JUDAISMO HUMANISTA

O Judaismo Humanista é a pratica da liberdade e dignidade humana

 O Talmude é a fonte de inspiração para a maioria dos judeus. Com a exceção dos Caraítas que não observam os escritos talmudicos.

No começo, existiam dois tipos de Talmude. O Talmude palestino e o Talmude babilônico.

O Talmude é a expressão da Torá oral.

Também o Talmude está dividido em dois tópicos distintos:  A Guemará  e a Mishná.

 A Mishná esplica a lei judáica. E a Guemará comenta e elucida o que a Mishná explicou. Em suma, a Guemará vem esmiuçar o que a Mishná enfatizou como tema central.

 Por causa da opressão romana, nasceu a preocupação de escrever a Torá Oral, para que esta não  caisse no esquecimento com o advento da diáspora.

No ano de 188 a. E.C., o Rabi Yehudá ha-Nassi, compilou a Mishná.  Anos mais tarde Rav  Ashi, sábio babilônico, iniciou a compilação de todo  o Talmude.

 

O Talmude foi finalmente terminado na Babilônia por causa da constante opressão causada por Roma. Muitos dos sábios que viviam na Palestina ou em Jeruzalém, migraram para a Babilônia, já que lá desfrutavam de uma certa flexibilidade para continuar seus estudos da Toráh.

Surgiram com isso duas Escolas: a de Hillel e a de Shammai.  Hillel era mais flexível e condescendente; enquanto que Shammai era mais preciso e rigoroso, no tocante as questões oriundas da prática da Toráh.

Há um consenso que hoje deve-se observar-se a Escola de Hillel, ou seja, da flexibilidade e da condescência. Já que o Eterno nosso D'us têm o atributo de ser flexível e condescente. Isto porque a humanidade por estar em estado de inperfeição, necessita da flexibilidade (misericórdia).   Ao passo que, ao chegar a era messiânica,  quando o mundo estiver mais "maduro", então entrará a observação da Escola de Shammai,  cuja prática e ensino será com precisaão e rigor.

Por isso que a Ortodoxia no mundo muderno que é hoje, deve exercer a flexibilidade e a condescedência, visto que a natureza do comportamento humano é totalmente diferente daquela época em que a vida era mais longa, o tempo era mais remoto, e havia uma maior pre-disposição para regras mais rígidas. Onde se aplica de forma mais adequada a escola de HILLEL. Quando porém, a era messiânica for implantada, as pessoas estarão mais sedenta,  mais necessitadas de sorver os ensinamentos de forma mais "dura", mais precisa. Porque aí será verdadeiramente uma escolha consciente e centrada na convicção de que o único remédio para a cura da alma, será os preceitos da Toráh.

Agora, com o advento da liberdade de expresão em todos os sentidos, encontra-se uma certa dificuldade para um amontoado de regras que não condizem com a ânsia que o nosso povo desejava estando no deserto do Sinai, vivenciando a  experiência da presença da Shechiná.   Na era messiânica se intruduzirá os ensinamentos da Escola de Shammai, porque o povo estará com sua alma voltada de forma introspectiva, em razão do enorme vazio que se darão conta por terem negligenciado nos tempos de total liberdade de expresão, andar por caminhos que não lhes troxeram a cura e as respostas que tanto a suas almas ansiavam obter. Então, se sujeitarão tanto no   estrito senso, como no  latus senso, dos estudos que dizem respeito a vida com a Toráh. Todos, naqueles  dias, estarão tão famintos, que, exigirão que as regras sejam precisas e rígidas, para que se sintam "presas" por sujeição as regras, a fim de que, não lhes sejam permitidas mais fugir, e assim, curarem suas feridas. 

É como diz um provérbio popular:  "O QUE ARDE CURA; O QUE APERTA SEGURA"

As regras serão precisas  como se ardesse nas 'feridas" curando-as; e serão tão rígidas que "apertarão" para que todas se sintam seguras, e nunca mais estejam "vagando" para o pecado da idolatria.

 Um outro lado do estudo da Toráh é a Kabalá. Existe pessoas que falam que a Kabalá é uma parte mística que não deve ser estudada.

 Ora, quem estuda Toráh está estudando kabalá. E quem estuda o Talmude também está estudando kabalá.

A Kabalá é parte profunda da Toráh. São os detalhes mais muidos de como tudo começou. E toda a sua funcionalidade.

Como comparação podemos dizer que a Toráh é como o corpo Humano na sua forma exterior. Você vê o exterior , porém os detalhes, a sua profundidade e funcionalidade, só estudando o interior.

Então, estudando o interior, você vai var todos os órgãos como funcionam. Vai ver que no seu interior contêm um fluido sem o qual a pessoa não vive. Você vai ter a revelação de como a pessoa é por dentro. Como são importantes manter todos os órgãos sadios para sua melhor funcionalidade.

Assim é a Kabalá. É a revelação de como é a funcionalidade da Toráh na sua parte mais oculta. Ela explica como começou a vida no Universo, cuja humanidade é parte intrísica dele. Os detalhes como funciona tanto a "máquina" humana, como a  "mãe" natarureza que a tudo deu vida.

Tal qual é a Toráh, é o Talmude. Haja vista, que o Talmude é a Toráh Oral.

Moshé Rabeinu obteve  tudo no Monte Sinai. Ele recebeu (Kabalá) e passou oralmente para o povo todo. Kabalá = Toráh Oral = A Talmude. 

A Toráh  escrita tal como  à conhecemos, chamada Lei de Moisés, é um resumo da Torah Oral. Sem os por menores passado de pai para filho de geração para geração.

O Talmude explica a vivência detalhada  da Lei.  A kabalá explica a vivência experimentada ao longo dos séculos de todo um legado recebido por Moisés, que por sua vez, obteve as explicações detalhadas do Todo Poderoso no Monte Sinai.

Shabat Shalom.

Baruch Shofar.

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