JUDAISMO HUMANISTA

O Judaismo Humanista é a pratica da liberdade e dignidade humana

A falência de uma tradicional comunidade fluminense - A Hebraica de Niterói.

 

A GRANDE LOTERIA DO CARNAVAL OU A FALENCIA DE UMA TRADICIONAL COMUNIDADE FLUMINENSE?

Alguns dizem que a geração pioneira dos judeus-brasileiros, que para cá vieram fugidos do antissemitismo em seus países de origem, nas décadas de 20/30/40, fundaram e adquiriram imóveis para instalar dezenas de instituições judaicas que ajudaram a fazer florescer o espírito do judaísmo e do sionismo em nosso país, e que alguns membros da atual geração vem, inadvertidamente, fechando ou dilapidando este patrimônio histórico e cultural que pertence a todos nós: a comunidade judaico-brasileira.

O melhor exemplo de como proceder veio de entidades judaicas que se uniram para sobreviver e, nos casos de venda patrimonial, o produto veio proporcionar liquidez e fortalecimento financeiro às entidades agregadas.

No melhor intuito de colocar a situação atual em julgamento coletivo, e atendendo a pedidos, a Rua Judaica publica as manifestações recebidas.

RIO DE JANEIRO, 4 DE MARÇO DE 2014

COMENTÁRIOS SOBRE A CARTA ABERTA À COMUNIDADE JUDAICA, ENVIADA PELA PRESIDENTE ELEITA DA SOCIEDADE HEBRAICA DE NITERÓI, EM 28/2/2014, SRA.REGINA BROITMAN SANTOS

Foi com um misto de surpresa e indignação, que recebi através de mensagem eletrônica, a carta aberta supra citada.

Hoje compreendo através da leitura daquele documento, a dificuldade que tive quando Presidente da Fierj (2006-2008), em tentar unificar as instituições comunitárias da cidade de Niterói.

De fato, naquela ocasião, já percebendo o que hoje se demonstra, tentei junto com meus companheiros de diretoria, antecipar-nos à trágica realidade da inviabilidade de sustentar as instituições, que tendo um patrimônio imobiliário invejável, poderiam ao se unir, garantir a permanência de um centro comunitário completo. Ainda que para poucos. Me recordo como insisti para que as diretorias da Hebraica, da Adaf e da Sinagoga de Niterói, aceitassem construir uma única sociedade na junção das três. E mesmo sem definir na época em que local, a ideia era que os patrimônios imobiliários se transformassem em um único, e a Sinagoga pudesse, com entrada independente, ser instalada em uma das duas instituições, e a locação da outra, garantisse o funcionamento integral da estrutura comunitária. Nem se cogitava em minha iniciativa, na venda patrimonial. Pois como é obvio de se observar, se os dois clubes alugados para academia de ginastica se mantem, serviria para a manutenção de uma única, e totalmente liberada para nossa pequena comunidade. E se ainda assim um único judeu existisse em Niterói, que ele pudesse ter a Sinagoga aberta. E ainda assim, em uma situação destas, que este patrimônio pudesse atender permanentemente, como sempre foi o desejo dos fundadores de nossa comunidade, à própria comunidade. E portanto o patrimônio resultante pudesse servir se não para a comunidade de Niterói, quando nenhum judeu mais ali residisse, para outros membros de nossa comunidade em outros locais, em programas educacionais, religiosos, sociais.

Hoje compreendo a resistência à esta ideia. Já passados 8 anos, quando percebi que o que vemos hoje estava para acontecer, não alcancei a resistência. Tentei, talvez de forma ingênua, convencer as lideranças da época, a trabalhar na direção da união comunitária. Sem nenhum sucesso.

