Gálatas 2,11-14.
Por fim, surgiu o Constatinismo (Terceira Etapa do Cristianismo), quando as mudanças estruturais pregadas por Paulo encontraram o campo fértil para o sincretismo com as religiões greco-romanas, sendo tal amálgama apresentado como a religião do nazareno, a qual espalhou-se pelo mundo, a partir de Roma.
Neste sentido, registra-se que o Novo Testamento, tal como hoje é conhecido, não pode ser visto como uma obra terminada dos primeiros discípulos de Jesus, mas como uma produção literária que foi forjada e distorcida durante uma época de fortes contendas religiosas e políticas, tanto da parte do Império Romano, em decadência naquela época, quanto da parte dos clérigos e autoridades religiosas, já empenhadas em disputas pelo poder mundano. No Império Romano, é destacada a figura do Imperador Constantino I,
O Grande, o imperador-sacerdote do deus-sol, ao qual eram dedicadas as festas saturnais do fim de ano (pelo calendário romano) em que incluíam também o Natalis Solis Invicti (Dia do Nascimento do Sol Vitorioso), posteriormente comemorado também como o Natal ou Nascimento de Iehoshua, no dia 25 de dezembro. Para enfatizar sua adoração a este deus, Constantino I, por meio do conhecido Edito de Milão promulgado no dia 7 de março de 313, transferiu o culto dos cristãos primitivos (judeus seguidores de Iehoshua - membros da seita dos nazarenos), ainda realizado no shabat, para o primeiro dia da semana, então conhecido como Dia do Sol, posteriormente chamado de Domingo (em latim: Dia do Senhor) pelos cristãos.
Dois marcos principais estão associados com o formato do Novo Testamento atualmente conhecido.
O Primeiro Marco foi Concílio de Nicéia, iniciado no ano de 325. Este concílio foi convocado pelo imperador Constantino I, que o presidiu na sua abertura, mesmo sendo um pagão, pois jamais este imperador converteu-se ao Cristianismo, conforme relato fantasioso da igreja romana.
Ele exerceu o cargo de sacerdote do deus-sol até que, no seu leito de morte, no ano de 337, o bispo de Roma procedeu ao ritual de conversão, quando ele nem sequer podia manifestar-se sobre se esta era sua vontade ou não. Neste concílio, foi aprovado, além da autoridade política dos bispos, o cânon do Novo Testamento, quando foram rejeitadas centenas de escritos tidos por sagrados por muitos cristãos fora de Roma e que eram compostos de relatos evangélicos, cartas dos apóstolos e também dos primeiros discípulos, hoje rejeitados. Também naquela ocasião, por meio do voto, foi aprovada a divindade de Iehoshua de Nazaré, que, a partir de então, passou a ocupar, oficialmente, o papel de segunda pessoa da trindade, abrindo-se a partir daí a oportunidade para o estabelecimento do culto mariano.
