JUDAISMO HUMANISTA

O Judaismo Humanista é a pratica da liberdade e dignidade humana

Diario de Guerra 5 - Sion não é palavrão- Jayme Fucs Bar

Diario de Guerra 5 - Sion não é palavrão- Jayme Fucs Bar
Em razão de meu ativismo nas redes sociais como judeu sionista Socialista humanista, com uma posição clara de esquerda, recebo todos os tipos de mensagens. A última que recebi me despertou uma grande curiosidade.
Alguém me questionou sobre como eu podia ser um judeu humanista e me definir como sionista. A princípio, não entendi a pergunta, mas parei para pensar e me surgiu a ideia de perguntar à pessoa o que, em sua opinião, era o sionismo e ele respondeu:
“Sionismo é um movimento racista, militarista de ocupação, destruição e extermínio do povo palestino”.
Incrível! Como pode, com o tempo, uma palavra se tornar tão deturpada que chegou a ponto de perder completamente o contexto da realidade. Voltei à conversa com a pessoa e perguntei se ela era a favor de que todos os povos da humanidade tivessem o direito de autodeterminação nacional. A pessoa de imediato me respondeu: “Claro que sim!”.
Então respondi: “Querida pessoa, estou feliz em saber que você
também é sionista!”. Acredito que a pessoa do outro lado pulou! Eu
tentei explicar!
Se todos os povos da humanidade têm o seu direito de autodeterminação nacional, como palestinos, curdos, tibetanos, chechenos, bascos etc., por que os judeus, que são um povo milenar, não teriam também esse direito de autodeterminação nacional?
Pois o sionismo é o movimento nacional do povo judeu. Esse movimento faz parte de um processo histórico milenar, seus laços entre o povo judeu e a Terra de Israel são inseparáveis a mais de 3000 mil anos !
No Movimento Sionista existiram, como em todos os movimentos
nacionais, tendências políticas e vertentes ideológicas diferentes, como liberais, sociais-democratas, socialistas, comunistas, religiosos etc.
As pessoas estão tão confusas e com seus cérebros congelados sob
tantas desinformações e manipulações que não sabem definir entre realidade e “fantasias”, nem entre os vários “Israéis” imaginários que elas mesmas criaram.
É incrível como as pessoas têm dificuldades de entender, saber e
aceitar que você poder ser sionista, amar Israel, servir seu Exército, lutar em suas guerras e ser ativamente contrário ao atual governo de direita de Israel, ou ser sionista e apoiar a criação do Estado Palestino ao lado do Estado de Israel etc.
A estupidez é tão generalizada, que essa pessoa, nesse diálogo até
meio surreal, me disse: “Mas quem criou o Estado de Israel foi o imperialismo dos EUA e da Inglaterra!”.
Uau, como estou cansado de ouvir essa bobagem!
Eu respondo, já numa ironia típica de um israelense: “Imperialismo? Ah, sim, é verdade! O Estado de Israel realmente existe graças ao
imperialismo, mas não o dos estadunidenses ou dos ingleses, e sim dos soviéticos”.
A pessoa quase caiu da cadeira do outro lado !
O bloco soviético e seus aliados foram os que votaram em massa na ONU pela criação do Estado de Israel, os “imperialistas” estadunidenses ficaram em cima do muro e no final, na última hora, votaram a favor, por pressão da comunidade judaica dos EUA. O grande imperialismo inglês deu o voto de abstenção, mas apoiou com armas os árabes.
A Guerra de Independência de Israel foi e é até hoje considerada a
pior e a mais cruel de todas as guerras que Israel teve que enfrentar. Israel não tinha a estrutura militar e econômica que tem hoje em dia, sua população era de 650 mil judeus e muitos eram refugiados recém-chegados do Holocausto. No final dessa guerra terrível, haviam morrido quase 7% da população judaica do Estado de Israel nascente.
“E sabe quem apoiou Israel com armas nesse momento crucial da
independência israelense?”, perguntei à pessoa do outro lado.
Foram os socialistas!
As armas chegaram da República Socialista da Tchecoslováquia.
A pessoa, acreditou eu, pensou que eu estava inventando história,
mas quem quiser saber dos fatos pode pesquisar!
Pedi, com todo respeito, que ela parasse de acreditar em fantasmas que haviam sido inventados para milhões de pessoas viverem numa eterna escuridão sobre a realidade de Israel.
“Sion” de onde deriva o nome sionismo, o movimento de libertação nacional do povo judeu, não é nome feio, nem palavrão. Sion
aparece nada mais, nada menos que 150 vezes na Torá, definindo o local onde se encontravam o Templo e a cidade de David.
O movimento sionista foi, para muitos judeus, a resposta política
clara para a situação de suas eternas lutas de sobrevivência a opressões, perseguições, perseguições religiosas, pogroms, antissemitismo e a tentativa de seu total extermínio como aconteceu no Holocausto.
Em 14 de maio de 1948, o Estado de Israel se tornou uma realidade e o estado Palestino poderia também existir mas infelizmente eles negaram a Partilha aprovada pela ONU em novembro de 1947 e saíram numa guerra total contra Israel , sendo que nessa partilha Jerusalém ficou definida como Internacional.
Realmente estamos vivendo num mundo de metamorfoses ideológicas! Nos da esquerda acusamos as massas da direita Bolsonaristas de gado, de usar fake News, de deturpar e inventar mentiras como se fosse realidade, mais acreditem nas palavras de um ativista de esquerda!
Existe um forte grupo que se define como esquerda no Brasil, mas na verdade são uma nova seita, eles estão em vários setores da sociedade brasileira inclusive no atual governo, usam os mesmos métodos dos Bolsonaristas, são um bando de gado, usam Fake News , deturpam e inventam uma nova realidade é o pior são uma cambada de anti-semitas, que apóiam terroristas e envergonham o que deveria ser o verdadeiro movimento Socialista Humanista no Brasil!

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