JUDAISMO HUMANISTA

O Judaismo Humanista é a pratica da liberdade e dignidade humana

Os ministros de Relações Exteriores da União Europeia abordam nesta segunda-feira os protestos no mundo árabe, mas na pauta está a tentativa de unificar uma postura comum diante da intenção dos palestinos de pedir em setembro, na ONU, o reconhecimento de um Estado palestino.

"Há posturas muito diferentes no seio da União", reconheceu nesta semana um diplomata da UE. "Mas será preciso avançar em uma postura comum para evitar a divisão e o 'consenso do silêncio', o que não é uma solução", acrescentou. "A Espanha vê com preocupação esse cenário", admitiram diplomatas do país.

Alemanha anunciou que não vai reconhecer um Estado fora das negociações com Israel, e outros países da UE aprovam "em princípio", mas preferem as negociações. A única maneira de conseguir isso é que EUA, Rússia, ONU e UE elaborem uma declaração "equilibrada", baseada no conceito de dois Estados, explicaram as fontes.

No caso de Israel, a resolução 181 (de Partilha de 1947) criou a plataforma legal para seu estabelecimento, ao qual seguiram em 1948 inúmeros reconhecimentos bilaterais, embora o Conselho de Segurança da ONU não tenha dado sinal verde ao Estado judeu devido à primeira guerra árabe-israelense. Israel obteve o reconhecimento como membro da ONU na Assembleia Geral em maio de 1949, um processo que, segundo os analistas, os palestinos estudam seguir. Por enquanto, os palestinos preveem receber o apoio de 140 países de um total de 192 Estados que integram a ONU e dos 128 votos que necessitariam.


O mais certo é que os ministros continuem o debate no início de setembro na reunião informal da Polônia, onde eles devem abordar os protestos no mundo árabe e aprovar formalmente a nomeação do diplomata espanhol Bernardino León como enviado especial comunitário à região. Do conselho, sairá um texto condenando a repressão na Síria e "colocando em questão a legitimidade" do regime de Bashar al Assad. Eles vão condenar os ataques contra sedes diplomáticas e pedirão ao Conselho de Segurança da ONU - onde está estagnado um texto de condenação - que assuma suas responsabilidades. Os titulares de Exteriores da UE reconhecerão o papel do Conselho Nacional de Transição (CNT).
http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5246322-EI8142,00-...

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Respostas a este tópico

Jayme, que ação nossa aqui no Brasil poderia contribuir para a saída do impasse?

Eu acredito que um manifesto de judeus em apoio à posição do governo brasileiro de reconhecimento ao Estado Palestino pode provocar um remelexo na comunidade. Você vê isso como positivo?

Me parece que deste governo não dá para esperar nada que não seja novas manobras protelatórias.

Aliás, ao pesquisar a lista dos primeiros ministros, de repente percebi uma coincidência: Netanyahu foi primeiro ministro em 1996-1999, período em que não houve nenhum avanço nas negociações previstas em Oslo (1993) de acontecerem nos primeiros 5 anos.

Estou certo?

 

Um abraço

Sérgio

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