O Judaismo Humanista é a pratica da liberdade e dignidade humana
SEDER Pessach David Bogomoletz |
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KIDUSH ESCRAVIDÃO - UM COMPORTAMENTO Homens -- A saída do "Egito" só foi possível através de CHESSED - compaixão - que envolve saber abraçar aquilo que ridicularizamos em nós e nos outros - através da tentativa de compreender aqueles que são diferentes de nós. Israel deixou o Egito com "uma multidão mista" e o povo judeu começou como uma mistura multicultural de pessoas atraídas por uma visão de transformação social. AVADIM HAINU -- Mulheres -- A história do Êxodo nos ensina que tudo isto pode ser mudado. Quando Moisés trouxe a notícia da liberdade eminente aos hebreus eles se recusaram a ouvi-lo, pois estavam em desespero - sem esperança. Também nós podemos nos tornar cínicos diante das transformações que precisamos fazer em nossas vidas pessoais e das mudanças urgentes em nosso sistema econômico e político de tal maneira que reflitam nossos mais elevados valores éticos, espirituais e ecológicos. Homens -- Essa é a força do Pessach: é possível mudar e o testemunho disso é o valor maior que a memória do Êxodo pode prestar. Pois a libertação começa no momento em que reconhecemos a possibilidade da possibilidade. Essa era a mensagem: esperança e subversão - não da "ordem" mas do destino. DAIENU -- Por tudo isso, os judeus hoje devem pensar bastante Mulheres e Homens alternado: Mas agora surgem novas perguntas que valem tanto para nós, o povo, quanto para nós, AINDA SOMOS ESCRAVOS! SH'FOCH SOMOS LIVRES DE INIMIGOS EXTERNOS, POIS ENQUANTO NÃO PUDERMOS PERDOAR, SEREMOS ESCRAVOS. SÓ QUE NUNCA DEVEMOS CONFUNDIR (HOMENS E MULHERES ALTERNADO): NÃO PODEMOS ESQUECER TODOS AQUELES QUE NOS DOMINARAM, EXILARAM, ROUBARAM, MATARAM, TORTURARAM, EXPULSARAM, APRISIONARAM, HUMILHARAM, PERSEGUIRAM, QUEIMARAM, ASFIXIARAM, DISCRIMINARAM, DEGRADARAM E ESCRAVIZARAM DE DEZ MIL E UMA MANEIRAS DIFERENTES. E NÃO PODEMOS ESQUECER QUE NÓS PRÓPRIOS FOMOS ESCRAVOS, 4o. cálice Mas nosso povo está vivo: PORQUE PESSOAS FAMINTAS, HUMILHADAS, INJUSTIÇADAS, DISCRIMINADAS, OPRIMIDAS, DOMINADAS, SÃO ESCRAVAS, POR ISSO RELEMBRAMOS NOSSA PRÓPRIA ESCRAVIDÃO - Por isso conservamos a Hagadáh de Pêssah que fala do Faraó e do Egito, LEMOS HOJE A ANTIGA HAGADÁH PARA SABERMOS DA DOR QUE ELES SENTEM POR ISSO DIZEMOS HOJE, MALDITA SEJA A ESCRAVIDÃO AMÉM! |
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Vejam que Maravilha esse SEDER PESSACH de DAVID BOGOMOLETZ
Caro Jayme, antes que muita gente leia, preciso fazer uma denúncia:
O texto que você publicou é meu, MENOS A PRIMEIRA PARTE. "Alguém", que não sei quem foi, achou a introdução original estava "pouco católica", e escreveu uma nova. Aqui está o original, na versão 2011.
POR QUE ESTAMOS AQUI REUNIDOS ESTA NOITE?
E O QUE TEM ESTA NOITE DE TÃO ESPECIAL?
A HISTÓRIA E O SENTIDO DO SÊDER DE PÊSSAH*
Quando a Hagadáh de Pêssah foi escrita (ao longo de um longo tempo), os que a escreveram eram escravos.
Mas não eram mais escravos do Faraó no Egito - isso já tinha acontecido mais de mil anos antes.
Eram escravos de um rei muito pior, de um país muito mais poderoso e cruel: o Império Romano.
E na época em que era escrita a Hagadáh, o próprio Egito também era escravo do Império Romano.
Então perguntamos: Por que passar o Sêder falando do Faraó e do Egito,
se o inimigo na época era o Imperador de Roma?
Ora, porque se a Hagadáh falasse de Roma, todos os que a escreveram e todos os que a lessem na noite do Sêder seriam assassinados!
Quando Roma conquistava um país, se as pessoas não estivessem gostando era melhor que ficassem caladas, ou então morreriam.
Muitos mestres judeus morreram nessa época, porque ousaram falar e agir contra a tirania romana.
Como morreu, naquela mesma época, e pelo mesmo motivo, um judeu que amava muito o seu povo - e queria libertá-lo, não só do jugo romano, mas de toda e qualquer escravidão: Jesus de Nazaré.
Dizem que foi numa noite de Sêder igual a esta que os romanos vieram buscar Jesus para matá-lo, pois no seu Sêder Jesus certamente não estava falando só do Egito, mas também de Roma, e os romanos sabiam disso muito bem.
Os romanos, assim, mataram Jesus, mas não mataram suas idéias. E suas idéias eram judaicas.
