JUDAISMO HUMANISTA

O Judaismo Humanista é a pratica da liberdade e dignidade humana

O fenômeno fundamentalista

Fundamentalismo "é um movimento que objetiva voltar ao que é considerado princípios fundamental (ou vigente na fundação) da religião". Especificamente, refere-se a qualquer enclave religioso que intencionalmente resista a identificação com o grupo religioso maior do qual diverge quanto aos princípios fundamentais dos quais imputa ao grupo religioso maior ter-se desviado ou corrompido pela adoção de princípios alternativos hostis ou contraditórios à identidade original.

A formação de uma identidade separada é julgada necessária por causa de uma percepção de que a comunidade religiosa perdeu a habilidade de se definir em termos religiosos, julgam que os "fundamentos" da religião foram perdidos por negligência ou desatenção configurando ato de separatismo ou divergência em termos estranhos impróprios e hostis à própria religião.

A comunidade religiosa entretanto vê aos fundamentalistas como dissidentes e a controvérsia por vezes tem sido a razão suficiente para a formação de novas seitas e religiões, mas, freqüentemente são fundados grupos fundamentalistas com o objetivo de manter e guardar fiel e rigidamente os princípios religiosos ditos desnaturados e forçar uma aproximação interna com o mundo moderno atendendo aos referidos princípios fundamentais. Não raro isto se passa individualmente com religiosos mais zelosos e conscientes, que, independentemente da formação de grupos ativos continua a proceder e atender aos princípios fundamentais de modo conservar a doutrina e adotando-a como prática de vida.

Fundamentalismo é então um movimento pelo qual os partidários tentam salvar identidade religiosa da absorção pela cultura ocidental moderna, na qual a absorção tem proporção de um processo irreversível na comunidade religiosa mais ampla, necessitando da afirmação de uma identidade separada baseada nos princípios fundamentais da religião.

Os fundamentalistas acreditam que a sua causa é de grave e cósmica importância. Eles vêem a si mesmo como protetores de uma única e distinta doutrina, modo de vida e de salvação. A comunidade, compreensivelmente centrara-se num modo de vida preponderantemente religioso em todos os seus aspectos, é o compromisso dos movimentos fundamentalistas, e atrai então não apenas os que compreendem a distinção mas também outros insatisfeitos e os que julgam que a dissidência é distintiva, sendo vital à formação de suas identidades religiosas.

O muro de virtudes fundamentalista que protege a identidade do grupo é instituído não só em oposição a religiões estranhas, mas também contra os modernizadores com os quais compactuam, continuar numa versão nominal da sua própria religião.

Estes grupos que insistem na existência de um agudo limite entre eles e os partidários fiéis de outras religiões, e finalmente entre uma "visão sagrada" da vida e do "mundo secular" e da sua "religião nominal".

Com suas críticas, os fundamentalistas objetivam atrair e converter os religiosos da comunidade maior, tentando convence-los de que eles não estão experimentando a versão autêntica da religião professada.

Fonte:Wikipédia

Obs. O fundamentalismo é perigoso, porque as pessoas passam a dar importância mais a opiniões de pensadores que a própria Halachá e a TORÁ.
O mundo hoje é outro. Os tempos são modernos. Hoje temos a tecnologia. Artifício que não tínhamos nos tempos do deserto.
Vamos sujeitarmos ao julgo da TORÁ, da Halachá, da Casherut, mas, não podemos voltar no tempo e habitar no deserto e andar à cavalo.
As Mitzvots continuam as mesmas e são possíveis de cumprir. No entanto, adáptáveis a nossa realidade, sem comprometer a essência da tradição.
Nós na diáspora enfrentamos trânsito caótico, transportes lotados, onde todos nos ebarruamos uns nos outros, nos apertamos ,nos tocamos involutariamente. Como poderemos evitar tal desconforto? Seria necessaário que cada um tivesse seu próprio transporte. É possível isso? Não. O que é possível? Tomar banho. Rezar e ter Shalom. Até que Mashiach chegue. Aí sim, tudo será diferente. Enquanto não acontece, conservemos a tradição, e a tzeniut dentro do possível. Sem extremismo, sem torturar a consciência alheia. Porque, não posso julgar pelo o que imagino, e sim, pelo fato concreto.
A ortodoxia moderna hoje em dia é mais aceita. E o conservadorisno também. E quem quizer ser mais flexível, que seja, desde que não escandalize a TORÁ, todos são Yehudim.
Shabat Shalom.
Uildicler.

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