O Judaismo Humanista é a pratica da liberdade e dignidade humana
Rabi Yossef Caro, autor do Shulchan Aruch
por Tev Djmal
Rabi Yossef Caro foi um dos mais influentes sábios em toda a história judaica. Orgulho e glória da comunidade sefardita mundial, é o celebrado autor do Shulchan Aruch, Código da Lei Judaica.
A obra, que influenciou o povo judeu na sua totalidade, é o texto jurídico sobre o judaísmo - fonte primária de consulta nas dúvidas ou questões sobre as leis da Torá. Sempre que se deve tomar uma decisão concernente a qualquer dos mandamentos Divinos - suas ordens e proibições - a palavra final reside no Shulchan Aruch.
Para melhor apreciar a contribuição do Rabi Yossef Caro ao judaísmo, faz-se necessário iniciar pela seguinte pergunta: se D'us transmitiu toda a Torá a Moshé Rabenu, por que razão há diferenças de opinião no Talmud? A simples resposta à pergunta é que, no judaísmo, como em praticamente tudo na vida, pode haver mais de uma verdade e mais de uma maneira de fazer as coisas da forma certa. Até na Matemática, uma ciência exata, há problemas com mais de uma solução. Este argumento, porém, não deve sugerir que é possível manipular as Leis do judaísmo. Diferentes comunidades judaicas podem ter diferentes costumes; todos, no entanto, têm que ser calcados na Torá. Voltando à analogia matemática, a raiz quadrada de 4 é 2 e -2, mas nenhum outro número além destes.
O Talmud é o texto básico da Lei Judaica. Todas as suas afirmações são válidas e refletem a Vontade e a Sabedoria Divinas transmitidas no Monte Sinai. No entanto, se cada um de nós seguisse as opiniões talmúdicas de sua preferência, o judaísmo se tornaria fragmentado - uma combinação e permutação de diferentes leis - e nosso povo deixaria de possuir uma única Torá. A missão de unificá-la e, conseqüentemente, unificar o nosso povo, coube ao Rabi Yossef Caro. Foi ele quem absorveu a Vontade e a Sabedoria Divinas, desdobrando-as e as explicando em um trabalho acessível ao estudo e ao cumprimento por qualquer um que a isso se dedicasse. Para realizar tamanho feito, Rabi Caro analisou os pontos de vista e as discussões do Talmud e dos sábios que o precederam, só então apresentando sua opinião final sobre todas as questões práticas à Lei contidas na Torá.
Em hebraico, a expressão "Lei Judaica" é traduzida por Halachá - literalmente, "o caminho". O propósito da Halachá é determinar o caminho que D'us deseja que sigamos em nossa vida, quer estejamos envolvidos em trajetórias sagradas ou seculares. Pode-se argumentar que não importa qual o caminho escolhido, desde que se chegue ao destino pretendido. Mas há que se ter em mente que em cada jornada há caminhos longos e caminhos curtos, uns seguros outros perigosos. Assim sendo, o desafio enfrentado pelo Rabi Caro ao redigir um Código de Lei Judaica acarretava uma responsabilidade assombrosa: ele não apenas se propôs a desvendar de que maneira D'us quer que sigamos Seus mandamentos, mas também estabelecer qual seria a Halachá - o caminho - que cada um dos judeus deveria percorrer. Sua missão conseguiu sair-se vitoriosa, uma vez que o povo judeu aceitou seu trabalho como a "sentença final e determinante" em assuntos da Lei da Torá.
Breve relato de sua vida
Rabi Yossef Caro nasceu em Toledo, Espanha, no ano de 1488 desta era, o ano judaico de 5248. Quando tinha apenas 4 anos, deixou a Espanha juntamente com sua família e milhares de outros judeus, pois os Reis Católicos haviam decretado, em 1492, que nenhum judeu viveria em seu reino. Restava-lhes escolher entre a conversão ou a expulsão. A família Caro peregrinou de país em país até que, por fim, fincou raízes em Constantinopla, na Turquia, no ano de 1497.
