Não fosse a Copa e Orania seria um rodapé duma página obscura. Com as vuvuzelas azucrinando o juízo e as patriotadas em alta, alguém desenterrou a história de um gueto racista que sobrevive no país que derrotou o apartheid.
No início de 1991, pouco depois do fim do regime de segregação racial que vigorou na África do Sul por décadas, uma empresa adquiriu uma cidade abandonada, à beira do rio Oranje. Cerca de 50 famílias, todas brancas, se mudaram para lá e começaram a construir um “paraíso…
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