Fracasso aliás também nas tentativas que fizemos em unificar as bibliotecas e os Lares de Velhos. Aqui em desabafo, registro a minha total reprovação à manutenção de paradigmas ultrapassados e que trazem pouca esperança na necessária reorganização comunitária, o que já defendia antes de minha presidência na Fierj. Para ser mais preciso, mais de 10 anos antes, portanto há aproximadamente 20 anos de hoje, eu já defendia quase que solitariamente, a necessária reengenharia, com o uso do patrimônio comunitário para garantir a vida judaica. Se os anais do Conselho da Fierj estiverem devidamente guardados, verão o projeto por escrito entregue ainda na gestão da Professora Sarita Fischberg, no último dia de seu mandato. Apresentei um projeto completo, depois de estudar por alguns anos a estrutu ra comunitária. E lá já pregava a união de instituições, já facilmente antevendo com dados, a situação trágica de hoje. É doloroso ver que não tivemos como grupo, a devida competência para tratar deste tema, e agora com esta atitude da Hebraica de Niterói, vermos o patrimônio comunitário ser levado ao patrimônio individual. Para mim, isto é um escândalo que mesmo sendo legal, como insiste em afirmar a Presidente da Hebraica de Niterói, talvez se antecipando a críticas como a que ora faço, deveria ser totalmente evitado.

Em nenhum dos casos anteriores de final de vida de uma instituição no entanto, houve a operação de agora. Instituições que fecharam, transferiram seus patrimônios a outras. E algumas vezes doadas ao Chevra Kadisha, ao Hospital Israelita, ao Lar das Crianças, ao Lar dos Velhos. Até patrimônios pessoais foram deixados em legado a várias instituições. Mas um patrimônio comunitário posto à venda, não em benefício da própria comunidade, mas em benefício de sócios adimplentes, que pagam mensalidades irrisórias, visto que o Clube é sustentado por locações, é mesmo alarmante, como se lê na carta aberta da Hebraica de Niterói. Pode ser que alguns dos sócios sejam novos, ou não tenham vinculações com a história de nossa co munidade, ou ainda não se recordam do espirito comunitário que os fundadores tiveram.

Se do ponto de vista legal nada pode ser reprovado, e o direito garanta a operação imobiliária que transforma sócios desta instituição em proprietários de frações ideais, do ponto de vista comunitário, certamente isto não deveria ser feito. Não sou sócio da Hebraica de Niterói, portanto poderia ouvir uma resposta de que não tenho nada a ver com isto, que é uma entidade privada, que não tem que se submeter a nada além do interesse de seus sócios, etc, etc, etc,...E que eu não sou convidado a opinar sobre os destinos desta Instituição. E na verdade este argumento é correto. Não sou sócio de lá, mas quando na liderança de nossa comunidade, lá estive e participando de atividades e valorizando nossas instituições niteroienses, da mesm a forma que o fiz com as instituições da capital. Com a mesma intensidade. Mesmo não sendo sócio, minha atuação comunitária, junto com vários companheiros, nos credenciam para nos manifestarmos diante de um quadro como este.

Mesmo considerando que eu não tenho direito legal nesta questão, e portanto não poderia votar nesta má decisão segundo meu julgamento, considero que o silencio das lideranças, a aceitação também silenciosa desta atitude, vai gerar um caminho de destruição do patrimônio comunitário em benefício de alguns poucos que possam se interessar por um patrimônio imobiliário. E garantir com mensalidades mínimas, um pedaço de uma venda. Pensem bem nas nossas instituições que já não tem quadro social relevante para garantir as suas existências, e vivem de alugueis. Observem o risco que é aceitar esta iniciativa da Hebraica de Niterói, sem resistir. O mau exemplo pode se transformar em uma onda nefasta.

Ainda é hora de frear este mau exemplo comunitário. Ainda que de direito possa ser tratado. Insisto, que há correção na forma jurídica, mas é hora ainda de evitar esta perda comunitária. Que os dirigentes atuais da Hebraica de Niterói e seu quadro social que aprovou a medida, que traz benefícios financeiros pessoais e não comunitários, possam se reunir novamente, revogar a decisão errada a meu juízo. Não sou dono da verdade, pode ser que eu esteja totalmente enganado, mas me parece que este fato necessita de mais envolvimento das lideranças de nossa comunidade.