Pois Maria, genitora de Iehoshua de Nazaré, logo seria alçada ao papel de Mãe do Criador, já que, segundo esta doutrina, Iehoshua de Nazaré sendo Criador, sua genitora seria a mãe do Criador, como se pode verificar ainda hoje em muitos cultos religiosos. Pela importância do papel do imperador Constantino I,
O Grande, na formação da nova religião, que, na verdade, é uma fé essavita (oriunda de Essav, irmão de Jacov, pai dos romanos e italianos), cujo objetivo é perseguir Israel, o Cristianismo pode ser chamado de Constatinismo. Através do imperador Constantino I, O Grande, foi possível elencar, durante o Concílio de Nicéia, as doutrinas principais da nova religião romana, de onde se espalharia pelo mundo, deixando um rastro de sangue jamais visto até hoje. De forma ainda mais marcante, o Constatinismo é a religião do Anti-judaísmo, como ficou bem claro no decorrer dos últimos dois mil anos, pois, para justificar sua própria existência, a nova religião romana renegou as suas origens judaicas, oriundas dos seguidores de Iehoshua de Nazaré, e decidiu destruir os judeus para que se consumasse o que ficou conhecido como Teologia da Substituição. A premissa desta teologia é que uma vez que a igreja surgiu, ela deverá substituir as sinagogas e, para isto, os judeus devem ser exterminados porque representam um entrave para a supremacia do Cristianismo, conforme uma das passagens do Novo Testamento:
“Com efeito, irmãos, vós vos tornastes imitadores das igrejas de Deus que estão na Judéia, das igrejas de Jesus Cristo. Tivestes que sofrer da parte dos vossos compatriotas o mesmo que eles sofreram dos judeus, aqueles judeus que mataram o Senhor Jesus, que nos perseguiram, que não são do agrado de Deus, que são inimigos de todos os homens, visto que nos proíbem pregar aos gentios para que se salvem. E com isto vão enchendo sempre mais a medida dos seus pecados. Mas a ira de Deus acabou por atingi-los. (I Tessalonicenses 2,14-16).”
Em uma nota marginal da Bíblia da Editora Ave Maria - Edição 119ª - Página 1512, em referência ao versículo 16 desta passagem, está escrito: Atingi-los: porque os judeus eram agora rejeitados por Deus. Esta teologia serviu de pretexto máxime pela mentira de que foram os judeus que assassinaram Iehoshua de Nazaré, para respaldar a tese de ser a vontade do Eterno toda a sorte de perseguição aos judeus, nestes quase vinte séculos da chamada Era da Graça do Cristianismo.
O Segundo Marco desta história deturpada pelos doutores em teologia da igreja romana, como bem sabido dos estudiosos, está ligada ao Bispo Dâmaso (Papa Dâmaso), que determinou a São Jerônimo que iniciasse um procedimento a uma reforma do Novo Testamento, para eliminar os conteúdos judaicos, retirando as possíveis dúvidas sobre a origem de Iehoshua, a quem nenhum livro de História daquela época se referiu, e retirando passagens que retratassem a humanidade de Iehoshua. Em sua obra intitulada Retractationis, Jerônimo confessa sua resistência em obedecer à ordem papal e principalmente suas crises de consciência em ter cumprido uma missão que resultou no maior fraude do que aquela perpetrada pelo Concílio de Nicéia. Sobre a farsa a que fora levada pela ordem papal, Jerônimo escreveu ao Papa:
De velha Obra me obrigais a fazer nova Obra. “Quereis que, de alguma sorte, me coloque como árbitro entre os exemplares das Escrituras que estão dispersos por todo mundo, e, como diferem entre si, que eu distinga os que estão de acordo com o verdadeiro Texto Grego. É um piedoso trabalho, mas é também um perigoso arrojo, da parte de quem deve ser por todos julgado, julgar ele mesmo os outros, querer mudar a língua de um velho e conduzir à infância o mundo já envelhecido. Qual, de fato, o sábio e mesmo o ignorante que, desde que tiver nas mãos um exemplar, depois de o haver percorrido apenas uma vez, vendo que se acha em desacordo com o que está habituado a ler, não se ponha imediatamente a clamar que eu sou um “sacrílego”, um falsário, porque terei tido a audácia de acrescentar, substituir e corrigir alguma coisa nos antigos Livros? Um duplo motivo me consola dessa acusação: O primeiro é que Vós, que sois o Soberano Pontífice, me ordenais que o faça; O segundo é que a verdade não poderia existir em coisas que divergem, mesmo quando tivessem elas por si a aprovação dos maus.” (Consultar Obras de São Jerônimo da autoria de León Denis).