Os seguidores de Jesus levaram essas idéias com eles, modificaram-nas e as espalharam entre os muitos povos do Império Romano. Naquela época muitos eram os escravos no Império Romano - escravos mesmo, sem direito algum, que os donos compravam e vendiam como se fossem animais.
Os escravos de Roma gostaram muito das idéias de Jesus, que falavam de um Deus para o qual todos os seres humanos tinham o mesmo valor, para o qual todos eram dignos de respeito e merecedores de plena dignidade humana, e para o qual não havia diferença alguma entre as pessoas, a não ser entre os bons e os maus, entre os justos e os injustos.
Brancos ou pretos, amarelos ou vermelhos, ricos ou pobres, senhores ou escravos, cultos ou ignorantes, aos olhos desse novo Deus, que até então só os judeus conheciam, todos eram humanos - e mereciam o mesmo respeito. Os escravos de Roma converteram-se, então, em grande número a essa nova religião, e seu número cresceu, e cresceu, e cresceu, até que a população de Roma e o próprio Imperador converteram-se a ela.
Não era mais possível, assim, continuar dizendo que os romanos haviam matado Jesus.
E então a culpa toda pela morte de Jesus foi lançada sobre os judeus.
Um grande ódio cresceu entre os cristãos e os judeus, um ódio que durou até os nossos dias, e pelo qual nosso povo sofreu terrivelmente nos últimos dois mil anos.
Mas há sessenta anos atrás o Papa João XXIII finalmente permitiu que a justiça voltasse a reinar, e declarou os judeus completamente inocentes de todas as acusações que há tantos séculos pesavam sobre eles. Começou então um novo tempo, em termos religiosos. Hoje podemos dizer que o Pêssah comemora também esta outra libertação, a libertação das acusações que pesavam como chumbo muitas vezes sobre nosso corpo, e sempre sobre nossa alma. O motivo para o ódio entre cristãos e judeus acabou!
E em nossa época o Sêder comemora também a existência desse novo país, Israel, onde os judeus são inteiramente livres de qualquer domínio estrangeiro.
São livres para viverem da forma como quiserem, livres até para fazerem as besteiras que quiserem.
E são livres também para protestar uns contra as besteiras dos outros, e brigarem entre si,
como fazem no mundo inteiro todos os povos livres. Até que perdem a liberdade.
Por tudo isso, devemos pensar bastante hoje quando comemoramos o Sêder de Pêssah.
* - A letra h deve ser pronunciada como a letra j em castelhano.
Se você quiser fazer um ato de JUSTIÇA HISTÓRICA, publique este também.
Col Tuv veHag Samêah
Davy.
Jayme Fucs Bar disse:
Vejam que Maravilha esse SEDER PESSACH de DAVID BOGOMOLETZ
Jayme, mandei mensagem (abaixo) dizendo que a primeira página desse texto NÃO É MINHA, alguém tirou o que estava no original e trocou por isto que, de novo foi publicado como tendo sido escrito por mim.
Pedi que você fizesse a troca antes que todos lessem, mas temo que agora seja tarde. Leia o que EU escrevi - está copiado aí em baixo. E, por último, meu nome é Davy. DAVY. Hag Sameah.
Muito bom tópico.
Que os nossos irmãos que professam a mesma fé dos 13 princípios judaicos, não sejam escravos da mesma discriminização que sofreram ao longo dos tempos. Que libertem-se e permitam que outros que querem abraçar não só a TORÁH mas também o modo de vida judaico, e sejam também inseridos na família do povo judeu. Que não discrimine, que não retenha a TORÁH como se Ela fosse só sua. Ou como se Ela fosse sua total dependente. Não escravise a própria TORÁH.
A TORÁH é Luz que deve brilhar em todos os corações que à queira recebê-la. Porque a TORÁH é Luz que liberta também da escravidão do pecado, da transgressão, fazendo com que aquele que n"Ela se abraça, acerte o alvo e incline-se a aproximação com "H". Há alguns de nossos irmãos que estão escravizando a TORÁH, inpedindo que ela tenha contato com aquele que não é do povo, simplismente por achar que aquele que não nasceu no povo judeu, não tenha o direito de elevar-se e aproximar-se do Criador (bendito seja o Seu Nome) a fim de tornar-se ben Adan e usufluir das mesmas dádivas dedicadas àqueles que se submetem aos preceitos da TORÁH, ofertadas a todo o povo de Israel.
Porque, essa história de que a pessoa que quer entrar para o povo judeu terá que cumprir 613 mandamentos (Mtzvot) e que é melhor cumprir as SETE leis de Noach que as 613, isso é forma de desencorajar a pessoa. uma vez que, ninguém cumpri as 613 individualmente. Mas, como um povo sim, cumprimos as 613 Mtzvot. Individualmente, cada um faz a parte que lhe cabe. Os Cohanim, cumprem a parte que lhes é devida, os Leviim também, e os que são Israel também. Tem Mitzvot que está entre as 613 e só pode ser observada de 28 em 28 anos. A benção do sol por exemplo. Então, as 613 estão distribuidas entre todos nós povo de Israel para o cumprimento e obediência aos preceitos da TORÁH.
Shalom.
SEDER PESSACH - DAVID BOGOMOLETZ
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