Seu primeiro mestre foi Rabi Ephraim, seu pai, grande estudioso e conhecedor da Torá, que exerceu uma profunda influência sobre o filho. Após o falecimento do pai, Rabi Yossef Caro foi adotado por um tio, Rabi Yitzhak Caro, que o educou como se fora seu próprio filho. Desde cedo, percebeu-se que o jovem era um prodígio. Certamente se tornaria um grande sábio e erudito. Ainda jovem, era procurado e consultado em assuntos sobre a Lei por rabinos e estudiosos bem mais velhos do que ele.
Em 1522, Rabi Yossef Caro se mudou para Adrianópolis a fim de estudar com o Rabi Taitazak, um dos grandes nomes do judaísmo turco. Nesta cidade se casou com a filha de um erudito, Rabi Chaim Ibn Albalag e fundou um Beit Midrash, uma Casa de Estudo. Enquanto lá vivia, conheceu um grande cabalista, Rabi Shlomo Molcho, posteriormente queimado vivo pela Igreja Católica, em Mântua, na Itália, por suas "crenças heréticas". A personalidade carismática de Rabi Shlomo Molcho e seu martírio tiveram enorme influência sobre Rabi Caro. Este afirmou abertamente que também desejava morrer em santificação do Nome de D'us, al Kidush Hashem - a dizer, morrer por ser judeu.
Posteriormente, Rabi Caro deixou Adrianópolis, mudando-se para Nikopol, na Bulgária, onde conheceu o Rabi Shlomo Alkabetz, autor de Lechá Dodi, a mística e bela oração que cantamos na noite de sexta-feira, para acolher o Shabat (ver Morashá n· 35). O místico logo se tornou seu grande amigo e companheiro de estudos. Foi uma amizade que se manteria por toda a vida. Juntos instituíram o costume do Tikun Leil Shavuot - a recitação de versos de partes da Torá Escrita e da Torá Oral durante toda a noite de Shavuot.
Após a morte, ainda jovem, de sua esposa, Rabi Yossef Caro casa-se novamente com a filha de Rabi Yitzhak Salba. Decide viver na Terra de Israel. Lá chegando com a família, em 1536, estabelece-se em Tzfat, cidade que se tornou centro do misticismo judaico. Viveu o restante de seus anos nesta cidade, ganhando a vida como mercador de especiarias, pois jamais tirou seu sustento de suas atividades relacionadas à Torá.
Em Tzfat, Rabi Caro passou a integrar o Beit Din, o Tribunal de Justiça Rabínico, presidido por Rabi Yaacov Beirav, sábio renomado. Fundou também uma ieshivá onde lecionava, tendo muitos discípulos. Entre os mais destacados incluíam-se Rabi Moshe Alshich, Rabi Moshe Galanti e Rabi Moshe Cordovero, pai do estudo da Cabalá, conhecido como o Ramak (ver Morashá - edição nº 53). Com o falecimento do Rabi Beirav, assumem a direção do Tribunal Rabínico de Tzfat o Rabi Yossef Caro e Rabi Moshe de Trani, o Mabit.
Foi sob a liderança de Rabi Caro que o Beit Din de Tzfat se tornou o Tribunal Central de Justiça Rabínica de toda a Terra de Israel e até mesmo da Diáspora. Isto significa que não havia assunto de importância para o mundo judaico que não fosse levado à sua atenção e a de seu tribunal. Suas sentenças eram aceitas como a palavra final, determinante e conclusiva. Mantinha uma volumosa correspondência com correligionários de todas as partes do mundo.
As lideranças judaicas mundo afora buscavam sua opinião sobre a Lei, endossando-as e as aplicando em suas respectivas comunidades. Rabi Yossef Caro foi líder indiscutível de toda a sua geração.