Esta decisão demonstra nossa falência, e nossa incapacidade como grupo. Quando o oposto a isto demonstraria nossa capacidade de se adaptar aos novos tempos, e garantir a existência de centros comunitários, sem depender de doações daqueles que são os mesmos sempre. E que certamente se cansam de sustentar atividades que de tão divididas, perdem sua importância. Pensem que este patrimônio garante o funcionamento de sinagoga, poderia ajudar o Froim Farain, a Rai, o Lar da Esperança, a Fierj, o Fundo Comunitário, para garantia da preservação da vida judaica, onde necessário. E muito mais.

O enorme patrimônio comunitário, poderia garantir com facilidade, o funcionamento de várias instituições que não podem ser fechadas.

Temos que destampar estas panelas fechadas, e enfrentar as resistências com mais competência do que a que tivemos. Não vamos adiantar nossas matzeivot comunitárias. Vamos resistir. É preciso frear esta iniciativa, e transforma-la em benefício de nossa comunidade. Se o fim da instituição é inevitável, que seu patrimônio sirva para garantir a existência de outra instituição. Que empresários de nossa comunidade se interessem para que o valor auferido em benefício de nossa comunidade, possa ser o melhor.

Conclamo nossas lideranças a enfrentar esta situação, para garantir o sonho dos fundadores de todas as nossas instituições, aonde estas estiverem.

E que tenhamos uma solução comunitária. Caso isto não seja conseguido, que este exemplo não seja seguido por nenhuma outra instituição.

Atenciosamente,

Sergio Niskier

Ex-Presidente da Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro

Presidente da Câmara Brasil Israel de Comercio e Industria do Rio de Janeiro

 

RIO DE JANEIRO, 28/02/2014



CARTA ABERTA À COMUNIDADE JUDAICA


Venho por meio desta missiva esclarecer à comunidade judaica do Estado do Rio de Janeiro e do Brasil, na qualidade de Presidente eleita da Sociedade Hebraica de Niterói, acerca da venda do clube que:



A Sociedade Hebraica de Niterói é um clube particular, sem fins lucrativos, e que objetiva o entretenimento e o congraçamento da comunidade judaica local, com foco em atividades sócio-culturais e esportivas. Fundada há 52 anos graças aos esforços e a contribuição financeira de seus sócios fundadores, hoje, a Hebraica é mantida pelo trabalho voluntário da sua Diretoria, pelas mensalidades de R$ 55,00 pagas pelos atuais 49 sócios proprietários e 20 sócios contribuintes e pelo aluguel de nossos espaços a uma grande academia esportiva.

A Hebraica de Niterói possui um Estatuto, autonomia jurídica, conselhos deliberativo e fiscal, bem como assessoria jurídica interna e externa, além do recém-criado Conselho de Vatikim, que fiscaliza as ações dos conselhos e asse ssorias, dando total transparência às decisões da Diretoria, que não são submissas à FIERJ nem a quaisquer outras instituições israelitas do Rio de Janeiro, tendo sido decidida a venda do clube através de votação aberta em assembleia, pela maioria dos sócios proprietários.



Registre-se que a Hebraica de Niterói teve seu auge nos anos 70, quando era frequentada por muitos jovens e crianças. Foi o período das grandes festas dos grupos universitários, quando tínhamos um grande núcleo do Hashomer Hatzair, além de atividades culturais com música judaica popular e chassídica, através de suas várias leakot. Recebemos inúmeros prêmios e troféus nos Festivais de Música Judaica do Rio de Janeiro e no Brasil, e revelamos grandes talentos até a comunidade maior, como a nossa estrela Ithamara Koorax.



