Onde a esquerda israelense errou? Escrito por Bruno Lima

[Jayme Fucs Bar]

As eleições ficaram para trás e chegou o momento de analisar os erros estratégicos da esquerda. Certamente há muitas lições a serem aprendidas. Aqui estão sete delas. 1)   A direita não está tão fragmentada quanto parece. De fato, no momento em que há um risco iminente de que a esquerda ascenda ao poder, os eleitores […]

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[Shmuel de Mattos]

PONTO A PONDERAR...

Pequeno conhecimento é algo muito perigoso, dai abordarei do lado que entendo melhor, o ponto de vista Americano: A segurança de Israel não é ponto a ser discutido aqui, dai cabe aos Israelitas escolherem o lado mais producente dessa equação. Pessoalmente, acho de jamais existira “paz de facto” nessa região, mas emocionalmente espero que esteja errado.

Quanto à visita de Natanyahu atendendo ao chamado de alguns membros do Congresso, eu creio ter sido contraproducente aos melhores interesses de Israel – em longo termo.

Os EUA, principalmente a sua maioria protestante (ao povo chamado de “gente simplória” que se julga pertencente a Nova Israel, por crerem na deificação do Rabino Iesus) são defensores incondicional de Israel.  São ainda mais do que a maioria dos nossos patrícios no topo de pirâmide financeira dos EU, gente voltada mais a seus investimentos na terra. Dito isso, essa classe media-baixa, muitas vezes ridicularizada de povo “do topo”, são os pagadores de impostos que nunca reclamam subsídios de defesa para Israel, e entre eles ando eu e minha família. Porem, muitos de nos, Democratas ou Republicanos, achamos impropria à visita do Primeiro Ministro Israelita (em época de eleições) aos citados membros do congresso, passando por cima de protocolos diplomáticos e “dando uma banana” da À PRESIDENCIA dos E.U.

Repito muitos de nos sabemos que Obama e Natanyahu não se gostam. Aqui sabemos que Obama é por ele mencionado de “Schwartzie” ou algo pior. Os nomes específicos que Obama usa eu não seu, mas ele evita falar o nome do Primeiro Ministro Israelita.

Mas, a politica verdadeira, a Realpolitik, deve sempre transcender aos gostos individuais.

Bem se Israel pode viver “bem e obrigado” com as suas alianças a Rússia e China, fantástico. Que o Natanyahu (e subsequentes políticos) faça o que queira, diga o que lhe der na cabeça e use o epiteto que quiser para designar Obama.

Se não, que vaia devagar com o seu “andor idolatra”, pois o “Símbolo do Cifrão” é de gesso.

Finalmente, Isso não é comentário antissemita: Muito ao contrario. É uma voz de um Brasileiro-Americano, vivendo há quase meio século na América, escritor, observador, conhecedor da psique ( simplístico) americana e que sente uma “troca de ventos”, que vê o começo de uma pequena erosão nas relações entre os dois Estados, - e que não fara comentários aqui de publico, nada mais sobre a psique de alguns Israelitas Europeus no que tange sua visões e epítetos sobre determinadas raças. Sobre isso, caladinho, varro sempre para debaixo do tapete...

Creio ser hora de reflexão: Que tem ouvidos que ouça; quem tem olhos que veja e que tem discernimento... Que discirna.

Cordialmente,

Sh’muel de Mattos