O Beit Yossef e o Shulchan Aruch
A maior contribuição do Rabi Caro ao judaísmo foram os tesouros escritos que deixou. Seu primeiro trabalho de destaque, intitulado Kessef Mishná, constituía uma fonte de referências para a extraordinária obra de Maimônides sobre a Lei Judaica - o Mishnê Torá. Aos 34 anos, idade prematura face à responsabilidade da tarefa, Rabi Yossef Caro começou a escrever seu trabalho monumental - Beit Yossef, a Casa de Yossef. Tamanho é o respeito por esta obra em meio ao povo judeu, que à pessoa dele comumente se referem como o "Beit Yossef" ou HaMechaber1 - O Autor.
A obra Beit Yossef é o Shulchan Aruch em forma não abreviada, isto é, em sua totalidade. Trata-se de um completíssimo comentário sobre a obra de Rabi Yaacov ben Asher - Arba Turim, os Quatro Pilares - um verdadeiro compêndio de sentenças e pareceres jurídicos sobre a Halachá. O Arba Turim (conhecido como Tur) é uma obra de quatro volumes. O primeiro deles, intitulado Orach Chaim, contém as leis que regem o nosso cotidiano: os mandamentos sobre as orações, o uso dos tefilin, o Shabat, as festas sagradas, entre outros. O segundo volume, Yorê De'á, versa sobre as leis de cashrut e pureza ritual. O terceiro, Even Ha'Ezer, traz as leis do casamento e divórcio e similares. O último volume, Choshen Mishpat, contém as leis judiciais, que envolvem testemunhas, juízes, propriedade, heranças e outros.
Rabi Yossef Caro apontou nesta obra, o Tur, de onde as normas que contém haviam sido retiradas. Começou por citar o Talmud, a seguir mostrou como os primeiros comentários interpretavam as passagens talmúdicas. Era um traço típico do "Autor" reunir todas as várias opiniões de forma clara e concisa, tornando compreensível a qualquer um as razões que embasavam os pareceres ditados por sua mente iluminada.
O propósito do Rabi Caro ao escrever um código definitivo sobre nossa Lei era unificar o povo judeu através da solução de disputas e ambigüidades quanto ao entendimento e à aplicação dos Mandamentos Divinos expressos na Torá. Foram necessários vinte anos para que ele terminasse a obra Beit Yossef. Ele o fez em Tzfat e a mesma foi aceita em praticamente todo o mundo judaico como referência suprema sobre a Halachá - a Lei da Torá. Em Beit Yossef, Rabi Caro reuniu as decisões das maiores autoridades haláchicas existentes até a época. Ele opinava e sentenciava calcando-se em opiniões discordantes, estabelecendo um consenso entre os pontos de vista de três renomadíssimas autoridades no assunto: Maimônides (o Rambam), Rabi Yitzhak Alfassi (o Rif) e Rabenu Asher (o Rosh). Quando havia discordância entre as opiniões dos três sábios, ele próprio, Rabi Yossef Caro, sentenciava de acordo com o parecer da maioria. Em caso de um assunto sobre o qual nenhuma das três autoridades tivesse proferido julgamento, Rabi Caro seguia o parecer majoritário entre Rabi Moshe ben Nachman (Nachmânides), Rabi Shlomo ben Aderet (o Rashba) e Rabenu Nissim (o Ran).
O Beit Yossef foi publicado no ano de 1542, mas Rabi Caro continuou a editá-lo e refiná-lo durante os 12 anos seguintes. Acabou por publicar uma segunda edição da obra, incluindo o Tur. Sua Enciclopédia foi publicada em diversos volumes, com os mesmos títulos usados por Rabi Yaacov ben Asher.
A obra Beit Yossef era longa e rica em detalhes, a ponto de ser de difícil alcance para o homem comum. O mundo judaico carecia de um trabalho simples e de fácil absorção, no qual as profundezas de nossa Lei fossem apresentadas de uma forma que todos pudessem estudá-las e as compreender. Por essa razão, anos depois, o Rabi Yossef Caro pôs-se a escrever uma versão concisa e abreviada do Beit Yossef, que, quando pronta, continha as decisões finais da Halachá, sem no entanto se deter nos incontáveis e diferentes pareceres e sem enumerar as fontes que embasavam a sua própria sentença. "O Autor" a chamou de Shulchan Aruch - "Mesa Posta", pois a obra continha todas as leis esmiuçadas, como se estivessem dispostas sobre uma mesa, diante dos olhos de qualquer judeu, de modo claro e objetivo.
