JUDAISMO HUMANISTA

O Judaismo Humanista é a pratica da liberdade e dignidade humana

Estudar não é tudo.

Opinião do Editor da YNet: A quipá e a barba não fazem um religioso, se ele não respeitar as meninas e os soldados.

Por Aviv Rath

Por muitos anos a sociedade israelense discute a questão de "quem é judeu." Crises religiosas e não religiosas giravam em torno desta questão, que tocaram um nervo exposto da identidade judaica - afinal, quem tem o direito de determinar quem é judeu? Quem tem o monopólio sobre o judaísmo?

Parece que esta questão não tem estado no foco nos últimos anos, uma vez que deu lugar a uma nova pergunta: - quem é religioso? Uma pesquisa recente indicou que cerca de 80% dos israelenses dizem que creem em Deus, ressaltando ainda mais esta dificuldade.

Se perguntar às pessoas na rua o que é "religioso" ou "quem é religioso" eu suponho que as respostas na maior parte das vezes serão"Uma pessoa que mantêm e observa as mitsvot". No que então cria outra questão: O que quer dizer com 'manter e observar as mitsvot', e que tipos de mitsvot que estamos falando?

Por exemplo, um homem que coloca tefilin pela manhã, mas depois critica abertamente uma menina de 8 anos de idade, porque em sua opinião ela não estava vestida modestamente - ele consideraria estar mantendo e observando as mitsvot? Ou um homem ostentando cachos (peies), uma barba e quipá grandes, que encara um oficial das Forças Armadas ou da polícia chamando-o de "nazista" - ele é religioso? Por que, porque ele usa um solidéu?

E por outro lado, um homem que não coloca tefilin pela manhã, não lava as mãos antes de comer pão, e até mesmo faz a barba, e, em seguida, sai de sua casa para visitar idosos, fazer reparos nas casas deles, ouvi-los, trazer remédios ou fazer coisas para eles - tudo isso voluntariamente, todos os dias, durante 30 anos. É esse homem menos religioso do que aquele não acha apropriado aceitar uma mulher soldado?

Critérios irrelevantes e superficiais

Pode-se dizer que uma pessoa religiosa é aquela que age por amor a D'us, baseada no amor ao Criador e não apenas baseada no humanismo ou no desejo de viver em uma sociedade iluminada. A minha pergunta então seria: Você realmente acha que o Criador, em nome do qual você age, ficaria feliz em ver uma garota ou uma soldada ser destratada, ou criticar militares ou policiais?

Mas você não humilhou e magoou os filhos do mesmo Criador cuja honra você tanto se preocupa? Será que um pai ficaria feliz em ver o seu filho criticado e desprezado ou sua filha sendo humilhada? Você realmente acredita que o desejo de D'us é para você semear o ódio ea violência entre o povo de Israel?

Como são simplistas e superficiais as definições de "religioso" e "secular" com base em critérios superficiais e irrelevantes. Ficamos tão acostumados com o estereótipo segundo o qual qualquer um que ostenta uma barba e 'peies' é automaticamente religioso, ou até mesmo um rabino, enquanto o homem com o rabo de cavalo ou brinco é automaticamente classificado como secular.

Protegendo Estado de Deus

Aquele que humilha uma menina não é religioso. Aquele que todos os dias voluntariamente cuida de idosos é mais haredi do que os religiosos. Soldados, jovens oficiais e comandantes de unidades de combate ficam longe de suas famílias por longos dias e feriados, porque estão com outros soldados no campo, ou que têm que ficar longe se suas esposas para lutarem e estão dispostos a sacrificar suas vidas para a segurança de Israel, estes são os verdadeiros haredim–porque estão preocupados com a segurança da Terra de D'us.

Na verdade, poderíamos supor que Deus estaria mais feliz com aqueles que protegem a sua terra do que com aqueles que criticam e humilham seus filhos.

Os acontecimentos do ano passado colocaram em destaque a questão das definições religiosas e abalou as noções da sociedade israelense que um homem com quipá e uma barba é religioso, enquanto aquele que anda de cabeça descoberta é um secular. Chegou a hora de amadurecer e deixar essa abordagem infantil para trás.

Uma pessoa religiosa é aquela que se define como uma pessoa comprometida com a Torá e as suas mitsvot. No entanto, uma pessoa religiosa sabe também que as boas maneiras antecedem a Torá

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Fonte: Jornal Rua Judaica

Obs.: Ser religioso ao meu ver é: estudar a TORÁ, praticar os seus preceitos, ou seja, as Mitsvot, fazer as rezas (Tefilot), visitar os órfãos, as viuvas, os necessitados, os doentes, os velhos (idosos) em asilos, confortá-os, respeitá-los e amá-los. Atender ao sábios, reverenciar os anciãos, cumprir as principais festas do calendário judaico.
No mundo moderno, cercado de tecnologia, não dá para viver como se estivéssemos no passado, onde o veículo era o boi, ou a carroça puxada à boi, ou cavalos, vivendo em cabanas. Todo as nossas festas são marcadas e pautadas por memórias e simbolismos daquilo que nossos antepassados passaram. E com méritos sobreviveram aos intepéries do deserto, das mudanças e da assimilação. Testemunhando da unicidade do nosso D'us sem peder de vista a promessa e a recompansa da conquista de Eretz Israel.
Ser religioso, é estar comprometido com esse testemunho sem ter que se deixar vencer pela influência do modernismo, e não se moldar a nova roupagem tecnológica de idolatria.
Podemos defender pontos distintos da política; podemos ter o nosso carro, não de apenas um(01) cavalo, mas na potência de tantos cavalos que sejam necessários para as tendências tecnológicas de transportes; podemos estar em um só lugar e ser vistos por milhares como que por um milagre; podemos falar sussurradamente no ouvido daquele que tão perto, encontra-se tão distante; podemos ver o efeito das notícias que, levaria meses para chegar, e que por um milagre, chega em segundos e em segundos, o mundo todo fica sabendo.
Por um clique, estamos em Yerushalaim (virtualmente) e falamos com os nossos patrícios nos quatro cantos do mundo;
Ser religioso, é saber que, somos religiosos na alma mas, somos de carne e osso, sujeitos as mesmas vicissitudes da vida, tão comuns aos humanos;
Ser religioso, é acreditar que hoje tudo isso é possível, sem ter que abdicar dos princípios que selam a identidade de um povo, cuja tradição, é marcada pela história e relatos que o própio mundo tem vivenciado.
Ser religioso, é acreditar que o Mashiach está entre nós, através do moderno Estado de Israel, para à seu tempo figurar como a estrela da alva que brilha para o amanhecer do Mundo Vindouro.
Shalom.
Uildicler.

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