Por isto, quando um cristão não estuda o Novo Testamento com o devido cuidado, o grau de sua ignorância começa atingir grandes proporções. Para saber se o Novo Testamento é ou não de inspiração divina, devemos comparar com a Revelação do Sinai, pois qualquer luz de conhecimento posterior ao que foi revelado do Sinai deve, necessariamente, concordar com os escritos do maior profeta do Eterno, Moshe Rabênu (Moshe, nosso Mestre), sobre quem a Torá declara:
Não se levantou mais em Israel profeta comparável a Moisés, com quem o Senhor conversava face a face. (Ninguém o igualou) quanto a todos os sinais e prodígios que o Senhor o mandou fazer na terra do Egito, diante do faraó, de seus servos e de sua terra, nem quanto a todos os feitos e às terríveis ações que ele operou sob os olhos de todo o Israel. (Torá Devarim 34,10-12).Dt,
Foi assim que, depois de muitas distorções, o Novo Testamento transformou-se em uma coletânea de textos contraditórios, espúrios, com acréscimos atualmente denunciados como invenções nas várias versões das bíblias hodiernas, cujas edições atuais registram entre parêntesis ou em notas marginais a denúncia de fraudes. É significativo analisar que, em razão de tais mentiras e embustes, um número incalculável de seres humanos foi morto, ou assumiram o papel de mártires de uma fé cujas bases de sustentação são o engodo, a credulidade, a falsificação de fatos históricos e a deturpação dos textos sagrados dos judeus, utilizados de forma contraditória, o que serviu para prática de tramas e deboches.
Na verdade, os cristãos, sem perceberem que são vítimas de uma falsidade histórica, ainda admiram-se de os judeus até hoje não aceitarem Iehoshua de Nazaré como seu Messias. Este cenário está mudando hoje, pois muitos cristãos, especialmente os descendentes dos convertidos à força durante a Inquisição, os B’ney Anussim, estão retornando para o Judaísmo através do estudo da Torá, a revelação dada aos judeus no Sinai e do estudo dos livros proféticos (Torá (Dt) Devarim 4,5-8 e Tehilim (salmo)147,19-20).
A partir de agora vamos tornar conhecido do público o que o Cristianismo precisou fazer para sustentar a sua fé decadente.
Para isto, deve ser lembrada a passagem de um discurso realizado por Paulo de Tarso em sua I Epístola aos Coríntios:
Embora livre de sujeição de qualquer pessoa, eu me fiz servo de todos para ganhar o maior número possível.
Para os judeus fiz-me judeu, a fim de ganhar os judeus. Para os que estão debaixo da lei, fiz-me como se eu estivesse debaixo da lei, embora o não esteja, a fim de ganhar aqueles que estão debaixo da lei.
Para os que não têm lei, fiz-me como se eu não tivesse lei, ainda que eu não esteja isento da lei de Deus – porquanto estou sob a lei de Cristo -, a fim de ganhar os que não têm lei. Fiz-me fraco para os fracos, a fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, a fim de salvar a todos. E tudo isso faço por causa do Evangelho, para dele me fazer participante. (I Coríntios 9,19-23)
Desta forma, é possível entender as monstruosidades praticadas por fiéis, apologistas e líderes das igrejas
Cristãs em todo o mundo, pois torturaram e assassinaram milhões de pessoas. Assim, como ensina Paulo de Tarso, elas fizeram de tudo para se manterem no poder. E, finalmente, é possível entender a origem dos milhares de denominações religiosas cristãs espalhadas, ainda hoje, em todo o mundo.
Desejamos a todos os leitores que entendam que muito do que foi e ainda é ensinado contra a Torá, o shabat, a alimentação kasher, as festas, as tradições etc, é oriundo de um ódio contra aquilo que possui origem no Eterno, Bendito Seja. Começaremos o nosso estudo analisando as profecias presentes nos escritos dos Evangelhos, pois os cristãos afirmam que tais escritos são Palavras de Salvação. Mas, devemos salientar que aqueles que ensinam que o Antigo Testamento é uma preparação para o Novo Testamento devem se lembrar que este último deve estar de acordo com o que foi previsto pelos profetas de Israel, mas mostraremos que isto não é verdade. Para enriquecer este pensamento, devemos nos lembrar de um dos discursos de Paulo de Tarso em sua II Epístola aos Coríntios:
Em posse de tal esperança, procedemos com total desassombro. Não fazemos como Moisés, que cobria o rosto com um véu para que os filhos de Israel não fixassem os olhos no fim daquilo que era transitório.