Rabi Yossef Caro calcava suas determinações, via de regra, sobre os costumes e a opinião dos grandes Sábios sefarditas. O líder da comunidade asquenazita, à época, Rabi Moshe Isserlis, o Ramá, não concordava com todas as decisões jurídicas ditadas pelo Beit Yossef. Assim sendo, ele próprio editou um Código de Lei Judaica para as comunidades asquenazitas - e o fez anotando todas as passagens em que o Shulchan Aruch ia contra os costumes e pareceres dos sábios oriundos das kehilot de Asquenaz. Tal controvérsia serviu apenas para fazer correr, ainda mais longe, a fama e a ampla utilização do trabalho do Rabi Caro, que se tornara o estatuto haláchico, nos aspectos em que o Ramá não discordava, até para as comunidades asquenazitas. Finalmente, em 1578, os pareceres do Ramá foram adicionados ao Shulchan Aruch, em uma obra publicada em Cracóvia, na Polônia. Tornava-se, assim, ainda que editado, o Código Oficial de Lei Judaica de todas as comunidades judaicas asquenazitas, no mundo. E, com isso, o Rabi Yossef Caro deixava sua marca gravada em sua geração e em todas as gerações de judeus que se seguiram, sendo sua obra aceita, por nosso povo, como Dvar Hashem - a Palavra de D'us.
A visita de um Anjo
Rabi Caro é conhecido pelas obras Beit Yossef e Shulchan Aruch, mas não foram estes os seus únicos trabalhos extraordinários sobre a Torá. Mencionamos acima que o primeiro a ganhar fama, quando ele era ainda bastante jovem, foi o Kessef Mishná, uma explicação sobre o Mishnê Torá, de Maimônides. Até hoje, esta obra é considerada uma das mais abrangentes e respeitadas sobre a Lei Judaica. Em seu Kessef Mishná, Rabi Caro explanava e percorria todas as fontes em que Maimônides se apoiara para ditar as normas de seu magistral Mishnê Torá - fontes estas não indicadas pelo próprio autor.
Ainda que tenha sido basicamente um homem da Halachá, não se pode negar o profundo conhecimento do Rabi Yossef Caro sobre o misticismo judaico. Juntamente com Rabi Shlomo Alkabetz, ele tornou mais facilmente compreensível algumas das passagens mais difíceis do Zohar. No conceituado Pardês Rimonim, obra cabalística de autoria do Rabi Moshe Cordovero, este faz menção a vários dos inovadores ensinamentos de Rabi Caro sobre a Cabalá.
Como outros grandes sábios de nossa história, o Rabi Yossef Caro vivenciou fenômenos sobrenaturais. Entre estes, é legendária a história das visitas que recebia de um Maguid - Anjo enviado pelos Céus - que o guiava quando que ele proferia suas sentenças sobre a Lei Judaica, revelando-lhe muitos ensinamentos da Cabalá. Rabi Shlomo Alkabetz deu um testemunho de que presenciara, ao lado de Rabi Caro, uma dessas visitas, havendo confirmações do fato por outras testemunhas. Tais ensinamentos do Maguid estão registrados em uma das obras de Rabi Caro, "Maguid Meisharim". No entanto, Rabi Chaim David Azulai (o Chidá) afirma que foi publicado apenas 1/50 desse manuscrito. Os encontros de Rabi Caro com o Anjo se davam no porão da construção que abrigava o Beit Midrash e o Beit Din de Tzfat. A parte desse edifício que conduz ao porão permanece fechada, desde então, em virtude de uma tradição local de que o Maguid ainda lá se encontra.
No início deste artigo mencionamos a vontade expressa por Rabi Caro de morrer al Kidush Hashem - pela Santificação do Nome Divino. No entanto, ele próprio revelou que D'us não lhe concederia tal graça. O Maguid lhe informara que, em sua vida, ele fizera algo que desagradara aos Céus - por essa razão, fora decretado que não morreria pelo fato de ser judeu, mas de morte natural, sem ter seu desejo atendido.