Porém, há cerca de 30 anos, observou-se o começo de um processo de êxodo entre as famílias judias de Niterói. Isto provocou o esvaziamento não apenas de nosso clube, mas de todas as demais instituições judaicas da cidade. Com isso, a Hebraica chegou a um ponto crítico, à beira da falência, momento no qual o clube se viu obrigado a alugar o seu espaço para academias de ginástica. Graças a isto, salvamos a Hebraica da falência. Mas não pudemos resolver o problema do déficit gerado pela inadimplência, provocada pelo fato de uma grande parcela de nossos ex-sócios não mais se importarem com o clube.



Nesse passo, um grupo de sócios proprietários liderados por mim e pela minha família, insatisfeitos com esta situação e não aceitando a proposta de venda do clube, começou a trabalhar contra a venda da Hebraica de Niterói, através do fomento de atividades ligadas ao judaísmo tradicional e à cultura judaica, inclusive incrementando as atividades religiosas e restabelecendo o núcleo de movimentos juvenis sionistas, tais como o Hashomer Hatzair, o Habonim Dror e o B’nei Akiva (mesmo com pouquíssimas crianças e jovens), além de aulas de Hebraico e de dança israeli; artes; culinária e competições esportivas, sendo sempre apoiado pelas senhoras voluntárias da Wizo e da Naamat Pioneiras. Tudo isto culminando com a minha primeira eleição por voto direto para o cargo de President e da Sociedade Hebraica de Niterói, há sete anos.



Nesta nova gestão saneamos as finanças do clube, deixando-o em situação financeira confortável, com dinheiro em caixa e quites com todos os impostos. Mantemos o pagamento dos nossos funcionários e de seus encargos trabalhistas em dia, sendo tudo isto informado a todos os sócios através de balancetes trimestrais apresentados pelo jornal “Kadima”. No entanto, permanecemos alugando o clube, haja vista que a receita propiciada pelos R$ 55,00 mensais de 69 sócios (proprietários e contribuintes) não são suficientes para manter o clube de pé.



Assim, demos continuidade às atividades judaicas, fizemos uma reforma geral no clube, colocando um elevador panorâmico para que os idosos possam participar das atividades nos três andares; renovamos o salão de festas, o salão de jogos, as piscinas e banheiros; repaginamos o jardim e o anexo onde ocorrem os almoços (para 8 a 10 pessoas) e os churrascos gratuitos aos domingos, com cardápio variado da culinária judaica e geral; organizamos festivais de filmes judaicos, incrementamos as atividades do Coral da Hebraica de Niterói regido pelo maestro Mauro Perelmann e comemoramos as datas do calendário judaico, sempre abrilhantadas pelos talentos musicais da comunidade, tais como Varda Usiglio, Clarita Paskin, Grupo Zemer, Haroldo Goldfarb etc., além de artistas convidados da comunidade maior.



Infelizmente, apesar de todos os nossos esforços e da nossa luta árdua, fomos vencidos pelo esvaziamento do clube, devido à idade avançada dos sócios e inúmeros falecimentos, pela assimilação e pela quase inexistência de jovens, que continuam a migrar para o Rio de Janeiro em busca de uma comunidade judaica tradicional e repleta de pessoas, haja vista que nossa escola judaica fechou suas portas por falta de alunos há 30 anos. O snif da Naamat Pioneiras encerrou suas atividades definitivamente e as outras instituições da cidade também caminham nesta mesma direção.



Tristemente assistimos aos estertores de uma kehilá que nasceu e floresceu em nossas dependências, mas que agora chega ao seu fim por não ter resistido às exigências da vida moderna.

E que reste claro que o dinheiro obtido com a venda do clube será dividido igualmente entre seus sócios proprietários adimplentes, por decisão da Diretoria do Clube e apoiada em votação aberta em Assembleia, com amparo legal nos Estatutos da Sociedade Hebraica de Niterói.

Sem mais,



Regina Broitman Santos,



Presidente eleita da Sociedade Hebraica de Niterói.

 

Rio, 05 de Março de 2014

NOTA OFICIAL DA FIERJ – FEDERAÇÃO ISRAELITA DO RIO DE JANEIRO

 

Venda da Hebraica de Niterói

A FIERJ - Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro, através de sua Diretoria Executiva e Conselho Deliberativo, expressa sua profunda preocupação com a decisão da venda do clube Sociedade Hebraica de Niterói, comunicada recentemente por sua Presidente eleita.