Em conseqüência, a inteligência deles permaneceu obscurecida. Ainda agora, quando lêem o Antigo Testamento, esse mesmo véu permanece abaixado, porque é só em Cristo que ele deve ser levantado. Por isso, até o dia de hoje, quando lêem Moisés, um véu cobre-lhes o coração. Esse véu só será levantado quando se converterem ao Senhor. Ora, o Senhor é Espírito, e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. Mas todos nós temos o rosto descoberto, refletimos como num espelho a glória do Senhor e nos vemos transformados nesta mesma imagem, sempre mais resplandecentes, pela ação do Espírito do Senhor. (II Coríntios 3,12-18)
Mostraremos que este véu não está posto sobre os olhos de nós, judeus, mas, ao contrário, tomaremos passagens dos livros proféticos presentes nos Evangelhos que, a priori, parecem fazer alusão a Iehoshua de Nazaré, mas que na realidade não fazem, e mostraremos, durante o nosso estudo, que são os cristãos que possuem um imenso véu nos olhos. Para salientar isto citamos a continuação do discurso anterior de Paulo de Tarso:
Por isso, não desanimamos deste ministério que nos foi conferido por misericórdia. Afastamos de nós todo procedimento fingido e vergonhoso. Não andamos com astúcia, nem falsificamos a palavra de Deus.
Pela manifestação da verdade nós nos recomendamos à consciência de todos os homens, diante de Deus. Se o nosso Evangelho ainda estiver encoberto, está encoberto para aqueles que se perdem, para os incrédulos, cujas inteligências o deus deste mundo obcecou a tal ponto que não percebem a luz do Evangelho, onde resplandece a glória de Cristo, que é a imagem de Deus. (II Coríntios 4,1-4)
Desta forma, nós, judeus, vamos mostrar, através dos Evangelhos, as passagens dos livros proféticos presentes nos mesmos que foram incluídas fora de seu verdadeiro contexto para que se acreditasse na messianidade e divindade de Iehoshua de Nazaré, representando, assim, autenticais falsificações.
Se esta atitude foi de fato um ato de fraude, distorção, malícia, desespero da parte dos autores dos Evangelhos ou costume do povo da época que, ao produzirem seus escritos, desejavam mostrar ou provar algo, não convém nesta obra questionar.
Outro objetivo deste estudo é tornar conhecido um engano cometido (ou até malícia) pelos cristãos de uma forma geral: a de afirmarem que os judeus não aceitam Iehoshua de Nazaré devido aos dois mil anos de perseguição cristã. Desta forma, apologistas cristãos ainda tentam remover do conhecimento público o real motivo da rejeição a Iehoshua de Nazaré por parte de nós, judeus: As fraudes presentes nos Evangelhos.
Bibliografia
Martin Luther - On the Jews and Their Lies, Translated by Martin H. Bertran, Fortress Press - Philadelphia (1955)
Manual de la Historia Judia – Desde los Origines hasta Nuestros Dias - Simon Dubnow - Translated by Salomon Resnick – Editorial S. Sigal - 4ª Edition - Buenos Aires (1955) ISBN: ?????
Bíblia Sagrada - Editora Ave Maria - Edição 119ª
Mordechai Moré s’t(Marcos Moreira Da silva s,T) Presidente da fisba ( federação Israelita Sefaradita benei Anussim)e Roshe(líder da sinagoga casa de Israel) da beit Israel são Paulo são Mateus.
© 2024 Criado por Jayme Fucs Bar. Ativado por
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