O legado do Beit Yossef
Até o último de seus dias, o Rabi continuou imerso no estudo da Torá, escrevendo importantes tratados, e à frente do Tribunal Rabínico de Tzfat. Ascendeu ao Mundo da Verdade no dia 13 de Nissan de 5335 (1575 desta era), aos 87 anos de idade, deixando enlutado todo o povo judeu. Sua dedicação à Torá e em especial à Halachá consumiram toda sua vida. Deixou este mundo em meio a uma responsa, uma consulta sobre uma Lei. Na página em branco que deixou, seu filho escreveu: "Neste ponto, o Mestre, de Abençoada Memória, deixou a página em branco, ainda por terminar. Ele a teria preenchido, tinha as respostas, mas foi convocado para a Academia das Alturas". "O Autor", HaMechaber, foi enterrado entre vários outros Tzadikim como ele, na sagrada cidade de Tzfat. Desde seu falecimento até os dias de hoje, perdeu-se a conta dos judeus que visitaram seu túmulo, lá orando e rogando que ele interceda, em seu favor, perante o Eterno.
Rabi Yossef Caro foi, sem sombra de dúvida, uma das almas mais ricas e profundas que já habitaram nosso mundo. O Rabi Chaim Vital, principal discípulo e escriba de Rabi Yitzhak Luria, maior cabalista de todos os tempos, louvou a grandeza da alma de Rabi Caro, revelando que se originava da alma de um dos grandes sábios do Talmud, Rabi Yehudá bar-Ilai. Este, também, era um homem mais devotado à Halachá do que à Cabalá e acreditava que, em se tratando da Lei da Torá, mais importante são os atos do que as intenções.
O legado de Rabi Yossef Caro ao judaísmo e ao nosso povo é eterno e quase inigualável. Sua obra foi considerada - e ainda o é - o mais confiável compêndio da Lei Judaica. Rabi Moshe Isserlis, o Ramá, adaptou o Shulchan Aruch de modo a compatibilizá-lo com os costumes asquenazitas, muito embora tenha aceito a maioria das determinações de Rabi Caro. O Shulchan Aruch passou a ser sinônimo de Dvar Hashem - a Palavra de D'us. Em verdade, estudamos e nos referimos ao Talmud e ao Midrash e a uma infinidade de outros livros sagrados, pois sabemos que são todos Divinos. Mas, em se tratando da Halachá - da Lei Judaica - torna-se imprescindível buscar a resposta na obra-prima de Rabi Yossef Caro. Dito de outra forma, o processo iniciado no Monte Sinai culminou em Tzfat, pelas mãos do grande Beit Yossef.
Para concluir, uma história. Rabi Yeshayahu Horowitz, o Shelá HaKadosh (1560-1630), escreveu que numa noite de sexta-feira, em Rosh Chodesh Cheshvan, trinta anos após Rabi Caro ter deixado este nosso mundo, este apareceu a um sábio de Tzfat, em um sonho. Segundo relatou o Shelá HaKadosh, o tal erudito viu o Rabi Caro "sentado em um trono majestoso, na presença de grande número de sábios. Sua face brilhava como a luz do céu claro, enquanto ele ensinava as meditações aplicáveis à Kedushá" - que é o ápice da Amidá, a Grande Oração, na qual proclamamos a Santidade de D'us, afirmando que o mundo todo está repleto de Sua Glória.
Traduzido por Lilia Wachsmann
Bibliografia
Rabbi Yossef Caro, The Master, Rabbi Moshe Miller, Kabbala Online.Org
Rabbi Yosef Caro of Zefat - Ascent of Safed - Your Jewish Home in the City of Kabbalah
Rabbi Yosef Caro, Sephardic Rabbis Impact Halachah, Online Journal
Great Leaders of our People - Rabbi Joseph Karo, OU.org
Hakham Yosef ben Ephraim Karo, International Sephardic Leadership Council
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