A FIERJ reafirma sua postura de não interferência em assuntos internos de cada instituição judaica do estado. No entanto, como representante maior da Comunidade Judaica do Rio de Janeiro, tem o direito e o dever de expressar-se em temas que afetem nossa coletividade.

A FIERJ entende que o patrimônio comunitário construído ao longo das últimas décadas, através do esforço conjunto de membros de nossa comunidade, deve ser mantido para usufruto desta mesma comunidade, visto que este foi o propósito original de seus idealizadores, financiadores e executores.

A FIERJ compreende que as comunidades judaicas devem adaptar-se a novos tempos e contextos, por isto defende que bens imóveis que não mais possam ser utilizados em sua plenitude para um determinado propósito comunitário devem ter como destino preferencial sua utilização para outros fins dentro da própria comunidade.

A FIERJ, como entidade representativa de todos os judeus do estado, põe-se à disposição da comunidade judaica de Niterói para buscarmos, juntos, uma alternativa a este melancólico fim de uma instituição que faz parte de nossa história e que, certamente, ainda pode ter um lugar de destaque em nosso futuro comunitário.

Rio de Janeiro, 5 de março de 2014.

Jayme Salim Salomão

Presidente

David Schipper

Presidente do Conselho Deliberativo

 

Fonte: Jornal Rua Judaica.

Obs.:  É triste saber e ver (pois passo na porta antes de ir para o trabalho) uma instituição que (salvo engano) foi fundada em 1910. É lamentável que cenas como essas se repetem. Onde está o chamado lugar "sagrado" que se desmorona ou  fica abandonado por pessoas que antes eram tão  cuidadosas, zelosas, dizendo aos "quatro ventos" que todo o território é sagrado?

Grupos que se fecham como uma "ostra" em torno de si mesma e não  acompanham a evolução do mundo.

Porque que não  transformaram esse acervo imobiliário em uma escola judaica, conservando a Sinagoga? Porque que não  tornaram-se mais abertos e flexíveis para atrair capital externo, afim de manter a memorável ideia de seus fundadores? Porque que ainda independente, não  pediram ajuda  a instituições mais bem estruturada como a FIERJ?  Porque que não  entraram com pedido na Prefeitura de Niterói para ficar como tombamento histórico, já que a instituição participou do crescimento da Cidade?

Um outro exemplo (aproveitando  o"gancho") é o Lar dos velhos em Jacarepaguá, mas precisamento no Largo do Tanque, que também sendo um lugar "sagrado", está  às "traças". o Armário ARON com várias Sefer Torá, estão  lá, esquecidas. E  são sagradas, imaginem se não  fossem! O Asilo, anda com dificuldades por  falta de apoio, patrocínio e gestão participativa.

Lembrando, já que tocamos no assunto, da Sinagoga de Nilópolis que ficou por muitos anos abandonada, entregue também às traças e aos descamisados, descalçados, sem terra, sem teto, mendigos e etc. Há pouco tempo atrás virou museu.

 O que faz as pessoas ter uma coisa como sagrada e depois largá-la como se fosse "lixo"?  

Porque que os pioneiros, fundadores, tiveram um "espírito" de união para construir um legado histórico, cultural, tornando um acervo imobiliário sagrado, para vir uma geração que nada ou pouco fez, deixar tudo sucumbir?

É muito triste, ver tamanho retrocesso. Ninguém está sendo expulso por ditadores romanos, alemães, russos, poloneses e etc., para deixar tudo  para os goym.  É muito fácil vender.

 A Cidade de Niterói, vai ficar mais velha, mais feia, mais frágil, mais pequena, mais subúrbio, mais opaca. Poque a "jóia" que brilhava, não brilhará mais. Que pena! Quando isso acontecer, si acontecer... estaremos de luto.

 

 neaba.

 

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