O Judaismo Humanista é a pratica da liberdade e dignidade humana
Minha filha Débora decidiu não fazer o curso de Bat Mitzvá em sua escola. Eu e a mãe concordamos. Ela tem maturidade suficiente para avaliar o significado que aquilo tem para ela.
Porém, ela se mostrou sensível a uma proposta que lhe fiz: que tal um curso montado pelo papai, com aulas sobre assuntos bacanas dentro do judaísmo, com professores um para cada tema, e que não seja focado em decorar uma parashá, e sim em conhecer as mais amplas dimensões do judaísmo?
Meu filho, hoje com 32 anos, fez um Ma´avar, um ritual que substitui o Bar Mitzvá nos kibbutzim israelenses. Deu muito certo, ele gostou e se orgulha de ter feito. Foi promovido pelo sheliach do Hashomer, Yoshua, e a professora foi a Lilian Starobinas.
Eu gostaria de oferecer essa experiência para minha filha. Então, estou convidando todos os que tenham interesse nessa aventura, para montarmos uma turma que se encontre uma vez a cada duas semanas, para bater papo sobre um programa como este que se segue.
Aspectos gerais:
Por enquanto tenho o seguinte esboço de programa, com ideias de temas e professores (cada um dará uma ou duas aulas)
Professores (sonhando): Marcelo Barzilai, Celso Garbarz, Paulo Blank, Renée Avigdor, Moacyr Scliar, Sérgio Storch, Cláudia Costin, Paulo Blank.
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A ideia não morreu, Marcelo. Continua de pé, e talvez um dia, com o grupo de judeus progressistas que estamos iniciando em SP, tenhamos um programa de formação secular. Tem chão pela frente...
É um velho sonho, como também o de fazer um museu digital da esquerda judaica, desde os profetas até Moacyr Scliar, Noam Chomsky, vários rabinos e, oxalá, até o futuro primeiro ministro de Israel nas eleições de 2013. Essa luta se dá em várias frentes.
Que pena, mas a tua idéia continua sendo boa!
Fui professor de Geografia por 10 anos e agora faço o bacharelado pela UFSC, se quiserem uma ajuda sobre a Geopolítica e Geografia do Oriente Médio estou a disposição.
Hehehe, Paulo.
Não sei se são estocadas, ou cotoveladas pela "parte que nos cabe neste latifúndio".
Estamos construindo aqui uma liderança coletiva, em que várias outras subjetividades ainda hão de entrar, e, independentemente da visão original do Jayme, sua e de outros companheiros, o JH se verá, como organismo vivo, impelido a abrir espaços para visões diferentes. De minha parte, sinto-me muito à vontade nesse processo, que é a minha praxis há cerca de 40 anos, quando, pela primeira vez, precisei me integrar, aos trancos e barrancos, numa equipe para a direção de uma fábrica. Cada um é cada um, com suas vivências e seus sulcos.
Creio que o JH é um lugar não apenas para intelectuais, e meu esforço é no sentido de trazer para cá os não-iniciados de todas as idades que possam aprender uns com os outros a riqueza do judaísmo humanista.
Peço que leia o 4o post de minha minissérie "Empreendedorismo, nosso capital intelectual e o Oriente Médio", onde as origens da minha afiliação ao JH retrocedem a Hilel, bem antes desta nossa reencarnação. Lembro-me também, a respeito da idade do JH, de um artigo que me marcou, na revista Herança Judaica em 1983 ou 84, de Walter Rehfeld: "O judaísmo dos reis e o dos profetas". Pedi ao Ari Rehfeld, que é filho do autor e esteve no nosso Shabat, para me conseguir um exemplar para podermos digitalizar e disseminar.
Dentro dessa riqueza de papeis que são necessários para o JH, há os que estudam, aprendem e compartilham, e os que buscam, articulam e disseminam, além de outros papéis. Precisamos desse ecossistema rico para não falarmos com as paredes, e para que Judaísmo Humanista exista na rua, e não só na sala de aula ou nos textos.
Aceito bem as suas críticas de amigo. Sugiro que fique atento à necessi
Paulo, confesso que meu conhecimento de interpretação de parashot é nulo. E fico feliz de encontrar aqui pessoas como você que me fazem ver a necessidade de aprender um pouco mais, no mínimo para respeitar. Sinceramente, recebo muito bem e com alegria a dureza de seus comentários, nos quais consigo ver um sentimento fraterno, e agradeço por não ter usado meias palavras.
Sobre não ter colocado todos os nomes que seriam bons mestres, especialmente o Jayme e o Elias, é porque, primeiro, ainda os conheço pouco e não me lembrei, e segundo, porque tenho a tendência de ser impetuoso, e às vezes me falta cuidado. É um grave defeito, que tenho certeza que os chaverim aprenderão a tolerar, e no qual meus esforços de superação não têm sido muito bem sucedidos. Mas continuo tentando. Espero compensá-los com algumas virtudes, como a honestidade e a humildade. Isso tem funcionado. Às vezes:-)
Um grande abraço:-)
Sérgio, me espanta a facilidade com q se atira, com poucas palavras, a sabedoria milenar que desconhecemos ao lixo da história através de frases feitas com esta que li aí em cima" que não seja focado em decorar uma parashá, e sim em conhecer as mais amplas dimensões do judaísmo?" Por que nao pensar que o conhecimento da parashá através de mestres como Yeshhaiau Leibovitz implica e tudo isto q vc procura sem desvalorizar aquilo q não conhecemos. O Judaismo hUmanista não é invenção nossa. Ele só existe porque o Humanismo Judáico foi formado por estes mesmos sábios que hj não sabemos mais ler. Ë fácil dispensar a que não conhecemos e construir alg que parece novo. Mais difícil é buscar no judáismo as fontes que precisam de algum esforço para serem trazidas de novo à tona. Nem o linguajar religioso que fica na superficialidade da crença e nem a inovação" fácil, vão permitir a jovens e adultos desenvolverem uma relação afetiva e intelectual com o judaísmo. Não se trata de cursos mas de construir uma vivência. A propósito,no teu sonhado currículo não vejo o Jayme Fucs fundador desta proposta e outras pessoas habilitadas como o Elias. A propósito,continuo na minha pergunta.PQ tanta sede de organização??
Breve estarei publicando uma experiênica DESORGANIZADA de preparação de um jovem para o seu Bar Mitzvá. Grande abraço.Paulo Blank
Marcelinha, vamos dar uma caprichada na arquitetura de informação do site? Você saca um pouco disso? Conhece um pouco de HTML, essas coisas? Isso a gente vai discutir lá no tópico Arquitetura da Informação, no grupo Desenvolvimento Organizacional. Veja bem, há assuntos como esse que são de gente grande, mas adolescentes hoje são gente grande, você sabe bem disso.
Se essa não for a sua praia, uma coisa que você pode fazer pra ajudar é encontrar amigos e amigas que poderia trazer para o JH por esse caminho: pela vocação para a arte, a comunicação, o jornalismo, o design etc. Tá cheio de gente, e várias delas não têm saco pra discussões filosóficas, mas gostam de fazer essas coisas. E podem se preparar com isso para um crescimento profissional. Isso é coisa da minha área, e se chama "gestão de competências". Você é super madura para entrar nessa viagem.
Um beijo
É isso ae Padrinho! Gostei mto da proposta! Principalmente do trabalho escrito. A primeira idéia da criação do B´nai Mitzvá aqui no blog é justamente para q os jovens postem seus textos.
Vamos em frente!
Hatzlachá !
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